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  • Capitulo Extra II - Léticia.

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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 9

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Palavras: 4974
Acessos: 2974   |  Postado em: 26/10/2021

Notas iniciais:

Mais um extra, como a maioria pediu. Quem não se interessou pelos extras. Aconselho a não ler. Respeitando assim a maioria que decidiu por mais um. Beijoss e boa leitura.

Capitulo Extra II - Léticia.

 

Capítulo Extra II –

Letícia

            Sei que não dei muita importância ao que Rebeca me disse sobre a sua irmã. Mas assim que parei em frente à casa dela e avistei a maravilha que ela é, senti um choque no meu mundo. Quando decidi ser mãe solo, perdi muitas “amizades” que hoje entendo que eram apenas colegas de farra. Isso reduziu meu ciclo de convivência e consequentemente meus namoros.

            Mas confesso que ver Amélia exibindo toda sua elegância abalou meu mundo. Pior foi perceber o quanto minha filha adorou conhece-la. Fazer o quê, se o bom gosto está no sangue? Não sei se por ser tímida ou simplesmente por não ter intimidade comigo de início ela ficou mais reclusa. Aos poucos consegui fazer com se soltasse.

            A viagem foi tranquila e serviu para nos conhecermos melhor. A companhia dela era agradável, mas não da mesma forma que era quando eu estou com Rebeca. Amélia é diferente, e mexe comigo de um jeito que há muito tempo ninguém mexia. Sinto que poderia passar horas conversando com ela.

            A fazenda era simplesmente linda. A essa altura Amélia já mostrava tudo de forma animada e eu amei sua empolgação. Quando nos reunimos na fogueira Rebeca cantou uma música, que todos ficaram cientes que foi apenas uma declaração para Alice. Depois foi a vez de Amélia, a canção que ela escolheu foi perfeita. Impossível não imaginar sua voz ao pé do ouvido me pedindo para beijá-la.

            Não tenho como negar, muito menos preciso disso. Se tem algo que sou é determinada e até o final da noite vou beijar essa mulher maravilhosa. A última pessoa que beijei foi Rebeca. Apesar de termos uma conexão boa, percebi que servimos mais para amigas do que amantes. Fora o fato de que ela é completamente cadelinha por Alice. E Deus me livre de atrapalhar esse casal tão lindo.

            Mesmo que Amélia não tivesse chamado minha atenção desde que eu pus meus olhos nela, a forma com que ela trata Elisa me enche o coração. Sei que minha filha é linda e crianças sempre são foco de atenção, mas Amélia é cuidadosa com ela de um jeito que nem mesmo Rebeca um dia foi.

            Depois do jantar Elisa começou a dar sinais de que estava com sono. Falei que precisava coloca-la para dormir. Levei um belo balde de água fria quando Amélia me desejou boa noite e deu a entender que só voltaríamos a se falar no dia seguinte.

            Mostrei o quanto não era isso que eu queria. Sua resposta foi um tanto quanto inusitada. Pois ela me mandou levar Elisa para o seu quarto, assim poderíamos conversar mais. Claro que eu nem pensaria duas vezes.

            Com muito trabalho consegui fazer minha linda ruivinha adormecer. Amélia abriu a porta com cuidado. Me levantei da cama tentando não despertar Elisa. No final decidimos conversar na varanda. Sabia que algo estava errado pois a expressão de Amélia estava assustada.

- O que houve? – levei minha mão até a dela.

- A Rebeca acha que está grávida. – falou de uma única vez.

- Eu sei, falei para ela mais cedo. – respondi como se aquilo não fosse de grande proporção. 

- Por que não me disse nada? – seu tom saiu um tanto raivoso. 

- Porque é algo dela. Não cabe a mim.

- Então quer dizer que não tem nada a ver com o fato de vocês já terem ficado? – sorri entendendo que o motivo da raiva não era pela gravidez e muito menos por eu não ter contado. Era apenas por saber que já fiquei com Rebeca.

- Isso é ciúme? – falei com ar de riso. Ela me fitou por alguns minutos depois desviou seu olhar do meu. – Rebeca é louca por Alice. E eu sei disso desde que a conheci. Fora que eu não tenho interesse nela. Estou interessada em outra pessoa.

- Então você tem alguém? – questionou ainda sem me olhar.

- Você deveria olhar para mim. – me arrisquei a segura seu queixo.

- O quê?

- Estou interessada em você. E eu odeio admitir isso, por que vou ter que escutar a sua irmã me dizer que estava certa. Ela é insuportável. Eu não quero a Rebeca. Minha intenção hoje. É apenas provar seu beijo. E se você não se afastar isso vai acontecer.

            Esperei que de alguma forma ela se afastasse, mas não o fez. Essa sem dúvida era o que eu precisava para avançar. Segurei sua cintura e colei nossos lábios. O encaixe foi perfeito demais e eu não consegui comparar com nenhum outro beijo que eu já tenha dado na vida. Vagarosamente ela levou as mãos a minha cintura. Sem interromper o delicioso beijo que estava acendendo em mim um desejo nada descente.

            Seus dedos se aterraram em meus cabelos, intensificando nosso contato. Aos poucos fomos precisando de ar e nos afastamos desejosas de permanecer naquele beijo. Ela mantinha os olhos fechados e eu apenas a admirei. Apesar da imensa semelhança entre Rebeca e ela, tinha algo além em Amélia. Essa algo eu não consegui descrever. Contornei seu queixo bem definido com as pontas dos dedos. Ela estremeceu.

- Você é linda demais. – externalizei meu pensamento.

            Rapidamente abriu os olhos e os meus ficaram presos no dela. E aquela imensidão em um tom verde um pouco mais escuro do que os de Rebeca me renderam por completo. Por um instante senti medo de me perder por completo ali. Mas não iria pensar nisso agora. É apenas um final de semana e podemos aproveitar esses dois dias sem compromisso algum.

- Devíamos dormir. – falei receosa de que eu não pudesse mais terminar caso voltasse a beijá-la. Não poderia me aventurar, arriscando o pouco da minha sanidade.

- Quer dormir comigo?  Caso contrário posso ir para o seu quarto.

- O que você quer?  Não precisa ter medo. Somos duas mulheres adultas que claramente estão interessadas uma na outra. São apenas dois dias não um casamento. – afirmei tentando deixar claro que era apenas isso.

- Podemos dormir juntas. – afirmou.

            Segurei a mão dela na minha e caminhamos para o quarto. Elisa permanecia completamente apagada na cama. Amélia olhou sorrindo para ela. Pareceu que ela atirou em mim. A mulher é linda, tem um beijo delicioso e ainda consegue sorrir ao ver a minha filha. Eu tô perdida. Pensei comigo mesma.

- Vou para o banho. – ela sussurrou.

- Tudo bem.

            Bastou ficar sozinha e escutar o barulho da água caindo que minha mente nada inocente viajou para junto dela. Imaginar seu corpo nu foi uma tortura sem tamanho. Fechei os olhos tentando pensar em filhotes de cachorro, mas aí Amélia aparecia completamente pelada segurando-os no colo.

- Droga! Assim fica difícil. – resmunguei me virando na cama.

            Logo o barulho do chuveiro parou e eu escutei seus passos. O cheiro do seu hidratante corporal invadiu o quarto. Olhei para a porta e ela apareceu com uma camisola de seda preta. Eu prendi o ar tão forte que em algum momento cheguei a ficar tonta.

- Posso apagar a luz? – questionou baixo, me tirando do meu transe.

- Sim.

            O quarto ficou escuro. Senti o peso dela ao meu lado. Sei que seu corpo estava tenso. Me virei ficando de lado, permitindo que eu ficasse de frente a ela.

- Você me fez perder o ar. E eu só não vou te atacar por que a minha filha está bem aqui ao nosso lado. – confessei.

            Ela deu uma risada baixa, mas gostosa. Ficou na mesma posição que eu, mas fastou um pouco mais, me permitindo sentir seu hálito de hortelã pelo uso do creme dental.

- Mas podemos apenas nos beijar. – sussurrou passando a ponta dos dedos sobre o meu colo desnudo.

- Sinto que vamos nos dar muito bem. – concordei sorrindo.

- Então podemos começar nos beijando.

            E nos beijamos uma vez, duas três. Entramos madrugada a dentro apenas trocando beijos como duas adolescentes que namoram escondidas na casa dos pais. Mas eu adorei, a provocação o jogo da sedução. Fora a parte que ela entendeu sobre a presença de Elisa e mesmo assim não se chateou. Dormimos já tarde e dominadas por um desejo que eu sei que não partia apenas de mim, afinal o corpo de Amélia encaixado no meu estava em chamas.

            Na manhã seguinte acordei com alguém batendo desesperada à porta do quarto. Procurei o roupão e o coloquei por cima da camisola. Antes dei uma boa admirada em Amélia que estava com as pernas e o bumbum de fora.  

- Oi. – Alice falou assim que abri a porta.

- Desculpa, pensei que esse quarto fosse o da Amélia. – olhou conferindo se havia ido bater no lugar certo.

- Ela ainda está dormindo. Aconteceu alguma coisa? – falei incomodada pelo olhar que ela me deu.

- Acordei com Rebeca passando mal. Ela me pediu para vir chamar Amélia para ajudá-la no banho.

- Ela está bem? – pareceu ficar preocupada.

- Sim. Só um pouco fraca. Se importa de avisar a ela?

- Vou acordá-la.

- Obrigada.

            Fechei a porta e me voltei para dentro do quarto. Fui até Amélia e a chamei.

- Bom dia. – beijei seu ombro.

- Uhmm! Bom dia. – reclamou se espreguiçando.

- Alice veio te procurar.

- O que aconteceu? – indagou com a voz rouca.

- Rebeca está passando mal e pediu sua ajuda.

- Tudo bem. – saltou da cama.

            Em dois segundos ela despertou e trocou de roupas. Não demorou e saiu do quarto. Mas antes de passar pela porta voltou e me deu um selinho. Eu sorri com o gesto. Aproveitei que Elisa ainda dormia e decidi tomar banho. Assim que terminei ela acordou.

            Assim que retornou Amélia disse que sairíamos para cavalgar. Ao falar para Elisa até parecia que a animação dela era por saber o que iria acontecer. Nos arrumamos e não demorou para sairmos. Mas Rebeca e Alice acabaram ficando. E a responsabilidade de cuidar dos gêmeos recaiu sobre Amélia, já que Alice gritou em alto e bom som e jamais deixaria os irmãos sendo cuidados por Anna. O que nos rendeu muitas risadas.

            Amélia nos levou para os estábulos. Escolheu uma das éguas mais mansas e colocou Elisa em cima. Ela gargalhava sempre que o animal dava um passo. A mulher sorria divertida com a alegria de Elisa.

- Que tal a gente ir dar uma volta fora do cercado? – Bernardo um dos irmãos de Alice indagou para Amélia.

- Claro. Você vem comigo? – indagou para mim.

            Mal sabe ela que com esse sorriso consegue me levar até o fim do mundo. Apenas concordei com a cabeça e ela montou majestosamente sobre a égua. Segurou a cintura de Elisa. O caseiro me ajudou a montar outro cavalo, e assim começamos nosso passeio sobre os verdes pastos da Fazenda Cardoso.

            Eu observava com atenção o quanto minha filha se dá bem com Amélia. Em nenhum momento chegou a pedir para vir para mim. O que é uma raridade, já que a palavra que eu mais escuto dela é “mama”. Mas ali, na fazenda enquanto está na presença de Amélia, Elisa parece nem lembrar da minha existência.

- Podemos parar no lago. – Anna gritou. – Preciso me molhar.

            Amélia concordou e paramos debaixo de uma imensa árvore. Elisa correu em direção ao lago assim que pôs os pés no chão. Tália se prontificou a olhá-la o que de certa forma me tranquilizou. A menina segurou a mão dela e as duas caminharam para a borda da água.

- Ela nem parece se importar que estou aqui. – falei com ar de riso. – Você enfeitiçou minha filha.

- Não fiz nada. Só acho que ela tem bom gosto para mulheres. – brincou sorrindo.

- Eu poderia facilmente te beijar agora. – falei mordendo o lábio.

            Sorriu desviando seu olhar do meu. Sei que ela preferia manter o que aconteceu ontem em segredo. Principalmente para Rebeca que vai fazer questão de se vangloriar por estar certa a nosso respeito. Não sei nada sobre a vida de Amélia, apenas que no momento está solteira, o que é uma sorte para mim.

- Qual o motivo de você estar solteira? – ela virou o rosto em minha direção.

- Quer saber sobre o meu passado? Basta perguntar. – completou rindo. – Fui casada, separei. Me apaixonei por uma moça, mas ela era apaixonada por outra, na verdade pela Alice.

- Você também é apaixonada pela Alice?

- Não. – respondeu rindo. – Era apaixonada por Virginia.

- Ah! – exclamei com alívio. Longe de mim um drama desses. O que explicaria a vontade de Rebeca em nos juntar. – Mas e agora? Continua gostando dela?

- Não tenho mais idade para morrer de paixão, ainda mais quando não é correspondida. Nossa relação hoje é apenas profissional.

- Então além disso ela trabalha para você?

- Sim.

- Não deve ser fácil dormir com a ideia de ter perdido duas mulheres como vocês. – conclui e ela me fitou.

- É talvez. Mas e você?

- Eu nunca casei, namorei algumas vezes. Mas nada tão sério que eu pudesse pensar na ideia de casar. Sempre fui muito livre. Depois da Elisa, a vida romântica ficou mais difícil. Não é toda mulher que consegue lidar com o fato de que sou mãe solo. Algumas pensam que o fato de eu ter uma filha e tentar investir em um namoro estou buscando alguém para dividir a responsabilidade de ser mãe.

- Agora entendo sua surpresa por eu te ajudar com a Elisa.

- Exatamente. Estou acostumada a fazer tudo sozinha. Nunca senti que precisava de alguém.

- Você é uma mulher admirável. – concluiu buscando minha mão. E apertando sutilmente.

            Eu fiquei sem palavras, apenas sustentei meu olhar no dela. E aquele simples momento pareceu durar uma vida inteira. Como eu queria beijá-la. Aqui e agora. Elisa veio correndo até nós e se atirou nos braços de Amélia que sorria apertando as bochechas rosadas da pequena que sorria.

            O sol já começava a ficar mais forte. Decidimos voltar para casa. Quando chegamos Inês nos avisou que Rebeca e Alice estavam na piscina.

- Vai indo com os meninos, eu vou pegar um picolé para essa ruivinha.

- Tudo bem. – concordei caminhando com os irmãos de Alice. - Oi meninas. – falei sentando ao lado delas.

- Oi, como foi o passeio?

- Maravilhoso, já quero outra data para voltar. – respondo sorrindo. – Você está melhor? – perguntei, pois, estava de fato preocupada com ela.

- Sim estou. – Rebeca sorriu. – Cadê Amélia?

- Foi pegar um picolé de frutas para a Elisa. – falei sem dar importância, mas as duas trocaram um olhar cúmplice. - Não começa. Ela gostou da minha filha. Não posso fazer nada.

- É acho que por isso você dormiu com ela. – afirmou rindo e eu encarei a loirinha que foi fazer fofoca. Não que eu tivesse feito algo escondido.

- Nós apenas conversamos. – menti em partes.

- Olha só quem chegou. – Amélia apareceu segurando Elisa que tinha um picolé em cada mão.

- Amélia, eu falei um. – reclamei vendo Elisa sorrir satisfeita em seus braços. Ela levava um picolé por vez até a boca se lambuzando inteira.

- Não tenho culpa se sua filha é gulosa. – Se defendeu rindo. – Não é ruivinha? – perguntou como se fosse ter uma resposta.

- Meliiii. – Elisa falou e Amélia sorriu.

- Ela está tentando dizer meu nome? – ficou surpresa.

- Foi o que pareceu.

- Vamos, babona. Me chama de A-mé-lia. – falou devagar. Elisa parecia escutar, em seguida balbuciou:

- Meliiii.

- Isso mesmo, muito bem. Vou te dar mais dois picolés. – cruzei os braços demonstrando minha insatisfação sobre aquele assunto. – Mas vai ser escondido da sua mamãe. – Beijou a cabeça dela fazendo-a soltar uma gostosa gargalhada.

- Acho que ela já comprou o combo família. – Rebeca comentou para mim.

            Eu não disse nada. Apenas sacudi a cabeça sentindo uma sensação gostosa aquecer meu peito. Sempre me pareceu certo evitar que as mulheres que passassem em minha vida não conhecessem minha filha, assim as coisas não passariam de algo sexual. Mas ver Amélia com Elisa, me causa um misto de felicidade e medo. Apesar de nada ter acontecido de fato entre nós, algo em mim mudou assim que pus meus olhos em Amélia.

- Gente, vamos tirar uma foto. – Amélia chamou.

            Nos posicionamos dentro da piscina tentando fazer com que todo mundo saísse na foto. Os meninos ficaram na nossa frente, Anna segurava Tália nas costas, assim como Alice com Rebeca. Enquanto isso eu tentava equilibrar Elisa com apenas um dos braços enquanto o outro apoio o ombro de Amélia. O temporizador terminou a foto ficou simplesmente perfeita.

            Depois da foto tirada todos voltaram para suas conversas. Amélia amplia a foto para ver melhor. Notei que apenas olhava nós três. Quando percebeu que eu vi tentou disfarçar e voltou a brincar com Elisa. Que estava completamente rendida por ela. Não demorou e as duas já estavam dentro da água.

            Quando o almoço acabou, Elisa começou a ficar irritada de sono. Avisei a Amélia que iria leva-la para o quarto. Só que a mulher fez questão de ir comigo. Subimos a escada em silêncio, cada uma perdida em seus pensamentos e medos.

- Posso dar banho nela. – falou abrindo a porta.

- Tem certeza?

- Sim. Adoraria. – beijou meu rosto e pegou Elisa do meu colo.

            Droga! Eu só posso estar carente demais. Essas atitudes de Amélia me deixam meio abobalhada, me fazendo pensar que eu poderia me acostumar com essa ajuda e parceria. Arrumei a cama esperando que ela trouxesse Elisa. O que não demorou.

- Vou para varanda. Ler um pouco. – disse isso pegando o livro.

            Concordei apenas com a cabeça, já que minha filha estava prestes a adormecer. O que eu não esperava era que também estivesse tão cansada e acabei dormindo também. Senti a boca de Amélia no meu pescoço.

- Hummm! Que delícia. – falei com a voz rouca.

- Desculpa ter te acordado. – sussurrou no meu ouvido. Senti meus pelos arrepiarem. – Mas você está tão linda dormindo. – sua mão invadiu minha blusa, tocando minha pele. – Eu estou ficando louca. – confessou. – Não paro de pensar no quanto te quero. – abri os olhos e encontrei os dela fixos em mim.

- Louca?

- Sim. De desejo. Quero te sentir, não apenas beijos. – sua mão subiu apertando meu seio.

- Nós não podemos.

- Vai me dizer que não quer? – deslizou a língua no meu maxilar. Eu prendi um gemido.

- Quero. Muito. Mais do que eu pensei que poderia querer. Mas a Elisa está aqui. – Amélia só então pareceu se dar conta de que não estávamos sozinhas.

            Seu rosto ficou vermelho. Acredito que ela pensou ter ultrapassado os limites. Eu sorri para ela.

- Não precisa ficar com vergonha. Podemos apenas continuar aqui, nos beijando. Mas sem safadeza. – ela mordeu o lábio como se analisasse minha proposta.

            Deitou-se ao meu lado, com as mãos sobre a barriga. Seus olhos estavam fixos no teto.

- Desculpa, não quis ser rude. Acho que o desejo que sinto por você me deixou cega ao ponto de lembrar de Elisa.

- Não precisa se desculpar. Eu sinto as mesmas coisas. Agora vem aqui, e me beija.

            Disse isso puxando seu corpo para cima do meu. O beijo de Amélia é na medida certa para me causar loucuras. Suas mãos percorrem minhas pernas, enquanto a dela está entre as minhas. Meu sex* lateja, eu sei, é apenas um beijo. Mas o que posso fazer se apenas isso é capaz de tirar meu sossego?

- Mama. – Elisa me chamou. Amélia saltou de cima de mim arrumando os cabelos.

- Oi amor! Você já acordou. – falei olhando para Elisa que sorriu para mim. – Pelo visto você não quer dormir mais. – afirmei. – Ótimo vou tomar um banho frio. Você olhá-la?

- Sim. – respondeu no automático.

            Peguei minhas coisas e fui para o banheiro. Tirei a roupa e entrei no chuveiro, fechando meus olhos tentando controlar meu corpo. Mas o meu pensamento me lembrou os beijos trocados com Amélia.

            Me surpreendi quando senti um corpo encaixar no meu, me fazendo ir de encontro a parede fria. Mãos ágeis agarraram meus seios, eu já nem conseguia raciocinar se aquilo também era fruto da minha imaginação. A língua quente de Amélia tocou minha nuca. Em seguida minha orelha.

- O que está fazendo? – falei baixo.

- O que senti vontade desde que vi sua foto. – confessou deslizando as pontas dos dedos pela minha barriga.

- E Elisa? – meu lado materno aflorou, mesmo imaginando que Amélia havia a deixado com alguém.

- Está com minha irmã e Alice. Não se preocupa com ela, garanto que ela está em boas mãos. Assim como você. – afirmou dando um sorriso safado no final. – Vira pra mim.

            Sua frase rouca pela excitação. Eu não tinha como negar seu pedido. Me virei devagar. Ela deu um passo para trás, acredito que querendo me ver melhor. Senti minhas pernas vacilarem com tamanha beleza que ela tem. Os seios perfeitos, suas curvas, as pernas. Nossos olhos ficaram presos, uma analisando o corpo da outra. Em êxtase completo.

- Você é maravilhosa. – falamos igual, e rimos pela sintonia.

            Ela diminuiu a distancia que nos separava. Agarrou minha cintura, me levando de encontro a parede. Deu beijo foi devastador. Agradeci por ela ser forte e eu conseguir me segurar nela. Nossas línguas embalavam uma dança sexy e completa. Meu sex* vibrava de excitação, desejoso por mais.

- Espera! – parei o beijo.

- O que foi? – me fitou receosa. – Você não quer?

- Não! Não é isso. Apenas preciso saber se você está com os seus exames em dia. Eu tenho uma filha, e não posso arriscar ficar doente. Sou mãe solteira. Não me entenda mal, não quero te ofender ou algo do tipo. Eu só me preocupo.

- Relaxa. Tudo bem essa sua preocupação. – tirou uma mecha de cabelo que insistia em ficar no meu rosto. – Mas respondendo sua pergunta, faz menos de três meses que fiz uma bateria de exames. E eu estou bem, caso precise posso refazê-los quando voltarmos.

- Quando voltarmos? Quer dizer que isso vai acontecer mais vezes? – sorri ao ver seu interesse.

- Vai depender da sua performance. – sorriu divertida.

- Idiota. – provoquei.

- Eu seria idiota, se deixasse que você fosse embora. E a gente não fizesse o melhor sex* das nossas vidas.

- Quanta confiança. – ela se aproximou enlaçando minha cintura.

- É apenas a verdade. E depois você vai me confirmar que eu estava certa.

- Eu...

            Sem me deixar completar a frase Amélia tomou meus lábios de forma feroz. Devorando-o enquanto gemia contra minha boca. Sua língua ávida buscava a minha em um frenesi louco. Suas mãos me tocavam os seios, apertando, passageando. Mas acima de tudo me enlouquecendo.

            Com rapidez levou sua boca até meus mamilos, sugando-os com maestria e precisão. Eu já não conseguia mais raciocinar. Logo eu que nunca me deixei ser dominada estou completamente rendida aos toques de Amélia.

- Fica de costas. – falou em um sussurro. Eu nem parei para pensar, apenas fiz o que ela mandou. – Você é gostosa demais, Lê. – disse isso e em seguida acertou um tapa na minha bunda e aquilo me deixou louca. Mordeu meu ombro me fazendo gem*r. Mas não de dor, apenas de excitação.

            Com delicadeza e precisão deixou seus dedos se prenderem em meus cabelos o que fez com que eu deixasse a cabeça repousar em seu ombro. Ela sorriu com satisfação e a sua mão livre foi para o meu pescoço.

- Se eu pudesse fazer tudo o que eu desejo. – apertou levemente meu pescoço.

- O que aconteceria?

- Nós não sairíamos desse quarto nunca mais. – passou a ponta da língua em minha orelha.

- Podemos tentar apenas resumir. – falei com a voz entre cortada.

- Tem certeza?

- Sim. Acredito que será prazeroso para nós duas.

            Ela sorriu quase de forma maligna. E eu senti minhas pernas vacilarem. Soltou meu pescoço, sua mão deslizou pelos meus seios, barriga, coxas, até chegar na minha virilha.

- Você está deliciosamente molhada. – sussurrou passando seus dedos no meu sex*.

- Sim. Estou. Me fode. – falei sem conseguir mais controlar o que queria.

- Você quer?

- Muito. Por favor. – ela deslizou dois de seus dedos para dentro de mim, com força. Me fazendo gem*r. O incomodo durou alguns segundos.

            Mas eu nem consegui me concentrar na dor momentânea, a língua dela deslizava na minha nuca. Me causando arrepios. Iniciou movimentos lentos, mas profundos. Entrando e saindo de mim. Com maestria. Ela ia me enlouquecer.

- Você gosta assim? – enfiav* mais fundo.

- Muito. – falei entre um gemido e uma súplica. – Mais forte, mais rápido.

            Ela fazia o que eu pedi. E a única coisa que consegui fazer foi me empinar ainda mais, sentindo o sex* dela na minha bunda. Seus dedos dentro de mim me causaram coisas que há muito não sentia. Intensificou seus movimentos, juntamente com a fricção do corpo dela no meu. E não demorou para juntas alcançarmos o orgasmo.

            Amélia gritou de prazer, se esfregando freneticamente em minha bunda. Enquanto seus dedos me preenchiam por inteiro. Ela me segurou pela cintura, sentindo meu corpo desfalecer em seus braços.

- Está tudo bem? – indagou com a voz rouca.

- S-sim. – respondi com dificuldade.

- Consegue se segurar? – acenei com a cabeça. – Ótimo, por que agora eu vou sentir o seu sabor.

            Eu estremeci por completo ao ouvi-la dizer aquilo. Já desejosa de sua língua em mim. Apoiei as costas na parede fria e o calor do meu corpo com o objeto gelado me fez segurar um gemido. Amélia de pôs de joelhos em minha frente, seus olhos faiscavam de desejo. Ergueu minha perna direita, colocando-a para repousar em seu ombro. Em seguida levou seu rosto para o meio de minhas pernas.

            Sedenta por saborear meu sabor, sua boca deslizou em me sex* pulsante. Enfiei meus dedos em seus cabelos, rebol*ndo de encontro sua língua. Que deslisava com facilidade, me sugando, penetrando e enlouquecendo por completo. Com sua mão livre apertava minhas nádegas com força.

- Ah! Assim eu vou goz*r. – falei puxando seus cabelos. Ela não parou o que fazia. Pelo contrario intensificou ainda mais, fazendo meu corpo inteiro explodir em um maravilhoso orgasmo.

            Meu coração batia acelerado. Minhas pernas tremulas, meu corpo sem forças. Mantive meus olhos fechados, até que senti os lábios de Amélia nos meus, o gosto do seu beijo misturado a minha excitação me causou um arrepio delicioso.

- Que tal irmos para cama? – indagou beijando meu ombro.

- Dormir? – brinquei. – Depois de tudo isso é a única coisa que consigo.

- Aposto que não. – disse divertida. – Vamos terminar o banho. – sorriu ligando o chuveiro.

            Enquanto a água nos banhava o corpo, Amélia não desgrudou de mim. Ela é uma mulher carinhosa, atenciosa, delicada, mas ao mesmo tempo quente e provocante. Me deixou dominada durante todo o sex*. Isso é sem dúvidas algo raro na mina vida. Já que eu sempre fui te tomar iniciativa. E agora me pego imaginando o que vai acontecer quando voltarmos as nossas rotinas.

- Podemos ir? – questionou me estendendo o roupão.

            Apenas fiquei de costas e o vesti. Ela beijou meu ombro e fomos para o quarto. Passamos boa parte do dia nos amando. O que sem dúvidas foi a melhor coisa de todo esse final de semana. Na hora do jantar, Alice e Rebeca nos olharam com ar de riso. Amélia não deixou se intimidar, mas eu senti meu rosto corar por elas saberem o que fizemos enquanto elas tomavam conta de Elisa.

            O domingo foi o dia de preguiça. Não fizemos nada apenas descansamos para voltar para casa na parte da tarde. Amélia fez questão de dirigir e eu prontamente aceitei. Afinal fizemos amor no banheiro durante quase toda madrugada, já que Elisa estava adormecida em nossa cama.

- Você está bem? – me indagou.

- Sim. Apenas cansada.

- Daqui a pouco chegamos. Que tal jantar comigo hoje?

- Amélia, não acho que seja uma boa ideia.

- Por qual motivo?

- O que tivemos foi intenso e maravilhoso. Mas eu acredito que tenha sido apenas isso.

- Estou te convidando para jantar, não te propondo casamento. – ela sorriu.

- Podemos deixar para outro dia. Não vou conseguir alguém para ficar com Elisa, assim de última hora.

- Letícia, claramente você não quer o jantar. Não precisa usar Elisa como desculpa. Afinal não me importaria que você a levasse. Mas tudo bem.

            Fiquei em silêncio. Não havia o que dizer, afinal ela estava certa e era apenas uma desculpa. Pois tudo o que aconteceu me fez sentir coisas que antes estavam adormecidas. E o fato dela tratar super bem minha filha era sem dúvida uma das muitas coisas que fez esses sentimentos aflorarem.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 62 - Capitulo Extra II - Léticia.:
lay colombo
lay colombo

Em: 08/11/2021

Será q não tem mais uma irmã Cardoso sobrando aí pra me arranjar não ? Só mulher foda


Resposta do autor:

Doida para fazer parte da família Cardoso?  kkk

 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 28/10/2021

Amélia arrasou.kkkk


Resposta do autor:

Foi sim. kk

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Baiana
Baiana

Em: 27/10/2021

No início a Letícia que era a mulher decidida,que sbeno que quer,e a Amélia com toda pose de mulher poderosa,parecia uma adolescente diante da primeira namorada,mas também,depois que tomou uma atitude...foi lá e pegou de jeito seu objeto de desejo.

E esse final aí? A Letícia se amedrontou diante dos sentimentos que afloraram?


Resposta do autor:

Foi bem isso mesmo. Acho que cada uma tem uma história individual e isso pode causar medo em ambas.

Mas vai da certo.

beijosss

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Acarolinnerj
Acarolinnerj

Em: 27/10/2021

Santo Deus me abana!

Que Capítulo extra foi esse ?

 

Amélia, Amélia rsrs 

Tô precisando de uma Amélia na minha vida kkkkkkkkkkkk 

Super apoio uma história só delas...

 

Sobre o Capítulo anterior que DJ sacana.

Rebeca safada no banheiro da balada, Quem nunca né?

:D 

 

Ansiosa para mais capítulos né autora, nunca te pedi nada rs

 

 

 

 

 

 

 

 


Resposta do autor:

A temperatura subiuuuu. kk

Quem não quer uma mulher dessas?

A Dj foi bem direta mesmo.

E Rebeca soube mesmo como cuidar do ciume. kkk

beijo

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preguicella
preguicella

Em: 26/10/2021

Mulher e alguém ainda tem coragem de dizer que não quer extra dessas duas, eu queria era uma história só das duas!

Publica mais, nunca te pedi nada!
Resposta do autor:

Mulher, tudo o que tu faz é me pedir as coisas. kkkk

Num vem dá uma de lesa não.

kkkk

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 26/10/2021

Ameiiiiiiiiiii o extra II. Letícia foi flechada pelo mesmo raio da Amélia, kkkk, as duas ficaram completamente rendidas uma pela outra, só que um tanto receosas do sentimento grandioso que estão sentindo, principalmente a médica devido a babona, mas está escrito nas estrelas que formaram um trio perfeito, e quem sabe no futuro um quarteto, quinteto, sexteto, kkkk.

Creio que este final nos indica que teremos mais extras deste trio maravilhoso, irei amar com certeza, só falta tu também soltar extra de Tália e Anna também.

Quero o extra III.

Bjs, Cruelinha


Resposta do autor:

Acredito que elas irão saber administrar tudo da melhor forma. kk

E tu já quer dar mais filhos??? Jesus

Eu vou é parar de viver para escrever desse tanto de coisa. kkk

Beijosss.

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Reny
Reny

Em: 26/10/2021

As irmãs Cardoso broca......kkkkkkkkk

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paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 26/10/2021

Sim autora, eu quero mais de AmeLicia, dê seus pulos, kkkkkk

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 26/10/2021

Amei esse capítulo da Amélia com a Lê. Uma erupção de sentimentos essas duas. Espero que se acertem logo!

Bjos

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