Capitulo 60
Capítulo 60º
Alice
Só consegui perceber o quanto estar ao lado de Rebeca me faz bem quando a ausência física dela nos últimos dias tem me deixado quase deprimida. Tenho dividido meu tempo entre a faculdade e o trabalho. Como ela não está na cidade estou cuidando de todos os compromissos possíveis que possa substituí-la.
Mas sem dúvida o pior horário é a parte da noite. Chegar em casa sozinha tem sido um martírio sem fim. Mesmo tendo ido jantar com minha família quase todas as noites. Entrar em casa e não ter o calor dela para me aquecer na cama tem me tirado o sono repetida vezes. Nunca pensei que fosse possível ficar tão depende emocionalmente de alguém como estou dela.
- Não tem dormido direito? – a mamma me perguntou, estava parada a minha frente. Entregou-me um copo com uísque.
- Nem um pouco.
- Medo de dormir sozinha?
- Não. Ausência do calor de Rebeca. – confessei e ela deu um sorriso de lado.
- Sei bem o que é isso. Mas amanhã ela volta, não é?
- Sim. Não vejo a hora. – suspirei cansada. – Eu estou completamente apaixonada por ela. Por mim casaríamos amanhã mesmo.
- Me senti assim quando conheci sua mãe. Mas ela tentou fugir de mim o máximo que pode.
- Não posso assustar a Rebeca. Já falamos em casamento nesse tempo que estamos juntas. Mas se eu chego com uma proposta dessa para ela hoje, sei que ela vai me dizer não.
- Se sabe disso hoje, também saberá quando chegar o momento certo. Não precisa apressar as coisas. – me aconselhou.
- Eu sei. Mas parece que não consigo nem respirar sem ela ao meu lado.
- O amor tem dessas coisas. O que tem achado de ficar na empresa sozinha?
- Muito trabalho.
- Conseguiria dar conta de tudo? Se acha capaz?
- Está querendo tirar Rebeca do cargo?
- Não. Imagine. Mas os planos são outras filiais. Quem sabe não queira tomar conta de alguma.
- Morar fora daqui e longe de Rebeca? Nem pensar. Fora que eu tenho outros planos.
- Planos?
- Sim. Já disse que quero começar meu próprio negócio.
- Você tem meu total apoio. – tocou minha mão.
- Podemos jantar? – Bernardo entrou na sala.
- Sim filho, estamos indo.
Depois do jantar segui para casa. Assim que entrei no apartamento a campainha tocou. Olhei pelo olho mágico e Anna estava parada. Abri a porta e ela se atirou para dentro.
- Oi. Vim com a missão de te levar para farra hoje. – disse se atirando no sofá.
- Como assim?
- Rebeca disse que está te achando triste e fez a minha namorada me obrigar a te tirar de casa. Caso contrário nada de sex* para mim. E como você bem sabe, eu sou uma pessoa bem sexual. Então veste algo que vamos sair.
- Primeiramente eu não estou afim de sair. Segundo prefiro a minha cama. Terceiro você que lute com a falta de sex*.
- Não me faz sujar minhas mãos. Você vai sair comigo sim, por que eu preciso trans*r com a minha linda namorada. Agora vamos. – abriu a porta e me empurrou para fora.
- Anna, eu não estou afim.
- Dane-se. Vai mesmo assim.
- Te odeio, sabia?
- Posso suportar seu ódio, mas não a falta de sex*. – respondeu com ar de riso.
Ela dirigiu para uma boate que eu nem fazia ideia que existia. As pessoas na fila nos olharam de cima a baixo quando passamos direto e entramos. Aparentemente Anna conhece todo mundo do lugar.
- Essa boate tinha tudo para ser ótima, mas a dona está falindo. O maior público daqui é lgbt.
- Nem notei. – comentei revirando os olhos.
Aquela sem dúvidas era a maior boate que eu já vi. Havia cinco espaços diferentes. Cada um com um bar específico. Fora a parte Vip que era como se fossem caixas de vidro, lá havia espaço exclusivo para um show a parte.
- Legal, não é? É a prova de som. – apontou para a parte que eu observava. – É uma pena que vai fechar.
- Como conheceu esse lugar?
- Já fiquei com a dona daqui. Por falar nela. – se virou e uma loira de cabelos curtos se aproximou.
- Anna, que surpresa boa. – sorriu simpática.
- Soube que essa é a festa de despedida.
- Infelizmente sim. – era notória a triste nela ao confirmar. – Eu conheço você de algum lugar. – se virou para mim.
- Essa é Alice, minha amiga.
- A famosa Alice Rodrigues Magalhães. As fotos não fazem jus a sua beleza. Muito prazer. – esticou a mão para mim.
- Fico lisonjeada. O prazer é meu. – apertei firmemente sua mão.
- Bom, fiquem à vontade. Preciso circular por aí. – acenou e nos deixou sozinhas.
- Pensei que Tália viria com a gente. – questionei fitando-a assim que ela sentou-se ao meu lado.
- Disse que precisava trabalhar. Então cá estamos nós, como nos velhos tempos. – brincou.
- Não. Nada é como antes.
- Eu sei, a aliança no meu dedo me lembra isso. – fitou o objeto que brilhava.
- Quem diria que em menos de um ano estaríamos namorando e morando junto. – falei pensativa.
- Pois é. Cheguei até a pensar que seria com a Iara. Mas ainda bem que me enganei. Tália é maravilhosa e tem me feito um bem danado.
- Fico feliz por você. – sorri para ela.
- Obrigada. Mas e você e Rebeca?
- A saudade está me consumindo. – falei triste. – É como se faltasse uma parte de mim. Sinto falta dela o tempo inteiro.
- Que bom que sente minha falta. – escutei alguém sussurrar em meu ouvido.
Anna sorria na minha frente. Aquela voz era a da Rebeca.
- Não pode ser...- falei me virando para ela.
- Oi, baby girl. – aquela sem dúvida era a mais linda das miragens. Rebeca me sorria lindamente.
Joguei meu corpo contra o dela. Tomando sua boca em um beijo urgente. Meu coração estava batendo no ritmo certo dessa vez, ela me trouxe o pedaço que faltava. O beijo demorou tempo suficiente para me fazer perder o ar.
- Isso tudo foi saudade? – indagou com ar de riso.
- Nunca mais te deixo ficar tanto tempo longe de mim. – afirmei beijando-a novamente.
- Deixem para trans*r em casa. Por favor. – Anna implicou.
- Com certeza farei isso. – Rebeca sorriu de forma descarada.
Nos sentamos juntas, deixei nossas mãos unidas. Queria ficar grudada nela. Só para ter certeza de que não iria para longe de novo.
- Vocês me enganaram direitinho. – fitei Anna.
- Claro. Sou ótima nisso. Se fosse você teria estragado a surpresa em dois minutos. – disse rindo.
- Não fala assim dela. – me defendeu Rebeca.
- Obrigada por ter voltado. – trocamos um intenso olhar.
- Então, vamos beber? Menos você, claro. – Anna falou olhando Rebeca.
- Não me importo em não beber. Mas fiquem á vontade.
- Estamos de folga amanhã? – Tália indagou.
- Sim. – falei.
- Não. – Rebeca respondeu e me olhou.
- Lógico que não, preciso trabalhar. E se eu preciso ela também precisa.
- Não, amor. Amanhã você é toda minha, não vamos sair do quarto. – afirmei apertando a coxa dela. Ela olhou na direção da minha mão e sorriu.
- Tudo bem, folga então. Pode enfiar o pé na jaca.
- Ótimo. – Tália comemorou.
Seguimos falando assuntos aleatórios. Até que a atração principal começou a tocar. Segundo Anna a Dj é a melhor e mais famosa. Uma tal de Barbara. Como não frequento muitas baladas nunca ouvi falar dela.
- Ela não para de olhar para você. – Rebeca disse ao meu ouvido. Ela me abraçava por trás.
- Você acha? Pode ser que esteja olhando para outra pessoa.
- Não. É para você. – Anna afirmou. Nos viramos para olhar para ela. – Quê? Vocês não falam baixo sabia? – deu uma gargalhada e voltou a abraçar Tália que já estava bem animada.
- Está com ciúmes? – questionei me virando para Rebeca.
- Lógico, aquela mulher está admirando o que é meu.
Sabe aquela frase da música: “Não diga dessa água nunca beberei, vai que bebereis”. Pois é, me senti uma hipócrita. Pois reclamei quando Virgínia quis me ter como uma posse. Mas escutar Rebeca dizer que sou dela, mexeu comigo de um jeito que não deveria mexer.
- Quem disse que sou sua? – provoquei.
- Você, diversas vezes. Enquanto eu te ch*po gostoso. – disse ao meu ouvido e eu senti meu corpo inteiro arrepiar. – Está vendo só, seu corpo inteiro me mostra o quanto você é minha. – me apertou em seus braços. Beijou levemente minha nuca.
- Deveríamos ir embora. – falei alto suficiente para que ela escutasse.
- Tenho uma ideia melhor. – segurou minha mão e saiu me puxando em meio as pessoas.
Entramos no banheiro, ela se certificou que estávamos sozinhas em seguida me empurrou para dentro de uma das cabines.
- O que está...
- Shiii! – colou seu corpo ao meu. – Eu só quero te sentir. Quase morri de saudade de você. Do seu corpo, do seu gosto. – sussurrou a última parte tomando minha boca em um beijo quente.
Suas mãos ágeis já desabotoavam minha calça. Eu não conseguia raciocinar, Rebeca passava a língua no meu pescoço enquanto sua mão descia para o meio das minhas pernas com uma facilidade que eu achei impossível já que estava de calcinha e a calça não estava baixa.
- Ahhhh!
- Isso. Adoro quando você gem* para mim enquanto eu te fodo assim. – deslisou o dedo para dentro de mim e eu quase gritei, mas escutamos vozes e ela tapou minha boca com a mão que estava livre. – Você é simplesmente deliciosa. – falou baixo. – Queria poder te ch*par agora, deixar minha língua deslizar nessa bocet* deliciosa.
Deusssss! Essa mulher quer me matar. Minhas pernas já estavam sem forças para sustentar meu próprio peso. Mantive meus olhos presos aos dela que faiscavam de desejo.
- Gem* aqui, no meu ouvido. Me deixa ver o quanto eu sei te tocar. E me mostra o quanto você é minha, baby girl. – falou colando seu corpo ao meu.
Os movimentos dela eram precisos e me fazem delirar a cada segundo. Me fazendo gem*r cada vez que ela metia com um pouco mais de força.
- Amor, eu vou goz*r. – falei com dificuldade.
- Me diz que você é minha. – seus olhos cintilavam, na espera que eu falasse aquilo.
- Eu sou.
- Você é o quê? – aumentou o ritmo.
- Ahhh! Eu sou toda sua, meu amor. Agora me fode com força e me faz goz*r. Por favor. – supliquei.
Ela abriu um largo sorriso de satisfação e fez exatamente o que pedi. As estocada ganharam um ritmo mais intenso e profundo. Não demorou e senti meu corpo ser amparado por Rebeca. Que sorriu satisfeita. Quando ela retirou os dedos de dentro de mim os levou até sua boca, lambendo um de cada vez. E eu quase pirei com a cena.
- Você está bem? – indagou me abraçando.
- Muito bem.
- Ótimo. Eu te amo, e odiei aquela mulher te paquerando. Não me entenda mal, não sou surtada e sei que você não tem culpa de ela ter feito isso. Mas ela é ousada. – semicerrou os olhos.
- Eu sei que você ficou com ciúmes. E resolveu esse sentimento da melhor forma para nós duas. – sorri.
- Eu estava com saudades. – me deu um leve selinho. – Agora eu preciso fazer xixi. Sabe, coisa da grávida. – brincou.
- Te espero lá fora. – beijei seus lábios e sai da cabine.
Fui até a pia e molhei meu rosto que estava completamente vermelho. Nem percebi que na pia ao lado estava a tal Dj. Ela me fitou pelo espelho. Nossos olhares se cruzaram por um segundo. Então percebi que Rebeca tinha razão, ela estava interessa em mim. Terminou o que fazia e passou nas minhas costas.
- É uma pena que esteja acompanhada. Mas se um dia voltar a ficar solteira, me procura. – disse próxima ao meu ouvido quando passou por mim.
Não tive tempo de responder pois em seguida ela saiu. Fiquei boquiaberta com o que ela disse. Rebeca saiu da cabine e ficou ao meu lado. Lavou as mãos e me fitou.
- Está tudo bem? – indagou vendo a minha cara de espanto.
- A tal Dj. Acabou de sair.
- E? O que ela fez?
- Nada. Só disse que era uma pena eu estar acompanhada, mas se um dia ficasse solteira procurasse por ela. – Rebeca começou a rir.
Eu a encarei sem entender nada. Agora a pouco ela havia ficado com ciúmes, mas nesse momento ri do que a mulher falou para mim.
- O que foi?
- É que se ela for esperar que a gente termine vai morrer esperando. Não tenho pretensão de te deixar solteira, baby girl. – completou rindo. – Vamos?
Me estendeu a mão e eu fiz o que ela pediu. Caminhamos para fora do banheiro, e Rebeca encarou a Dj que conversa do lado de fora com algumas pessoas. A mulher nos olhou disfarçadamente e acenou para mim.
- Nossa, vocês foram trans*r?
- Sim. – Rebeca disse rindo.
- Rebeca, você trans*ndo em lugares públicos? Vivi para te ver operar um milagre, Alice. – completou divertida.
- Culpa da Dj. – minha namorada falou entre dentes.
- Ciúmes? – Anna questionou para mim.
- Ela é bem atrevida. – reclamou Rebeca nos arrancando risos.
Mudamos de assunto para tentar amenizar o ciúme de Rebeca. Que vez ou outra trocava olhares ameaçadores com a tal Barbara, que insistia em olhar para nossa mesa.
- É uma pena esse lugar fechar. – Anna se lamentou.
- Por qual motivo? Afinal a casa está cheia, e me parece um lugar frequentado pela elite. – Rebeca indagou.
- Silvana e Marta estão separando. Sil não tem como comprar a parte da esposa, e ela não quer continuar cuidando daqui. O casamento das duas não acabou bem. Silvana decidiu que era melhor vender.
- Uma pena mesmo. – falei. – Sabe quanto ela está pedindo?
- Pensando em comprar? – Rebeca me encarou.
- Apenas curiosidade. – sorri.
Já era madrugada quando resolvemos ir embora. Anna e Tália caminhavam abraças ou quem sabe tentavam se apoiar uma na outra dado o estado alcoólico de ambas.
- Vamos fazer um filho? – Anna indagou com a voz embolada.
- Vamos, eu te como com a anaconda albina. – respondeu Tália.
Rebeca me olhou segurando o riso com o diálogo das duas. Tomou o lugar no volante e eu me sentei ao seu lado.
- Acredito que não vão ter condição de tentar engravidar com um p*nis de borracha. – disse antes de dar partida.
Olhei para o banco de trás e as das estavam completamente apagadas.
- Acha melhor leva-las lá para casa? – indaguei.
- Não. Quero privacidade, e ninguém mandou elas acabarem a bebida da boate.
Foi sacrifício deixar as duas em segurança no apartamento. Mesmo tentando deixa-las na cama, Tália deitou no sofá. E Anna fez o mesmo, mas acabaram caindo e quando saímos do apartamento estavam as duas deitadas no tapete da sala.
- Amanhã elas vão acordar mal. – falei quando entramos no carro.
- Vão sim. Mas me diz como foi sua semana?
- Péssima. Senti sua falta todos os dias. – ela buscou minha mão e prendeu na dela.
- Eu também senti a sua. Dormir sem você foi uma tortura.
- Como foi com os seus pais? – ela deu um longo suspiro. – Aconteceu alguma coisa?
- Sim. Mas não queria falar sobre isso agora. Pretendo aproveitar a noite com você. E falar sobre isso vai me deixar deprimida.
- Tudo bem, podemos conversar depois.
Seguimos o caminho em total silêncio. Quando entramos em casa Rebeca me abraçou beijando minha nuca.
- Nunca pensei que eu pudesse amar tanto um perfume específico.
- Espero que seja o meu.
- Claro que é o seu. Ainda tem dúvidas do quão louca eu sou por você? – indagou me virando para ela.
- Talvez. – brinquei e ela riu.
- Que tal um banho? – caminhávamos agarradas até o quarto.
- Por favor.
Comecei a tirar minha roupa e em seguida Rebeca fez o mesmo. Observei atenta todas as mudanças que o corpo tem sofrido por conta da gravidez. A barriga dela em poucos dias aumentou muito e aquilo me surpreendeu.
- Que foi?
- Nada. Só admirando o quanto você está linda. A barriga cresceu. – fui até ela e acariciei.
- Eu sei. Meu corpo está em mudança constante. – sorriu. – Acho que ganhei alguns quilos.
- Está apenas ficando ainda mais maravilhosa. – me pus atrás dela, segurando sua cintura. – Formamos um lindo casal não acha? – apoiei meu queixo em seu ombro.
- Sim. – ela me fitou pelo reflexo.
- Teremos filhos lindos.
- Você quer filhos?
- Sim. Você não? Pretende parar nesse?
- Quero apenas mais um. E que seja a sua cara. – sorriu. – Agora vamos para o banho.
Concordei e tomamos banho em meio a carícias e mãos bobas. Era impossível me comportar ao lado dela. Alguns minutos depois deitamos no escuro. Rebeca apoiou a cabeça no meu ombro.
- Acredito que hoje conseguirei dormir. – falou já bocejando.
- Vai sim. Estou bem aqui ao seu lado. – a apertei em meus braços. Trocamos um selinho.
Acordei cedo na manhã seguinte. Gastei longos minutos observando-a dormir. Os cabelos em desalinho, o lençol cobria metade do corpo. Acariciei seu rosto e ela se virou na cama. Era uma dorminhoca e depois da gravidez ficou pior. Sorri do me pensamento e me levantei.
Fiz minha higiene e depois fui preparar o café da manhã. Aprender a cozinhar foi sem dúvidas um divisor de águas na minha vida. Aprendi a gostar de verdade de tudo que preparo. Mas ainda mantenho o plano de contratar alguém para trabalhar conosco.
- Bom dia. – escutei a voz rouca de Rebeca.
- Bom dia, amor. Dormiu bem?
- O melhor sono em dias. – respondeu. – Que cheiro delicioso.
- É a sua omelete. Quer tomar banho antes de comer?
- Não. Preciso comer. – esfregou os olhos. – Alguma notícia das meninas?
- Até agora nada, vão acordar mais tarde. Prometendo nunca mais beber. – comentei rindo.
- Verdade. Obrigada. – agradeceu quando eu servi o café dela. – Que delícia.
- O tempero é o amor. – brinquei e ela riu. – Então sobre aquele assunto que você não quis falar ontem. Quer me contar agora?
- Tudo bem. Descobri o motivo que fez a tia Nina deixar de falar com a minha mãe.
- Sério?
- Sim. E para mim ou foi um mal entendido ou a minha mãe não me contou a história toda.
- Como assim?
Começou a narrar tudo o que as duas conversaram. E eu acabei concordando que algo não se encaixa na história. Mas Rebeca falou que não vai sossegar até descobrir a verdade. O que eu acreditei, ela me pareceu bem disposta a ir a fundo no assunto.
Após terminamos o café decidimos passar o dia na cama. Rebeca estava lendo um livro enquanto eu tentava estudar as coisas da faculdade, mas toda a minha atenção estava presa na imagem linda dela segurando o livro e fazendo muitas expressões enquanto lia.
- Você deveria estar estudando. – falou sem tirar os olhos do livro.
- Mas eu estou. – me defendi.
- E desde quando eu virei assunto de faculdade? – repousou o livro nas pernas.
- Desde que você é o meu assunto preferido e me persegue o tempo inteiro.
- Você é boba. – seu rosto corou levemente.
- Completamente. – concordei. Ela sorriu e voltou a atenção ao livro. – Amor, não acha que deveria já ter começado a organizar o quarto para o bebê?
- Sim. Mas queria saber o sex* primeiro.
- Você pode escolher cores neutras, e o nome também pode ser um nome neutro. Tipo Ariel.
- Ariel. Gostei. – ela sorriu.
- Chega dessa coisa de menino veste azul e menina rosa. – me aproximei dela. – O nosso bebê vai ser o que quiser, e vestir o que quiser. – ela sorriu.
- Repete.
- O quê?
- O que falou.
- Ele ou ela vai ser o que quiser.
- Baby, a outra parte. – fez cara de brava.
- O nosso bebê?
- Sim. É lindo ver que você entrou nessa comigo.
- Lógico que entrei. Resta saber o que o Pedro vai achar disso. Afinal não tenho pretensão de sair da vida de vocês. Eu quero casar com você, e dar mais um irmão ou irmã para esse neném. – acariciei sua barriga.
- Está me pedindo em casamento? – perguntou com a sobrancelha arqueada.
- Ainda não. Mas só para eu anotar aqui, qual seria sua resposta?
- Um grande, gigantesco...- falou deitando em cima de mim. – SIM.
Beijou meus lábios com volúpia. Sabia aonde esses beijos iam nos levar, e não demorou para que eu sentisse as mãos dela invadirem minha camiseta. Gemi contra sua boca e ela sorriu satisfeita.
- Amo você. Amo cada pedaço seu. – beijou meu pescoço.
- Eu também te amo. Você é o amor que eu sempre procurei. – afirmei e ela sorriu.
- E nem eu meus melhores sonhos eu poderia ter desejado alguém como você.
Não demorou e nos entregamos ao desejo e amor que nos une. Essa sem dúvida é a forma que nos transforma em uma só. Não tenho dúvidas que quero isso para a minha vida. Tudo começou apenas com uma amizade, depois virou paixão, para só então eu perceber que o amor já ardia em meu peito. E isso me mantém viva e de pé. Rebeca é sem dúvidas a mulher para minha vida.
Fim do capítulo
Oi! Voltei. Sim eu postei um capítulo errado, eu dando spoiler para vcs. kkk Ainda bem que vi antes. rsrs
Boa leitura.
Comentar este capítulo:
CatarinaAlvesP
Em: 27/10/2021
Quero dois capítulos pra ontem na minha mesa autora! Está sendo muito ruim esses dias, to achando que a gente vai ter que fazer uma greve.
Gente, Rebeca virou profissional do sexo mesmo né? Alice ensinou direitinho hahahahah
Resposta do autor:
kkkk. Eu queria conseguir escrever com tanta frequência quanto os pedidos de novos capítulos. kk
Alice foi uma boa professora.
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Baiana
Em: 27/10/2021
Algo me diz que uma certa pessoa vai ser a mais nova dona de uma boate.
Rapaz,esses hormônios da gravidez estão deixando a Rebeca ninfomaníaca,não que a Alice esteja reclamando,muito pelo contrário.
Ah,e a ideia do grupo de whatsapp? Vingou?
Resposta do autor:
Todo mundo adorando a fase ninfimaníaca da Rebeca.
Quero o número manda no direct
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izamoretti30
Em: 27/10/2021
É tetraaaaaaaaaa kkkkk
é disso que que a gente gosta!!!!!!!
Resposta do autor:
kkk. Tetraaa e treta. kkk
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preguicella
Em: 26/10/2021
Aí, que amorzinho essas duas, espero que isso não acabe!
Se bem que depois que virei beta, não sei não, já li umas coisas que estou quase contratando um matador de aluguel!
Preparem os seus corações!
Autora, pega leve aí!
Bjuuuu
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SPINDOLA
Em: 26/10/2021
Boa noite, Cruellinnha do meu coração.
Menina até eu tremi nas bases quando a Bequinha sussurrou no ouvido da loirinha, kkkk, parece até que a mulher estava atrás de mim, kkkkkkk.
Aposto que a Alice vai comprar a boate, mas a DJ continuar a tocar nela vai prestar não, kkkkkkk, Rebeca de 171 vai virar assassina e a mulher vai parar em alguma vala, kkkkkkk.
Rebeca em modo fosdástico é de enlouquecer, kkkk, a lorinha com certeza não tem o que reclamar, kkkk, ameiiiiiiiiiii a pegação no banheiro.
Bjs
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paulaOliveira
Em: 26/10/2021
Que fofas minhas bebês.
Medo da tempestade depois, kkkk
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