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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1990
Acessos: 1027   |  Postado em: 24/10/2021

Capitulo 59

 

A Última Rosa -- Capítulo 59


Jessica chegou à Ilha, onde mora a família Romano, um tanto preocupada. Gostaria de poder dar meia volta e voltar para casa sem precisar enfrentar Fábio e Salete. 

Tia Inês era a única irmã de sua mãe e, obviamente, se Enrico fosse uma pessoa má, provavelmente, ela apoiaria todas as atitudes de Ana Beatriz.

Apesar de tudo o que aconteceu, Enrico era o seu pai, e saber que ele tentou uma aproximação a deixou bastante perturbada. O pouco que a tia contou ao seu respeito, não era nada agradável. Ainda assim, Jessica tinha que admitir: Enrico era seu pai e Fábio seu irmão.

A balsa parou no atracadouro e os carros começaram a ser liberados. Havia uma ponte que ligava o continente à ilha, mas Michelle queria muito fazer esse passeio, pois, além das praias maravilhosas, a paisagem era diversa, com montanhas e muitas cachoeiras.

Jessica segurou a mão de Michelle e caminharam até o carro. Sabia que seu pai, que nunca conhecera, era dono de uma mansão nos arredores da ilha. Ainda não descobrira a razão que a levará a acreditar que o irmão a receberia, mas com o incentivo da noiva, prosseguiu decidida.

-- Ei moço, como chego até a Vila das Palmeiras?

-- Siga para o Norte por uns oito quilômetros. Não tem como errar. A Vila pertence aos Romano.

-- O senhor conhece a família? -- foi difícil segurar a curiosidade.

-- Tem negócios com o Fábio? -- indagou o homem, só então notando as roupas sofisticadas dela e a semelhança com Fábio Romano. 

Ela achou melhor não contar que era filha de Enrico já que não tinha certeza de em quem podia confiar.

-- Não, mas gostaria de saber como ele é.

-- Alto, magro, olhos azuis e cabelos loiros como os seus -- ele pensou por alguns instantes -- Interessante -- Naquele momento a curiosidade passou para o condutor, que a observou com maior atenção -- Caramba! Como você se parece com o falecido Enrico.

Dessa vez foi Michelle quem segurou a mão da noiva e a puxou.

-- Vamos Jess, o tempo voa -- ela sorriu para o condutor e entraram no carro.

-- Obrigada, amor. Você me salvou.

Michelle deu uma gargalhada.

-- Você estava ficando toda sem jeito.

-- Então, estava esperando o momento que ele falaria para todos ouvirem: "Ei pessoal, essa aqui é a filha que o Enrico teve fora do casamento" -- ela ligou o carro e depois estendeu a mão para tocar as bochechas de Michelle -- Vamos acabar logo com isso. Hoje conheço o meu irmão, amanhã você vai depor no caso do desvio de dinheiro do banco, daqui a três dias tem o depoimento da Augusta, depois enfim, vamos cuidar de nós, dos nossos negócios, da nossa vida. Quero cuidar de você, porque você é minha vida.

A garganta de Michelle secou, e mil borboletas bateram asas no seu estômago. As palavras de Jéssica soaram tão sinceras, tão fofas. 

-- E eu vou amar -- ela disse suavemente.

Enquanto dirigia para fora do estacionamento, Jessica estendeu a mão e deslizou sobre a dela. Esfregou o polegar levemente para cima e para baixo em um de seus dedos e seguiu pelas ruas tranquilas.

Michelle inclinou a cabeça de lado para olhar para Jessica. 

-- Eu não consigo imaginar não ser feliz com você.

Jessica levantou a mão e fez um carinho no rosto dela. Recostou-se em seu assento com um sorriso nos lábios.

Em poucos minutos chegaram em frente ao número 29 da Vila das Palmeiras. A residência dos Romano era maravilhosa, o tipo de lugar que ela sempre admirava. Os detalhes arquitetônicos incluíam pedras europeias esculpidas por artesãos famosos da região. A estrutura rochosa e suas torres davam à casa a aparência de um castelo à beira mar. 

Jessica apoiou-se à porta do carro e afastou os fios de cabelo do rosto, pensando no que faria em seguida. 

-- Mudou de ideia?

-- Não, não -- Jessica conseguiu sorrir -- Acho que preciso de tempo para pensar.

-- Pensar? Em quê, meu Deus? -- Michelle suspirou e foi entrando, apesar de Jessica querer detê-la. 

-- Num monte de coisas. 

Michelle sacudiu a cabeça.

-- Ah, Jess! Tem dó. Há apenas alguns minutos você estava comentando que queria acabar logo com essa novela mexicana! E agora que estamos a alguns passos do fim, já está pensando em fugir.

Num impulso, Jessica abraçou-a por trás. 

-- Hei! -- rindo, Michelle virou-se para ela -- Um ataque de amor?

-- Não, não é isso. É medo mesmo -- ela olhou na direção da casa e levou um susto. A visão daquela mulher alta, sombria e ameaçadora caminhando em sua direção a fez experimentar arrepios -- Jesus! Aquela mulher nos viu!

-- Que bom, assim não precisamos invadir a propriedade.

Apreensiva, Jessica mordeu o lábio inferior.

-- O que eu falo para ela?

-- Por que não vai direto ao assunto?

-- Claro! Vou dizer assim: A senhora provavelmente não me conhece. Eu sou a filha bastarda do falecido Enrico. Será que podemos entrar e tomarmos um cafezinho com a família?

Michelle revirou os olhos. 

-- Criancinha!

A mulher, muito séria, parou diante de Jessica e Michelle, com a distância do portão entre elas.

-- Bom dia! -- ela usava um vestido azul-claro, que combinava com a cor cinzenta de seus olhos e brincos de pérolas -- Posso ajudar?

Jessica travou. Ela não disse uma palavra. Apenas ficou ali, olhando-a... Voltou à realidade novamente quando Michelle, que permanecia estática a seu lado, deu-lhe um cutucão. 

-- A senhora está falando com você, Jess.

-- Ah, desculpa -- ela disse, após limpar a garganta -- Eu sou a Jéssica, estou procurando por Fábio Parker Romano.  

A senhora a encarou fixamente.

-- O senhor Fábio não se encontra. Ele saiu logo cedo e não sei a que horas retornará. 

Jessica coçou a cabeça.

-- Então tá.

-- Espera -- Michelle deu um passo à frente -- E a dona Salete?

-- O que tem ela?

-- Ela pode nos receber? Viemos de longe para falar com eles.

A mulher se virou e olhou em direção à casa. Depois de um segundo de hesitação, ela decidiu convidá-las a entrar.

-- Por favor, me sigam.

A mulher as guiou pela elegante mansão, e Michelle apreciava os arredores.

-- Vou levá-las até o escritório que fica no segundo andar, depois, vou avisar à dona Salete que ela tem visitas. 

-- Obrigada! -- Michelle agradeceu, sorrindo.

-- Aqui estamos -- disse a governanta e abriu a porta da enorme sala, para que elas entrassem -- Fiquem à vontade -- com aquelas palavras, ela saiu do escritório.

Michelle sentou-se em uma poltrona e tentou relaxar esticando as pernas e os braços. 

-- Também quero uma governanta amor. 

-- Já temos um mordomo, para que uma governanta? -- Jessica pensou um pouco -- Se fosse o Pepe abria a boca e chamava daqui mesmo. Pessoa sem noção! -- ela olhou à sua volta. Estava tão nervosa que nem havia notado a beleza do escritório. As paredes eram repletas de prateleiras com livros e uma impressionante escrivaninha de carvalho localizava-se diante das janelas do terraço.

-- A dona Salete já vem atendê-las -- disse a governanta ao retornar. Ela abriu as janelas, permitindo que a brisa que vinha do mar invadisse o escritório -- Aceitam um café? Chá? Alguma outra coisa? -- perguntou, prestativa.

-- Café está bom, né Jess?

-- Sim, obrigada.  

Assim que a governanta saiu, Jessica começou a caminhar pelo escritório. Haviam vários porta-retratos sobre a estante. Alguns expunham fotos já amareladas pelo tempo. Mas, uma delas em especial chamou a sua atenção.

-- Michelle, veja isso! -- então, pegou a foto para observar melhor.

-- Quem é esse senhor, Jess?

-- Samuel Felipe Vaz.

Elas olharam novamente para a foto, ambas atônitas por um momento, mas logo a atenção delas se voltaram para a mulher que entrava.

-- Bom, dia. Eva me disse que querem conversar comigo. 

-- Bom dia, senhora Salete. Me chamo Jéssica e preciso muito conversar com o Fábio e com a senhora.

-- Com licença -- a governanta passou por Salete e colocou a bandeja na escrivaninha, encheu todas as xícaras e saiu. 

Salete pegou duas xícaras e as entregou à elas. Depois, se acomodou no sofá. 

O gesto, embora pequeno, deixou Jessica mais à vontade. Ela pegou a xícara de café e tomou um gole. 

-- Eu conheço o homem daquela foto.

Salete olhou-a incrédula.

-- Impossível. Samuel Felipe Vaz morreu em 1959. 

-- Não disse que conheci ele vivo -- Jessica respondeu malcriada.

Michelle imediatamente interferiu.

-- O que ela quis dizer é que já viu essa foto em outro lugar. Né Jess?

-- Foi o que eu disse -- com um gesto brusco ela se levantou, colocou a xícara sobre a escrivaninha e foi pegar a foto -- Porque a foto de Samuel está aqui, ele faz parte da família?

-- Praticamente -- Salete cruzou as pernas e apoiou o cotovelo no braço do sofá -- Samuel foi um dos maiores nomes da perfumaria mundial. Ele nasceu na Itália em 1869 e cresceu em torno de jardins verdejantes, onde os aromas de flor de laranjeira, jasmim e alecrim enchiam o ar. Por volta dos seus 18 anos, Samuel conheceu o bisavô de Enrico. A partir daí, os cheiros despertaram o seu nariz para o que se tornaria um longo caso de amor. Foi nessa época que ele se rendeu ao universo dos perfumes e foi trabalhar com os Parker. Depois disso, ele teve a certeza: seria um perfumista -- Salete descruzou as pernas e inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos -- Esse assunto realmente lhe interessa?

-- Muito, por favor, continue -- pediu Jessica, demonstrando muito interesse na conversa.

Salete a fitou, sem entender, mas mesmo assim continuou:

-- Em 1889, aos 20 anos de idade, Samuel foi contratado pelos Parker como perfumista júnior. Um ano depois, foi promovido a perfumista e em 1892 a perfumista-mestre. Samuel sempre foi acima de tudo um autodidata e desenvolveu o seu próprio estilo desde cedo. As suas criações são diversas e não seguem qualquer padrão. Embora note-se uma predileção por florais. Uma grande curiosidade sobre o perfumista é que ele passou a vida inteira à procura da fragrância perfeita.

-- E não encontrou -- disse Jessica, baixinho, lançando um olhar para a janela iluminada. Agora tudo parecia tão claro. 

Michelle, ao lado dela, olhou-a intensamente. Jessica sempre comentava que queria elaborar um perfume exclusivo, perfume esse que perdurasse até no além.

Revirando os porta-retratos Jessica viu também a mesma foto que havia visto na casa da Marcela. Aquele porta-retratos volta e meia estava mudando de lugar na casa.

-- E esse homem de chapéu?

-- Esse é o bisavô de Enrico -- Com um suspiro de impaciência, Salete se levantou e andou até o pequeno bar para encher um copo com bebida -- Com certeza vocês não vieram até aqui para conversar sobre essa gente morta há mais de cem anos. Não é mesmo? -- o semblante irritado apareceu. Os olhos negros sombrios sustentaram a agitação tempestuosa dos olhos azuis-oceano de Jessica. Depois deu um trago vigoroso, deixando de saborear a bebida em pequenos goles, como devia. Encheu novamente o copo antes de se afastar do bar.

-- A senhora tem razão -- Jessica comentou com um levantar de sobrancelhas. A pulsação dela disparou descontroladamente quando Salete se aproximou.

-- Então, seja direta.

-- Preferia que o Fábio estivesse presente.

Com um clique a porta se abriu.

-- Com licença -- a voz masculina soou pelo escritório.

Jessica fez uma manobra surpreendentemente rápida, a fim de segurar Michelle, antes que ela caísse inconsciente no chão.


O condutor já começava a liberar os carros, quando sentiu um toque leve em seu ombro. 

-- Oi, gostoso! Como chegamos à Vila das Palmeiras?


































 

Fim do capítulo


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Comentários para 59 - Capitulo 59:
Lea
Lea

Em: 28/10/2021

Oiee volta aqui Vandinha.................

Responder

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Mille
Mille

Em: 25/10/2021

Ah Vandinha 

Parabéns pela vitória do Fluzao, não torço mais qualquer time ganhando do besmengo tem minha torcida.

 Bjus e volte logo Boa semana 


Resposta do autor:

Obrigada Mille. 

Feliz até 2020.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 25/10/2021

Volte aqui rsrs como assim, gente? Ela larga a bomba e some kkkkk

Pepe está chegando com a turma

Abraços, Van


Resposta do autor:

Oiê

Já estou aqui.

Paz e Luz.

Responder

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Mille
Mille

Em: 25/10/2021

Aí ai vejo que a Michelle conhece o tal Fábio. 

Pepe chegando com reforços kkkkkk

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Nem te conto. Que coisa louca.

Beijos. Até.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/10/2021

Oxente qual foi?


Resposta do autor:

Olá Marta.

Pois então. Muito louco né.

Beijos. Até mais.

Responder

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