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  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 58

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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 10

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Palavras: 4263
Acessos: 3235   |  Postado em: 23/10/2021

Capitulo 58

 

Capítulo 58º

Alice

            Por mais que eu tente sempre fazer tudo da forma mais correta possível, em algum momento parece que tudo vai desandar. Há algumas semanas Rebeca ficou muito irritada comigo por eu ter sumido e não ter avisado a ninguém o que aconteceu. Causando preocupação em todas da minha família. Mas no momento que Cadu me ligou dizendo que Virgínia havia sumido e que poderia acabar fazendo alguma besteira com a própria vida que eu me desesperei.

            Eu sei. Você pode pensar, que eu deveria apenas ter avisado alguém, porém no momento eu só me liguei em ajudar o meu primo. A verdade é que me sinto culpada por como as coisas terminaram com Virgínia. Talvez o problema não tenha sido apenas o ciúme dela, talvez os meus sentimentos confusos a respeito de Rebeca tenham atrapalhado bastante nossa relação.

             Não posso mudar a forma como me sinto em relação a Rebeca. Eu a amo. Isso é fato e já deixei isso claro tantas vezes que já está ficando chato. O que importa é que no final deu tudo certo, pois eu lembrei do lugar que ela ia para pensar. Aonde nós demos nosso primeiro beijo.

            Virgínia tinha esperanças de ficar comigo. Mesmo recebendo uma proposta quase irrecusável, ainda se freava em tomar uma decisão por pensar que poderíamos voltar. Mas aquele era o sonha dela, jamais a prenderia mesmo que ainda estivéssemos juntas, quanto mais agora que tenho planos ao lado de Rebeca. A conversa não foi fácil, mas no fim ela entendeu que aquela oportunidade não era boa apenas profissionalmente, era uma chance para recomeçar em um lugar novo. Essa foi a parte fácil, a mais difícil foi sem dúvidas explicar a Rebeca o que de fato aconteceu.

            Entendo completamente o lado dela, se fosse eu, em seu lugar talvez tivesse a mesma reação. Sei que o mais complicado não foi acreditar na minha versão, e sim o pavor de que algo sério tivesse acontecido comigo. Já desde o dia que enfrentei George, ela tem se preocupado comigo. O que importa é que tudo ficou bem no final.

            Porém acabei de receber um convite. Cadu me mandou mensagem avisando do bota fora de Virgínia que vai acontecer hoje em uma boate. Ele me mandou a lista de todos que confirmaram, e aparentemente faltava apenas nós duas. Encarei a mulher que discutia ao telefone falando um inglês tão fluente que chega a ser melhor que o meu. Não consegui deixar de reparar o quanto ela fica sexy enquanto faz isso. Me perdi em pensamentos nada decentes, enquanto mordia a ponta da caneta. Rebeca me fitou com as sobrancelhas arqueadas percebendo minhas intenções. Voltei minha atenção rapidamente para a tela a minha frente, mas escutei ela se despedindo.

- Por que estava me olhando daquele jeito? – questionou com ar de riso, colocando a perna dos óculos em entre os lábios.

- Por nenhum motivo específico. Só te acho extremamente atraente xingando em inglês. – ela soltou um riso tímido.

- Você ama tudo que eu faço. – deu de ombros.

- Não tenho culpa de você ser tão perfeita. – fiquei de pé. Dei alguns passos até ela. – Tudo em você é perfeito. – afirmei apoiando as mãos na mesa.

            Os olhos dela percorreram atentamente meu pescoço e em seguida meus seios. Inclinou o corpo para frente, ficando a poucos centímetros de mim.

- Você não pode vir até aqui, me provocar desse jeito e achar que eu não vou te agarrar. – falou baixo, fitando minha boca.

- Se. E somente se, isso acontecer vou precisar te denunciar por assédio. – afirmei e ela sorriu de lado, sacudindo a cabeça.

- Mesmo se o beijo valer a pena? – indagou mordendo o lábio inferior.

            Eu congelei, esqueci até o que responder. Na verdade, se alguém perguntasse meu nome eu não saberia dizer. Rebeca segurou minha nuca, forçando minha cabeça na direção da sua. Umedeceu seus lábios, passando a língua vagarosamente. Certeza que ela quer me enlouquecer. Tomou minha boca em um beijo intenso, deixando minhas pernas completamente bambas.

- Arrumem um quarto! – a voz de Tália cortou a sala.

- Deveria te demitir, pela intromissão. – resmungou Rebeca se atirando na cadeira e passando a mão na boca, tentando consertar o batom borrado.

- E aonde encontraria uma assistente tão gostosa quanto eu? – a outra revidou sem se importa.

- O que você quer? – minha namorada indagou com ar de riso.

- Eu preciso que assine esses documentos. – entrou as folhas. – Você tem batom aqui. – passou o polegar no meu rosto. – Pensei que vocês não ficavam se agarrando na empresa.

- Foi apenas um beijo. – Rebeca e eu falamos ao mesmo tempo. Tália apenas riu.

- Só um beijo por que eu interrompi. Essa aí. – apontou para mim. – Estava já para se atira sem roupa em cima da sua mesa.

- Não exagera. – me defendi.

- Enfim, daqui a pouco estaremos indo embora. Vocês receberam o convite para ir a Encantos hoje? – Rebeca fez uma cara de quem não estava entendendo a pergunta. – O bota fora da Virgínia. – explicou.

- Não. Eu não recebi esse convite. Alice? – me fitou.

- Opa! Melhor eu levar isso aqui. – pegou os papéis e tratou de sair da sala.

- Então? Você recebeu um convite? – Rebeca indagou.

- Sim. Mas antes que pense não foi Virgínia quem me mandou. Foi o Cadu. E todo mundo vai, inclusive sua irmã e a Letícia. – falei de uma vez só.

- Você quer ir?

- Se for com você. Sim. Podemos dar uma passada por lá depois irmos assistir um filme agarradinhas em casa. – ela abriu um sorriso.

- Tudo bem. Podemos ir daqui a pouco.

- Ótimo.

            Voltamos ao trabalho e ao anoitecer fomos para casa em carros separados. Já que eu sempre vou para a empresa depois das minhas aulas da faculdade. Quando entrei em casa, Rebeca já estava no banho. Pois escutei sua cantoria da porta de entrada. Ela é movida a música e eu amo isso. Tirei minhas roupas assim que entre no quarto e entrei no box com ela. Cantarolava uma música internacional, performando de olhos fechados, pareceu nem reparar minha entrada repentina.

- Amo o som da sua voz. – comentei me agarrando a ela.

- Estava te esperando. – sorriu se virando para mim. – Queria terminar o serviço que aquele beijo começou. – falou com malícia.

- Que beijo? Não sei o que está falando. – me fiz de desentendida.

- Você esqueceu? Posso te mostrar de novo. – passou os braços pelo meu pescoço. – Mas dessa vez minha boca não vai ficar apenas na sua.

- Tens meu corpo inteiro para explorar. – provoquei.

            Ela tomou meus lábios buscando espaço para sua língua que aflita deslisava na minha. Causando arrepios na minha pele. Apertou meu seio enquanto continuava me beijando incansavelmente. O toque dela me deixa completamente entregue, quente, sedenta por todo o prazer que eu sei que ela é capaz de me proporcionar. Gemi quando ela interrompeu o beijo e começou a sugar meu seio esquerdo. Precisava me apoiar ou ia acabar escorregando. Percebendo meu desespero levou meu corpo de encontro a parede fria.

- Ahhh! – gemi com o contato da minha pele no azulejo frio.

- Você é a mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida. – afirmou me fitando intensamente. – E eu preciso sentir sua bocet* na minha boca. – completou já se pondo de joelhos e apoiando minha perna em seu ombro.

            Pensei em tantos palavrões que fica até feio repeti-los aqui. Rebeca beijou meus grandes lábios, como se beijasse minha boca. Devagar, aproveitando cada contato, em seguida deixou a língua deslizar para dentro de mim. O que além de me causar um tremor me fez gem*r. Arranhando seu ombro.

- Você tem uma língua deliciosa. – falei com dificuldade sentindo-a com agilidade me invadir, fundo, ritmado, intenso e me fazendo delirar.

            Parou no meu clit*ris fazendo movimentos mais suaves, mas tão deliciosos quanto os anteriores. Ela parou o contato, ficando de pé. Mas continuou segurando minha coxa. Prensou seu corpo contra o meu, levando seus dedos para minha entrada, me tocando tímida.

- Eu preciso que você goze me olhando. – ordenou.

            Nesse instante dois de seus dedos me invadiram, me fazendo gem*r algo. Enquanto isso Rebeca soltou um sorriso sacana, adorando a cena.

- Isso. Quero que grite, que mostre o quanto você ama que eu te foda assim. – afirmou intensificando as estocadas em mim. E apertando a perna que continuava segurando.

- Ahhh! Eu te amo. – afirmei entre um gemido e um grito.

- Eu também te amo, amo tudo em você. Você é minha. – falou séria. – Diz que você é minha. – pediu.

- Eu sou toda sua. Apenas sua. Mas agora me fode com força, me faz goz*r. – supliquei.

- Faço, faço tudo que você quiser. Baby girl. – Meu Deus! De onde saiu esse apelido a essa hora, e com essa mulher me fodendo desse jeito? – Goz* para mim, goz* bem gostoso, baby girl.

            Pensei que ela xingando os outros em inglês era sexy, mas ouvi-la me chamar daquela forma enquanto seus dedos estão dentro de mim me fez explodir em um orgasmo intenso. Meu corpo inteiro deu sinais, Rebeca percebeu e me segurou mais firme, diminuindo o ritmo dentro de mim. Até que retirou seus dedos com um sorriso safado os levou até sua boca e os lambeu.

- Eu amo o seu mel. – afirmou me beijando em seguida.

- Amor, qualquer dia desses você me mata. – falei sentindo meu coração acelerado dentro do peito.

- Seria uma ótima forma de morrer. – brincou.

- Você está se saindo melhor que a encomenda, dona Rebeca. – ela sorriu. – Agora é minha vez. – falei tentando trocar de posição.

- Não. Vamos nos atrasar. – se afastou.

- Quer dizer que não quer goz*r?

- Quem disse que não fiz isso enquanto te comia?

- Sacana. – estreitei meus olhos e ela gargalhou.

- Não tenho culpa se você é gostosa. – bateu na minha bunda. – Agora vamos terminar esse banho, pois se nos atrasarmos todos irão saber o motivo. – beijou levemente meus lábios.

            Uma hora depois já estávamos no estacionamento da boate. Desci do carro e fui abrir a porta para Rebeca, que me agradeceu com um largo sorriso. Admirar a mulher maravilhosa que eu tenho parece que é a única coisa que sei fazer da minha vida. Hoje ela estava com um ar mais despojado. Calça jeans, tênis e camiseta. Claro que o look era uma tentativa de continuar escondendo a barriga.

- Você está linda. – afirmei segurando sua mão.

- Obrigada, você também está linda. – sorriu. – Olha as meninas. – apontou na direção que Anna e Tália estavam.

- Olha só quem perdeu a hora, o casal que nunca se atrasa. Até posso imaginar o que estavam fazendo. – Anna implicou me abraçando.

- Sexo. – afirmei.

- Alice! – Rebeca me repreendeu.

- Não tenho culpa se você resolveu me agarrar no chuveiro. – falei um pouco mais baixo. E ela corou levemente apertando meu braço.

- Alice, Alice. Podemos tirar algumas fotos? – alguém gritou no meio da multidão.

- Claro. Podemos? – olhei para as meninas que apenas concordaram.

            Posamos para algumas fotos e depois entramos. A casa já estava cheia, observei as pessoas que pareciam animadas. Em qualquer outro momento eu seria a pessoa arrastada pelos amigos, mas já chegaria querendo ir embora. Senti a mão de Rebeca na minha e sorri feliz.  No andar de cima vimos Cadu acenando nos mandando subir.

- Oi meninas. – sorriu simpático nos beijando. – Podem começar a beber, a Virgínia deve está chegando.

- Obrigada. – me limitei a dizer.

            Nos sentamos e iniciamos um papo descontraído. Como eu estava dirigindo resolvi que não iria beber. Não demorou para que Virgínia aparecesse. Sorriu assim que me viu, mas antes que pudesse caminhar até mim, Rebeca sentou-se ao meu lado. O sorriso da outra morreu aos poucos, se limitou apenas a acenar de longe com a cabeça.

- Você está bem? – questionei Rebeca que já não parecia de tanto bom humor.

- Sim. Só com um pouco de fome, era para eu ter comido algo antes de sair.

- Mas você comeu. – sorri com safadeza e ela me deu um leve beijo. – Virgínia vai me atacar em algum momento? – sussurrou e eu olhei para a fotografa que conversava com Amélia, mas mantinha seus olhos em nós.

- Vai não. O máximo que ela vai fazer é continuar observando. Agora vem aqui e me beija.

            A noite seguiu sem grandes acontecimentos. O nível de álcool para aqueles que bebiam já estava nas alturas. Rebeca e eu apenas riamos vendo o quanto nossos amigos são loucos.

- Não estão bebendo? – Virgínia indagou sentando-se ao meu lado. Aproveitou um momento em que Rebeca foi ao banheiro e se aproximou.

- Não. Estou dirigindo e a Rebeca...- parei pensando se deveria dizer que ela estava grávida.

- A Rebeca? – me encorajou.

- Não pode.

- Está doente?

- Não.

- Então o que impede?

- Ela está gravida. – Virgínia abriu e fechou a boca várias vezes, tentando assimilar o que eu disse.

- E mesmo assim você a escolheu ao invés de mim? – seu tom saiu indignado.

- Não tem nada a ver essa coisa de escolher alguém. Eu a amo.

- Quem é o pai? Vai aguentar isso quando apenas ele puder entrar na sala de parto? Quando nos aniversários você for obrigada a ver os três posando para as fotos em família? Isso é uma coisa grande, Alice. – de alguma forma estranha tudo o que ela disse me incomodou. Não havia pensado em nada disso. – O que te garante que o sentimento dela não possa mudar depois que o neném nascer?

- Eu não acredito que isso possa acontecer.

- Você está tão cega de amor que não consegue pensar com clareza. Um filho é uma responsabilidade enorme. E ela vai querer dividir isso com o pai. Aonde você entra nisso tudo? Vai ser a tia bacana que dá presente?

            Droga. Que papo mais nada a ver. Mesmo desejando me levantar sabia que no fundo as coisas que ela falava fazem algum sentindo, caso contrário não me incomodariam tanto.

- Eu estou indo embora. Vou atrás do que sempre sonhei. Mas e você, o que deseja? – disse isso e se levantou me deixando sozinha.

            Observei Amélia e Letícia. Mesmo com uma criança pequena, Letícia conseguia fazer as coisas funcionarem, por que comigo e com Rebeca seria diferente? Ah! Claro. Letícia foi mãe solo, mas Rebeca tem o Pedro, que parece bem disposto a não facilitar nossa vida. Fora o pai dela que além de não ir com minha cara, parece gostar muito de Pedro.

- Que cara é essa? – Anna me questionou.

- Eu preciso de ar. – falei me pondo de pé.

- Espera, vou com você. – disse isso tomando o resto da sua bebida e vindo atras de mim.

            Passamos por meio das pessoas em direção as varandas. Que mesmo com mesas era o lugar mais aberto daquele local. Me encostei ao parapeito fechando os olhos. Anna ficou ao meu lado.

- O que houve?

- Virgínia me disse tanta coisa que eu ainda não havia parado para pensar.

- Sobre?

- Rebeca e a gravidez.

- Imagino até quantas sementinhas do mal ela deva ter plantado. – riu de canto. – Seja lá o que ela tenha tido, você precisa apenas conversar com a Rebeca e dizer sobre os seus receios.

- Não sei como falar disso.

- Começa dizendo como se sente. E não esquece que a Virgínia faria de tudo para ver vocês separadas. Mesmo indo embora ela continua diabólica.

- Eu sei. – suspirei.

- Seu problema é mínimo. Com um pouco de comunicação as coisas se acertam. Sabe o que eu vejo?

- O quê?

- Vejo que no máximo em um ano vocês estarão casadas e com mais filhos. – eu sorri da ideia. – E você precisa se ver ouvindo isso que estou te dizendo. Alice, vocês se amam. Nunca te vi tão feliz, livre, viva. Suas mães amam a Rebeca.

- Eu sei.

- Os meninos também. – continuou. – Conversa com ela. Não vai adiantar nada ficar regando as sementes do mal que Virgínia plantou. – tocou meu ombro.

- Vou fazer isso.

- Ótimo. Agora eu vou entrar. Preciso cuidar da minha namorada, aqui está cheio de urubu hoje.

- Vai lá. Daqui a pouco entro.

            Ela acariciou meu ombro e me deixou sozinha. Alguns minutos depois entrei. Busquei Rebeca entre as pessoas, mas não a encontrei. Amélia reparou quem eu procurava e apontou para a direção dos banheiros. Segui até lá. Abri a porta e escutei a seguinte frase:

- Isabella tinha toda razão em querer te ver o mais longe possível daqui. Ao menos isso já vai acontecer. – Rebeca falou para Virgínia que mantinha um olhar sombrio.

- Claro que ela desejaria isso. Sabe que Alice sente algo por mim, e enquanto eu estivesse perto seria uma ameaça para esse namoro fajuto de vocês. Inclusive parabéns pelo bebê. Alice está a um passo de pular fora. – sorriu desafiadora. Rebeca arregalou os olhos, mas quando eu pensei que ela perderia a postura apenas respirou fundo e disse sorrindo.

- Obrigada pelas felicitações. Mas posso garantir que Alice quer ficar ao meu lado. E eu espero que você possa aproveitar bem sua estádia na África as custas da mulher que você tanto odeia. – o sorriso de Virgínia morreu.

- O que está querendo dizer?

- Ela está dizendo que a minha mãe financiou sua viagem. – interrompi a conversa.

- Isso é impossível. – estava incrédula.

- Mas não foi. Rebeca, será que podemos ir embora? – ela apenas acenou.

- Alice, você vai estragar sua vida. – escutei Virgínia gritar antes que a porta batesse.

            Segurei a mão de Rebeca e caminhamos para fora da boate. Ela estava calada, sei que esperando apenas que eu começasse o assunto que ouvi no banheiro. Saímos sem nos despedir de ninguém.

- O que significa aquilo que você disse?

- Baby, sinto muito que tenha escutado dessa forma.

- Você sabia? Aliás, você fez parte desse plano?

- Alice, apenas nos preocupamos com você.

- Eu sei, mas isso não significa que vocês possam simplesmente brincar com a vida de outra pessoa. Aquele é o sonho dela, já pensou que agora ela pode desistir apenas por saber quem está patrocinando tudo?

- Não, eu não...

- Claro que você não pensou nisso, apenas fez o que a minha mãe te mandou. Mesmo que para isso tenha que ter mentido para mim.

- Eu não menti, ia te contar.

- Quando?

- Há dias eu tento encontrar o melhor momento.

- Você não pode se deixar levar pelas coisas da minha mãe. Você é minha namorada, é comigo que deve dividir seus segredos não com ela. – falei ríspida.

- Baby girl, me desculpa. Não tive intenção de esconder nada.

- Mas fez. Minha mãe precisa parar de querer brincar de Deus.

            Descemos do carro e seguimos em silêncio até o apartamento. Deixei minhas chaves na mesinha ao lado da porta. Fui para o bar e me servi. Só muito álcool para tentar entender certas atitudes de Rebeca.

- Você se sentiu ameaçada de alguma forma? Por isso quis ajudar nesse plano maluco?

- Não! Claro que não. Sei que você me ama. Minha preocupação maior era que isso virasse outra tragédia como foi com as suas mães. Meu medo foi a sua segurança. Não ciúmes.

- Tudo bem. – dei de ombros.

- O que vocês conversaram?

- Nada demais. Ela só me fez alguns questionamentos em relação a sua gravidez.

- Isso te incomodou?

- Não vou mentir. Lógico que sim.

- Podemos conversar?

- Estamos fazendo isso. Não?

- Eu sei, mas quero saber o que está sentindo.

- Rebeca, eu estou assustada. Não sei aonde me enquadro na vida dessa criança. O Pedro claramente não concorda com nosso relacionamento. Seu pai acha que sua melhor opção é ele.

- E o que eu penso, não importa?

- Claro que importa. Mas o que eu sou então? Me explica bem qual função vou ter na vida dessa criança que já tem um pai e uma mãe? – ela ficou em silêncio, parecendo procurar uma resposta. – Foi o que eu imaginei. – tomei toda a bebida de uma vez. – eu vou deitar.

- Amor, espera. – falou de um salto.

- Esperar o quê? Você perceber que sua melhor escolha é mesmo o Pedro? Que ele vai estar presente em todas as datas comemorativas, te paquerando eternamente? Por que sei que ele vai continuar assim. Deveria ter colocado ele no seu plano e da minha mãe, ter mandado dois ao invés de uma.

- Alice, não fala assim. Pedro jamais me faria mal.

- Eu também acredito que Virgínia não me faria. Mesmo assim vocês decidiram afastá-la de mim.

- Então é isso? Toda essa sua preocupação é por ela ir para longe? Você ainda gosta dela?

- Não seja tola, Rebeca. E não me acuse de coisas que você não sabe.

- Sua raiva é apenas essa? Não a ter mais por perto?

- Você está exagerando. E o assunto aqui não é Virgínia. Sou eu o que significo na sua vida.

- Alice, eu abri as portas da minha casa para você. O que mais quer que eu faça?

- Quero saber se você pensa em ficar com o Pedro.

- Não seja idiota, jamais me casaria com ele. Não o amo. – respondeu séria. – Eu amo você. – deu um passo em minha direção. – Amo tudo em você. – sussurrou roçando seu nariz na minha pele.

            Eu não tinha como resistir aquela mulher. E nem queria. Agarrei sua cintura tomando-a em um beijo quente. Minhas mãos apertavam sua bunda com força, Rebeca gem*u quando mordisquei seu lábio inferior. Se afastou de mim começando a se despir sem parar de me olhar.

- Me come em cima do balcão. – suplicou beijando minha boca enquanto arranhava minhas costas.

            Em um salto prendeu uma perna de cada lado do meu corpo. A segurei e caminhei lentamente até a cozinha. Isso sem ver nada, pois ela permanecia me beijando. Esbarrei em uma das mesinhas próxima ao sofá e acabei derrubando uma foto. Sentei Rebeca na pedra. E fiquei entre suas pernas. Suguei seus seios enquanto ela se inclinava para trás. Gem*ndo baixinho e me arrancando arrepios.

- Me fode. – falou com a voz entre cortada.

- Se vira para mim. – falei e ela abriu os olhos dando um largo sorriso.

            Apoio seu tronco sobre a bancada. Eu observei bem aquela cena maravilhosa e sorri, passando as pontas dos dedos na coluna dela.

- Ahhh! Isso é delicioso. – falou com a voz falha.

- Empina essa bunda deliciosa para mim. Empina?

            Ela fez exatamente o que pedi. Me inclinei sobre suas costas, apenas para beijar sua nuca, depois suas costas. Ouvir os gemidos roucos dela me enlouquece de um jeito que nem sei como explicar. Deslizei meus dedos em sua cavidade úmida, com cuidado para não a machucar. Jogou os cabelos para os lados se arrebitando inteira para mim. Iniciei uma massagem em seu clit*ris e não demorou para que ela goz*sse intensamente rebol*ndo descontrolada contra meus dedos.

            Sustentei seu corpo que estava mole. Ela se segurou no meu pescoço, respirando pesadamente contra minha pele. Acariciei seus ombros.

- Você está bem? – indaguei segurando-a mais firme.

- Sim. Sexo depois de brigar sem dúvidas vai entrar para minha lista dos favoritos. – falou se afastando o suficiente para me olhar nos olhos, ela mantinha um lindo sorriso.

- Eu te amo. E quero uma vida inteira ao seu lado, eu quero casar, e quero filhos com você. – afirmei colocando seus cabelos atras da orelha.

- Eu quero a mesma coisa. Mas você precisa entender que eu já vou ser mãe. Não tenho como evitar isso.

- Não precisa evitar. Basta me deixar ficar ao seu lado. – ela sorriu. – Vamos tomar um banho?

- Vai me levar no colo? – fez manha e eu me derreti.

- Levo sim.

            Sai caminhando em direção ao quarto enquanto ela continuava pendurada em mim. Abri o chuveiro e tomamos banho agarradinhas. Já passava de uma hora da manhã quando Rebeca adormeceu agarrada ao meu corpo. Fiquei velando seu sono e pedindo aos céus para que nunca a tire da minha vida. Afinal meu medo maior é esse, de que ela perceba que isso que temos pode não ser mais suficiente para ela. Quando Virgínia me perguntou o que eu queria, não soube responder. Mas aqui, na escuridão do nosso quarto tenho total certeza de que tudo que eu quero para mim é poder dividir uma vida com essa mulher maravilhosa.

           

Fim do capítulo


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Comentários para 58 - Capitulo 58:
Lea
Lea

Em: 15/01/2022

Isabella tem que tirar esse ódio do coração e ao menos tentar conversar com a Virgínia,afinal ela não é a Alana,o ciúmes pode ser parecido mas não é a Alana. Aí junta o ódio dela pela Virgínia e o ódio da Virgínia por ela. Nem uma das duas tem culpa pelo o que ocorreu no passado!!!

AUTORA dê um jeito na vida da Virgínia,sem precisar machucar ninguém!

 


Resposta do autor:

kkk. A única que desejou isso até agora foi vocês. k

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 26/10/2021

Esses questionamentos são válidos. A situação não é simples assim mas se o amor for forte , tudo supera. 

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 24/10/2021

Por um momento achei que a imaturidade de Alice fosse ditar as regras,ao ficar balançada com os questionamentos da Virgínia,e também pensei que elas fossem brigar e ocorrer um possível afastamento quando Alice ouviu que a mãe estava por trás da viagem. Mas nada como o diálogo e um sexo bem quente para por fim em uma discussão.


Resposta do autor:

kkk, é sobre isso. O sexo e a conversa entre elas resolve todo e qualquer problema.

beijos.

Responder

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Reny
Reny

Em: 24/10/2021

Acho que a Virgínia não vai viajar....a cada dia amo o casal magia......posta hoje, por favor... Beijos


Resposta do autor:

Será que ela vai se sentir ofendida e abrir mão do sonho apenas pelo orgulho?

E quem não ama essas duas???

beijosss

Responder

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Master
Master

Em: 24/10/2021

Ainda bem que elas não ficaram brigadas, acho que esse Pedro vai aprontar muito ainda, medo ! E Alice será que vai dá uma chamada na Isa, acho que sim heim kkkkkk nossa melhor reconciliação, autora manda esse Pedro para bem longe também por favor.


Resposta do autor:

O amor das duas sempre prevalece.

kkk, Vou arrumar as malas dele.

beijos

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/10/2021

Vixe Rebeca jogou no ventilador kkkkk


Resposta do autor:

E Virgínia adorou.

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 24/10/2021

Oi autora

Virgínia é osso viu, provocou dúvidas na Alice e partiu triunfante que abalou o namoro das duas. Rebeca jogar assim na cara da viagem tb não foi bom. Mais creio que ela não vai mudar de ideia e vai pra África. 

E reconciliação com sexo nesse caso foi bom, mais agora a Rebeca vai conseguir antes dos planos de qualquer pessoas conversar com a Alice. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Acredito que esse sentimento da Alice é completamente normal, e mesmo que ela já pensasse a respeito talvez não fosse forte o suficiente. Quando Virgínia colocou tudo de uma vez ela percebeu o peso que esse receio tem

Até já.

beijoss

Responder

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Acarolinnerj
Acarolinnerj

Em: 24/10/2021

Confesso que me assustei com essa briga do meu casal favorito...

Mas é aquilo sexo de reconciliação é pá pum!!!!

 

Nojo da Virgínia!!!

Começo a achar que Virgínia e Pedro podem se unir pra atrapalhar

Licebeca....

 

 

Autora linda do meu coração, Ansiosa pelo capítulo Extra...

 

Essa história está incrível, não demora a voltar...


Resposta do autor:

Mas tem que apimentarrrr. kkkk

E o sexo de fato resolveu tudo.

leitora linda do meu coração, eu vou postar os extras. kkk

E eu nao vou demorar a voltar

Beijos.

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 24/10/2021

Boa madrugada, caríssima.

Tomara que a passagem da Virgínia seja só de ida, kkkk, o mulherzinha sem noção, mas Beca não deveria ter falado que é graças a Isa, espero que a doidinha não desista da viagem, senão teremos que mandar ela pro triângulo das bermudas, kkkk. 

O duro é que ainda tem o Pedro e o pai da Beca pra atrapalhar o casal, acho que teremos que amarrar os dois e a Virgínia em uma lancha rumo ao famoso triângulo mesmo, é a solução mais que perfeita pra dar um sumiço nessas malas sem alças, kkkkkkk 

Fuego no parquinho de reconciliação é maravilhoso. E que pegada das duas hein, haja fogo, nem o ar condicionado no 15 dá jeito, kkkkkkk, então deixa queimar, kkkkkkk.

EXTRA, EXTRA, EXTRA

Cadê nosso extra da Amélia com a Letícia. Bora postar esse treim que tu prometeu, aí aí aí, bracinhos cruzados, carinha brava e pezinho batendo pra ti viu, kkkkk

Bjs


Resposta do autor:

Boa tarde, de muito sol e calor. rs

Será que Isabella planejou tudo direitinho???

Teu sonho sumir com os 3 aos mesmo tempo né ?

Vou postar sim. Pode deixar. kkk

E eu querendo apertar suas bochehas bravas. kkk

Beijos

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paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 23/10/2021

Meu Deus que capítulo!!
Virgínia não se toca, espero que não desista da viagem e se desistir que fique longe do meu casal.
Sexo de reconciliação é o melhor!!

Eu quero saber do extra de Amélia e Letícia viu autora, não se esqueça não.
Resposta do autor:

O capítulo foi cheio de emoção mesmo.

O extra vemmm. Tenho 2 já.

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