A Seguranca II por Lena
Capitulo 10
Já próximo a nossos quartos, um João ofegante fala o que eu nem gostaria de imaginar se fosse possível.
- Será que ela vai recorrer pela guarda do Biel ?
- Espero que ela nem esteja cogitando essa possibilidade, porque se houver, já tenho todo dossiê pronto para denunciar ela por maus-tratos. Então, eu se fosse ela ficaria bem longe desta casa, principalmente da Beatriz e Gabriel. - completo de forma séria vendo meu amigo concorda para logo seguimos.
Chegando ao meu quarto não encontrei a ruiva, então segui para o quarto dos gêmeos encontrando ambos dormindo.
Parei para babar um pouco neles e depois encontrei minha mulher e meus pequenos brincando com o Chester em seu novo lar. Que era até bonitinho.
- Olha só! O pato nem trabalha e já tem até casa. Vida boa é a dele! Casa com piscina e tudo! - digo ao me aproximar e ser recebida por um grande e gostoso abraço de Gabriel e Maria que se penduraram em meu pescoço.
- Foi a mamãe que compô. Casa todo chique Mainha. - diz Biel descendo do colo da mais alta.
- É linda sim filho.
Vejo a morena olha com carinho para o Biel, não que fosse algo estranho, já que o olhar é o mesmo para todos, porém, tinha algo diferente com a mulher, por isso, ao me levantar deixai as crianças brincando com o pato e puxei a morena para nosso quarto.
- O que houve Mirian ? - cruzo os braços após me sentar na cama aguardando uma resposta da morena que ainda permanecia de pé.
- Estávamos lá em baixo, e uma senhora bateu na porta te procurando. E como Mainha não deixou ela entrar, e deixando bem claro quem mandava. Ela disse que era á avó do Biel, e que soube da sua adoção e queria falar com você. - a ruiva se levanta nervosa e começar a andar de um lado para o outro.
- Não pode ser, ela não estava desaparecida? O que ela quer comigo? Será que vai recorrer a guarda dele. Quero dizer, se for ela não vai conseguir... Meu Deus estou nervosa! - meus olhos já marejavam de desespero, eu não deixaria levar meu menino de maneira alguma, ainda mas para aquela agressora.
- Não sei de onde ela surgiu. Mas te garanto que pela fala e aparência da mulher, com certeza ela não quer a guarda do menino. Mas de nós ela não levar nada. E Mainha já deixou isso bem claro para ela quando deu um belo soco na cara da mulher. - Beatriz me olha com espanto após enxugar suas lagrimas.
- Sério que dona Renata soco alguém ? - estava surpresa pela atitude da mais velha, apesar dela já deixar bastante claro para não mexer em seus protegidos.
- Não divide de Mainha quando ela falar que vai te bater, pode demorar, mas você leva até sem saber ou se lembrar! - abraço a ruiva que me prende pela cintura descansando sua cabeça em meu ombro.
- Vai dar tudo certo, amanhã você liga para o diretora do orfanato. Precisamos nos precaver de qualquer coisa. - beijo seus cabelos ruivos sentindo a mulher relaxar.
Mesmo preocupada com a notícia recém recebida, nos braços de Mirian consegui ficar mais aliviada e sem medo, apesar do que já aconteceu comigo me sentia protegida com a presença tanto da morena quanto de seus familiares.
- Bom, vou tomar um banho rápido e me deitar, hoje meu dia foi pesado acho que preciso dormir um pouco. - me desfaço do abraço sentindo um beijo casto em meu pescoço deixado pela ruiva que logo concorda e sai do quarto.
Após a saída de Beatriz seguir para o banheiro retirando a roupa e me jogando em baixo do chuveiro frio, causando um arrepio por todo meu corpo fazendo meus músculos ainda tensos relaxarem um pouco.
Sai já vestida, e sem encontrar a ruiva no quarto, provavelmente estava ajudando as crianças. Então decidir me jogar na cama para descansar um pouco, só não esperava que eu apagaria tão rápido.
~*~
Meu corpo estava quente, inquieto eu o sentia sobre a cama, eu não sonhava, pelo menos achava que não.
Sentia uma quentura gostosa em minha barriga, que se arrasta para meus seios fazendo meu corpo se arrepiar.
Se isso fosse um sonho com certeza eu não acordaria, e nem queria!
Meu corpo vibrou ao sentir uma mordida que puxou a pele da minha cintura e seguiu descendo e marcando meu corpo, fazendo o mesmo tremer e me "acordar" do delicioso sonho que na verdade ,era uma realidade linda de uma ruiva debaixo dos lençóis que não me esperou falar, e arrancou rápido minha calcinha de renda e abocanhou gostoso meu sex* fazendo minhas costas se distanciarem por segundos do colchão e minha mão apertar firme os lençóis.
- Ah Bea... triz! - foi a única coisa que consegui pronunciar ao sentir sua língua quente ch*par, lamber, e morder de forma lenta meu clit*ris.
- porr*... Mulher que boca gostosa é essa! - ouvia a ruiva gem*r a cada ch*pada que era dada me deixando com mais tesão.
Suas mãos apertaram meus seios ao mesmo tempo em que me penet*ou rápido com sua língua, como se dependesse daquilo para sobreviver. O que também tive certeza ao ouvir a ruiva dizer.
- Tava com tanta saudades Mirian... Do teu gosto, teus gemid*s, teu cheiro. Você é só minha não é? - a morena estava de olhos fechados me ouvindo falar com a boca próxima a seu sex* que se contraia a cada palavra dita por mim.
- Sou somente sua Bia... Sua. - não consigo terminar, pois minha perna é posta em seu ombro e sua boca invade com sede a minha bucet* fazendo meu corpo se contrair e um gemid* agudo saltar da minha boca.
Continuei ch*pando a morena. Queria continuar sentindo seu sabor, porém a mulher se derreter em minha boca, o que me fez continuar...
Uma das mãos de Mirian segurarem forte o meu cabelo me fazendo intensificar o contato, resultando em um gemid* forte e suas pernas se fechando apertando minha cabeça. Continue ch*pando a morena que tentava em vão retirar minha cabeça de seu sex* e ao desisti agarrou seu próprio cabelo os puxando para trás enquanto seu corpo se eleva novamente me presenteando com mais um gozo forte.
- Oh!
Sem deixar a mulher descansar ou até respirar, me deito sobre seu corpo tomando sua boca com presa e a preenchendo com dois dedos que entraram sem aviso e facilmente, fazendo a morena morder com força meus lábios.
- porr* Beatriz!
As estocadas se tornaram rápidas, ao mesmo tempo que ch*pava e mordia seus seios, pescoço, parando somente em sua orelha, onde também pude gem*r de prazer ao sentir a carne macia da morena apertar meus dedos á levando para mais um gozo, que foi emitido por um gemid* manhoso que me fez goz*r junto com a mulher ofegante em meus braços.
- Quer... Me matar! Deus que delicia... - meu coração estava disparado e ainda ofegante com a ruiva por cima do meu corpo.
- Estava com saudades, e te ver dormindo daquele jeito com seu corpo lindo me chamando foi inevitável. - beijo seu lábios sentindo seu sorriso e observando seus olhos quase fechados.
- Vem vamos tomar um banho e dormir. - ajudo a morena a ficar de pé á levando para o banheiro onde o banho foi rápido com beijos carinhos.
Voltando, nos jogamos na cama onde fui acolhida pelos braços de Mirian que me acolherem me fazendo respirar calma e me entregar ao somo que não demorou a surgir.
~*~
Acordo com meu corpo dolorido, o que me fez sorrir ao me lembrar o por que, e me virando, admirei a mulher que me deixou completamente louca a noite anterior dormindo feito anjo, com seus cabelos espalhados pelo travesseiro e lábios inchados.
Minha vontade era acorda-la da mesma forma que fui despertada na noite anterior, porem não tinha tempo. Então, soltando o ar dos pulmões segui para minha rotina matinal ajudando as crianças que também logo desceram para o café.
- E ai Mainha como esta sua mão? - pergunto ao ajudar Biel a se sentar na cadeira.
- Pronta para outra! E não se da mas "bom dia" nessa casa não é ? - a mais velha cruza os braços a analisa os rostos parados a mesa.
- Desculpa, é que os acontecimentos de ontem surgiram logo quando olhei para a senhora. Bênção Mainha, bom dia. - abraço minha mãe sentindo seu corpo acolhedor me apertar.
- Bum dia vó! Bênção. - diz Biel da sua cadeira já que ainda não consegui descer da mesma sozinho.
- Bom dia vovó! Bênção. - continua Maria ao se aproximar da mais velha e beijar sua bochecha.
- Bom dia meus amores! - salda a mais velha sorridente.
- Bom dia familia! E boxeadora... - diz João ao saudar a todos e deixar o beijo na cabeleira da mais velha.
- Se você não quiser sentir o peso da minha mão, como a nossa amiga sentiu, é bom esquecer este apelido. - dona Renata olha serio para o moreno.
- Que isso gente! Não está mas aqui quem falou! Ô mulher bruta. - João se senta à mesa sem olhar para sua tia pois com certeza se ele continuasse não seria uma boa ideia.
Depois do café seguimos para a escola com um João novamente em meu carro pois não achou carona e alegou estar sem dinheiro para pegar um carro.
Chegando, João levou novamente as crianças já que eu estava dando carona ele tinha que fazer algo também.
Já no escritório meu dia foi normal porém um pouco mas calmo que anterior o que fez passar um pouco rápido
~*~
Acordei sozinha na cama sem o corpo familiar que sempre me esquentava, e olhando o horário me assustei e levantei correndo para o quarto dos gêmeos já com lágrimas nos olhos por ter dormido tanto e me negligenciado com meus filhos. Porem ao chegar não os encontrei no quarto então, ainda com os cabelos bagunçados e com lágrimas escorrendo por meu rosto segui para a sala achando meus meninos deitados de forma confortável e segura no sofá assistindo desenhos e minha sogra lendo logo ao lado.
E percebendo a minha presença dona Renata me analisou com atenção.
- O que aconteceu e porque está chorando ? - pergunta a mais velha se aproximando da nora.
- Eu- eu dormi demais e não os alimentei. Tô me sentindo uma péssima mãe por isso... - dona Renata segura minha mão me levando ao largo sofá onde podíamos ver qualquer movimentação dos gêmeos.
- Você não é de ferro minha linda. Eu sei o quanto cuidar de uma criança da trabalho, agora imagina duas ? Ou no seu caso que são quatro ? Apesar de nós te ajudarmos sempre que precisa isso não ameniza o cansaço que sentimos, não na parte do cuidar, mas sim na parte do "sempre proteger". Isso acontece, não se preocupe e fora que eles não tem muito tempo que acordaram. Então, vai tomar um banho e nos vemos aqui em baixo. - dona Renata abraça Beatriz que concorda e segue seu caminho sem reclamar.
Depois de um tempo embaixo do chuveiro e um pouco mais relaxada, desço novamente aproveitando para me alimentar rápido e logo depois sigo para sala encontrando minha sogra na mesma posição.
- Esta melhor agora ?
- Sim, desculpa por aquilo. A notícia de ontem também me deixou um pouco abalada. - me sento no sofá e começo uma caricia leve nos cachos de Caleb.
- Não tem do que se desculpar. E nem eu esperava aquela mulher aqui ontem, e o soco foi merecido. - largando a revista e cruzando os braços a mais velha sorri.
- Nem acreditei quando Mirian me falou. - me lembro sorrindo.
- Normal, mas, você acha que ela pode conseguir algo ? - questiona a mais velha.
- Não, uma vez anotado não a como reverter. Houve o tempo em que ela foi procurada e não despertou interesse em continuar com o neto, ainda mas, depois das agressões. - digo mais calma apesar de ainda não ter ligado para a diretora do orfanato.
- Fico mais calma com isso, nem imagino meu neto nas mãos daquela mulher de novo.
- Nem me fale. Ontem eu quase pirei com a noticia. Fiquei tão assustada que nem me dei conta que ela não pode mas tomar ele de mim.
- Fico feliz por isso, ou então teria que tomar o menino a força das mãos dela. E acho que ela está com de medo depois de ontem. - dona Renata sorrir ao se lembrar do olhar de espanto da mulher.
- Com certeza não seria só a senhora. Mas vamos esquecer isso, o que iremos aprender no jantar hoje? - pergunto tentando esquecer do assunto.
Minha pergunta surtiu o efeito desejado pois a mais velha começou com uma bela conversa regada com suas culinárias que não demoramos muito para por em pratica.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 22/10/2021
Nossa kkkkk
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