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  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 7

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Palavras: 4229
Acessos: 3286   |  Postado em: 16/10/2021

Capitulo 47

 

Capítulo 47º

Alice

            Escutar o som da voz de Rebeca quando ela começou a cantar uma das minhas músicas preferidas me fez amar ainda mais a canção. Que parecia ter sido feita para ser cantada por ela. Havia tanta coisa nessa música que encaixa perfeitamente para o momento que estamos vivendo agora.

            Amélia apesar de dizer que ia cantar junto desistiu quando percebeu o quanto a irmã estava entregue aquela melodia que nos embalava de uma forma preciosa demais para ser explicada. Ao terminar de cantar a última parte nossos olhares se encontraram e eu me perdi naquela imensidão verde que era iluminada apenas pela claridade que vinha da fogueira.

            Os aplausos para ela cessaram quando Amélia decidiu cantar. Rebeca entregou o violão para a irmã, em seguida escondeu as mãos de baixo da coberta. Não tive como controlar a vontade de tocá-la, então enlacei nossas mãos novamente. Ela me sorriu ao sentir e voltou sua atenção a Amélia que tinha a voz linda, mas claro que não chegava aos pés de Rebeca.

            Mais algumas músicas foram cantadas até que Inês apareceu avisando que o jantar seria servido. Aos poucos fomos ficando de pé. Mas eu precisava conversar com Amélia.

- Você vem? – indagou Rebeca ficando de pé em minha frente.

- Já vou indo. Só preciso conversar com a sua irmã. – ela me encarou surpresa. – Prometo não a atirar dentro da fogueira. – brinquei e ela sorriu.

- Tudo bem, vou guardar seu lugar ao meu lado. – beijou meu rosto e caminhou com os outros.

            Amélia estava juntando algumas coisas que eu acreditei se tratarem dos brinquedos de Elisa. Mas um acabou caindo e eu o apanhei.

- Ah! Obrigada. – sorriu.

- Será que a gente pode conversar?

- Claro. – concordou apontando a cadeira para que eu me sentasse. – Não pensei que quisesse falar comigo a sós. Pensei que...

- Não vim aqui para falar sobre Virgínia, se é isso que pensa. – a interrompi.

- Oh! Eu pensei que...- sorriu. – Deixa para lá.

- Mas só para constar eu não tenho nenhum problema com você. Virgínia ficou com você e depois comigo.

- E agora está sozinha. – concluiu.

- Sim. Eu tentei. Tentei fazer dar certo. Mas não funcionou. Mas não quero falar disso, preciso da sua ajuda.

- Você precisa da minha ajuda? – repetiu surpresa.

- Sim. Eu quero preparar uma surpresa para a Rebeca. Então preciso que você a distraia depois do jantar.

- Claro. Mas me diz uma coisa. Está acontecendo algo entre vocês? Por que foi bem na cara que aquela música foi cantada para você.

- Sim e não.

- Como assim?

- A gente se gosta, mas por conta do que aconteceu com a Virgínia eu decidi que era melhor esperar um tempo para poder deixar algo rolar entre nós.

- Isso faz o quê, duas semanas?

- Sim. Mas eu já gostava da sua irmã antes disso, porém só percebi depois que imaginei a possibilidade de Letícia e ela terem algo.

- Espera! A Letícia, Letícia? – indagou confusa.

- Isso. As duas ficaram um dia no pub. Você não sabia?

- Não. – afirmou.

- Mas elas são apenas amigas, e eu acho que Rebeca só ficou com ela para me provocar.

- Pelo visto funcionou. – disse com ar de riso.

- Funcionou. – respondi sorrindo. – Eu só preciso de pelo menos meia hora para preparar o quarto. Você vai me ajudar?

- Claro.

- Obrigada. E eu fico te devendo uma. Quem sabe ficar de babá da Elisa para você ir a um encontro com a Letícia.

- Eu, nós, não...

- Isso também foi bem na cara. – ela apenas riu e eu percebi a mesma mania de jogar a cabeça para trás como Rebeca.

- Tudo bem.

- Ótimo, podemos ir?

- Sim. Mas antes...- disse quando ficamos de pé e começamos a caminhar. – Espero que tenha certeza sobre o que sente por ela. Odiaria que ela sofresse de novo depois de tudo que viveu com o Diego.

- Eu nunca tive tanta certeza de algo. – sorri.

- Assim espero.

            Seguimos para a sala de jantar. Rebeca nos encarou quando passamos pela porta. Acredito que conferindo se nenhuma estava ferida. Amélia sorriu para mim e foi se juntar a Letícia que acenou indicando a cadeira ao seu lado.

- Demoraram. – Rebeca falou assim que me sentei.

- Só o tempo suficiente. – sorri.

- Se tivesse demorado um pouco mais eu teria ido até vocês.

- Rebeca, ninguém arrancou pedaço de ninguém. Relaxa e aproveita essa comida deliciosa.

            Ela apenas sorriu balançando a cabeça. A diversidade de comida que foi servida fez meus olhinhos brilharem. Anna estava comendo feito uma leoa. Os meninos conversam com João, o caseiro, sobre acordar cedo na manhã seguinte para ir ajudar a tirar o leite das vacas.

- Vou levar a Eloisa. Você quer ir? – Amélia perguntou a menina que sorriu parecendo que entendeu o que foi perguntado a ela.

- Adoraria essa experiência. – Letícia disse entre uma garfada e outra.

- A menina Alice hoje perdeu o medo do cavalo. – Inês falou sorrindo para mim.

- Até que não foi uma experiência ruim. – completei sem dar importância.

- Alice, quem você quer enganar? Ficou gritando meia hora até se acostumar. – Anna implicou.

- Verdade. – os meninos concordaram.

- Você não vai me defender? – olhei para Rebeca que gargalhava.

- Desculpa, mas não tem como. – fechei a cara quando todos riram com ela.

            O jantar seguiu sem mais provocações. Quando terminamos de comer o pessoal resolveu contar histórias de terror na fogueira até a hora de dormir. Ninguém ali parecia sentir falta da animação da cidade. Não vi pegarem nos celulares uma única vez e isso era maravilhoso. Significa que todos estão vivendo o momento.

- Acho que vou deitar um pouco. – comentei olhando para Amélia, para caso Rebeca se oferecesse para ir junto ela poderia interferir e dizer que precisavam conversar.

- Já? Posso ir com você se tiver medo de ficar sozinha depois de todas essas histórias.

- Faz tempo que deixei de ter medo do bicho papão. – brinquei e ela sorriu.

- Tudo bem. Então vai indo que vou só me aquecer mais um pouco e vou.

- Certo. – sai sem me despedir, afinal todos estavam bem atentos escutando a história de João.

            Fui direto para o quarto. Abri minha mala e peguei as coisas que comprei para fazer essa surpresa para Rebeca. Passei mais de trinta minutos ajeitando tudo. Quando terminei entrei no banho e vesti algo mais leve já que o quarto era quentinho. Apaguei a luz e me sentei na cama. Aproveitei para mandar mensagem para as minhas mães assegurando que todos estamos bem e vivos. Mas como resposta recebi uma foto delas com o tio Isaac e a tia Milena em uma boate. Estavam aproveitando e isso era muito bom. Afinal todo mundo saiu ganhando nesse final de semana.

            Escutei alguém se aproximar da porta e fiquei ansiosa esperando que ela entrasse. Fiquei de pé quando ela girou a maçaneta. Seu olhar de surpresa assim que entrou ao ver as velas iluminando o ambiente foi impagável.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou dando um passo em minha direção. Mas pisou nas pétalas de rosas espalhadas pelo chão e me olhou parando aonde estava.

- Essa é a minha forma de dizer que eu estou pronta.

- Pronta? – questionou com os olhos arregalados.

- Isso mesmo. – dei um passo em sua direção. – Não preciso esperar estar inteira para ficar com você, percebi que a única coisa que me falta é isso. É você. – afirmei. – Tem sido uma tortura sem fim ficar ao seu lado todos os dias e fingir que não existe um sentimento que mesmo sendo silenciado nos uni cada dia mais. Você é importante demais para mim, não posso continuar fingindo isso. Quero poder te beijar, te tocar, dormir com você e acordar te admirando sem correr o risco de você me achar um pouco louca. – sorri. – Você é linda, inteligente, incrível, e como diz a Anna, eu te idolatro. E não tenho vergonha de assumir isso. Então se você estiver disposta a dar o primeiro passo eu já estou pronta. – ela continuou calada apenas me olhando como se tentasse formular o que diria a seguir.

- Alice... – ficou de costas para mim enquanto passava a mão na nuca.

- Tudo bem se você ainda não sentir que devemos.

- Não é isso.

- Então o que é?

- Eu sinto muito.

- Rebeca, não estou entendendo. Agora a pouco você claramente cantou uma música que deu indícios que você estava pronta. Partilhar, é isso. – continuei sem entender nada.

- Que bom que entendeu o recado. – ela sorriu de canto. – Vem aqui. – apontou a cama sentando e me dando espaço para fazer o mesmo. – Você sabe que sempre somos honestas uma com a outra, não é?

- Sim. – afirmei.

- Eu preciso te contar algo. Que até o presente momento pode ser apenas uma possibilidade. – falou segurando minha mão. – Mas antes quero deixar claro que eu estou pronta para existir um nós.

- Então o que é? O que está acontecendo que eu não sei?

- O que está acontecendo é que eu posso estar grávida. – comecei a rir imaginando que aquilo só poderia ser alguma piada.

- Você só pode estar de brincadeira. – me levantei ficando nervosa – Como assim grávida?

- Acredito que você saiba como funciona. – completou ficando ao meu lado.

- Claro que eu sei. Mas como? Quando? Espera! É do Pedro? – ela confirmou. – Caramba! – passei as mãos nos cabelos sem conseguir acreditar em nada aquilo.

- Ainda não tenho certeza se é verdade, só com um exame. E honestamente eu estou surtando com a possibilidade de que isso aconteça. Não planejei isso, eu não sei se eu quero...- começou a chorar e só então eu percebi que aquilo não se tratava de mim e das minhas vontades. Era sobre Rebeca. Apenas sobre ela.

            Fui até ela a envolvendo em meus braços. Rebeca estava inconsolável, chorava a ponto de soluçar.

- Calma, eu estou aqui com você. Você não está sozinha nessa. – comentei em seu ouvido.

- Eu não estou preparada para ser mãe. Nem sei se quero ser uma. – falou entre soluços.

-  Vai ficar tudo bem. – beijei sua testa. – A gente vai descobrir se você está mesmo grávida depois pensamos no que fazer. Só se acalma. Eu estou aqui.

            Aos poucos ela foi se acalmando. Afastou-se de mim secando as lágrimas. Ainda de costas para mim indagou:

- O que a gente faz agora? Digo, o que fazemos sobre nós?

- Você vai tomar um banho enquanto eu busco um chá para ajudar a te acalmar. Depois a gente conversa. Pode ser?

- Tudo bem. – concordou fungando.

            Esperei que ela entrasse no banheiro e sai do quarto indo em direção a cozinha. Mas ao abrir a porta Tália e Anna caíram para dentro pois aparentemente elas estavam ouvindo toda nossa conversa.

- Fofoqueiras. – fechei a cara. Empurrando-as para fora. – Posso saber o que fazem aqui?

- Escutamos a Rebeca chorar. O que aconteceu? – Anna indagou. Tália me olhou como quem já soubesse.

- Ela te contou?

- Sim. – afirmei.

- Contou o quê? – Anna perguntou sem entender nada.

- E o que você falou? – insistiu Tália. – Se você foi grossa com ela eu juro que te jogo daqui de cima.

- Gente alguém me explica o que está acontecendo? – Anna falou irritada. Tália respirou fundo.

- A Rebeca está suspeitando que está grávida. – falou de uma só vez.

            Escutamos um barulho ao nosso lado nos fazendo olhar na direção. Amélia estava parada segurando um jarro que havia esbarrado possivelmente ao ter escutado nossa conversa. A mulher nos encarou surpresa. Deu alguns passos até nós.

- O que você está querendo dizer é que a minha irmã está grávida? – questionou ao se aproximar.

            Ótimo, a suposta gravidez já estava nos ouvidos de todo mundo. Fiquei até com medo de repetir e mais alguém ouvir.

- Sim. – Tália falou.

- O que você fez? – me questionou.

- Eu? Como assim? Não fiz nada.

- O que disse a ela quando te contou?

- Nada. Ela está apavorada. Começou a chorar e eu estava indo buscar um chá para ajudar a se acalmar.

- Certo. Então vai. Nós vamos fingir que nada disso aconteceu. Ela não precisa de mais motivos par ficar nervosa. Vamos. – mostrou a direção do quarto das duas.

            Fiz o que ela mandou e desci para buscar um chá de camomila. Voltei alguns minutos depois e Rebeca já estava deitada. Levantou a cabeça olhando quando me ouviu entrar.

- Eu trouxe o seu chá. – fui até ela.

- Obrigada. – sentou-se pegando a caneca que ainda sai um pouco de fumaça.

- Enquanto você toma o chá eu preciso de um banho. – sorri beijando sua testa.

            Fechei os olhos sentindo a água cair sobre o meu corpo. Não quis pensar nas consequências de uma possível gravidez. Ainda nem havíamos dado o primeiro beijo, então em que patamar essa gravidez vai nós colocar? Só pode ser carma, demorei para dizer que estava pronta e agora o Universo está tirando uma com a minha cara, só pode ser isso.

            Terminei o banho, escovei os dentes, vesti meu pijama e fui para o quarto. As velas ainda estavam acesas. Observei Rebeca encolhida na cama.

- Quer que eu apague? – questionei.

- Não, pode deixar. Desde que não corra o risco de iniciar um incêndio. – comentou um pouco mais animada.

- Tudo bem.

            Deitei ao seu lado, ela fitava o teto com as mãos descansando sobre a barriga. Parecia completamente perdida em pensamentos. Sei que de alguma forma ela se sentia envergonhada pela situação atual, mas eu entendo que não foi algo planejado.

- Sinto muito por ter estragado sua surpresa. – falou com a voz baixa.

- Não tem problema. – tranquilizei-a. – Estamos aqui, é o que importa. Vem, deita. – chamei-a para deitar em meu peito.

            Se aconchegou devagar apoiando sua mão sobre minha barriga. Iniciei um carinho em seus cabelos, ouvindo sua respiração ficar mais lenta.

- Eu não quero que pense que não gosto de você. Por que eu gosto, e muito por sinal. – confessou.

- Em momento nenhum eu pensei isso.

- Jura?

- Sim. Eu juro.

- E se a gente aproveitar esse final de semana, deixando essa história de lado?

- Como você quiser. – beijei sua testa.

- Você é incrível, Alice. – acariciou minha barriga.

- Todos falam isso. – brinquei e ela resmungou.

- Você consegue estragar tudo. – reclamou rindo e me empurrando, mas sem fazer muita força.   

            Ficamos em silêncio alguns minutos. Ela continuou acariciando minha barriga, e a aquele simples toque estava me fazendo pensar coisas que eu não deveria pensar naquele momento. Prendi a respiração quando ela subiu um pouco mais.

- Eu quero te beijar. – sussurrou levantando a cabeça o suficiente para ficar próxima a minha.

- Rebeca...

- Não. – me interrompeu. – Nós prometemos aproveitar o final de semana. Vamos deixar para se preocupar com outras coisas depois. Por favor.

- Tudo bem. – concordei.

            Ela roçou seu nariz no meu. Senti sua respiração quente contra a minha. Levei meus dedos até seus cabelos, acariciando sua nuca. Ela fechou os olhos, mordendo o lábio. Como pode uma mulher ser tão linda assim? Me questionei observando-a de olhos fechados sentindo meu carinho.

- Você é linda demais. – externalizei meu pensamento, ela sorriu ainda de olhos fechados.

- Eu sei que sou, mas você é bem mais. E eu sou louca...- começou a falar ficando em cima de mim. - ...completamente louca por você. – confessou me fitando de forma intensa.

            Em um único movimento tomou meus lábios em um beijo quente. Se iniciou tímido, mas aos poucos sua língua buscou espaço na minha boca. Senti meu corpo inteiro reagir, o peso dela sobre mim. Suas mãos acariciando meus quadris. Ela parou de beijar minha boca e foi para o meu pescoço. O que ela estava fazendo? Querendo me enlouquecer? Se fosse estava indo pelo caminho certo. Voltou novamente a beijar minha boca, dessa vez o beijo foi mais lento, mas não menos excitante. Eu apertei sua cintura, unindo ainda mais nossos corpos. Sua camisola havia subido, e quando toquei suas nádegas vi que ali, havia apenas a calcinha.

            Soltei um gemido contra a boca dela ao tocar sua pele quente. Eu estava perdendo o controle, eu não poderia deixar isso acontecer. Não podemos ir do nada ao tudo, em questão de minutos. Rebeca gem*u começando a rebol*r em cima de mim. Juro que quase tive um orgasmo só de escutá-la gem*r daquele jeito. Não iria aguentar e ela não me parecia interessada em interromper o que fazíamos.

- Acho que devemos ir devagar. – comentei enquanto ela beijava meu pescoço.

- Isso é devagar? – passou a língua na minha orelha. Senti meus pelos se eriçarem e ela sorriu satisfeita ao ver o seu efeito sobre mim.

- Sim. Mas estou falando de irmos devagar. Em relação ao sex*. – comentei e ela sorriu. – Esse foi nosso primeiro beijo. E que beijo. – comentei e ela gargalhou. – Eu só acho que devemos ir com calma. Afinal você nunca dormiu com uma mulher. – comentei e ela sentou-se me fitando.

- Está insinuando que sou inexperiente?

- Não. – fiquei em sua frente. – Estou dizendo que quero que as coisas aconteçam no tempo certo, quando você estiver pronta. – segurei sua mão. – Só isso. Não quero que pense que te quero apenas pelo sex*.

- Até por que para sex* você tem mil candidatas esperando na sua fila gigantesca. – reclamou.

- O que adianta ter mil candidatas se eu só tenho olhos para você? – ela abriu um largo sorriso.

- Odeio como você é charmosa. – jogou o travesseiro em mim.

- Nada, você me ama. Só não sabe ainda. – comentei em tom de brincadeira, mas ela fez uma expressão que eu não soube dizer o que significava. – Vem, podemos dormir abraçadinhas. – deitei dando espaço para ela se encaixar na minha frente. Se deitou nos enrolando com o edredom.

- Podemos nos beijar outras vezes? – questionou acariciando minha mão.

- Eu espero que sim.

- E na frente do pessoal?

- Beca, todo mundo sabe que tem alguma coisa rolando entre a gente. Até meus irmãos. O cavalo que andamos já deve ter contado para as galinhas, e as galinhas para os bois...

- Já entendi. – me interrompeu rindo. – E o que vamos dizer quando perguntarem o que somos?

- Você diz o que quiser. – dei de ombros. – Fala que sou sua amizade colorida, que sou uma das suas peguetes ou algo do tipo.

- Que horror. – reclamou dando leve tapinhas na minha mão.

- Horror nada, tem outra ex-peguete dormindo no quarto ao lado. – me referi a Letícia.

- Só foram dois beijos. E aposto que ela está mais interessada na Amélia.

- Eu sei. Mas confessa para mim uma coisa.

- O quê?

- Você só a beijou aquele dia para me provocar não foi? – ela gargalhou.

- Tália me desafiou a provar que eu não estava gostando de você. Ela disse que provoquei Virgínia só para fazer vocês discutirem.

- Ela não estava errada. – ri sabendo bem que o comentário que ela havia feito foi de propósito. Não que isso justificasse a atitude de Virgínia.

- Não. Eu fiz de propósito. Não suportava aquela garota. – assumiu. – Então, Tália viu Letícia sozinha e disse para eu ir até ela e beijá-la.

- E você gostou tanto que fez isso mais de uma vez. – ela não se atreveria a responder.

- Relaxa! Ela vai virar minha cunhada.

- Isso não muda o fato de você tê-la beijado. – resmunguei.

- O que quer que eu faça?

- Nada, o que tá feito tá feito. – comentei e ela riu.

            Se virou para mim e me deu um beijo. Ficamos nessa troca de carinhos por alguns minutos até que resolvemos dormir. Acordei na manhã seguinte procurando Rebeca na cama, mas escutei ela vomitando no banheiro.

- Meu bem, o que aconteceu? – indaguei segurando seus cabelos. Ela estava sentada no chão do banheiro com as costas apoiada na parede. Completamente suada.

- Alice, volta para o quarto. Não era para você me vê assim. – resmungou de olhos fechados.

- Que bobagem. – me sentei a sua frente. – Está enjoada? – perguntei e ela apenas afirmou com a cabeça. Seus olhos estavam fechados. – Quer ajuda para ir até o chuveiro? Posso te dar banho se não conseguir sozinha. – falei acariciando seu rosto.

- Não foi assim que eu imaginei que você me veria nua a primeira vez. – falou baixo.

- Tem se imaginado nua comigo, dona Rebeca? – ela sorriu abrindo os olhos para me olhar.

- Sim. Não sou uma santa. Sabia?

- Pensei que era.

- Alice, eu já tive que me masturbar por ter te visto sem blusa na sua casa. – confessou e eu sorri.

- Fui inspiração de uma siririca sua? Não acredito. – desatei a rir e ela batia no meu ombro. Sem força já que havia gastado todas as suas energias vomitando. – Me conta mais sobre isso.

- Não. Você vai ficar se achando, e você já se acha o suficiente. – debochou.

- Sério, se quiser podemos tomar banho juntas. Prometo me comportar.

- Melhor chamar a minha irmã. – completou.

- Vai preferir que a sua irmã te banhe? Nunca me senti tão ofendida. – brinquei.

- Pirralha, você é insuportável. – balançava a cabeça com um sorriso dançando em seus lábios. – Só preciso que ela me ajude. Não quero que nosso primeiro banho juntas seja por eu estar sem forças de tanto vomitar.

- Tudo bem. Eu vou só chama-la. – me pus de pé.

- Vai assim? – apontou para o meu minúsculo pijama.

- Sim. Ela é sua irmã. Deixa de bobagem. – sorri deixando-a sozinha.

            Fui até o quarto de Amélia e bati à porta esperando que ela viesse abrir.

- Oi. – Letícia apareceu usando um roupão.

- Desculpa, pensei que esse quarto fosse o da Amélia. – olhei as portas e vi que eu estava certa.

- Ela ainda está dormindo. Aconteceu alguma coisa? – passou a mão nos olhos e em seguida colocou nos bolsos do roupão branco.

- Acordei com Rebeca passando mal. Ela me pediu para vir chamar Amélia para ajuda-la no banho.

- Ela está bem? – pareceu ficar preocupada.

- Sim. Só um pouco fraca. Se importa de avisar a ela?

- Vou acordá-la.

- Obrigada.

            Voltei para o quarto e fui até Rebeca que permanecia no mesmo lugar e na mesma posição.

- Letícia foi acordar a sua irmã.

- Letícia? Por que não foi até o quarto dela?

- Eu fui, mas quem abriu a porta foi Letícia. – Rebeca me olhou surpresa. – Não me faz perguntas das quais eu não tenho resposta.

- Beck, precisa de ajuda? – Amélia apareceu na porta do banheiro.

- Bom, vou deixar vocês a sós. Vou tomar banho no quarto dos meninos. – sorri para Amélia. – Bom dia.

- Bom dia. – me sorriu de volta.

            Bati à porta do quarto dos meninos, mas os pestinhas já não estavam mais lá. Pelo visto conseguiram madrugar e ir ajudar João a cuidar das vacas. Demorei alguns minutos no banho e quando sai do quarto Rebeca também fazia o mesmo. Ela já parecia um pouco melhor, os cabelos molhados. Usava um vestido leve e havaianas nos pés. Sorriu para mim.

- Está melhor? – indaguei me aproximando.

- Sim. Obrigada pela ajuda. – agradeceu prendendo seus dedos aos meus.

- A única coisa que fiz foi ir chamar a sua irmã.

- Mesmo assim obrigada.

            Colou seu corpo ao meu me fazendo ir de encontro a parede. Segurou minha nuca e me beijou. Quando as coisas começaram a se animar escutamos as meninas gritando:

- Até que enfim!!!!!! – Rebeca parou o beijo e começou a rir.

             Não tinha como ficar com raiva delas pela interrupção, afinal ambas torciam para que ficássemos juntas desde o início. Elas nos abraçaram e em seguida descemos juntas para tomar café. E assim o episódio do banheiro foi deixado para trás. Mas tenho que confessar que o fantasma da suposta gravidez ainda me assombra vez ou outra. O que Rebeca irá fazer caso esteja realmente grávida? Essa é a pergunta que mais tenho feito.

Fim do capítulo

Notas finais:

E ai, beberesss. Voltei.

Querem mais?????? Tô generosa hoje. Quem sabe se pedirem com jeitinho. kkkk

 


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Comentários para 47 - Capitulo 47:
patty-321
patty-321

Em: 21/10/2021

Porra. Que bomba!!!


Resposta do autor:

kkk. Seria uma frase que Anna usaria diante de uma desgraça. kkk

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 17/10/2021

E a primeira vez das duas,teve que ser adiado. Mas foi tão fofo e honesto a conversa das duas e a Alice não pirou o cabeção ao saber da possibilidade de ser mãe antes de começar o namoro kkk

Rapaz,a Amélia e a Letícia são rápidas no gatilho,não perdem tempo mesmo 

E não é que eu senti pena da Virgínia? Todo mundo se arrumando com seus pares e ela sozinha...


Resposta do autor:

O que foi rápido com a Virgínia está indo bem devagar com a Rebeca. Olha só, alguém lembrou da Virgínia. kkk

beijoss

Responder

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 17/10/2021

Elas são fofas demais juntas!!!!

Que tensão isso da gravidez hein. As "chefes-sogras" vão surtar quando ficarem sabendo.

Bjos

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 16/10/2021

Como o mundo dá voltas, Alice pedindo ajuda pra Amélia pra fazer uma surpresa pra delícia, kkkk, mas vem a autora e acaba com o treim baum, kkkk.

Bomba e brincadeiras a parte, kkk, tem como se apaixonar mais por essas duas, tem infinitamente, amoooooo.

Alice e Rebeca simplesmente são almas gêmeas, perfeitas demais. 

Ameiiiiiiiiiii o primeiro beijo.

Bjs

Responder

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paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 16/10/2021

Acho que Alice vai cuidar muito bem da nossa gravidinha, muito amor por essas duas, muito amor.

Mais 2 capítulos hj caíam bem hein, kkkk
Não custa nada sonhar né.
Resposta do autor:

Soltei pelo menos mais um. kkk

Beijos

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 16/10/2021

Aeeeee, não caiu no sono hoje! Quero só ver se vai soltar o próximo mesmo! Tenho lá minhas desconfianças hahahaha
Resposta do autor:

soltei outro só por causa do teu deboche e ainda te dediquei. kkkk

Beijos

Responder

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Mille
Mille

Em: 16/10/2021

Rebeca foi sincera quanto a possível gravidez agora é esperar os resultados de confirmação para ambas conversarem. 

Bom se tiver na agulha outro capítulo iríamos adorar. 

Isabela e Larissa vovós corujas.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

As duas sempre conseguem manter as coisas com muita honestidade e isso é lindo de ver. O capítulo saiu já.

Beijosss

Responder

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