• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 45

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A namorada da minha namorada
    A namorada da minha namorada
    Por Jocelyne Laissa
  • Ame
    Ame o que é seu
    Por PriHh

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 11

Ver lista de capítulos

Palavras: 4193
Acessos: 3726   |  Postado em: 14/10/2021

Capitulo 45

 

Capítulo 45º

Alice

            Ter uma conversa franca com Rebeca foi necessário para esclarecer as coisas entre nós, apesar de ainda não haver um nós.  Não vou ser hipócrita e dizer que depois da noite que dormimos juntas, isso mesmo, apenas dormimos, nada aconteceu e isso me parece bem repetitivo. Não posso dizer que as coisas continuam iguais, pois não continuam. É impossível para mim olhá-la sem desejá-la.

            Em diversos momentos do dia ela conseguia me pegar observando-a. Apesar de estarmos em nosso ambiente de trabalho ela não me repreendia, apenas me lançava um lindo sorriso e eu me apaixono ainda mais.

            É eu consigo assumir que estou apaixonada. E continuo ficando cada dia mais. Durante a semana nossos únicos momentos eram na empresa, tratando apenas de questões de trabalho. Não nos encontramos em outras ocasiões o que na minha opinião é uma pena. Mas para minha sorte, amanhã é sexta e vamos viajar para a fazenda da família dela.

            Quando convidei os meninos eles ficaram super animados em poderem ir junto. Apesar de achar que as mais felizes na história eram as minhas mães que acabaram ganhando um final de semana sozinhas.

            Agora eu estou tentando me concentrar em um trabalho da faculdade, mas a única coisa que se passa na minha mente é Rebeca. A mulher povoa meu pensamento as vinte e quatro horas por dia, e até nos meus sonhos ela aparece para me provocar.

            Batuquei a caneta em cima do meu caderno. Peguei o celular pela milésima vez na esperança de que ela tivesse mandado algo, mas não havia nada. Suspirei cansada. Eu não contei para ninguém sobre o que Rebeca e eu conversamos. Mesmo Anna tendo me sondado sobre algo me fiz de desentendida.

- Amiga, olha essa bota linda. – atendi quando vi sua chamada de vídeo.

- Você está comprando botas?

- Claro, vamos para uma fazenda, pretende usar o quê? Salto agulha? – comentou rindo. – Tália e Rebeca estão me ajudando a escolher minhas roupas de agrogirl. – então Rebeca estava apenas ocupada fazendo compras. – Olha ela aqui. – atirou o celular em sua frente.

- Oi! – falou surpresa.

- Oi, obrigada pelo convite para fazer compras. – comentei me fingindo de magoada.

- Não me culpa, fui arrastada até aqui. Queria estar na minha cama. – reclamou.

- Mentira, ela veio comprar uma camisola nova. – escutei a voz de Tália ao fundo. Rebeca corou.

- Camisola nova, é? Está com algum intensão durante essa viagem, dona Rebeca? – provoquei.

- Sim. Me vestir bem até para dormir. Não me enche pirralha. – resmungou. – Beijos.

- Beijos. Passa para a Anna.

- Oi.

- Vem dormir aqui.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não, mas eu quero conversar umas coisas com você.

- Tudo bem, depois que sair daqui vou até você. Beijos.

- Beijos, até já.

            Encerrei a ligação e fui para o banho. Precisava pensar em como começar a dizer a Anna tudo o que aconteceu entre Rebeca e eu. Sei que ela vai dizer que sempre soube, afinal vivia me enchendo o saco falando que Rebeca gostava de mim. Era pouco mais de nove horas quando ela avisou que havia chegado. Desci para a parte externa da casa para tomar cerveja enquanto conversamos.

- Você sabe como me conquistar. – ela sorriu ao ver as cervejas e os petiscos.

- Te conheço muito bem. Como foi a noite de compras?

- Torrei muito dinheiro. – comentou abrindo uma cerveja. – Mas vou ficar linda com minhas roupas de fazendeira. Comprei até um chapéu. – falou rindo e eu a acompanhei. – Mas me diz, o que está acontecendo, acredito que não tenha me feito vir até aqui para tomar cerveja comigo. Se esse é seu jeito de tentar me acalmar para dizer que vai voltar para Virgínia, sinto dizer que vou te afogar nesse balde. – comentou com cara de raiva.

- Não tem nada a ver com a Virgínia, nem nos falamos mais desde que eu rompi.

- Menos mal. Já estava planejando minha cara de inocente para o julgamento. Mas e aí, que bicho tá pegando.

- Rebeca.

- Rebeca? Preciso que seja mais especifica.

- Um dia depois que você bateu a cabeça, nós ficamos sozinhas cuidando da louça.

- Eu lembro.

- Naquele dia ela assumiu que gostava de mim. – esperei alguma reação, mas ela não moveu um único músculo. Continuou parada apenas esperando que eu continuasse. – Eu tinha acabado de começar a namorar Virgínia. Então acabei me afastando quando ela tentou me beijar. Aí! – reclamei encarando-a. Ela atirou uma pedra de gelo em mim.

- Agradeça por eu não te jogar essa garrafa. – reclamou. – Como assim você deixou a Rebeca escapar? Você claramente sentia algo por ela. Espera! É isso? Você percebeu que gosta dela?

- Sim. Semana passada quando dormimos juntas.

- Vocês trans*ram?????

- Anna, me deixa falar. Caramba!

- Tá! Desculpa, continua.

- Aquela noite nós tivemos uma conversa sincera. E antes que você pergunte, sim ela continua gostando de mim.

- Ótimo, e não estão juntas por qual motivo?

- Não é tão simples assim, havia acabado de sair de um relacionamento completamente diferente do que vivi com o Matheus.

- Você teve um relacionamento de verdade. Tudo bem que a Virgínia exagerou no ciúme.

- Eu sei. Enfim, eu disse a ela que antes de deixar que algo aconteça entre nós preciso estar inteira.

- Não estou vendo nenhum pedaço seu faltando. Mas se continuar enrolando a Rebeca com certeza vai faltar, por que eu vou fazer picadinho de você. – comentou furiosa. - Alice, você está bem. Amadureceu, terminou com a Virgínia por perceber que ali não te cabia mais, que estava só te fazendo sofrer. Você nem está ficando com ninguém diferente da primeira vez que ela te largou.  Você mudou, acho que nunca esteve tão inteira quanto agora. Você sabe o que quer.

- Também acho isso. E não ficar com ninguém faz parte do acordo com a Beca.

- Que lindo, você já tem até apelido carinhoso. – sorriu abobalhada.

- Idiota! - Empurrei seu ombro. - Eu já disse, nós tivemos uma conversa franca. E esses dias eu parei para me analisar, de fato mudei. Acredito que depois de perceber que Virgínia não era a mulher certa para mim foi a parte principal para essa mudança. Rebeca deixou claro que não quer apenas uma aventura.

- Mas ela continua saindo com a Letícia, você sabe disso?

- Sei. Elas são amigas e eu confio em Rebeca. Só que passar horas na presença dela sem poder fazer nada é uma tortura. Tenho tido sonhos eróticos com ela. – confessei sentindo meu rosto corar.

- Eu imagino. O que pretende fazer?

- Vou dizer que estou pronta. Que ficar ao lado dela sabendo que existe algo é uma tortura, e eu não consigo mais me concentrar em nada. Ela domina cada pensamento meu. Outro dia estava escrevendo o trabalho da faculdade e acabei colocando o nome dela ao invés do meu. – minha amiga gargalhou alto.

- Des-culpa. Não tive a int...- começou a rir de novo. – Você a ama? – questionou ao controlar a crise de riso.

- Não sei. Nem sei como é o beijo dela, como vai ser o sex*. Não sei nada disso. E se ela beijar mal?

- Não beija.

- Como pode ter certeza.

- Eu tenho. Confia em mim. – afirmou.

- Okay. Eu a admiro muito, acho-a uma mulher linda, atraente, inteligente...

- Gostosa. Pode dizer.

- Sim, muito. – ri. – Ela tem um jeito bobo de me provocar me chamando de pirralha. E eu nem consigo me irritar. Como isso é possível?

- Meu bem, você está tão apaixonada que se vir ela na privada vai é aplaudir. – me fez rir. - Você não percebe?

- O quê?

- A forma como fala dela, a forma que a admira. Você a idolatra. Nunca te vi com esse brilho nos olhos nem com a Virgínia que você pensou ser o amor da sua vida. Alice, você ama a Rebeca. O que está esperando para dizer isso a ela?

- Prometi ir com calma.

- Calma é o caramba. Aproveita esse final de semana, faz um gesto romântico. Diz que está pronta. Pode escolher não dizer que a ama, talvez para não a assustar. Mas faz alguma coisa. O tempo está passando, vocês se gostam e deveriam estar juntas. – afirmou segurando minha mão. – Olha, eu sei que é assustador dá um passo tão grande depois do que aconteceu entre você e a Virgínia, mas é o que você, aliás, é o que vocês sentem uma pela outra. Eu não vou mentir e dizer que não fiquei com medo de me envolver com Tália depois de Iara. Mas foi a melhor coisa que eu fiz. E por falar nela, quero te mostrar uma coisa.

            Tirou uma linda caixinha de veludo preto de sua mochila. Abriu e me mostrou. Sorri ao ver dentro duas finas alianças de ouro branco.

- Naquele dia que Rebeca me pressionou a fazer o pedido eu já tinha isso em mente. Tenho andado com essas alianças há mais de um mês, esperando o momento certo. Vou aproveitar essa viagem. Eu gosto muito de Tália, ela fez eu me sentir viva de novo.

- São lindas. – fechei a caixinha devolvendo-a. – Ainda bem que vai pedir, não aguentava mais ela me perguntando se você gosta mesmo dela. – revirei os olhos.

- Por qual motivo estaria com ela todo esse tempo se não gostasse?

- Perguntei a mesma coisa a ela. Para as mulheres que pensam que namorar mulher é fácil, alguém precisa avisar que não é não.

- Fé nas malucas. – bateu a garrafa na minha. – E as suas mães, o que vão dizer de você namorar uma mulher mais velha?

- Acredito que elas aprovem, a mammy claramente tem tentado nos aproximar. Acho que ela percebeu que eu gostava da Rebeca antes de mim.

- As filmagens né? Tália me deu o recado da tia Lari. – comentou rindo. – Só para constar, foi ela quem me atacou. – se fez de inocente.

- E você bem que resistiu, né?

- Com certeza. – começou a rir. – A quem estou tentando enganar? Sou louca por Tália. Se ela quiser me tem nas mãos.

- Quem diria que ouviria você dizer algo desse tipo. Sempre pensei que você e Miguel seriam as tias piranhas dos meus filhos. Agora ele está mais casado que nunca.

- Não é? Vou confessar que pensei que eles nem fosse voltar depois daquela briga com o Cadu.

- Que bom que tudo se acertou.       

            Conversamos até quase duas horas da manhã, quando cansadas resolvemos dormir afinal ainda tínhamos aula no dia seguinte. Anna acordou primeiro que eu, quando desci todos já estavam na mesa tomando café.

- Obrigada por me esperarem. – fingi chateação.

- Você demorou uma vida para descer.

- Desculpa, mamma acabei tendo que terminar minha mala.   

- Por falar em mala, a de vocês já está pronta?

- Sim, mammy. – os meninos responderam em coreto.

- Que horas pretendem sair? – a mamma perguntou.

- Rebeca quer ir depois do expediente.

- Não, vai ficar muito tarde para vocês pegarem a estrada, deviam ir depois do almoço. Vou falar com ela.

            A mammy e eu trocamos um olhar. Sabia que a mamma estava nervosa pela viagem por conta do acidente dos meus avós.

- Eu falo com ela. Pode deixar. – comentei. – Depois que eu sair da faculdade vou direto para a empresa e peço para sairmos mais cedo. Não precisa se preocupar.

- Ótimo. Mas continuo com a ideia de comprar o jatinho. Para nessas ocasiões poder levar todo mundo de uma vez. – comentou olhando a mammy, as duas viviam nesse impasse. A mamma querendo um jatinho e a mammy dizendo que era um gasto desnecessário.

- Nós estamos indo. – comentei olhando para a Anna. – Vocês estejam prontos depois do almoço. Venho busca-los. Beijos.

            Anna e eu fomos em carros separados. Sabe aquele dia que você está com muita pressa, mas as horas parecem não passar? É assim que me senti o dia inteiro. Quando a aula acabou me despedi de Anna no estacionamento e ela disse que em uma hora estaria em Rebeca para sairmos.

            Cheguei na empresa e fui direto para a sala de Rebeca. Tália estava na recepção.

- Pronta para ir?

- Ainda temos algumas coisas para resolver, por mim já estaríamos na estrada. – comentou baixo. – Mas ela não está em um bom dia.

- Não?

- Nem um pouco.

- Vou falar com ela.

            Entrei sem bater, mas ela nem ao menos tirou os olhos dos papéis que lia.

- Espero que tenha voltado com os relatórios que eu pedi. – comentou irritada.

- Voltei com algo ainda melhor. Eu. – ela levantou os olhos e abriu um largo sorriso.

- O que faz aqui?

- Vim te dizer, que as suas chefes mandaram. Não elas ordenaram que fossemos para Ouro Preto depois do almoço. – falei afastando os papéis e me escorando na mesa, bem a sua frente.

- Eu não posso, tenho muita coisa para fazer. – tentou argumentar.

- Vai desobedecer às suas chefes? – insisti.

- Também tem Amélia e Letícia, elas só podem ir depois das quatro. – se inclinou para trás, acho que tentando aumentar a distância entre nós.

- Ótimo, elas podem ir juntas. A gente sai daqui a pouco. A mamma vai ficar preocupada se a gente pegar a estrada a noite. – completei. – E se ela se preocupar, você vai estragar o final de semana delas. Você quer deixar a dona Isabella irritada?

- Não.

- Então eu aconselho que você levante essa linda bunda, com todo respeito, dessa cadeira para gente ir almoçar e depois pegar a estrada. O que me diz?

- Como vamos nos seis em apenas um carro? – indagou.

- Você já viu a quantidade de carro que temos em casa? – ela afirmou. – Muitos, inclusive de sete lugares. Quanto a isso não se preocupe. Se ninguém quiser ir dirigindo ainda temos lugar para o motorista.

- Tudo bem. Você me venceu.

- Isso era o que eu queria ouvir. Podemos? – indaguei esticando a mão para que ela segurasse.

            Ela colocou sua mão sobre a minha para se levantar. Em seguida começou a organizar suas coisas.

- O que aconteceu para você está irritada hoje?

- Não estou irritada. Quem disse isso? – fiquei em silêncio. – Tália, essa garota é uma baita linguaruda. – começou a resmungar.

- Acho que você precisa trans*r. – comentei e ela parou o que fazia para me olhar. – Estou brincando, calma. – sorri mas ela continuo séria. – Vou deixar você ir almoçar com a Tália.

- Por quê?

- Tenho que terminar de organizar minhas coisas. Vocês almoçam pegam as coisas e depois vão lá para casa é o tempo que a Anna encontra vocês no seu apartamento.

            Ela me fitou com uma expressão de que detestou a ideia. Mas não disse nada. Então eu concordei que Tália estava certa ao dizer que ela estava irritada. Me aproximei dela.

- Eu sei que você está cansada. Mas vamos aproveitar o final de semana para você descansar bastante. E se divertir tentando me fazer perder o medo do coitado do cavalo. – comentei tentando arrancar um sorriso dela. O que consegui com facilidade. – Ótimo, foi a primeira vez que você sorriu desde que eu cheguei. – me aproximei segurando sua cintura. – Você fica linda sorrindo. E vou te fazer sorrir o final de semana inteiro. – afirmei sustentando meu olhar no dela.

- Eu...

- Você...

- Preciso terminar aqui. – apontou para suas coisas ainda espalhadas pela mesa.

- Vou te deixar terminar então. – me aproximei, beijando seu rosto bem perto da boca. Senti que o corpo dela inteiro tensionou com a aproximação. – Até daqui a pouco.

- Até. – respondeu sem se mover.

            Sai da sala rindo por dentro. Era incrível ver o desejo dela por mim. Tália me olhou esperando que eu desse uma resposta.

- Ela está organizando as coisas, vocês vão almoçar depois saímos lá de casa. Avisa a Anna.

- Como você conseguiu?

- Não posso revelar meus segredos. – pisquei e ela riu.

            Quando entrei no carro mandei mensagem para a mamma avisando que iriamos sair depois do almoço. Fui para casa terminar de arrumar as minhas coisas. Quando desci para o almoço os meninos já estavam prontos para irmos.

- Que horas vamos?

- Temos que esperar o pessoal chegar. – comentei rindo da animação deles.

- Tudo bem. – sentaram-se.

            Uma hora depois meu celular apitou avisando que as meninas haviam chegado. Quando avisei aos meninos eles correram para a garagem.

- Podemos ir logo? Estamos empolgados. – Bernardo comentou próximo a Rebeca.

- Podemos sim. Só resta saber em qual carro vamos.

- Aquele cabe todo mundo. – apontou para SUV preta.

- Então será essa.

- Quem vai dirigir?  - Anna perguntou.

- Eu. – Rebeca e eu falamos ao mesmo tempo.

- Você está cansada, não me importo de dirigir.

- Tem certeza?

- Sim. Avisou a Amélia e Letícia que elas vão juntas? – indaguei colocando o cinto.

- Avisei sim. – ela ocupava o banco ao meu lado. Já que todo mundo nem disfarçou que aquele era para ser o lugar dela.

- Ótimo. Todo mundo de cinto?

- Simmm! – os meninos falaram empolgados.

- O próximo a gritar fica na beira da estrada. – Anna reclamou tapando os ouvidos. Os dois riram. – Estou falando sério.

- Você não está dirigindo. – revidou Bernardo.

- Alice, me diz que colocou sonífero no refri desses moleques.

- Não. Sinto muito. – comecei a rir da cara que ela fez.

            O som do carro tocava uma música baixinha. Eu revezo minha atenção entre a estrada e Rebeca que adormeceu nos primeiros minutos de viagem. Os meninos estavam entretidos com os videogames. Tália adormeceu apoiando a cabeça no ombro de Anna. Que vez ou outra puxava algum assunto, acredito que por medo que eu dormisse na direção.

            A viagem até Outo Preto foi tranquila, mas de lá não fazia a menor ideia para onde ficava a fazenda dos Cardosos. Sem que eu precisasse acordar Rebeca, ela despertou assim que entramos na cidade.

- Já chegamos? – indagou sonolenta.

- Sim. Você dormiu todo o percurso. Está bem?

- Sim, só um pouco enjoada. Quer que eu dirija até a fazenda?

- Se você estiver bem.

- Estou sim. No próximo posto você para e a gente troca.

- Pode deixar.

            Fiz como ela sugeriu. No posto de gasolina seguinte eu parei, os meninos correram para comprar doces. E eu precisava usar o banheiro. Assim como as meninas. Fui na conveniência comprar água. A moça me fitava com admiração, cheguei a pensar que havia algo errado comigo. Na mesa Anna rachava o bico de tanto rir da minha cara. Já Rebeca estava com a cara de poucos amigos, ela de fato está muito irritada. Será tpm? Me sentei com elas.

- A moça me pareceu bem simpática. – Anna provocou.

- Não vi nada demais.

- Isso se chama carne nova no pedaço. – Rebeca falou entre dentes. Mas olhando diretamente para a garota que ficou envergonhada e fitou outra coisa tentando fugir do olhar da mulher.

- Não fala assim, me senti um pedaço de bife.

- De primeira. – Arthur comentou e todas nós olhamos para ele. – O quê? Só falei a verdade. – deu de ombros e nós rimos, inclusive Rebeca. Aparentemente trazer os meninos foi de fato uma excelente ideia.

- Podemos seguir? – Rebeca perguntou.

- Claro. – respondemos em coro.

- Eu vou pagar. – me levantei para ir até o caixa, mas Rebeca segurou meu braço.

- Deixa que eu vou. – Anna me deu um olhar segurando o riso.

- Nunca vi ela desse jeito. – Tália comentou baixinho. – Está irritada com tudo, acha uma boa ideia ela dirigir?

- Vamos. – ela passou por nós. E trocamos um olhar cúmplice.

            Entramos no carro e ela deu partida sem dizer uma única palavra. Não demorou para ela tomar uma estrada de terra. Rebeca reconhecia o lugar, afinal nem ao menos usou o GPS do carro. Alguns minutos depois passamos pela entrada da fazenda.

- Nossa, isso aqui é enorme. – Arthur comentou olhando tudo pela janela.

- É sim. Daquele lado temos os estábulos. – Rebeca apontou uma direção.

- Vamos montar nos cavalos hoje?

- Claro, meninos. – comentou sorrindo para eles pelo retrovisor.

- Eu vou adorar colocar meu look fazendeira. – Anna disse animada. – Xena que se cuide eu vou virar a nova princesa guerreira. – completou e nos quatro rimos.

- Quem é Xena? – Bernardo perguntou curioso.

- Ninguém. - Dei o assunto por encerrado com medo de qual explicação Anna iria dar. – Chegamos. – comentei mudando o foco.

            Rebeca parou o carro em frente à casa. No topo das escadas estava um senhor e uma senhora. Os dois começaram a descer os degraus quando viram o carro parar. Saímos ao mesmo tempo.

- Rebeca, que felicidade receber você aqui. E ainda mais com uma turma dessa. – a mulher comentou abraçando-a.

- Quantas saudade, Inês. Viemos dar um pouco de trabalho. – riu brincando. – Essas são Anna e Alice.

- Oi. – falamos juntas.

- Muito prazer, meninas. – sorriu simpática.

- Esses são o Bernardo e o Arthur. – apontou para os meninos.

- Prazer. – sorriram educados.

- E a Tália acredito que você ainda lembre.

- Menina Tália, faz um tempão, não é?

- Muito e eu digo que só vim por sua comida maravilhosa. – a abraçou.

- Esse é o João, marido de Inês e nosso caseiro. – cumprimentamos em coreto. – João pode nos ajudar com as malas?

- Claro. Vamos lá.

- Meninos vamos ajudar?

- Sim.

            Subimos com todas as malas e fomos levadas as nossas acomodações. Meu quarto era ao lado do de Rebeca, os meninos no seguinte e por último Anna e Tália.

- E quando a Amélia chegar com a Letícia? – indaguei vendo que só havia sobrado mais um quarto.

- Você vem dormir com a gente. – Bernardo comentou.

- Melhor dormir com a Rebeca. – Anna falou.

- Então é melhor ficar logo comigo. – comentou já entrando no quarto com sua mala e a minha.

- Você precisa trans*r com ela. – Anna sussurrou. – Se ela continuar com esse humor até a grama vai murchar. – riu e se afastou.

- Em dez minutos vamos para os estábulos. – Rebeca colocou a cabeça para fora do quarto e gritou.

- Ouviram? É só o tempo de trocar a roupa. – mandei os meninos irem se trocar.

            Entrei no quarto que iria dividir com a Rebeca. Ela estava no banheiro. O quarto era bem arrumado com uma cama king no meio. Escutei um barulho estranho no banheiro.

- Beca, você está bem? – indaguei colando o ouvido na porta.

- Sim, só um pouco enjoada. Acho que foi a viagem. – comentou com a voz rouca possivelmente de forçar para vomitar.

            Ela abriu a porta e quase me derrubou.

- O que você tem? Está doente?

- Não. Estou bem. – comentou passando a toalha na boca, havia escovado os dentes.

- Você está muito irritada. – afirmei. – Notei desde cedo. E agora está passando mal. – me aproximei. – Quer ficar deitada? Nós vamos conhecer tudo com Tália. Afinal ela parece saber bem aonde fica tudo aqui.

- Não. Já estou melhor. Prometo que vou tentar não ficar muito irritada. – forçou um sorriso.

- Ótimo. – acariciei seu rosto. – Tenho muitos planos e eles não incluem você ficar emburrada. – ela sorriu.

- Planos?

- Sim. – beijei seu rosto.

            Fomos interrompidas por batidas na porta. Descemos para os estábulos. Eu me mantive de longe apenas observando a interação de Rebeca com os meninos que não pareciam ter medo nenhum dos cavalos e se divertiram muito andando de um lado para o outro.

            O ícone da tarde com certeza foi o look fazendeira de Anna, que usava roupas de Amazona. Pior que a desgraçada cavalga muito bem. Estava distraída os observando e nem reparei que Rebeca havia se aproximado.

- Vamos agora é sua vez?

 

            Me estendeu a mão. Ela montava um lindo cavalo preto muito alto, pois mesmo eu estando sentada na cerca, ainda não conseguia ficar da sua altura. E agora? Como eu recusaria aquele pedido?

Fim do capítulo

Notas finais:

Oiiiii. Essa autora que vos fala está super felizzzz. A história está em segundo lugar como a mais acessada do site. Palmas para comemorar. rsrs

Obrigada pelo carinho, pela paciência e por tantos comentários. Vocês são showww. Só para comorar estou postando hoje. rsrs

Amanhã continua a postagem normal viu???

Beijos e boa leitura.

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 45 - Capitulo 45:
Lea
Lea

Em: 14/01/2022

Rebecca está grávida


Resposta do autor:

Bemm grávida. kkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/10/2021

Rebeca enjoada nossa acho que vem novidades kkkkkk


Resposta do autor:

kk Num é.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 16/10/2021

Cadê oce autora

Ansiosa pelo próximo capítulo.

Bjus


Resposta do autor:

tô aqui, e já vou postar.E dessa vez serão 2

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Master
Master

Em: 16/10/2021

Autora volta aqui por favor nunca te pedir nada kkkkk ansiosa por esse beijo e muito mais heim, vai pegar fogo.


Resposta do autor:

kkk. Amo a sapataida tudo euforica esperando o clima esquentar. kkk

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Reny
Reny

Em: 15/10/2021

Pensei que ia postar hoje autora... ansiosa pelo momento de Rebeca e Alice.

Beijos

 

 


Resposta do autor:

Hoje sai 2

Responder

[Faça o login para poder comentar]

SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 15/10/2021

Boa noite, caríssima.

Concordo com você autora, a conexão de Beca e Alice é deliciosa, viciante e apaixonante, nem precisa de sexo pra ficarmos loucas pelas duas, mas confesso que estou mega curiosa pra saber quanto a terra vai tremer quando as duas partirem de vez pra ação e botar fogo na sapolândia, kkkk, adoroooo.

Quero deixar registrado que acho maravilhoso a Tália e Anna juntas e misturadas, kkk. Amélia e Letícia virar um casal seria interessante, principalmente se a Virgínia virar a boneca assassina mesmo, kkkk.

Agora que irritação e enjôo mais estranho esse da Beca, será que está grávida? Aí aí aí, hein autora, mau saímos de uma bela confusão e tu já está querendo causar de novo, kkkk. Deixa as delícias curtirem um pouco e nós também, kkkkkkk.

Bjs


Resposta do autor:

Doida por um rala e rola, né?

Olha só você ser a favor do casal Tália e Anna. Tem gente ai que ainda espera um retorno com a Iara. Vou deixar vc curtir, e as duas tbm. kkk

Beijoss

Responder

[Faça o login para poder comentar]

preguicella
preguicella

Em: 14/10/2021

Gzuisssss, Virgínia a louca solta, a possibilita de gravidez com essa irritação e enjoo. Só não, isso não vai prestar.
Resposta do autor:

Senti um pouco de desespero???w

kkkk

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

paulaOliveira
paulaOliveira

Em: 14/10/2021

Gravidez não....
Resposta do autor:

gravidez não?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 14/10/2021

Oi autora 

Esse mau humor e enjoo será que Beca esta grávida??? Ou é só só viagem???

Bora ver se a Alice monta no cavalo.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Alice com medo do coitado do cavalo. kkk

Até já. Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Reny
Reny

Em: 14/10/2021

Também pensei a mesma coisa, será gravidez???


Resposta do autor:

Será????

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Baiana
Baiana

Em: 14/10/2021

Rebeca irritada,enjoada,estaria ela grávida do Pedro? Será que a Isabella vai curtir ser avó tão cedo? Olha eu viajando na maionese kkkkk


Resposta do autor:

kkk. Adoro tuas teorias.

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web