Capítulo I
JUSTIÇA IMPLACÁVEL
Primeiro Capítulo
Quem passa à noite pela avenida principal da cidade, irá ver mulheres vestidas de maneiras provocantes, abordando as pessoas para entrarem na casa de shows eróticos, na qual elas trabalhavam. Todas as noites, havia show de strip-tease, e havia muitas meninas atraentes que ficavam circulando na boate, conversando e se insinuando aos homens e mulheres que entravam para ter um pouco de diversão. A boate ficava aberta até tarde da noite, geralmente, até o início da manhã.
As meninas, elas eram obrigadas a manter os clientes satisfeitos para garantir a casa cheia, e o lucro dos sócios. O lugar não era dos mais luxuosos, era escuro e tinha cheiro de perfume barato espalhado por todo o local. Dentro, havia um bar e o palco para os shows no pole dance, e algumas mesas espalhadas por todo os cantos. O palco principal, era iluminado por pequenas luzes coloridas, que dava um ar de mistério ao ambiente. E com a iluminação escura, os frequentadores de alto ou baixo padrão, conseguiam manter a identidade preservada. Ficava difícil reparar, os clientes que entravam e os clientes que saiam. Mas, não era impossível...
Com um copo de uísque barato na mão, Felipe esperava ansioso a atração principal. Uma garota de dezenove anos que era a mais nova ‘stripper’, na casa de ‘shows’ para adultos.
E, quando finalmente a garota entrou, e caiu uma luz branca sobre ela, os homens e as mulheres que estavam mais afastados chegaram mais perto do palco, para poder babar em cima da menina. A garota tinha um corpo sensacional, as curvas do seu corpo eram perfeitas, e os seios eram naturalmente redondos e fartos. Ela era loira, e tinha os olhos incrivelmente azuis.
Depois que a garota havia começado a fazer strip-tease na boate, a casa de ‘shows’ tinha quase dobrado o seu lucro nas últimas semanas. Um verdadeiro achado!
Ela começou a dançar usando o pole dance, e utilizando de sua força e de sua flexibilidade, ela se movimentava ao som da música. Era a música que ditava a intensidade, e dava o tom de cada movimento que ela fazia.
Hipnotizados, os clientes ficavam olhando com prazer, enquanto ela dançava ao redor da barra de metal, e fazia movimentos ousados e sedutores.
Mas o ponto alto do ‘show’, era quando a garota começava a fazer o ‘strip-tease’ e continuava dançando só de calcinha, levando os clientes a loucura. Ao dançar em volta da barra, além de demonstrar toda a sua sensualidade, ela demonstrava também a sua força e autoconfiança.
Quando o show acabou, ela saiu do palco enquanto era aplaudida com muito entusiasmo.
Caminhando para os bastidores do clube, ela foi seguida de perto por Felipe que entrou no camarim atrás dela, e a empurrou com força para cima do sofá. A garota caiu de bruços e gem*u de dor com o impacto.
Com pressa, Felipe avançou em cima dela arrancando com selvageria a última peça que ela usava, depois ele abriu o zíper das próprias calças e a penetrou por trás. A garota gritou de dor, mas os seus gritos foram abafados pela mão nojenta daquele homem asqueroso.
Após a violência que havia durado quase vinte minutos, Felipe pegou todo dinheiro que a garota já tinha ganhado naquela noite, e foi embora a chamando de vagabunda.
Envergonhada e sentindo muitas dores pelo corpo, ela estava encolhida em cima do sofá. Além de ser violentada, ela também havia sido espancada pelo cafajeste, que sempre que batia nela, tomava cuidado de não deixar marcas no produto.
E a noite na boate pra ela, só estava começando...
...
Com um sorriso satisfeito no rosto, Felipe dirigia tranquilo pelas ruas da cidade. Ele já estava atrasado para o jantar em sua casa, mas ele não dava a mínima para aquilo. Era apenas uma social, que a esposa havia organizado para aquela noite. Por ser um respeitado homem de família, e um empresário muito renomado na área em que atuava, as aparências contavam muito para ela.
— Oi, querida! Estou atrasado, mas já estou chegando. — Quando o celular tinha tocado, Felipe atendeu no viva-voz.
— Felipe, os nossos convidados para o jantar, já chegaram! E eu, não sei mais o que inventar para justificar a sua ausência! Você sabia que tínhamos esse compromisso!
— Eu sei, querida. Eu estava ocupado no escritório e não pude sair cedo. Mas já estou chegando. Não se preocupe.
— Se você não chegar em meia hora, você vai se arrepender. — Sussurrou. — Não vou te perdoar! — "Megera!" ele pensou.
...
“Felipe Carvalho foi visto pela última vez antes de ser assassinado, numa boate de strip-tease. Testemunhas anônimas que frequentam o local, dizem que ele é sócio da Boate.” — A loira dava as últimas informações sobre o caso, ao vivo no seu canal na rede social, observada de perto por sua amiga Letícia.
...
Fim do capítulo
Não deixem de comentar! Vou adorar responder à todos os comentários!
Bjs, C.ROCHA.
Comentar este capítulo:
Michelle Silva
Em: 18/10/2021
Obrigada Querida pela Homenagem
Parabéns pelo Capítulo, aguardando ansiosa pelo próximo, quero ver a Justiceira em ação
olivia
Em: 15/10/2021
Adorei esse primeiro capítulo, sofrido para a garota ! Felipe mereceu morrer , até eu mataria esse peste!! Ansiosa pelo próximo!!!
Resposta do autor:
Olívia, muito obrigada por seu comentário!
Em agradecimento por ter sido a primeira
pessoa a comentar, vou dedicar o próximo capítulo
especialmente a você.
Um grande abraço!
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