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A Prova de Fogo por Bia Ramos

Ver comentários: 2

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Palavras: 1551
Acessos: 1647   |  Postado em: 11/10/2021

Cap. 60 – Duplo – Possibilidades

Júlia

Uma semana depois daquele acidente, estava aqui olhando pela janela do nosso quarto, um dia frio e chuvoso, adorava dias assim, me traziam calma. Layla dormia serena, chegou naquela manhã, após virar a noite no hospital, tão linda a minha esposa. Sei que dei trabalho para ela naqueles dias, a deixei preocupada por conta do meu silêncio.

Mas com paciência e calma, ela me ajudou a levantar, embora ainda esteja triste por conta do que aconteceu, sei que não deveria me culpar pelo ocorrido, mas eu me sentia responsável por aquele menino, talvez por saber das condições dele. Morar em um orfanato sem pais e irmãos, isso mexeu comigo de uma forma que não sei explicar, talvez ninguém saiba.

Enfim, o garoto acordou e está reagindo bem, ainda que precise de cuidados e está internado, adorava a nossa visita. Ele tem um sorriso tão lindo, e abre sempre um ao me ver, mas chora sempre que precisa trocar os curativos, queimaduras não são fáceis e a que ele teve no braço, foi de terceiro grau, a pele estava em carne viva. Porém, ele era guerreiro, embora chorasse, era baixinho, não se ouvia gritos vindo dele.

Ele é ruivinho, tem os cabelos grandes, mas como queimou em algumas partes, teve que cortá-lo, mas continua lindinho. Os olhos dele, num tom de mel, que nunca vi antes, tão delineado que parecia maquiagem, de tão perfeitos. A boquinha meio torta e covinhas quando sorria. Pequeno para a idade dele, quatro anos, mas era um garoto tão lindo, que não conseguia achar motivos para os pais o terem abandonado.

Segundo a assistente, a “mãe” o deixou com o “pai” alcoólatra que acabou batendo no garoto quando era mais novo, daí o motivo do juiz ter tirado a guarda da criança, dele. E como não acharam responsáveis para ficarem com o pequeno, estava sobre os cuidados do juizado de menores, não só ele, como quase todas as crianças que estavam lá. Tirado dos pais que os maltratavam ou abandonados à mercê da vida.    

Inspirei fundo, observando minha esposa dormir, imaginado que quando tivéssemos nossos filhos, iríamos amá-los tanto que não ia caber espaço para tristeza entre nós. Sorri imaginando uma garotinha igual Layla correndo pela casa, ou um garotão gritando pelos corredores.

– E esse sorriso lindo, hein! Que saudades eu estava dele.

– Oi, amor! – Fui até ela, recebendo um abraço forte e um beijo demorado. – O que quer fazer hoje, estou disponível para a senhorita.

– Hummm... – mordiscou meus lábios. – Nesse caso, podemos ficar o dia todo aqui na cama, está tão frio lá fora, não dá vontade de sair.

– Que seja feita a sua vontade, meu amor...

Nos beijamos apaixonadas, estava com saudades de ter a minha esposa com o corpo colado ao meu, passamos a manhã nos amamos. Depois que tomamos banho e comemos, nos jogamos no sofá e curtimos um filme, embora ela tenha dormido boa parte dele, tudo bem, estava cansada a minha pequena.

Ao anoitecer, fomos até o hospital, visitar o pequeno Pedrinho, tinha uma moça lá com ele, a reconheci de outro dia, uma das monitoras que trabalhavam na assistência social. A cumprimentamos, e enquanto Layla conversava com ela, fui até o menino, que abriu um sorrisão quando me viu, me aproximei dizendo:

– E aí garotão, como você está hoje?

– Oi tia Juh... – depois de muitas coisas que disse e eu não entendi, soltou um “To bem”. – Sorri me sentando ao lado dele, apontei o braço dizendo:

– E o dodói, está doendo muito?

– Um pouco... – abaixou o rostinho triste, me aproximei perguntando:

– O que foi? Porquê dessa carinha triste?

– Eu tomei injeção e chorei muito.

– Eu também choro quando tomo injeção, dói muito, mas é necessário para ficarmos bom, você quer sair do hospital, não quer?

– Quero, mas eu gosto daqui.

– Gosta, porquê? – Perguntei interessada.

– Tem gelatina de uva depois que eu como papa. – sorri, ele brincando um carrinho ainda disse: – Bastante gente gosta de mim.

Fiquei sem ação diante do que ele disse, senti mãos apertarem meus ombros:

– Como estão as coisas por aqui?

– Tia Layla, você trouxe pirulito?

– Hoje não, amor! Mas amanhã prometo que trago.

– Oba...

Olhei para a minha pequena que sorria explicando que sempre que passava por aqui para vê-lo, trazia uma bala ou pirulito, apesar de não poder, mas adorava o sorriso que ele dava quando a via. A apertei em meus braços, ela era maravilhosa, ficamos por ali conversando com ele por mais uns vinte minutos, mas logo fomos embora, ele precisava tomar o remédio e dormir, seguimos para nossa casa.

Layla

No início da segunda semana, Pedrinho teve alta no hospital, voltaria para junto das outras crianças, no abrigo provisório onde elas estavam. Ajudávamos como podíamos, mas não era a mesma coisa para nós. Agora com a Juh voltando a rotina de trabalhos, só conseguíamos ir visitá-lo aos finais de semanas, mas nem todos.

Conseguimos junto a assistente social, uma autorização para ele passar um dia ou outro conosco, e aquilo nos aproximou muito dele. Combinávamos um dia de folga para que passássemos juntos, adorava o Faísca, corria pela casa o tempo todo.

Conversando com a Juh, achamos essa forma de conseguir sanar uma parte da ausência de pais, para ele, ainda que não totalmente. Improvisamos, no quarto de hóspede, alguns itens para acomodá-lo melhor, alguns brinquedos e roupas, para assim ficar confortável, pelo menos enquanto passava o tempo conosco. Ele adorava a Juh, às vezes passava tempo olhando os dois conversando e brincando na sala, ficava de longe memorizando as cenas protagonizadas por eles.

Talvez por conta disso, dois meses depois de tudo o que aconteceu, estava a caminho de casa, mas desviei e segui para outro lado da cidade, parando em frente da casa da Dra. Laura, esposa do Dr. João, que me recebeu sorridente, como sempre. Conversamos um pouco, mas entrei no assunto que me levou lá.

– Dra. Laura, não sei se vocês acompanharam o caso do orfanato que pegou fogo alguns meses atrás.

– Sim, ficamos sabendo que a Júlia foi protagonista de mais um salvamento heroico.

– Sim, como sempre ela me surpreende dia após dia. – Sorrimos, inspirei fundo dizendo: – Acontece que a criança a qual ela salvou, teve complicações depois, ficou em coma, foi um caso delicado.

– Acompanhei também, não sei se você sabe, mas trabalhei muitos anos com o Juizado da Infância e Juventude, ainda tenho muitos amigos por lá, esses me mantêm informados sobre muita coisa.

– Na verdade, Dra...

– Pode me chamar de Laura, por favor.

– Ok... Laura, é por esse motivo que vim aqui, não conversei com a Juh sobre isso ainda, ela ficou muito abalada com relação a esse incidente, não queria e não quero levantar falsas esperanças. – Ela me olhava atenta. – E de certa forma, nos apegamos a criança, então, eu queria saber...

– Qual a possibilidade de vocês adotarem ele? – Sorriu, e eu fiquei nervosa.

– Sim... É... – Sorri. – Desculpa, estou um tanto nervosa.

– É a primeira vez que pensa em adotar uma criança?

– Na verdade, não, na minha última relação, até cogitamos a ideia, mas não a executamos, depois disso nos separamos, enfim... – dei uma pausa, inspirei fundo. – Com a Juh é diferente, apesar de no início ter tido medo, ela me fez ver com o tempo, que poderíamos ter uma família grande.

– E acha que ela está preparada para isso, já que veio conversar comigo sem ela saber?

– A Juh nasceu para ser mãe, Dra... – ela sorriu, corrigi. – Laura, ela tem um instinto protetor, ama as crianças, é apaixonada pelos sobrinhos e agora essa relação dela com o Pedrinho, não só ela, claro, eu também sou apaixonada por ele. E venho cogitando essa possibilidade, mesmo ela não tendo demonstrado esse querer também, e conhecendo minha esposa como conheço, não pensou que fosse possível.

– É muito linda essa sua atitude, Layla e farei o que for possível para tentar ajudar.

– Obrigada, sabia que havia tomado a decisão certa vindo até você.

– Bom, resumidamente, o processo para adoção por casais homoafetivos é a mesma de casais heterossexuais, envolvendo apresentação de documentos, entrevistas com psicólogos e assistentes sociais, visitas a abrigos até a aprovação final de um juiz. – Prestei bem atenção ao que ela falava. – Farei uma pesquisa e assim que os tiver em mãos, entro em contato com vocês, está bem?

– Mais uma vez, obrigada Laura, ainda não vou comentar nada com a Juh, ela está muito emotiva esses dias, e não quero que se apegue a algo que possa não dar certo.

– Sugiro que vá conversando com ela a respeito de uma possibilidade, porque tenho certeza que vocês serão capacitadas para essa adoção, não quero me precipitar, mas se for preciso, intercederei por vocês.

Sorri emocionada, nos abraçamos, conversamos por mais algum tempo. Depois segui para casa, a Juh já estava lá, veio me receber assim que abri a porta, me abraçou e me beijou saudosa, também estava com saudades dela. Fui tomar banho e logo nos reunimos na cozinha para prepararmos o nosso jantar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite meninas, tudo bem?

Infelizmente, estamos entrando na reta final... :(

Mais três caps, e finalizamos... ainda essa semana, Júlia e Layla nos "deixaram" snif snif... rs

 Nos encontramos na próxima então...

Bjão a todas


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Comentários para 60 - Cap. 60 – Duplo – Possibilidades :
Lea
Lea

Em: 15/03/2022

E a família pode aumentar a qualquer momento!!!

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 13/10/2021

Fim chegando buaaa

elas merecem uma família linda, e o Pedro veio só pra acrescentar..

Ps. Simplesmente amor vc vai terminar né !?? Desculpa perguntar 


Resposta do autor:

Oiie, tudo bem?

Obrigadinha pelo comentário... Espero que curta os caps finais... ;)

 

Quanto a Simplesmente, a ideia é terminar sim, mas ainda não temos data prevista, sinto muito... :(

Bjs, se cuida

Bia

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