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A Prova de Fogo por Bia Ramos

Ver comentários: 1

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Palavras: 1523
Acessos: 1582   |  Postado em: 08/10/2021

Cap. 59 – Duplo – Consequências

Júlia

Acordei triste aquela manhã, minha mãe me abraçou forte, ainda estava difícil controlar as lágrimas, não sabia o que estava acontecendo comigo. Após tomar café da manhã, Júlio apareceu:

– Bom, você pode ir para casa, apesar de ainda precisar de repouso, não vejo necessidades de ficar aqui.

– Obrigada Júlio, por tudo.

– Pode contar sempre comigo, maninha. – Sorri recebendo um forte abraço dele. – Mais uma vez me orgulho de dizer, – se afastou ainda segurando minha mão: – parabéns por ontem, poucos teriam a coragem de fazer o que você fez.

– Só estava fazendo o meu trabalho, e ainda sentindo por não ter feito mais pelo menino. – Meus olhos ficaram rasos d’água, minha mãe me abraçou:

– Você fez tudo o que precisava ter feito, meu amor, não fique se culpando por isso. – Passou a mão em meus olhos limpando uma lágrima que corria.

Naquele momento Layla entrou no quarto, pronta para irmos embora, sorriu ao me ver dizendo:

– Vamos para casa, meu amor?

– Vamos sim! – Beijou meus lábios me abraçando, e antes de seguirmos embora, perguntei: – Será que eu poderia ver o garoto?

– Creio que sim, mas pelo vidro que separa a UTI, ele não pode receber visitas ainda, está muito debilitado.

– Só queria vê-lo, mesmo que seja de longe.

– Te levo lá, amor!

Saímos do quarto, minha mãe me abraçou dizendo que iria esperar no carro, ela pegaria carona conosco.

Ao me aproximar de onde estava o menino, coloquei a mão no vidro me aproximando o máximo que pude, fechei os olhos por alguns instantes e lembrei do seu olhar de medo e confusão, quando nos encontramos na noite passada. Meus olhos transbordaram novamente, mal pude evitar os soluços.

– Tão pequeno e indefeso, sozinho e sem ninguém para amá-lo como uma criança deveria e deve ser amado.

– Oh, meu amor, não fica assim, por favor. – Senti as mãos dela em meu rosto, me fazendo olhá-la, limpou minhas lágrimas dizendo: – Ele tem uma chance de sair dessa, Joice acredita que se ele lutar, pode voltar.

– E se ele não resistir? Terá partido sabendo que não tinha uma família ao seu lado, isso é muito triste.

Não conseguia controlar minhas lágrimas, estava tão emotiva, recebi um abraço apertado da minha pequena, que sussurrava em meus ouvidos:

– Me fala o que posso fazer para tirar essa dor de dentro de você?

– Quero saber das outras crianças, como elas estão e onde estão, pode vir comigo?

– Claro, meu amor.

Nos abraçamos e saímos do hospital, minha mãe nos aguardava no carro, se preocupou assim que me olhou, perguntando sem parar, como eu estava. A tranquilizei dizendo estar tudo bem, seguimos para o centro onde ficamos sabendo que as crianças estavam temporariamente.

Chegamos e os vimos de longe, não pudemos entrar, eles estavam passando por psicólogos, esses que estavam evitando ao máximo, mais traumas na vida delas.

Conversamos com a assistente social encarregada, tirei minhas dúvidas, expliquei com calma o que havia acontecido na noite anterior. A casa ao lado pegou fogo por conta da fiação que entrou em curto, daí o fogo alastrou, pegando nos forros e paredes divisórias que eram de madeira, por conta disso o fogo tomou aquela proporção.

Cerca de uma hora depois que chegamos e sanamos nossas dúvidas, além de nos colocarmos a disposição para qualquer coisa, seguimos para nossa casa. Lá, segui para meu quarto, precisava de um banho, em seguida deitei, ainda estava com sono. Minha mãe se despediu dizendo que voltaria mais tarde, Layla precisava descansar também, Eduardo passou para dar um oi, Jonas me abraçou preocupado também, conversamos um pouco, mas logo foram embora.

Anny me ligou preocupada, conversamos por algum tempo pelo telefone, quando desliguei o aparelho, Layla estava adormecida em meus braços, fechei os olhos e consegui cochilar também, tudo o que eu precisava naquele momento, era de uma dose de esquecimento.

Layla

Ver a Juh com essa culpa e dor, estava me deixando tão sentida, que não sabia mais o que fazer, era desesperador.

– Não sei como ajudá-la, dói tanto vê-la dessa forma.

Minha cunhada me abraçou solícita, estava chorando em seus braços protetores.

– Ela já passou por isso uma vez, ficou semanas se culpando pela morte de nosso pai. – Olhei para Anny que dizia, ainda que sorrindo triste. – Ela falava que se tivesse ido com ele, talvez pudesse ter feito algo para evitar essa tragédia.

– O que posso fazer para ajudar, além de estar lá por ela?

– Precisa ter paciência, meu bem, minha irmã é de uma emoção tão grande, que às vezes se prende dentro dela mesmo, para nossa sorte, você está ao seu lado, e a faz se abrir.

– Só queria que essa dor saísse dela, quando percebo, ela está lá, perdida em pensamento, às vezes cabisbaixa, outras chorando quietinha.

– Mamãe me falou que ela estava assim, talvez falar sobre o que aconteceu, a ajude.

– Mas isso pode lhe causar mais dor, não sei...

– Layla, ela precisa colocar para fora o que está corroendo-a por dentro, conheço minha irmã, sei que ela precisa ser estimulada, se não tirarmos as coisas dela, sozinha ela não o fará.

– Acha que ela precise de ajuda profissional?

– Eu acho que a única ajuda de que ela precise, é de você ao lado dela, conversando, deixando-a extravasar sua dor.

– Temo não conseguir ser forte o bastante por nós duas.

– Você já está sendo, meu bem. – Tocou meu rosto, sorrindo. – Eu e minha família, agradecemos por ser e estar ao lado da Juh agora, você é a única pessoa que pode ajudá-la nesse momento.

– Farei o que for possível... – inspirei fundo, conversamos um pouco mais e segui para a CBM.

A Juh estava lá preenchendo alguns papéis, sabia que isso a ajudava, por isso não fui contra quando falou em ir trabalhar, no dia anterior, mesmo meu pai tendo dado quinze dias de descanso a ela.

Encostei na frente da base, meu celular tocou, não reconheci o número, atendi e foi a ligação que eu precisava para me dar ânimo e forças para ajudar a minha esposa a se levantar um pouco.

– Oi amor! – Ela veio em minha direção sorrindo, ainda que em seus olhos o brilho da tristeza: – Chegou cedo, achei que viesse mais tarde?

– Se precisar, podemos ficar, não tenho mais nada para fazer hoje. – Ganhei um abraço apertado e um beijo dela que dizia:

– Já terminei o que vim fazer aqui, só estava conversando com os meninos, podemos ir.

– Bom, se você quiser, podemos passar no hospital. – Olhei de relance para ela que me olhou ansiosa: – Joice me ligou, tiraram o Pedrinho do coma induzido no começo da tarde, embora ainda não tenha acordado, respira sem as máquinas, reagiu bem aos estímulos feito pelos médicos, agora ele só precisa lutar para voltar.

– Sequelas?

– Ainda não se sabe ao certo, meu amor, só o tempo irá dizer.

– Entendi! – Embora ela me olhasse, estava distante, apertei sua mão, sorriu dizendo: – Gostaria de ir vê-lo, se você for comigo.

– Claro que sim, meu amor!

Seguimos para o hospital, lá ele ainda estava na UTI, porém, sem tubos em sua boca e fios por todas as partes, apenas uma sonda em seu nariz, expliquei para a Juh que era para a alimentação dele, até que conseguisse se alimentar sozinho.

Observamos ele de longe, ela apertava minha mão e estava séria. Joice apareceu, conversamos um pouco sobre o pequeno, a médica dele estava esperançosa, contou para nós o que aconteceu desde o momento em que resolveram tirá-lo do coma, até instantes atrás, fiz algumas perguntas, essas que eu sabia que a Juh estava interessada em saber, embora não dissesse nada.

No fim, saímos do hospital e fomos para a casa de minha sogra, fomos convidadas a jantar com eles. Seguimos para lá, Juh ao meu lado, ainda presa no silêncio dela, mas às vezes me olhava e sorria, levando sempre minha mão aos seus lábios e beijando, ao menos ela parecia estar ali comigo.

Quando chegamos, ela se animou um pouco com os gêmeos, Faísca e Frodo também corriam por ali animando a todos. Ao som das crianças que gargalhavam com os cachorros pulando de um lado para o outro, o dia chegou ao fim. Quando nos despedimos para irmos para a casa, Juh já estava mais animada, conversávamos um pouco, ria divertida ao lembrar das peraltices dos gêmeos.

Naquela noite não vi lágrimas nos olhos da mulher que eu tanto amava, embora ela estivesse bem carente, mas a carência dela era de outra coisa. Fizemos amor deliciosamente e adormeci em seus braços. Na manhã seguinte, quando fui trabalhar, ela foi comigo, queria visitar o Pedro, ele estava na mesma ainda, mas segundo as enfermeiras, abriu os olhinhos por alguns minutos, mas depois dormiu novamente, estava sendo medicado por conta da queimadura em seu bracinho, e por conta disso, talvez, o sono prolongado.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, meninas, bom dia!!

Uma fase complicada essa das duas, mas no final, sempre vale a pela!!

Nos encontramos na próxima...

Bjs... se cuidem!

Bia


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Comentários para 59 - Cap. 59 – Duplo – Consequências :
Elizaross
Elizaross

Em: 09/10/2021

Posso ate imaginar que o Pedro vai ganhar duas mamys..

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Resposta do autor:

Olá Eliza, tudo bem?

Será? Torcemos que sim... *-*

Um final feliz é tudo o que esperamos, não é?

Bjs, se cuida

Bia

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