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Viveme Sin Miedo Ahora por Raf31a

Ver comentários: 3

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Palavras: 2413
Acessos: 998   |  Postado em: 11/10/2021

Almas gêmeas

Helena parou de falar assim que percebeu que a professora Marina não estava bem, mas antes que conseguisse se aproximar para prestar ajuda viu a mais velha recobrar a consciência. 

 

Helena: A senhora está bem, professora? - perguntou angustiada. - Quer que eu chame alguém da coordenação?

 

Marina: NÃO! - Falou mais alto do que pretendia.

 

Helena estava preocupada, pois a professora quase desmaiou na sua frente. E agora estava assustada com o tom de voz da outra e o olhar gélido em sua direção.

 

Marina: Apenas chame o professor Alberto na sala ao lado, por favor. - disse com um copo de água a caminho dos lábios sendo segurado por uma mão trêmula.

 

Helena não respondeu nada, saiu da sala e abriu a porta ao lado sem ao menos bater. Ao dar de cara com seu antigo professor ela apenas pediu socorro.

 

Helena: Desculpa professor. Mas a professora Marina está passando mal, ela quase desmaiou na sala e pediu sua ajuda.

 

Por uma fração de segundos o professor Alberto absorveu aquele emaranhado de informações. Alguém entrando em sua sala sem bater. E era sua ex-aluna, Helena. Marina desmaiando. A filha de Elisa e Paulo pedindo socorro para sua amiga…

 

Alberto se pôs de pé e em 3 passou largos já estava na porta da sala.

 

Prof. Alberto: Onde ela está?

 

Helena: Na sala dela.

 

Ao entrar na sala da amiga e colega de trabalho Alberto a sentada em sua confortável cadeira, parecia extremamente pálida com um olhar perdido na direção da janela. Os olhos olhos pareciam cheios d'água.

 

Prof. Alberto: O que aconteceu Marina? - Ele não recebeu nenhuma resposta verbal, apenas um pedido de socorro mudo através do olhar. Ainda não sabia o que tinha acontecido, mas não precisava de maiores explicações para saber o que a amiga precisava no momento. - Você poderia sair, Helena?

 

Helena ainda estava assustada e demorou alguns segundos até finalmente juntar as palavras de seu professor. Apesar do tom brando na voz do homem, aquele não parecia um pedido e sim uma ordem.

 

Helena: Espero que fique bem professora Marina, procure um médico. - Disse buscando os olhos da professora, sem sucesso. - Quando estiver melhor poderia responder o meu e-mail?!

 

Mais uma vez não obteve nenhuma resposta, olhou para Alberto que agora abria a porta para dar passagem a ela. Tocou no ombro dele ao sair e disse tão baixo que ele só entendeu porque leu os lábios dela.

 

Helena: Cuide dela professor!

 

Assim que a aluna saiu Alberto caminhou até a amiga, parando ao lado de sua cadeira. Encostou o dorso da sua mão na testa dela e constatou que além de pálida, ela estava extremamente gelada. Em seguida pegou em sua mão que tremia. Antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa, ela o abraçou forte pela cintura e chorou sem forças. Ele por sua vez ficou sem reação, definitivamente nunca tinha visto a amiga naquele estado e isso o preocupou.

 

Na verdade Alberto já tinha visto algo parecido, mas era um passado tão distante que preferia não lembrar.

 

____________________________________________________

 

Abril de 1997

 

Paulo: Não acredito que estou te ouvindo falar desse jeito. Toda boba, apaixonada.- Paulo ria ao telefone após ouvir a melhor amiga contar que estava namorando uma colega da Universidade.

 

Marina: Não ri de mim, Dr. Borges. Ainda estou digerindo o que sinto por ela. - riu e suspirou fundo - Não sei se é paixão, se é amor, se é desejo, mas é bom demais me sentir assim.

 

Paulo: Put’s grilha! Só de você estar considerando essas opções aí, tô vendo que a coisa tá séria mesmo, Mar. Estou muito feliz por você e não vejo a hora de conhecer essa Elisa que roubou seu coração de gelo. - A risada de Marina ecoou no telefone e ela sorriu mais abertamente.

 

Era tão bom falar com ela. Paulo e Marina se conheciam desde sempre. Eles tinham a mesma idade, ela nasceu em junho e ele em julho. A avó de Marina trabalhava na casa da família de Paulo. A filha e a patroa engravidaram quase no mesmo período. Infelizmente quando as crianças tinham pouco mais de dois anos, Tereza, mãe de Marina, faleceu em um acidente. Nesse período, Andreia e Pedro (pais de Paulo) oficializaram o apadrinhamento da menina, desde então a pequena Marina frequentava diariamente a casa da família, pois a avó não tinha com quem a deixar para ir trabalhar. Eram praticamente irmãos. Era comum Marina dormir na casa da família Borges mesmo quando a sua avó ia pra casa após o fim do expediente, e também era comum que Paulo fosse dormir com na casa da vózinha, como ele e Marina costumavam chamar a amorosa senhora.

 

Marina e Paulo sempre estudaram na mesma escola. No primário, os custos de Marina eram pagos pelos padrinhos, mas isso não durou muito, pois o desempenho da menina era notável e na 3ª série conseguiu uma bolsa de estudo que se estendeu até o final do ensino fundamental. Paulo poderia ter continuado estudando em uma escola particular, mas não hesitou em acompanhar Marina na prova para cursar o antigo 2º grau na Escola Técnica. Cursaram juntos o curso Técnico em Edificações. Ele visava a Engenharia Civil e ela a Engenharia Sanitária. Os dois entraram no mesmo ano na Universidade Federal do estado, cada um realizando o próprio sonho, mas sempre juntos. Amigos inseparáveis. Logo que terminaram a graduação, Paulo conseguiu um mestrado no Rio Grande do Sul. Já Marina engatou uma especialização na própria Universidade e seguia focada em passar no concurso que estava previsto para o ano seguinte.

 

Era a primeira vez, desde sempre, que iriam morar em cidades diferentes, estados diferentes. Ao embarcar com destino a Porto Alegre, Paulo teve uma sensação ruim, cogitou até desistir, mas Marina o fuzilou com o olhar, jamais deixaria que ele abrisse mão daquela oportunidade. Obvio que sentiria falta dele, na verdade já estava sentindo, mas estava tão orgulhosa, tão feliz, que não tinha espaço para mais nada. O elo deles era muito profundo para ser desfeito por KM de distância.

 

E assim seguiram, Paulo morando no sul e Marina no Centro-Oeste. Sempre se falavam por (longos) e-mail’s e, pelo menos, uma vez por mês se permitiam conversar por telefone (fixo e caro na época). Paulo foi se especializar e se tornar homem, se mantinha sozinho sem a ajuda dos pais. Marina seguiu estudando, praticamente morava na Universidade e não foi surpresa pra ninguém que antes mesmo de terminar a Especialização, já tivesse sido aprovada como professora na mesma Universidade. Fez um churrasco para comemorar. Chamou alguns amigos da graduação, alguns professores (e agora colegas de trabalho), os padrinhos e sua amada vózinha. Falta apenas Paulo, que não pode vir porque estava em Curitiba para um congresso. Ele chorou naquela noite por não estar ao lado da família em um momento tão especial. Chorou de saudade, de felicidade e de orgulho da conquista de sua melhor amiga. Sua irmã. Sua alma gêmea.

 

Mesmo à distância, não havia nenhum novo amigo de Paulo que não conhecesse Marina de tanto que Paulo falava dela. Ele a amava demais. Admirava demais. E não havia ninguém no mundo que o conhecesse como ela, e vice e versa. Almas gêmeas, mas apenas como amigos. Ele foi a primeira pessoa para quem ela contou que gostava de meninas, aos 13 anos.

 

Marina: Paulo?! - Ela chamou, enquanto ele estava distraído tentando resolver uma equação. - Como é gostar de uma menina?

 

Paulo demorou um pouco para assimilar a pergunta e após piscar algumas vezes, pareceu formular a resposta que veio a seguir.

 

Paulo: Acho que é como você e eu gostamos da Tatiana. - Ele deu de ombros.

 

Marina: Você acha isso normal? - Ela quis saber. - Tipo, eu gostar de uma garota e não de garotos?

 

Paulo largou o lápis sobre a mesa e tocou a mão dela.

 

Paulo: Acho sim. Normal. Quer dizer… Não vejo nenhum problema, não muda nada pra mim. Só acho um pouco desconfortável que a gente foi gostar justo da mesma menina. Mas deve ser só um sinal que temos bom gosto. - Ele sorriu olhando dentro dos olhos dela.

 

Marina: Eu gosto de mulher! - falou mais pra si do que pra ele. - Mas eu gosto muito mais do meu melhor amigo e nenhuma mulher no mundo vai estragar isso. - se abraçaram forte.

 

Nenhum dos dois investiu em Tatiana, mas Paulo tinha uma leve impressão de que perderia caso houvesse uma disputa. E a partir dalí selaram um acordo de jamais permitir que disputassem a mesma garota. Se um demostrasse interesse primeiro o outro via a garota literalmente como homem. E se por ventura alguma garota tentasse atrapalhar esse acordo seria tratada como inimiga mortal.

 

Por duas vezes até ficaram com a mesma mulher (em momentos distintos, é claro), mas não havia nenhum sentimento nas duas ocasiões e o outro estava ciente e de acordo. Mas eles se conheciam tão bem que sabiam, só de olhar no olho do outro, se uma determinada garota era ou não especial.

 

As únicas duas vezes na vida em que ele brigou no soco com alguém foi por causa dela. Uma vez na 7ª série um garoto, um ano mais velho que eles, tentou beijar Marina a força. Paulo tinha plena certeza que ela mesma daria conta do recado e quebraria o nariz daquele otário, mas isso poderia comprometer a bolsa de estudos dela, e isso o enfureceu mais ainda. Puxou o braço de Cadu para trás, torcendo seus dedos com força, o jogando no chão. Em seguida sentiu o chute do rival e sua bariga e não pensou em mais nada. Saiu rolando com ele no chão. Só pararam quando a inspetora do colégio separou a briga, livrando Cadu de uma nova humilhação. Enquanto Paulo estava vermelho de raiva, Cadu tinha um corte na boca que manchava seus dentes de sangue. Dias depois descobriram que ele havia quebrado o dente, e foi justamente o incisivo lateral esquerdo. Bem alí na frente, para todo mundo ver e se lembrar. A segunda briga foi quando os dois tinham 17 anos. Os dois foram ao cinema, cada qual com sua respectiva namorada da época. Após o filme foram em uma sorveteria da cidade. Paulo lembrava bem o que havia acontecido. Os quatro sentados, tomando sorvete, rindo e comentando sobre o filme de minutos atrás. Quando de repente Paulo vê apenas uma cadeira de plástico voando em direção a namorada da amiga. Marina por puro reflexo se inclinou na frente de Vanessa para protegê-la da pancada que certamente atingiria o rosto da menina. Paulo viu a perna da cadeira se quebrar nas costas da amiga. A cena toda parecia em câmera lenta. Se levantou para encarar de frente o agressor e para posicionar Carla atrás de si, num claro intuito de protegê-la.

 

Danilo, ex-namorado de Vanessa, ainda estava com a cadeira quebrada nas mãos quando encarou Marina nos olhos.

 

Danilo: NÃO ERA EXATAMENTE EM VOCÊ QUE EU QUERIA ACERTAR, MAS ACHO QUE FOI MELHOR DO QUE EU ESPERAVA, SUA SAPATÃO DESGRAÇADA. - soltou a cadeira no chão e foi pra cima dela na clara tentativa de agredi-la.

 

Paulo afastou as outras duas garotas da briga e pediu que se protegessem e ficassem calmas. Quando olhou novamente para Marina e Danilo, ela o enforcava com um mata-leão, que certamente era fruto das aulas de judô que faziam a mais de 5 anos. Ele pretendia separar a briga, mas novamente foi surpreendido. Daniel, irmão de Danilo, dava um chute na costela de Marina. Aquilo definitivamente era tudo que Paulo mais abominava na vida. Correu em direção a Daniel e o acertou com um soco que o derrubou na hora, pois ele estava sem o pé direito apoiado no chão, já que dava o segundo chute em Marina. A partir daquele momento, Marina foi novamente para cima de Danilo acertando dois socos seguidos nele que caiu sentado, no chão ele protegeu o rosto por instinto, mas não era preciso. Marina jamais o chutaria estando ele chão, isso era absolutamente algo que jamais faria contra alguém, ainda que esse alguém fosse Danilo. Paulo, por sua vez, já estava sentado sobre o abdômen de Daniel, desferindo vários socos em seu rosto. Parecia descontrolado, e só parou porque ouviu a voz de Marina ao seu lado.

 

Marina: Chega Paulo! Eles já aprenderam a lição. - Ela dizia meio agachada, com a mão tentando segurar o punho dele.

 

Paulo não disse nada, apenas olhou para suas mãos sujas de sangue e teve vontade de chorar. Chamaram a polícia e por sorte todo mundo na sorveteria tinha visto o que aconteceu. Paulo e Marina estavam em uma antessala da delegacia enquanto esperavam pelos responsáveis. Cerca de uns 40 minutos depois da chegada deles alí, entraram pela porta os pais de Paulo, a avó de Marina e o professor de Judô, que era policial também.

 

Após aquele ocorrido, Marina finalmente falou para a avó que gostava de mulheres e que estava namorando Vanessa. A avó não parecia surpresa com aquela notícia. Parecia estranhamente aliviada em ouvir aquela revelação.

 

Vózinha: Que bom que tenha se sentido a vontade para me contar, minha menina. Fico feliz que esteja gostando de alguém. Mas fico triste que você e sua namorada tenham passado pelos momentos de hoje. - a doce senhora a abraçou forte e sentiu as lágrimas da neta molharem o vestido de algodão que vestia.

 

Andréia: Dona Helena, acho melhor vocês duas dormirem aqui. Já está tarde, e hoje foi um dia tão intenso. É melhor ficarmos todos juntos se apoiando.

 

Marina: Helena… - sem se soltar do abraço da avó Marina sussurra. - O nome mais lindo que existe nesse mundo. Quando eu tiver uma filha ela vai se chamar Helena.

 

Paulo: Nem vem que não tem. Eu já tinha falado isso antes. O nome da minha filha que vai se chamar Helena. - Ele se aproximou das duas que ainda estavam abraçadas.

 

Pedro: Não precisam brigar por isso. Quer se casar e tiver um filho primeiro homenageia a dona Helena. O outro que ficar para trás pode colocar o nome de Pedrita e me homenagear.

Fim do capítulo

Notas finais:

Antes tarde do que nunca. Literalmente. Espero que gostem da história.

Tentarei postar um capítulo por semana. Aguardo o feedback de vocês.


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Comentários para 2 - Almas gêmeas:
Elliot Hells
Elliot Hells

Em: 08/11/2023

Uau, que laço forte entre esses dois. E havia mesmo um acordo, agora vamos saber como que diabos rolou isso... Elisa curtiu ele e colocou a amizade a perder. Como que foi?

E de fato, Paulo homenageou a Dona Helena.

Rapaz, estou reflexiva, queria ver a continuação confesso

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Celi
Celi

Em: 11/10/2021

Parabéns pela escrita! 

Estou adorando o enredo..

 

 


Resposta do autor:

Obrigada Celi, fico feliz que tenha gostado. :)

Responder

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Elanunes
Elanunes

Em: 11/10/2021

Estou amando o enredo e estou muito ansiosa para o próximo capítulo também kkkkkk


Resposta do autor:

Que bom que gostou Elanunes. :D

Até domingo tem o próximo capítulo.

Responder

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