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  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 27

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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 7

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Palavras: 3490
Acessos: 2958   |  Postado em: 30/09/2021

Capitulo 27

 

Capítulo 27°

Alice

            Me estiquei na imensa cama. Esperei encontrar Rebeca ainda deitada, mas não foi isso que aconteceu. Sentei tentando assimilar que o dia já havia começado lá fora, dado o sol que tímido aparecia pelas cortinas brancas. Levei a mão aos cabelos bagunçados. Meus olhos procuraram algum vestígio da minha acompanhante, mas tudo que ouvi foi o silêncio do quarto.

            Sai da cama em direção ao banheiro. Escutei o barulho do chuveiro. Voltei para cama esperando que ela saísse de lá. Liguei meu celular. E me assustei com a quantidade de ligações das minhas mães. Tenho plena certeza de que vou escutar um verdadeiro sermão da montanha, sobre não ter atendido o celular ou ao menos ter avisado que estava tudo bem. Suspirei bloqueando o aparelho. A única mensagem que eu queria ter recebido não havia chegado.

            Por mais que eu esteja magoada com Virgínia, me doí a ideia de que ela nem ao menos se importou com minha ausência durante tantas horas. Fechei os olhos. Deixando minha mente viajar até as cenas quentes no sofá de Heloísa. Sorri ao lembrar o quanto ela é linda.

- Já está pensando em safadeza a essa hora? – escutei a voz de Rebeca e me virei apoiando o queixo nas mãos.

- Bom dia. E sim. Estava pensando em uma certa pessoa.

- Espero que essa pessoa não seja a Virgínia.

- Não. Heloísa.

- Menos mal. – falou secando os cabelos. – Vai vê-la de novo? – questionou.

- Eu espero que sim. – sorri com malícia.

- Vai tomar um banho, e apagar esse fogo.

- Vou mesmo. Pediu nosso café da manhã? Estou faminta.

- Sim. Deve está para chegar.

            O banho foi rápido. Minha barriga já dava os primeiros sinais de que eu estava com muita fome. Voltei para o quarto e avistei Rebeca tão linda quanto no dia anterior. Seria pedir muito ela gostar de mulher?

- Que foi? – indagou ao perceber que eu a encarava.

- Nada. – dei de ombros.

- Sei. Podemos tomar café? Preciso ir para a empresa.

- Claro.

            Tomamos café em um clima descontraído. Me distraí tanto na presença dela que acabei esquecendo de Virgínia. O que para mim foi um alívio. Dirigi até a empresa. Parei o carro e Rebeca me fitou.

- Espero que esteja melhor.

- Estou sim. Obrigada pela companhia.

- Disponha. Mas da próxima vez me avisa para eu sair de casa com uma muda de roupa. Todos vão reparar que estou com a mesma de ontem.

- Vão reparar que você está linda, assim como estava ontem. – ela me sorriu.

- Obrigada pelo elogio. E pela noite. Foi bem divertido.

- Disponha. – respondi o mesmo que ela.

- Como você já tem meu telefone, se precisar é só ligar. Tudo bem?

- Pode deixar.

- Até mais.

- Até.

            Me sorriu ainda do lado de fora. Precisava trocar de roupa antes de ir para faculdade. Fico mais calma por saber que minhas mães já não estarão em casa, o que vai evitar uma conversa que eu não estou afim de ter.

            Parei na garagem e xinguei mentalmente por ver que o carro da mamma ainda estava ali. O que significa que ela deveria estar a minha espera. De certa forma isso me assusta. A mammy sempre é quem exagera em tudo. Mas a mamma quando perde a paciência é algo aterrorizante. Abri a porta tentando ao máximo não chamar atenção.

- Não adianta fazer silêncio. – escutei sua voz do outro lado da sala.

- Oi, mamma.

- Oi mamma? É isso que me diz depois de sumir por horas?

- Desculpa. Só precisava ficar sozinha. – suspirei me atirando no sofá.

- Custava ter ligado avisando?

- Desculpa. Não vai mais acontecer. Agora eu preciso ir trocar de roupa e ir para faculdade. – me levantei.

- Alice, espera. Precisamos conversar.

- Tem que ser agora?

- Sim. – voltei a me sentar. – É sobre a Virgínia.

- O que tem ela?

- Sua mãe sabe quem ela é. E algo me diz que você tem conhecimento de toda a história. Mesmo assim ficou com ela.

- Sim. Eu sei o que aconteceu com a Alana.

- Imaginei. O que me faz acreditar que você a ama. – afirmou me fitando.

            Por mais magoada que eu esteja não consegui negar o que sinto por ela. Meus olhos umedeceram e a mamma se aproximou me abraçando.

- Amor não é para machucar. É para nos fazer bem, para nós e para o mundo.

- Eu só não acredito que ela esteja interessa em mim. Acho que o sentimento é uma via de mão única.

- Mas não é para ser assim. Sua mãe já não aprova essa situação, e quanto mais a Virgínia te magoar pior vai ser. Isabella vai acreditar que ela é igual a irmã. E não vai querer que você passe pelas mesmas coisas que ela passou quando foi casada com Alana.

- Mamma, eu nem sei mais se vamos ficar. Então está tudo certo. Todo mundo feliz.

- Menos você. – afirmou me fazendo um carinho na mão.

- Lembra quando eu era pequena e sofri por que o garoto que eu gostava não era afim de mim?

- Lembro.

- Você me disse que tudo passa. Seja algo bom ou ruim. E que um dia eu ia gostar de outra pessoa. Você estava certa. Então eu acredito que isso que sinto uma hora vai passar.

- Vai sim. E quando precisar ficar sozinha apenas me avise antes. Certo?

- Certo.

            Beijei seu rosto e fui para o quarto, depois de trocar de roupa sai de casa. Dirigi com pressa já que estava super atrasada. Ao chegar na faculdade corri para a sala. Me surpreendi por Anna não está presente.

            Sentei e peguei o celular para mandar mensagem. Vi duas ligações de Virgínia e uma mensagem perguntando se poderíamos conversar. Suspirei bloqueando o aparelho e jogando-o na mochila. Anna apareceu na porta completamente suada pela corrida.

- Hoje é o dia do atraso e ninguém me avisou? – o professor questionou e a turma caiu na risada.

- Quem mais chegou atrasado?

- Eu. O que aconteceu para você atrasar?

- O que fez você se atrasar?

- Depois te conto.

- Idem.

            Voltamos a atenção para a aula. Mas não consegui me concentrar no que ele dizia. Minha cabeça martelava a conversa que tive com a mamma, e na que eu precisaria ter com Virgínia mais cedo ou mais tarde. Ao final do período caminhamos juntas, Anna e eu, para a saída.  

- Não veio de carro?

- Não. Iara me deixou aqui.

- Hum. Então você se atrasou por que estava trans*ndo?

- Não. Quer dizer. Me atrasei por que acabei dormindo com a Iara depois de trans*rmos. Mas aí o Cadu chegou em casa e hoje quase que não saiu. Sua tia me fez ficar escondida. – suspirou sentando no banco do carona. – Mas e você o que te fez atrasar?

- Muita coisa aconteceu de ontem para hoje.

- Vamos por partes. – brincou.

- A mammy descobriu quem é a Virgínia.

- Caramba! Como?

- Não faço a menor ideia. Mas ela viu Virgínia e Amélia no carro dela. Quando chegaram de viagem. E a mammy acha que as duas tem algo.

- Isso só piora.

- O que importa é que Virgínia me falou que viu a mammy, mas não disse em qual circunstância. O que me faz acreditar que ela está omitindo que esteve com a Amélia. E se ela fez isso é por que tem algo a esconder.

- Lógico. Normal pensar assim. E por falar nela. – mostrou a tela do celular.

- Deve estar te ligando para saber de mim. Mandou mensagem e me ligou, mas não estou a fim de conversar com ela.

- Ignoro?

- Por favor. – esperei que ela recusasse a ligação. - Continuando. Fiquei furiosa com as coisas que a mammy me disse. Encontrei a Rebeca, na verdade ela me encontrou.

- Rebeca Cardoso?

- A própria. Ela é bem legal.

- Você bateu com a cabeça?

- Estou falando sério. Nos saímos para o pub, ela bebeu comigo. Eu fiquei com a Heloísa. Depois fomos dormir em um quarto de hotel.

- Espera! Você ficou com a Heloísa?

- Sim. Nos trans*mos e foi bem intenso. – ela sorriu para mim.

- Danadinha. Aí você a levou para o hotel.

- Quem?

- Heloísa.

- Não. Dormi no hotel com a Rebeca.

- Alice!!!!!!

- Não foi nada disso, nos só conversamos. Foi divertido. Ela é hetero, fora que é uma cópia mais nova da Amélia. – revirei os olhos.

- Nunca pensei que poderia sentir orgulho e decepção ao mesmo tempo.

- Como assim?

- Orgulho por você ter trans*do sem compromisso. E decepção por ter dormido ao lado de um mulherão daqueles como a Rebeca e nada ter acontecido. Antes que você diga, que se dane se ela é a cara da Amélia. – comentou e nós rimos.

- Tenho que admitir. Ela sem dúvidas é muito linda mesmo. Mas não rolaria. Como eu disse. Ela é hetero.

- Você também era, até que não foi mais. – comentou rindo ainda mais.

- Chega de falar de mim. Quero saber até quando você vai aguentar ficar se escondendo?

- Nem me pergunta isso. Estou de saco cheio. Nunca pensei que fosse voltar à estaca zero. Como se não bastasse ter que sair do armário diariamente, agora tenho que me enfiar nele. Olha isso. – mostrou a roupa. – Estou com traças.

            Por um segundo cheguei a acreditar que ela falaria algo sério. Mas ao escutar o final de sua frase caímos na risada.

- O Miguel nos chamou para ir lá.

- Olha! Ele apareceu. Deve ter emagrecido uns dez quilos, depois de tanto sex*.

- Aparentemente o que era sex* agora está um pouco mais sério.

- Como assim?

- Vou deixá-lo te explicar. É melhor.

            Não insisti no assunto. Dirigi para a casa de Miguel. Que nos esperava com um filme pronto para assistirmos e muitas guloseimas.

- Harry Potter? – indaguei me sentando no sofá.

- Sim.

- O que você precisa decidir?

- Como assim? É apenas o nosso filme preferido.

- Não é não. – Anna falou com a boca cheia de pipoca. – Sempre que você tem que tomar uma decisão importante você nos faz assistir algum filme de HP, por que não precisamos nos concentrar e podemos discutir durante o filme.

- Odeio o quanto vocês me conhecem. – falou se atirando em nosso meio e dando play no filme.

            Assistimos quase meia hora sem tocar em nenhum assunto. É engraçado como sabemos todas as falas decoradas, mas também já assistimos umas mil vezes. Já passava uma hora de filme quando Miguel soltou a seguinte frase:

- Eu fui pedido em namoro.

- E isso é ruim? – Anna questionou continuando a comer a pipoca.

- Não. Mas o problema é que não estão querendo um namoro tradicional.

- Amigo, você ser gay e namorar um homem já não é tradicional. – completei sem tirar os olhos da tela.

- Eu sei. O problema é que seria namorar o Cadu.

- Você já está apaixonado por ele há meses. Aceita logo. – Anna disse em tom de cansaço.

- Mas o Rick também quer.

- O quê? Namorar com você?

- Isso.

- Nossa, como sua vida é difícil. Dois caras, lindos, assumidos, querendo um relacionamento sério com você! – debochou ela.

- Não tenho culpa se a sua sugarmamy não te assume.

- Retire o que disse. Você tocou no meu ponto fraco. – brincou e nós rimos. – Mas sério. A única coisa difícil é você escolher um dos dois.

- O problema é esse. Não tenho que escolher um dos dois. Eles querem ficar juntos, nós três juntos.

- Oi????! – Anna e eu perguntamos simultaneamente.

- Deixa eu ver se eu entendi. Os dois lindos estão querendo te assumir juntos? Tipo, em uma relação de poliamor. Vocês três?

- Exato.

- Caramba, quanta sorte. – comentei e os dois me olharam. – Claro que é sorte. Tanta gente por aí que vive em um relacionamento a três, mas nem sabe.

- O que deu nela? – Miguel indagou fitando Anna.

- Nem te conto. Ela transou com a dona do pub.

- A Heloísa? – me fitou.

- Sim. A própria.

- Alice, que orgulho de você. Eu sabia que quando você libertasse o pequeno monstrinho ninguém ia te segurar.  

- Mas aí ela dormiu com a Rebeca, e nada aconteceu.

- Decepção.

- Não é?

- Vocês sabem que eu estou bem aqui e posso ouvir tudo que estão falando, não é?

- Tá, desculpa. Mas e aí, algum conselho sobre o que eu devo fazer?

- Aceita. – afirmei. – Se você gosta dos dois, aceita. Se quer tentar, aceita. Se estão sendo honestos com você, aceita. E se o sex* é bom aceita. Para mim vocês vão ter um elo de amor.

- É isso mesmo. Dou total apoio. – Anna completou.

- Vocês têm razão, e a parte do sex* me fez decidir. – ele riu e nos abraçamos.

            Passamos a tarde juntos. Assistimos mais um filme. Claro que eu avisei as minhas mães aonde estava, para evitar mais alguma reclamação. Já era quase noite quando decidimos ir embora. Deixei Anna, e segui para casa. Mas antes resolvi dar uma passada no pub. Na verdade, queria apenas encontrar Heloísa e quem sabe ter mais uma noite de sex* quente. Parei o carro e desci.

            Escolhi uma mesa. Corri os olhos pelo ambiente tentado encontrar Heloísa, mas aparentemente ela não estava por aqui. Pedi uma água de coco, e aproveitei para olhar as redes sociais. Virgínia me mandou mensagem e eu ignorei. Em seguida ela me ligou. Travei o aparelho e o coloquei em cima da mesa.

- Que surpresa boa você por aqui. – Heloísa me sorriu.

- Estava aqui perto. Resolvi te ver. – comentei e ela sorriu ainda mais aberto.

- Se importa? – disse apontando para a cadeira.

- De forma alguma.

- Como foi o final da sua noite?

- Em um quarto de hotel.

- Com a “conhecida”? – fez as aspas com os dedos.

- Sim, com ela. Mas não é nada disso. A Rebeca é heterossexual. Apenas dormimos em um hotel.

- Ótimo. Menos uma concorrente para mim. – piscou o olho e eu corei. – Sobre o que aconteceu ontem...- se aproximou ainda mais e sussurrou no meu ouvido. – ...não vejo a hora de repetir a dose.

            Se afastou o suficiente para me encarar. Seus olhos eram de um preto intenso. O sorriso de dentes perfeitos, o cheiro adocicado que vinha dela era inebriante. Inclinou o corpo em direção ao meu, já podia quase sentir o gosto do beijo quando alguém falou:

- Atrapalho?

- Sim. – Heloísa sorriu para Virgínia que estava séria. – Mas no momento preciso trabalhar. Então terminamos nossa conversa depois. – comentou me sorrindo e dando uma piscadela para mim, notei a cara de Virgínia se fechar ao perceber nossa intimidade.

- Agora entendi porque não me atendeu. – comentou me encarando.

- Só não estava afim de conversar. – respondi fitando o copo em cima da mesa. Não conseguia olhá-la nos olhos.

- Comigo, pelo visto. – comentou olhando para Heloísa que estava atrás do balcão. – Mas se eu te liguei é por que precisava mesmo conversar.

- Bom, você me encontrou. Então diga o que deseja.

- O que deu em você?

- Nada. – menti e ela me fitou curiosa.

- Eu te pedi para não falar nada para a sua mãe.

- Ah! É sobre isso? Não se preocupe, ela vai te deixar em paz.

- Tem certeza? Não foi o que pareceu quando ela resolve aparecer na agência e me dizer um monte de coisas.

- Como assim? A mammy foi até a agência?

- Foi isso que eu acabei de dizer. – revirou os olhos com enfado.

- Sinto muito. Ela deve ter ficado preocupada por eu não ter ido dormir em casa. E deve ter achado que você sabia aonde eu estava.

- Você não dormiu em casa? E aonde você dormiu?

- Isso importa? Até aonde me lembro nos não namoramos, não fizemos nenhum juramento de fidelidade. O que implica dizer que podemos ficar com outras pessoas.

- Espera! Você dormiu com alguém? – indagou confusa.

- Não dormi. Mas fiquei com outra pessoa, ontem.

- Alice! Eu pensei que você gostasse de mim.

- E eu pensei que você também gostava de mim. Mas percebi que tenho uma concorrente a altura.

- Que história é essa de concorrente?

- Amélia. E antes que você minta mais uma vez. Só quero dizer que tudo bem por mim.

- Eu não tenho nada com a Amélia.

- Já pedi para não mentir. A mammy me contou. E a Rebeca confirmou que a Amélia se declarou para você no final de semana. – ela arregalou os olhos surpresa.

- Eu ia te contar.

- Mas agora não precisa mais. E como eu disse, a mammy não vai mais te incomodar. Já que não temos mais nada. – falei isso com o coração em pedaços, mas não deixei que ela percebesse.

- Alice, isso é loucura. – tentou tocar minha mão.

- Não. É o certo a se fazer. Você está claramente dividida entre nós duas. Então estou deixando o caminho livre para vocês.

- Você não pode decidir algo assim. Precisa ao menos me escutar.

- Virgínia, eu já perdi muito tempo com um namorado que amava outra pessoa. Não vou repetir o mesmo erro. Se você gosta da Amélia e ela de você deveriam ficar juntas.

- Você não pode estar falando sério! Eu não fiquei com a Amélia. Sim, em alguns momentos até rolou um clima. Mas eu não faria isso sem antes conversar com você.

- Estou poupando seu tempo e o meu. – insisti. – Olha, eu entendo. Você gosta de nós duas. E ficar comigo seria um pouco mais complicado do que ficar com ela. Podemos continuar sendo amigas.

- Amigas?

- Isso. Amigas.

- Isso é loucura! – balançou a cabeça ainda sem acreditar.

- Talvez eu precise de um tempo. Só para me acostumar. Mas depois podemos continuar uma amizade.

- Tudo bem, Alice. Se é isso que você quer. – comentou se pondo de pé e saindo em seguida.

            Observei-a passar pela porta e meu coração estava em pedaços. Sentia um nó na garganta, me sufocando. Sequei algumas lágrimas que insistiam em cair. Procurei por Heloísa, mas ela não estava mais. Deixei dinheiro suficiente em cima da mesa e sai.

            Cheguei em casa e escutei barulho de vozes vindas da sala de jantar. Mas eu não queria falar com ninguém. Desejava apenas minha cama e o silêncio do meu quarto.

- Alice. Não vai jantar conosco? – parei no terceiro degrau da escada.

- Estou sem fome mammy.

- Mas podemos conversar?

- Não estou afim.

- O que aconteceu? Está tudo bem?

- O que aconteceu é que eu fiz o que você queria. Acabei de terminar com a Virgínia. – me virei cuspindo cada palavras, como se apenas ela fosse culpada do que aconteceu.

- Vai ser melhor assim.

- Para você com certeza. Não vai mais ter que olhar para a cara da irmã da mulher que morreu por sua culpa.

- Alice, que absurdo.

- Como eu disse, não quero falar com ninguém. – dei as costas. – E por favor para de se meter na minha vida, eu não sou mais criança.

- Alice, volta aqui.

- O que foi isso? – escutei a voz da mamma, mas já estava no topo da escada.

            Entrei no meu quarto e bati a porta com força. Me atirei na cama e cai em um choro descontrolado. Parecia que uma faca rasgava meu peito de ponta a ponta. Nem mesmo quando descobri a verdade sobre Matheus me senti assim. O que só confirmou que eu amo a Virgínia.

- Droga! – comentei alto, secando as lágrimas.

            Tenho que tirar esse amor de mim, custe o que custar. Sei que o que sinto de alguma forma não é algo correspondido, me deixando ainda mais chateada.

- Maldita hora que eu fui te conhecer. – suspirei chorando.

            Abracei o travesseiro, me permiti chorar tudo o que eu precisava. Até que adormeci de exaustão. Talvez dormir pudesse amenizar todo aquele turbilhão de sentimentos que insistia em me sufocar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oiêêê. Voltei. Tô orgulhosa de mim, postando nos dias combinados. kkk

Mereço até aplausos.

Agora falando sério, se alguém comentou e eu não respondi é pq não está aparecendo para mim. Sorry.

E me digam o que acharam da atitude da nossa loirinha preferida.

Obga por tantos acessos nas duas histórias. Vocês são demaissss.

Beijos e até sábado.

Comentemmmmmm


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Comentários para 27 - Capitulo 27:
Lea
Lea

Em: 13/01/2022

Isabella e Larissa saíram de um problema e entraram em outro. Agora a Alice vai se rebelar contra a mãe. Isabella deixou a super proteção falar mais alto e fez merda!

Não acho que seja amor,amor que a Alice sente pela Virgínia e a ela( Virgínia) ama a Amélia!


Resposta do autor:

Verdade.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 16/10/2021

Alice e muito criança, entregou a Virgínia de bandeija, sem lutar.


Resposta do autor:

Acho que ela só se decepcinou. Viu como terminou com o Matheus e não quis ficar em disputa.

Beijos e obga por comentar.

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 03/10/2021

Amor? A Alice tem paixão por Virgínia,já que ela foi a primeira mulher que a fez sentir coisas,até então desconhecidas.

Se ela amasse não teria transado com a Heloísa

Se ela amamsse não teria interesse na Rebeca.

Paixão é fogo de palha,e ela já está usando os meios para apagar.

Trisal? Sabia que esses três não se desgrudariam,falando nisso,a princípio eu até cogitei a possibilidade da Alice, Virgínia e Amélia terem algo,mas...


Resposta do autor:

Oiê. Fogo de palha, né?

Meninaaaa, queria ver essas 3 viu. kkkkkkkk

Beijos até já.

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 30/09/2021

Boa noite, caríssima.

Ameiiiiiiiiiii o chega prá-la que a monstrinha fogosa Alice deu na Virgínia, kkk, quem mandou ficar indecisa. A loirinha mesmo sofrendo ligou o bobeou a gente pimba, kkk, e colocou a fila pra andar, kkk.

Pelo jeito a loirinha vai ficar levemente rebelde respondona, eee lasqueira, e virar uma pegadora pra matar o amor que aparentemente sente pela Virgínia, vamos ver se é amor mesmo. 

Minha torcida é pela Rebeca, acho que as duas teram uma química fosdástica e perfeita juntas. E gostaria de ver a Virgínia sofrer um pouquinho por perder a loirinha. Não sei o que você reservou pra Alice no fim, mas minha torcida será:

#alicerebecaforever 

Bjs

 


Resposta do autor:

Boa noite, dignissima.

Alice é bem decidida, e a omissão deu uma balançada na confiança.

Bora ver se sua torcida está certa.

Beijos.

obga por comentar

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/09/2021

Alguem tinha que tomar uma atitude Virginia não se decide e Alice já cansou de ser enganada então terminou o que nem comecou.


Resposta do autor:

É sobre isso. kkk

O pior de tudo foi a omissão.

Obga por comentar. Até já.

beijoss

Responder

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Mille
Mille

Em: 30/09/2021

Virgínia quase.pega a Alice beijando a Heloisa. 

Quando a Virgínia foi sincera com a Alice sobre a irmã devia conversar sobre a Amélia com ela também. Saber pela Bella e Beca não foi bom. E se for para as duas ficarem juntas, elas terão que amadurecer antes. 

Anna orgulhosa da amiga.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Acho que a conversa sempre tem que existir, assim se conquista aconfiança.

Obga por comentar.

Até já.

Beijoss

Responder

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Helenna
Helenna

Em: 30/09/2021

Que suspense!

E agora o que Alice vai fazer da vida??

Virar pregadora ou ficar com a Rebecca?

 

Abraços.


Resposta do autor:

Oiê.Obrigada por comentar. Bora ver o que o capítulo de hoje nos reserva.

 

Beijosss

Responder

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