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Palavras: 1234
Acessos: 567   |  Postado em: 16/09/2021

Acorde, ainda estamos aqui

Abri os olhos, e via tudo embaçado. O barulho de um chiar de máquina distante e o cheiro de éter chamava minha atenção de primeira. A luz estava apagada, mas o ambiente ainda estava iluminado pela luz que vinha de algum lugar.

Pisquei mais umas vezes, tentando voltar o normal. Estava tonta, e não tinha forças para levantar, então olhei ao meu redor. Parecia estar em um hospital, e eu vendo que estou na maca, coberta com um lençol branco até o peito, sinto meus braços doerem. Tento mexer os dedos da mão, mas até isso tenho dificuldade.

Uma pessoa está de pé, olhando alguma coisa próximo da porta. Não consigo ver com exatidão quem é, e procuro por meu óculos só que, ao me mexer, chamo a atenção dessa pessoa, que corre até mim.

Minha vista ainda está turva, mas reconheço aquela voz. Era Jude.

— Hǎi yún, Hǎi yún? – ela dizia próximo de mim – Você está me ouvindo?

Só tive forças de assentir devagar com a cabeça, e gesticular pedindo meu óculos. Ela os pegou e, depois de limpar, os colocou em meu rosto.

— Hǎi yún – ela dizia urgente – Você está bem?

Minha boca estava seca demais para poder dizer, e me sentia fraca demais para reagir.

— Mas você está me ouvindo, não é?

Balancei com a cabeça novamente que sim, e seu tom de voz mudou.

— Então ouça bem eu mandando você se foder, está ouvindo? – ela apontava em minha direção – Vai se foder, sua filha da puta maluca e desgraçada. Eu te odeio, Hǎi yún. Eu te odeio tanto, que eu quero que você se...

E começou a chorar, com lágrimas que desciam incessantemente do seu rosto.

— Você é uma cretina do caralh* – ela dizia quase gritando – O que você estava pensando, Hǎi yún?

Fechei os olhos. Não estava me sentindo com vitalidade o suficiente para continuar com aquilo, mas ela continuou falando.

— Eu pensei que você fosse morrer, sua miserável. Eu nunca senti meu coração pesar tanto quanto senti nessa hora. Eu não sei o que faria sem você aqui, Hǎi yún. E ainda mais que você não acordava...

Ela segurou minha mão com delicadeza, e podia ouvir seu soluçar de fundo. Abri os olhos novamente, e Jude continuava chorando ao me ver, mas tentava enxugar suas lágrimas.

— Tem uma porr* de uma maluca fazendo vigília no do teu quarto, já ela volta – ela ria, e se levantava – Até eu já aprendi como se reza um terço.

Não conseguia compreender o que ela dizia, mas Jude foi até a porta chamando alguém, até que essa pessoa chegou segurando um saco, entrando no quarto e ao me ver, ela arregalou os olhos e soltou o que tinha em mão.

— Amanda? – dizia com os olhos cerrados, tentando me manter acordada.

— Hǎi yún, Hǎi yún! – ela não se conteve em me abraçar, envolvendo-me em seus braços – Hǎi yún...

Amanda se esmorecia em meus braços, pressionando-me ainda mais contra ela. Eu queria levantar os braços para poder abraça-la também, mas não conseguia.

— Eu estava com tanto...medo... – ela sussurrava para mim, e eu sentia o calor de suas lágrimas descendo pelo meu ombro.

Eu não tinha reação de fazer mais nada a não ser olhar para elas. Senti meus braços doerem, e deixei escapar uma careta.

— Eu vou...dormir... – sussurrava entre os dentes – Um pouco.

E fechei os olhos novamente.

*

Em um sono sem sonhos como o que tive, acordei me sentindo bem melhor, mas sentia que havia alguém comigo. Ao abrir os olhos, devagar, senti aquele cabelo cacheado fazer cócegas no meu nariz e seus braços estarem envoltos da minha cintura, ressonando baixo.

Ela estava deitada em meu colo, dormindo até mesmo de sapatos. Procurei ver a hora e vi que era o começo do dia ainda.

Estiquei-me na maca, e isso despertou Amanda, que logo pulou.

— Hǎi yún, está tudo bem? – ela falou no automático, sentando-se ao meu lado.

— Estou, só... Estou me espreguiçando.

Senti meu estômago roncar vorazmente, o que chamou atenção de Amanda.

— Sua mãe foi providenciar seu café.

Sentia meu corpo grudento, mas bem melhor do que na primeira vez. Amanda estendeu água para mim, mas antes que eu pegasse, ela gentilmente tocou meus braços.

— É melhor não fazer esforço – e colocou a água com canudinho para mim.

— Por quanto tempo eu dormi? – bocejava, ainda grogue.

— Mais ou menos um dois dias – ela se levantou e quando olhei para sua mão, entendi o que Jude tinha dito antes. Seu pulso estava envolto por um terço e quando ela colocou meu óculos de volta, vi que seus dedos estavam marcados.

— Amanda... O que aconteceu?

Ela deferiu um olhar sombrio em minha direção, e voltou a sentar ao meu lado.

— Não precisamos falar sobre isso agora.

Mas a pegando desprevenida, levantei o braço em sua direção e toquei seu rosto macio e quente mais uma vez, fechando os olhos devagar.

— Hǎi yún... – sentia seu rosto ficar úmido mais uma vez – Por que você fez isso?

— O ódio que sinto por mim mesmo superou o apreço que tenho pela vida, Amanda.

Abri os olhos novamente, encarando-a.

— Eu só cansei de nadar tanto contra a corrente. Se o vazio que toma conta de mim vai sempre permanecer, por que devo lutar contra isso?

— Você não pensa em nós? – ela mordia os lábios devagar, tentando formular as palavras exatas.

— Mais do que você imagina, e por isso mesmo eu acho que... – falava pesarosa – Você merecia alguém melhor que eu.

— Nunca mais diga isso – ela me olhava séria – Você não sabe o que eu sinto, e o que senti quando te encontrei ali, eu...A ideia de te perder me deixou tão apavorada, e te segurar até aqui foi... Tão ruim...

Ela abaixou a cabeça, tomada pelos sentimentos. Senti-me mal de entrar naquele assunto.

— Desculpe por ser um estorvo.

— Hǎi yún, você ainda não entendeu quando quero dizer que te amo? – seu tom sério me chamava a atenção, assim como ela segurava minhas mãos – Não há nada que eu queira mais do que estar ao seu lado. Eu não quero outra pessoa que não seja você.

Ela levou seu corpo para mais perto de mim, e me encarou de perto.

—  Nós iremos passar por isso, tenho certeza disso.

— Nós? – repetia ainda levemente confusa.

— Sim – ela beijou minhas mãos – Você não está sozinha, Hǎi yún, eu garanto que não.

E quando ela esticou seu corpo para beijar minha testa, fechei meus olhos e ouvi alguém chegar no quarto.

— Amanda, Hǎi yún já...

E olhou em nossa direção, desviando o olhar.

— Já sim, senhora – ela se levantou novamente, pegando sua mochila – Eu...Vou dar uma passadinha em casa, já volto.

Amanda saiu, me deixando a sós com minha mãe.

O frio da sala voltava e ela, colocando o café ao meu lado, sentou-se próximo a minhas pernas.

— Está se sentindo melhor?

Concordei com a cabeça, encostando-me no encosto da maca.

— Hǎi yún, acho que temos o que conversar.

Fim do capítulo


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Comentários para 39 - Acorde, ainda estamos aqui:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/09/2021

Aí que legal Hai Yun está viva mas continua com problemas.

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