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  • DESTINO - Série One Wolf - Livro 2
  • CAPÍTULO 16

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DESTINO - Série One Wolf - Livro 2 por Ellen Costa

Ver comentários: 2

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Palavras: 2031
Acessos: 1672   |  Postado em: 13/09/2021

Notas iniciais:

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_


BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 16

Lia está deitada nos pés da minha cama lixando as unhas já perfeitas. Ainda vestia parte da farda cinza de trabalho, e está emburrada por não ter contado sobre eu ser uma híbrida. Ela pareceu entender quando expliquei toda a história, mas ainda parecia resistir à ideia de relevar minha omissão.

- Se tiver alguma outra coisa para contar, a hora é agora. - Me encarou com os olhos semicerrados. - Algo mais? - Neguei com a cabeça, ia pensar mais tarde e com mais calma se deveria contar ou não sobre também ser parte bruxa. Lia não pareceu satisfeita com minha resposta, e voltou a lixar as unhas com força demais, um bico se formava em seus lábios por conta da cara emburrada.

- Lia, já expliquei para você que eu não posso sair contando essas coisas por aí, não deixei de te contar por mal, ou por não confiar em você. - Ela me ignora e troca de dedo, passando a lixar outra unha. - Se escondo essas coisas de você e de Bruno é para não envolver vocês na confusão que está a minha vida, as coisas aconteceram tão rápido que eu ainda não consegui digerir tudo isso. Primeiro foi a Hera, e depois a transformação, e agora tenho que ficar bebendo sangue, além disso, também tem a questão dos meus dons, que são totalmente descontrolados. Estou tentando levar tudo numa boa, mas... é complicado... - Lia tirou sua atenção das unhas e me encarou com um semblante mais suave. Ficamos em silêncio por um tempo, encarando uma a outra. Ela dá um suspiro.

- Então, agora você tem que andar com um monte de Guarda é? - Respiro aliviada pela mudança de assunto.

- Oito.

- E uma delas é ex da sua companheira?

- Não estou preocupada com isso. - Lia arqueou uma sobrancelha. - Desde que ela não tente nada com Hera vou ficar na minha.

- Do contrário?

- Do contrário ela vai conhecer um lado meu que não gosto muito. - Um sorriso macabro surgiu em seu rosto e Lia se sentou mais ereta. Ela abre a boca para dizer algo, mas é interrompida pela entrada de Elisângela no quarto, que usa uma calça jeans colada ao corpo com uma regata branca e um tênis preto. Seus cabelos loiros platinados estão presos em um coque no topo da cabeça. Ela estanca no meio do quarto quando nota a presença de Lia, elas se olham por um tempo e quando vejo o olhar raivoso que uma dava a outra decido interferir.

- Oi Elisângela! - Cumprimento, mas ela e Lia mantiveram sua troca de olhares. - Essa é Lia, minha amiga...

- Melhor amiga. - Lia me interrompe e a encaro com um sorriso petrificado no rosto.

- Minha melhor amiga, e Lia, essa é a Elisângela, não sei se vocês duas já se conhecem, mas... - Deixo o restante da frase no ar, já sabendo que as duas se conhecem pela forma que se encaram raivosamente.

- Sei quem ela é. - Elisângela diz num tom frio. A feição de Lia se emburra ainda mais e ela abre a boca para dar uma de suas respostas rebeldes, mas a interrompo.

- Elisângela senta aqui! - Indico o lugar ao lado de Lia e vejo Elisângela hesitar, depois de alguns segundos encarando Lia, ela sai do lugar e se senta ao lado da outra, enfim seu olhar se volta para mim.

- Lá fora está um caos. - Uma tigela enorme de biscoitos estava no centro da cama, Elisângela se inclinou pegando alguns nas mãos. - Sinto muito. - Me olhou e vi Lia franzir o cenho, confusa.

- Pelo quê exatamente você está sentindo muito? - O tom arrogante da voz de Lia fez Elisângela a encarar.

- Não é óbvio? Por tudo o que ela está passando e pelo que vai passar... - Ergui uma mão interrompendo Elisângela.

- Não quero saber do meu futuro, obrigada, mas agradeço a... sensibilidade. - Elisângela acenou com a cabeça em concordância enquanto Lia a fuzila com o olhar.

- Seu coração de gelo derreteu por acaso? - Encaro Lia, surpresa com a pergunta ousada.

- Lia! - Olho dela para Elisângela, que permaneceu inalterada com a pergunta de Lia. Elisângela cruzou as pernas e levou um biscoito à boca. Lia, ao ver que Elisângela não responderia se calou, e eu suspirei aliviada, a tensão entre as duas é quase palpável. Por que se tratam assim? Fiz uma nota mental para perguntar a Lia quando estivéssemos a sós. - Então Elisângela, como Miranda está? - Elisângela suspirou pesadamente antes de pegar outro biscoito arredondado e o levar a boca.

- Está melhorando, acho que ainda vai levar uns dias até estar cem por cento. - Não sei se fico animada pelas folgas dos treinos com Miranda, ou desanimada porque não terei nada para fazer. Agora que a notícia sobre eu ser uma híbrida se espalhou, os treinos com Aliandra na floresta foram interrompidos, por hora, não posso pisar fora da mansão, não posso nem aparecer numa janela, os riscos de ser agredida até a morte se alguém chegar até mim, são grandes. Aparentemente, os sacerdotes estão fazendo um bom trabalho em convencer as pessoas de que sou uma aberração da natureza, a lógica deles diz que nunca houve um híbrido antes, e isso significa não deve existir um agora, se sou uma é porque sou uma enviada das trevas para trazer a morte para as espécies, visto que sou um 'ser' que não se encaixa na natureza. É um palpite totalmente controverso com a lógica de Miranda e Aliandra, que acreditam fielmente que sou uma enviada de Gaia para salvar as espécies. De um lado temos Lorena destruidora da vida, do outro Lorena salvadora da vida, e para mim, sou só Lorena, uma garota de vinte e dois anos que quer viver a vida em paz, longe de olhares curiosos e ameaças de morte, é pedir demais?

- Do que estão falando? - Lia me olhou irritada. Ela não sabia sobre a sondagem genética que fiz, esqueci de contar. Respirei fundo me preparando para revelar outra coisa sobre mim.

- Miranda fez uma sondagem genética em mim para saber quem é o meu pai, descobrimos que ele é um vampiro próximo ao rei dos vampiros. - A boca de Lia se abriu em choque, mas ela fechou rapidamente, tentando disfarçar. - Esqueci de contar, desculpa, na verdade, até esqueci disso por um momento. É muita coisa.

- Imagino. - Elisângela se intromete e Lia não diz nada. Ao ver que Lia não entendeu o que minha explicação breve tinha a ver com Miranda, Elisângela explica. - Esse processo de sondagem gasta muito da nossa energia vital, depois de feito leva uns dias para nos recuperarmos cem por cento do gasto. - Olhou Lia de relance.

- Entendi. - Lia se serve de biscoitos, o clima parece ficar mais leve apesar de a tensão ainda estar ali. Sempre reparei na forma seca que Lia se referia a Elisângela, mas nunca havia me perguntado o porquê disso, por achar ser uma bobeira. Agora, percebi que as duas provavelmente tem uma história, alguma coisa aconteceu entre elas que faz essa tensão existir. Por que nunca perguntei?

- Veio para substituir ela? - Pergunto inocentemente e recebo um olhar irritado de Elisângela como resposta. -O que foi? - Elisângela suspira.

- Não, eu não sei como te treinar como a minha mãe, então a resposta é não, e não poderia substituir ela nem se eu quisesse, mas, só para esclarecer, também não te treinaria se pudesse. - Sua resposta não me surpreendeu. Quando Elisângela vem com Miranda me treinar deixa bem claro que não quer aprender as técnicas das Profetas, no entanto,

Lia não sabe disso, e vi sua mente trabalhando em respostas grosseiras para outra.

- Por que não? - Lia expõe sua curiosidade.

Elisângela dá de ombros.

- Não quero ser uma Profeta.

- Você já é uma. - Lia retruca.

- Ainda não fui consagrada a Profeta, portanto, não sou. - Respondeu no mesmo tom debochado de Lia.

- Mas você vai ser uma, você vai suceder Miranda. - Lia se virou de frente para Elisângela.

- Minha mãe ainda vai viver muito tempo, te garanto. - A incredulidade se estampou no rosto de Lia e somente observei.

- Mas um dia ela não vai estar aqui, e nesse dia as pessoas vão precisar de você.

- Até esse dia chegar vou viver minha vida da maneira que eu quiser. - O tom ríspido de Elisângela se intensificou, e ela voltou a pegar os biscoitos dentro do pote.

- E você vai fazer o que dá vida até lá? - Imaginei que se Lia estivesse em pé, ela teria posto as mãos na cintura e batido os pés repetidamente em sinal de impaciência, porque essa era a expressão dela no momento. Com a pergunta de Lia, Elisângela a encarou intensamente, seu rosto pálido começou a tomar um tom rosado e quase vi as fumaças saindo da sua orelha.

- Vou fazer o que toda pessoa normal faz: encontrar minha companheira e viver com ela despreocupada. É isso o que pessoas diferentes de nós fazem. - Ela frisou o 'nós', e entendi que ela se referia a nós três. No silêncio que se seguiu, absorvi as palavras de Elisângela, enquanto Lia parecia surpresa e confusa ao mesmo tempo.

Sabia que Lia pensava na questão de 'viver como pessoas normais', pois é o que ela mais quer na vida. Já eu, pensei na parte de 'encontrar minha companheira'. Isso significa que ela já está sonhando com ela. Contive minha língua e minha mente curiosa, pensando em como abordar aquele assunto novamente sem parecer uma enxerida.

- O que quer dizer com isso? - O tom de voz rude de Lia chamou minha atenção.

- Você sabe o que quero dizer. Eu, você e a Lorena não somos pessoas comuns. Lorena agora tem problemas que vão estar lá para o resto da vida dela e ela nunca vai poder ter uma vida normal. Eu sou herdeira de uma Profeta e de dons que eu não quero ter. Você... É filha de um aristocrata que pensa mais na aparência diante da sociedade do que na felicidade da própria filha, você nunca vai poder ter a vida que quer, assim como nós. - Elisângela suspira. - Teremos esse fardo o resto da vida. No seu caso, você ainda tem chances de escapar do destino da sua mãe, quando encontrar seu companheiro, mas se decidir fugir, vai ter que viver como a Lorena vivia antes de conhecer Hera, fugindo, sempre se escondendo. - Sua voz se tornou melancólica.

Nesse momento entendi o que Miranda quis dizer sobre Elisângela ser extremamente talentosa. Duvido muito que Lia tenha contado a ela sobre os sonhos com o companheiro, ou sobre seus planos de fugir caso ele seja alguém da aristocracia, segundo Lia, eu sou a única pessoa que sei além de Bruno. Elisângela esquadrinhou toda a vida de Lia sem ao menos tocá-la, aparentemente, não fez nenhum esforço para ver tudo isso sobre a minha amiga. A resposta de Elisângela impactou Lia, pois seu olhar se perdeu na colcha de cama e sua mente se afundou em pensamentos.

- É... uma droga... - Elisângela quebrou o silêncio e cruzou as pernas.

- Estou pensando aqui no que pergunto primeiro. - Apontei o dedo para Lia. - Tenho perguntas sobre o seu pai. - Aponto para Elisângela. - Tenho perguntas sobre a sua companheira.

Lia e Elisângela se encaram sem nenhuma raiva, a compreensão na troca de olhares que deram me deixou contente.

- Não tão cedo. - Lia pega mais biscoitos.

- Não temos essa intimidade ainda. - Elisângela fingiu arrumar a barra da regata que usa, mas vi seu sorriso contido.

Posso não ter muitos amigos, mas os poucos que tenho, são mais que suficientes. Contenho a emoção dentro de mim que queria fazer meus dons se mostrarem.

Elisângela parece ser uma pessoa difícil de se abrir, mas nesse momento senti que podemos ser amigas, nós três.

Fim do capítulo

Notas finais:

Cap d hj quase não sai kkkk Mas tá aí!


Espero que tenham gostado ><


Curtam e comentem POR FAVOR, isso me incentiva e anima muito, além disso, AMO os comentários de vocês! ><


Falando em comentários, pretendo respondê-los amanhã ou quarta gente, estou trabalhando bastante ultimamente, espero que entendam a demora, mas já vi alguns dos caps anteriores que vou até salvar nos meus destaques de tão incríveis q são >< <3 


P quem comenta: OBRIGADA! VOCÊ NÃO SABE COMO ISSO ME ANIMA <3


Sobre o cap: O que acharam da interação da Eli com a Lia? Futuramente vcs vão saber por que elas não se gostavam kkk


Boa semana genteeee! Até segunda que vem!




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Comentários para 21 - CAPÍTULO 16:
praianublada
praianublada

Em: 13/09/2021

Gente que looooucura! Então aquela vez no capítulo 13 que a Elisângela praticamente assaltou a farmácia, ela estava completamente em si? Caramba, minha mão queimou todinha. Não passo pano não, não merece ser amiga da Lorena


Resposta do autor:

Siiiimmm amiga, ela estava completamente em si kkkkkk 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 13/09/2021

Eli e Lia são como a gasolina e fogo kkkkk


Resposta do autor:

SSSIIIMMM!! 

Acho q oq deixa as duas bastante uma contra a outra, é que as duas tem personalidade e características de humor parecidas (apesar de as atitudes que tomam ser diferentes), as vezes, ser igual a outra pessoa faz a gente perceber nossas falhas no outro e causa essa "estranheza" 

Responder

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