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DESTINO - Série One Wolf - Livro 2 por Ellen Costa

Ver comentários: 2

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Palavras: 2032
Acessos: 1363   |  Postado em: 08/09/2021

Notas iniciais:

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_


BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 13

LIA

Bati os pés, impaciente, e o som ritmado da sola batendo no chão ecoou pela sala. Além de mim, mais três pessoas aguardavam sua vez no banco no centro da alcateia. Todos distraídos em seus celulares esperando sua vez de serem atendidos. Meu número de chamada apareceu no telão no centro da sala e me levantei apressada. Para minha sorte, os próximos eventos abomináveis que terei de ir com minha mãe serão somente aos finais de semana, isso me tirou um sorriso de alívio por ter os próximos dias livres e tranquilos.

- Em que posso ajudar? - Me aproximei da cabine disponível com o envelope gordo nas mãos. Olhei discretamente para os lados para garantir que não havia nenhum conhecido por mim ou alguém que fizesse parte do círculo social dos meus pais por perto. Ofereci um sorriso neutro para a assistente e peguei do bolso da minha farda, a carteira de identidade falsa com o cartão da nova conta, os entregando para a atendente. Não me preocupei dela me reconhecer como filha do empresário Arezzo e notar meu RG falso, nossa alcateia é grande o suficiente para a maioria não se conhecer.

- Um depósito nessa conta, por favor. - Ela recolheu os documentos e voltou sua atenção para a tela do computador. Depois de digitar uma série de coisas ela abriu o envelope e passou a contar a quantidade de dinheiro, repetiu a quantidade total do valor para que eu confirmasse, e após minha confirmação ela digitou mais coisas no teclado, me devolveu os documentos e o comprovante de depósito.

Quando sai do banco olhei em volta satisfeita pelas ruas estarem quase vazias. Sem testemunhas. Assim que cheguei em casa passei por meus pais na sala de estar, eles conversam sobre um futuro evento, e revirei os olhos.

- Lia, meu amor! Precisamos comprar o vestido que você vai usar no evento esse final de semana! - Abri um sorriso gelado, me esforçando para não transparecer minha angústia. Sair para fazer compras com minha mãe é torturante, as únicas pessoas que fazem isso sem reclamar são suas amigas da aristocracia.

Sair bebendo e trans*ndo de festa em festa foi uma das formas que encontrei para obrigar meu pai a me afastar desses eventos, sou comentada nas festas, e não de uma maneira boa. Isso o fez me proibir de frequentá-las automaticamente, foi um bom plano no começo, agora, aparentemente, ele não se importa mais com isso, e além de participar deles tenho que sair para fazer compras quase todos os dias com minha mãe, e comparecer aos chás da tarde com as "amigas" dela.

Suspiro.

- Não compramos vários vestidos semana passada? Não usei nenhum deles ainda. - Pergunto esperançosa para evitar mais um encontro de compras desnecessário, contudo, percebo que minha esperança é inútil, pois antes que terminasse a frase ela já balançava a cabeça negativamente.

- Não meu amor, aqueles não são apropriados para esse evento. Seu pai soube que a família Fundadora Sanguinetti estará vindo para cá para uma reunião com o Supremo Alfa, e claro, vai ter um jantar de boas vindas. Como eu e seu pai já fizemos o jantar para receber a família do Supremo, Alaila fará o jantar para recebê-los dessa vez, precisamos estar arrumadas adequadamente. - Soltei o ar com força quando minha mãe disse o nome da família Fundadora. Não é a família da Lorena.

"Que alívio…"

- Quando vamos?

- Amanhã à tarde! - Ela bateu palmas animada, os olhos brilhavam com a novidade do evento, que tem como principal função: falar da vida alheia e exibir o dinheiro na conta. Concordei e continuei meu caminho até o quarto. Me perguntei se Lorena já sabia daquilo. É costume da nossa sociedade fazer jantares em comemoração quando a Família Real agrega mais um integrante, além da cerimônia de união que é regra. É bem provável que estejam aqui para conhecer a Lorena.

Depois de um banho, me vesti para passar o dia em casa, sem muito o que fazer fiquei deitada, olhando o teto do quarto. O silêncio me deixou reflexiva, mais reflexiva do que gostaria de estar e mais uma vez me peguei repassando todo o plano de independência em minha mente. Passo um: encontrar meu companheiro. Passo dois: ir embora daqui. Passo três: deixar meu companheiro se eu ver que não vai dar certo.

Repeti os passos como um mantra. Enquanto não encontrar meu companheiro, não poderei sair da casa dos meus pais e ir viver minha vida. Isso é uma das obrigações absurdas que os aristocratas impõem às suas famílias.

Os velhos costumes impedem a mulher de sair da casa dos pais por conta própria. Ainda me lembro do dia em que tentei fugir de casa e sumi por quatro dias, fiquei entocada na casa da Lorena, mas fui idiota demais por não ter me planejado antes, idiota demais por não ter pensado num lugar para ir antes de fugir, ainda assim, teria dado errado de qualquer forma. O único jeito de escapar das vistas do meu pai é fazendo o que Lorena fez para fugir dos pais dela, ir para uma alcateia distante o suficiente para eles não me encontrarem, mas, para isso precisaria de dinheiro, e planejamento, coisa que já venho fazendo a alguns anos desde que comecei a trabalhar na equipe de Segurança, na verdade, comecei a trabalhar na equipe de segurança exatamente por isso, e tive a incrível sorte de meus pais acreditarem que comecei a trabalhar por causa da Lorena. Em parte é verdade, no entanto, o meu principal objetivo é isso: viver minha vida longe dos radares da aristocracia, e por mais que ame meus pais profundamente não passarei minha eternidade vivendo debaixo do teto deles sobre os termos deles, de acordo com as regras absurdas da aristocracia.

Por isso eu trabalho e espero. Espero todos esses anos o momento certo para agir, mas parece que Gaia gosta de puxar meu tapete. Quando sonhei com meu companheiro vi que o plano teria que mudar, ou ser adiado.

Talvez ele seja um cara legal, simples, e se for não pensarei duas vezes em aceitá-lo como meu companheiro, mas, se ele for um aristocrata, terei que fugir mais cedo do que planejei. Não desejo parar de viver sobre as imposições do meu pai, para viver sobre as imposições do meu companheiro.

Passo as mãos na cabeça puxando fracamente os cabelos. As mulheres na sociedade lycan não podem sair da família sem trazer vergonha sobre ela, a não ser, que ela saia com um companheiro.

Pensei em meu plano antes de sonhar com meu companheiro: ia sumir durante um ataque, pensariam que fui sequestrada, morta, quem sabe? Mas, dessa forma, minha família não seria envergonhada, estariam de luto pela morte da única filha mulher, e depois de um tempo, de preferência depois do meu velório, entraria em contato com meus pais somente para dizer que amo eles e que estou bem. Um plano ridículo para falar a verdade, mas, o único que tinha para viver minha vida. Agora, com a novidade de que vou conhecer meu companheiro, as coisas vão ser bem diferentes.

“Vou conseguir. Vou poder me especializar em criação de armas na alcateia em que morar. Terei minha casa. Meus filhos não vão precisar se preocupar com os costumes idiotas da aristocracia… Ah! Um paraíso…”

~*~

ELISÂNGELA

O sino em cima da porta emitiu um tinido quando a abri para entrar na farmácia. Está vazia, do jeito que gosto. Alexia, a atendente, voltou sua atenção para porta assim que entrei, a careta que fez ao me ver foi um cumprimento bem vindo por mim, e retribui com um sorriso ardiloso. Quando me aproximei do balcão ela se demorou no que fazia propositalmente para não me atender, mas, como ela era a única trabalhando no momento - eu esperei o outro atendente sair para almoçar, e o farmacêutico não sai do escritório -, não teve muita opção além de vir me atender.

- O que você quer? - Seu tom ríspido contradiz com seu rosto angelical e simpático. Seus longos cabelos escuros estão presos num simples rabo de cavalo, e seus olhos castanhos mostram sua irritação. Sorri mais uma vez.

- Por que a ignorância? - Alexia aperta os dentes e sua pele morena se torna rubra nas bochechas.

- O que você quer? - Ela põem as mãos em cima do balcão de vidro com os punhos fechados. Respiro fundo e finjo avaliar o lugar, por fim, volto minha atenção a ela.

"Merda! Eu vou ser demitida! Vou ser demitida! Vou contar para o Lúcio! Preciso contar!"

Os pensamentos da garota flutuaram até mim, invadindo minha mente sem minha permissão. Dessa vez, eu apertei os dentes sentindo meu rosto esquentar de raiva.

- Você sabe o que quero. - A frieza em minha voz foi o suficiente para fazer a menina indígena empalidecer.

- Não posso mais fazer isso! Aqui tem câmeras! É sorte Lúcio ainda não ter visto e me demitido! - Lúcio é o farmacêutico e dono da farmácia.

- Não me importo, se ele achar ruim pode pedir para vir falar comigo, até lá... - Me inclinei sobre o balcão colocando os cotovelos em cima dele e pousando meu queixo em cima das mãos. - Quero o que vim buscar.

O corpo da garota endureceu e seu rosto pálido quase me preocupou. Quase.

- Eu não... - Levanto uma mão, a interrompendo.

- Não acho que sua mãe ficaria feliz em saber que você tem contrabandeado morfina aqui na alcateia, nosso Alfa com certeza não vai ficar contente em saber... Acho melhor você fazer algo a respeito já que eu posso, sem querer, acabar esbarrando com ela por aí, e contando.... sem querer, claro... - Ela engoliu em seco e se afastou sem dizer nada, deixei uma risada baixa sair do meus lábios quando ouvi a torrente de pensamentos assustados da garota chegar até mim.

Depois de alguns segundos, volta com algumas caixas de medicamentos.

- Aqui. - Ela joga as caixas no balcão e arqueio as sobrancelhas.

- Acho melhor você ter mais respeito por quem guarda não só um, mas todos os seus segredos Alexia. - Acenei para as caixas. - Ponha numa sacola para mim. - Me afastei do balcão olhando os produtos na prateleira mais próxima, enquanto ela embalava os remédios.

- O que está acontecendo aqui? - Alexia travou no lugar, a sacola em uma mão e as caixas de comprimidos na outra, ela olhou de mim para Lúcio totalmente apavorada. Lúcio se aproximou, olhou as caixas e procurou algo em cima do balcão.

- Não estou vendo a nota fiscal. - Dispensou Alexia com a mão, e ela saiu como um raio para a porta dos fundos, nos deixando sozinhos. Suspiro, entediada. Lúcio terminou de pôr as caixas dentro da sacola e me encarou.

- É débito ou crédito? - Sorri com a sua pergunta.

- É de graça. - Primeiro, vi o choque em seu rosto rechonchudo, que rapidamente foi substituído por raiva, se tornando vermelho como uma beterraba.

- Como disse? - Pus as mãos na cintura suspirando alto. Só me faltava, além de intrometido é surdo.

Tiro os óculos de sol que uso frequentemente quando saio de casa, para me impedir de ver as auras brilhantes demais das pessoas ao meu redor, e o encaro. O encaro de verdade.

- Isso o que você ouviu, a não ser que queira que eu conte para sua companheira que o filho mais velho da irmã dela é seu. - Depois de alguns minutos de silêncio, no qual Lúcio me encarou ficando mais vermelho a cada segundo, a sacola foi posta em cima do balcão na minha direção. Sorri.

- Obrigada. - Saí do estabelecimento sem olhar para trás e ansiosa para chegar em casa.

Quando entrei no carro os pensamentos do farmacêutico e da atendente ainda me alcançavam, altos e claros. Com dois comprimidos em mãos, os engoli tomando um gole da garrafa de água que costumo deixar dentro do carro.

Silêncio. Preciso de silêncio. Esperei por um tempo antes de voltar a dirigir, e quando o fiz, os pensamentos alheios tinham parado de violar minha mente.

Fim do capítulo

Notas finais:

OIIIIIII!!!


Preciso dizer que amei escrever esse cap, principalmente sobre a Elisângela <3


Me contem, oq vcs acharam?? Estou curiosa ><


Curtam e comentem p me ajudar!! <3




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Comentários para 18 - CAPÍTULO 13:
praianublada
praianublada

Em: 13/09/2021

Algo de errado não está certo com a nossa raio de sol mal-humorada mais fofa de OW. Sério, vocês nem me conhecem mas eu coloco a mão no fogo ou onde quiserem por isso hahah. Deve ser influência daquela vampirinha que ela andava conversando.


Resposta do autor:

Os poderes dela vão além do normal para uma Profeta, e chega num nível de atormentar a mente dela (literalmente), por isso ela fica mau humorada grande parte do tempo e evita estar com muitas pessoas. E sim, com certeza a vampira está influenciando kkkk

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 08/09/2021

Acho que fiquei um pouco confusa e mais curiosa


Resposta do autor:

Pode flr o que te deixou confusa q eu respondo (sem dar spoiler) kkk

Responder

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