Capitulo 18
Capítulo 18°
Alice
Escutar Virgínia contar sobre o que aconteceu com Alana me deixou imensamente triste. Pela tragédia que envolveu amor e ódio. Não penso que o que Alana fez foi certo, mas sei que o amor acabou cegando-a e fazendo com que tomasse decisões erradas.
Quase não tenho lembranças do ocorrido. Mas a cicatriz que a minha mãe exibia sempre que usava um biquíni era a lembrança constante de sua quase morte. Me sentia mal pelo que Alana fez, o que resultou em Virgínia crescer sem a irmã. E nem gosto de imaginar como teria sido se naquele fatídico dia a mamma também tivesse morrido, afinal essa possibilidade existiu.
A coragem da fotografa em me contar o que aconteceu só me dava ainda mais segurança sobre o quanto posso confiar nela. Afinal não deve ser algo fácil de dizer que sua irmã foi responsável por um atentado contra a vida de outra pessoa.
Decidida a deixar esse assunto de lado, almoçamos em um clima descontraído. E só para constar minha lasanha ficou deliciosa. Mas não poderia ser diferente, já que tive uma ótima professora. Houve um momento em que Virgínia me convidou para dançar. E naquele momento pareceu haver entre nós uma conexão não apenas de corpos, mas de almas.
Me senti segura para assumir mais para mim do que para ela que me apaixonei desde o dia que a vi dançando na boate. Contei dos sonhos e ela ficou feliz, ao menos foi o que pareceu. E foi assim que cheguei à conclusão de que eu já havia traído Matheus antes mesmo de beija-la.
Ainda me sentia culpada por isso, mas não me arrependo em momento algum. Pois ter Virgínia dançando enquanto fita os meus olhos me causa uma sensação boa de felicidade e pertencimento.
Depois disso Virgínia me obrigou a lavar a louça antes de irmos assistir a um filme qualquer. Mas aquele cansaço após almoço me atingiu como um caminhão desgovernado e eu acabei adormecendo.
Quando despertei e passei a mão no sofá procurando Virgínia, não a encontrei. Me espreguicei e vi que ela estava na varanda observando o sol. Caminhei devagar e enlacei sua cintura. E após reclamar sobre ter me deixado sozinha, ela se justificou dizendo que precisou atender ao telefone. Nesse momento pensei logo que poderia ser Amélia mais uma vez, o que ela negou.
Contou que havia combinado de Cadu e um amigo irem para nos fazer companhia. Não poderia deixar de convidar os meus amigos e pedi o celular dela emprestado para ligar. Disquei o número da Anna.
- Alô?
- Sou eu Alice.
- Ah! Oi. De quem é esse número?
- Virgínia.
- Humm!
- Não começa. Só vim passar o final de semana com ela.
- Apenas. – provocou.
– Ela é incrível.
- Eu sei. E é melhor ela cuidar muito bem de você.
- Anna, não te liguei para você ameaçar a Virgínia. Quero que venham para casa dela hoje.
- Hoje?
- Sim. Tem algo melhor para fazer?
- Posso listar muitas coisas, mas todas serão feitas com sua tia. Então é melhor eu só dizer que sim. Mas se dê eu apareço.
- Obrigada por me poupar mais esse trauma. Vou ligar para o Miguel.
- Certo. Beijo.
- Beijo.
Achei melhor mandar uma mensagem. Depois de digitar voltei para a sala e entreguei o aparelho para Virgínia. Conversamos mais um pouco e decidimos nos preparar para receber o pessoal.
Tomei um demorado banho. Passei a toalha secando os cabelos, peguei algo para vestir e depois sai do quarto. Fui chamar Virgínia, mas me deparei com Carlos Eduardo saindo do quarto dela. Ele me pareceu nervoso, me deu passagem e disse que ia beber.
Abri a porta e me deparei com a imagem mais linda que já vi. Virgínia estava com uma camiseta preta e na parte de baixo exibia uma minúscula calcinha vermelha de renda. O que me fez perceber que ela havia se trocado na frente do meu primo, e aquilo me incomodou. Mas logo percebi que eu estada presa admirando seu corpo. Senti meu rosto corar e me virei.
- Desculpa, ele disse que você estava pronta.
- Eu vou só vestir meu short. – falou. – Pode virar. – falou alguns minutos depois.
Depois desse momento um tanto quanto constrangedor nos beijamos algumas vezes e decidimos ir para sala. Do corredor era possível escutar as risadas. Virgínia caminhava de mãos dadas comigo. E não pude deixar de notar o olhar de surpresa da moça que nos esperava na sala ao nos encarar.
Quando nos apresentou a Fernanda acabou me reconhecendo e foi repreendida pelo seu irmão, Rick. Soltei a mão de Virgínia, afinal não faço a menor ideia se essa moça é alguém de confiança. Odiaria meu nome envolvido em mais uma fofoca. Agradeci quando a campainha tocou e eu fui de prontidão atender a porta.
- Oi trouxe cerveja. – Miguel falou sorridente, mas eu o empurrei porta a fora. – O que foi isso?
- Só preciso te dizer que o Cadu está acompanhado.
- Acompanhado?
- Sim. Aquele rapaz do bar.
- O bonitão barbado?
- Esse.
- Eu vou embora. – deu dois passos em direção ao elevador.
- Não vai não. – segurei a porta do elevador. – Vocês não namoram, e você veio aqui por mim. – ele prendeu o riso. – Eu prefiro acreditar que tenha sido por mim. – revirei os olhos. – A gente vai entrar, beber e rir.
- Quer saber, você tem razão. Nós não namoramos, e eu posso muito bem ser educado.
- Assim que se fala.
- Aonde está a Anna?
- Transando. – rimos cumplices.
Fiz as devidas apresentações e notei o desconforto do meu amigo ao ver Rick e Cadu. Mas também percebi o olhar de Carlos em sua direção. Aparentemente os dois se gostam, porém nenhum assume. Me questiono até quando irão se permitir viver assim fingindo que apenas o sex* sem compromisso é o suficiente.
Jamais conseguiria viver dessa forma. Fingir que não sinto. Isso seria demais para mim. Ainda mais agora depois que encontrei Virgínia. Sorri olhando em sua direção. Ela fica linda distraída, aliás ela fica linda de todo jeito. E a imagem de suas pernas invadiram minha mente e eu senti minha face enrubescer.
Para completar a noite Nanda, como ela preferia ser chamada. Deu a ideia de brincarmos de eu nunca. De início não dei muita importância, mas logo que a primeira pergunta foi feita percebi que poderia saber um pouco mais sobre Virgínia.
Miguel já se divertia sem se importar com a presença de Rick, chego a arriscar dizer que estavam até se dando bem. Nanda deu início ao jogo. Os assuntos foram tantos que eu poderia facilmente ter me sentido envergonhada pela vida sexual tão ativa de todos os presentes, mas escolhi levar tudo na brincadeira, mesmo que eu não tivesse nada para contar.
Em quase todas as perguntas Virgínia olhava em minha direção, como se tivesse preocupada com o que eu iria pensar sobre ela. O ápice da brincadeira foi quando Nanda resolveu apimentar ainda mais as coisas. Virgínia e Cadu foram os únicos que discordaram. Entretanto a maioria venceu.
Cada um contou com aonde havia sido. Mas ao chegar a vez de Virgínia foi o meu momento de maior surpresa ao escutar que ela havia feito sex* no elevador. Claro que todos nós ficamos curiosos para saber se havia sido no elevador desse prédio.
- Mas me diz que não foi nesse elevador. – Miguel questionou e ela apenas riu.
- Sua vez Cadu. – Nanda falou mudando de assunto.
- No estacionamento do shopping.
- Menino travesso. – Nanda comentou divertida. – E você maninho?
- Eu transei dentro do banheiro do avião, na volta para cá. – confessou.
- Eu nunca...fiquei com alguém que tá nessa sala. – Miguel indagou e foi o primeiro a beber.
Cadu fitou Miguel, depois olhou para Rick e bebeu dois goles. Virgínia bebeu em seguida me dando um sorriso, como não havia o que negar apenas levei a garrafa até a boca e tomei um gole.
- Surubão!!! Adoro. – Nanda se empolgou. – Quem você pegou Miguel?
- Cadu. – apontou.
- Alice? – continuou a psicóloga.
- Virgínia. – apontei para ela.
- Os meninos eu nem preciso saber. Por que é óbvio que se o Miguel ficou com o Cadu, o Cadu também ficou com ele. E o maninho ficou com o Cadu. O que implica dizer que você também já ficou com meu irmão, por tabela. – concluiu com um sorriso diabólico.
A brincadeira foi muito divertida. Algumas perguntas um tanto picantes, desde a fantasias sexuais, sex* com mais de uma pessoa. E para meu espanto Virgínia já havia feito quase tudo. O que me deixa assustada em saber que eu não passo de uma garota virgem e sem experiência alguma. Fiquei perdida em pensamentos e nem ao menos notei que ela havia saído da sala.
Fui em direção ao quarto, logo que notei que ninguém perceberia nossa ausência. Já que estavam mais interessados em uma das aventuras de Miguel que teve que fugir de um marido furioso. Observei Virgínia sair do banheiro.
- No elevador? – indaguei me apoiando a parede.
- Que susto! – levou as mãos ao peito. – Isso também não é ciúmes? – questionou risonha.
Meneei a cabeça sorrindo. Dei dois passos em sua direção. Tentando cortar a distância que nos separava.
- Não vou assumir que estou com ciúmes. – minha voz saiu baixa.
- Mas você acabou de assumir. – respondeu com dificuldade.
- Não assumi nada. – passei a ponta da língua em seu pescoço. Sorri percebendo seus pelos se arrepiarem com o meu toque.
Nos olhamos com intensidade, e Virgínia estava entregue. Era exatamente isso que eu precisava, que ela se permitisse. Com delicadeza apertei sua cintura. Pude jurar que ela esmoreceu em meus braços. Era perfeito saber que causo as mesmas sensações que ela me causa.
- Acho melhor voltarmos. – começou a falar, mas eu a provoquei, passando a ponta da língua em seus lábios. Por mais que me dissesse que queria voltar, seu corpo me dava outros sinais.
- Está com medo? – indaguei, sabendo que a resposta era um grande sim. Ela estava temerosa de ficarmos a sós.
- De você? Não. Mas de não conseguir manter o meu controle, sim. – confessou com a voz rouca.
- Mas podemos deixar esse controle da porta para fora. O que acha?
Não iria permitir que ela fosse racional, não naquele momento. Não depois de todas aquelas histórias que só atiçaram minha mente. Me deixando em um misto de ciúmes e desejo. Meus dedos se perderam em seus longos fios. Puxei sua cabeça em direção a minha. Com o simples toque de nossas bocas, Virgínia soltou um pequeno gemido contra meus lábios. O que foi suficiente para que eu me excitasse ainda mais.
Seu momento de susto demorou poucos minutos, logo senti suas mãos apertarem minhas nádegas. Naquele instante, mesmo sentindo seu toque por cima do short eu não consegui controlar um gemido que saiu nada tímido. Mordisquei seus lábios, eram macios e deliciosos. Era como morder minha fruta preferida, só que ainda mais saboroso.
- Alice... – tentou se afastar. -... espera.
- O que foi? – questionei beijando levemente sua pele.
- O que estamos fazendo?
- Nos beijando. – respondi sem interromper os beijos.
- Isso eu sei. Mas estamos no meu quarto. E você está me beijando de uma forma que está me enlouquecendo.
- E isso não é bom? – fitei seus olhos.
- É! Mas eu vou acabar te levando para a cama. – sorriu sem graça, e eu achei a coisa mais fofa do mundo.
- Então vem. – me atirei na cama. Ela balançou a cabeça tentando entender o que acontecia. – Virgínia, vem aqui. – bati no lado vazio da cama.
Ela parecia travar uma briga interna entre a vontade e a razão. Mas agradeci internamente quando ela se deitou ao meu lado. Nossos cotovelos de tocaram, e eu podia escutar sua respiração ofegante. Busquei sua mão, na esperança de passar um pouco de conforto e segurança.
- Eu quero. – cortei o silêncio.
- Você quer?
- Eu quero te beijar, eu quero poder dizer para os outros que estamos juntas. Eu quero dizer que estou completamente apaixonada por você que chega quase a ser ridículo. Quero assumir que estou com ciúmes, quando sentir ciúmes. – ela sorriu. Eu parei de falar.
Precisava das palavras certas. Ou quem sabe precisava apenas agir. Não quero uma vida igual a de Miguel e Carlos. Eu quero uma vida completa, e desde que meu caminho cruzou com o de Virgínia eu acredito que ela seja essa pessoa para mim.
Antes que me faltasse coragem, fiquei em cima dela. Suas mãos tocaram minha cintura, por baixo da blusa. Nossos olhares se cruzaram, e aquilo me parecia o certo a se fazer. Eu precisava daquilo, e desejo Virginia suficiente para que isso aconteça.
- E eu quero fazer sex* com você. – indaguei ficando próxima a sua boca. – Eu quero isso agora. Por favor, faz amor comigo?
Seus olhos brilharam ao escutar minha frase. Ela parecia atordoada pelo meu pedido. Mas suas mãos continuavam na minha cintura. E sua respiração ficou ofegante. Pesada, descontrolada. Seu olhar em minha direção era intenso.
- O pessoal está lá fora. – argumentou.
- Ninguém se importa. – beijei sua orelha.
- Eles vão saber o que estamos fazendo. – falou com dificuldade.
- Eu sou a virgem e nem estou me importando com isso. – falei entre risos.
- Alice, você tem...
Eu não iria responder. Não com palavras. Sentei sem deixar de olhá-la e tirei minha camiseta. Jogando no canto do quarto. Virgínia arregalou os olhos e teve dificuldade de engolir sua saliva. Mas acompanhou meu movimento atentamente.
Com timidez contornou minha pele acompanhando a costura do sutiã. Nossos olhares se encontraram e eu dei permissão. Em um rápido movimento ela girou seu corpo e em questão de segundos eu sentia seu peso sobre mim.
- Você é linda. – comentou me admirando.
Tomou minha boca em um beijo quente. Suas mãos passeando pela minha barriga me arrancando arrepios. Minha virilha era pressionada com a coxa esquerda dela. Sem dúvidas eu estava completamente excitada. Cada parte do meu corpo gritava por mais atenção, mais toques.
- Tira essa blusa! – supliquei. – Eu quero te ver.
Ela fez o que eu pedi e meus olhos avistaram o lindo sutiã de renda vermelho em contraste com sua pele morena. Eu precisava de mais, eu queria mais. Com agilidade soltei o sutiã e seus seios tocaram minha e pele, que ardia em chamas de desejo.
- Fica de costas. – falou me dando espaço.
Claro que eu obedeci, com aquele olhar que me deu, com a visão dela seminua em cima de mim eu faria qualquer coisa por ela. Me pus de costas e ela se apoiou em uma das pernas. Em seguida afastou meus cabelos para o lado e beijou minha nuca. Depois meus ombros, deixando um rastro de seus carinhos por onde passava.
Abriu meu sutiã. Beijou toda a extensão das minhas costas. Meu corpo inteiro ardia de desejo. Como ela conseguia fazer aquilo apenas com alguns beijos?
- Vira para mim de novo. – ordenou e eu estava adorando fazer tudo que ela mandava.
Com cuidado desabotoou meu short. Sem deixar de me olhar, como se a cada novo movimento me pedisse permissão para continuar. Coisa que não era necessária, já que eu estava completamente entregue.
Ela sorriu ao me ver apenas de calcinha. Acariciou a parte interna das minhas coxas e em seguida se pôs de pé tirando o restante de sua roupa. Agora podia sentir o calor de seu corpo sobre o meu.
- Você tem certeza?
- Eu estou apenas de calcinha na sua cama, acha mesmo que eu não tenho certeza?
- Só preciso saber.
- Me toca. E me diz se eu não tenho certeza. – encorajei-a.
Fez o que eu pedi, e com uma leve caricia me tocou por cima da calcinha. Por mais que ainda houvesse tecido impedindo um contato mais direto eu soltei um gemido ao escutá-la gem*r também.
- O que você está fazendo comigo? – sussurrou.
- Espero que o mesmo que você.
Subiu novamente até minha boca e deu um longo beijo. Enquanto apertava meus seios, me fazendo rebol*r de encontro ao seu corpo. Eu estava completamente descontrolada. E isso era mais que perfeito. Nunca me senti tão desejada.
Sua língua quente tomou meu seio esquerdo. Ela o prendia entre os dentes, não de uma forma que machucasse, mas de uma forma que me deixava ainda mais louca de desejo.
- Por favor. – supliquei.
- O que você quer?
- Eu preciso da sua língua em outro lugar. – sorri com malicia e ela entendeu o recado.
Cuidadosamente desceu uma lateral da calcinha depois a outra. Vi seus olhos brilharem e ela sorrir passando a língua umedecendo os lábios, como se estivesse diante do melhor banquete de sua vida.
Quando senti sua língua de encontro a minha cavidade completamente molhada. Meu corpo ganhou vida própria e se ergueu. Eu arfei com o contato. E possivelmente o pessoal na sala havia escutado, mas eu não me importo.
Com movimentos precisos e cuidadosos ela me degustava por completo deslizando sua língua. Meus dedos prendiam seus cabelos enquanto meu corpo rebol*va em direção a sua boca sedenta e voraz.
- Me penetra.
- Tem certeza?
- Virgínia, eu não preciso de certeza, preciso de você dentro de mim. Agora!
Voltou para seu ponto de início com um lindo sorriso nos lábios. Senti sua boca e língua em uma dança sincronizada me fazendo gem*r a cada contato. Em seguida arqueei meu corpo sentindo seus dedos me preencherem.
- Ahhhh!
- Te machuquei? Quer que eu pare? – questionou assustada.
- Se você tirar esse dedo e parar o que está fazendo eu vou gastar meu réu primário com você. – reclamei e ela continuou.
Os movimentos ágeis de seu dedo e língua me invadindo e brincando dentro de mim me faziam rebol*r e gem*r cada vez mais alto. Meu corpo inteiro tremia, minha respiração estava ofegante e não demorou para eu sentir uma sensação maravilhosa tomar conta de todo meu corpo. E eu gemi ainda mais alto gritando o nome dela.
Esse sem dúvida foi o primeiro orgasmo da minha vida. E foi simplesmente perfeito. Nunca acreditei nessa coisa de romantizar a primeira vez. Nesse momento me sinto feliz apenas por ter esperado que de fato eu tivesse desejo pela pessoa a qual me entregaria.
Senti seu corpo vir de encontro ao meu. Afagou meus cabelos e beijou levemente meus lábios. Eu fechei os olhos, tentando apenas controlar minhas emoções e acalmar meu corpo.
- Você está bem? – sussurrou me fitando.
- Estou ótima. Mas eu quero mais. – ela abriu um largo sorriso.
Eu precisava retribuir todo aquele prazer que ela me proporcionou. Mas quando fiz menção em deita-la, ela prendeu meu corpo.
- O quê?
- Podemos começar de uma forma diferente. – sorriu maliciosa. – Você não precisa fazer sex* oral em mim. Não de primeira.
- Mas eu quero te dar prazer. – afirmei confusa.
- Existem outras maneiras. – beijou meu pescoço. – E eu posso te mostrar cada uma delas.
Nesse momento notei que de alguma forma ela estava completamente nua. Seu sex* pulsava sobre a minha perna o que era completamente enlouquecedor. De uma forma completamente sexy Virgínia começou a rebol*r sobre o meu corpo. Meu sex* na perna dela, e o dela no meu, em um atrito que com certeza iria me levar ao ápice mais uma vez.
Ela mordeu meu ombro com força e eu sorri. Adorando seu descontrole. Fechou os olhos inclinando a cabeça para trás. Mas eu queria olhar no fundo de seus olhos, eu queria poder enxergar o fundo de sua alma, enquanto se entrega para mim.
- Abre os olhos. – pedi apertando sua cintura. Fez o que pedi assim que escutou minha súplica.
Nossos olhares se cruzaram. E nossos corpos entregues. Sem receios, sem medos, sem pudor. Minha boca buscou a dela em um beijo quente e sedento de desejo. Não demorou nem ao menos dois minutos até que senti o corpo dela tremer sobre o meu. Seu gemido era enlouquecedor, excitante. Eu estava entregue e juntas goz*mos mais uma vez.
Seu corpo caiu sobre o meu, cansado. O peito subia e descia com rapidez. Por todo os minutos seguintes ela manteve os olhos fechados e um meio sorriso. Acariciei seu rosto o que fez com que me apertasse ainda mais em seus braços.
- O que a gente fez?
- Sexo. E eu espero que tenha sido o melhor da sua vida. – brinquei e ela abriu os olhos.
- Você é perfeita sabia?
- Eu não sou perfeita. Tenho defeitos e espero que possamos passar muito tempo juntas para que você possa descobrir cada um deles. – sorri acariciando sua barriga.
- Isso é um pedido de namoro?
- Depende, você diria sim?
Ela apenas sorriu. Seus olhos brilhavam de uma forma intensa. Passou os dedos em meu rosto. Tocou seus lábios nos meus.
- Eu diria sim, mas acho que não é a melhor hora para você começar a namorar. – por mais que eu quisesse muito namora-la sabia que ela tem razão. Se essa história vazasse antes das pessoas esquecerem sobre o Matheus seria um verdadeiro caos de boatos e suposições. E Virgínia não merecia ficar no meio de tudo isso.
- Então o que somos?
- Que tal a gente ir se conhecendo, saindo. Ficando, até que as coisas se acalmem?
- Eu topo, desde que possamos trans*r no elevador. – comentei e ela gargalhou.
- Você é impossível. – sacudiu a cabeça. – Precisamos voltar para a sala. Vem tomar um banho comigo? – me perguntou já da porta do banheiro.
Isso sem dúvidas era algo completamente inusitado na minha vida. Primeiro fiz amor com a mulher mais linda que já vi e agora vou tomar banho com ela? Se eu morresse nesse momento só não morreria feliz pois perderia a chance de repetir tudo isso.
- Nossa! O seu ombro. – ela se assustou ao ver o quão estava vermelho. – Me desculpa.
- Pode fazer no outro se quiser. – sorri com malicia.
- Não podemos, o pessoal está esperando. E esteja preparada para os olhares de julgamento quando nos virem.
- Sabe que nesse momento eu nem me importo com isso?
- Não?
- Nem um pouco. Valeu a pena cada segundo naquela cama. E eu acho que estamos gastando tempo demais conversando. – beijei seu pescoço.
- Eu despertei uma fera, e nem sei se dou conta.
- Ahhh! Você dá sim.
Passamos mais alguns minutos namorando no chuveiro. Nos vestimos e caminhamos para fora do quarto. Mas no corredor escutamos gemidos vindos do quarto de hospedes.
- Pelo visto não fomos apenas nós que resolvemos nos divertir. – Virgínia comentou com ar de riso.
- Só para você saber, não vou dormir naquela cama. – apontei para o quarto.
- Oi meninas! – Anna exibia um sorriso maldoso ao nos ver de cabelos molhados.
- Você veio! – caminhei até ela e a abracei.
- Vim sim.
- Aonde estão os meninos? – Virgínia questionou.
Mas logo caiu em si e virou na direção do quarto. Anna e Nanda começaram a rir da cara surpresa de Virgínia.
- Na minha cama? Os três? Ah, não. – atirou-se no sofá.
- Pois é, o clima entre eles foi bem intenso. – Nanda comentou.
Nos três gargalhamos, e Anna prendeu seu olhar em mim. Sabia bem que teria que contar tudo que aconteceu. Desde a ida de Virgínia lá em casa, ao fato de ela ser irmã de Alana e com certeza do nosso sex* maravilhoso. Mas deixaria para explicar depois, naquele momento iriamos apenas nos divertir. E foi exatamente o que fizemos.
Fim do capítulo
Oiêêê! Voltei. Sapekas
Espero que apreciem sem moderação esse capítulo de hoje. Estou amando a participação de vocês e todos os acessos. Vocês são fodas. Beijokas e boa leitura.
Comentar este capítulo:
lay colombo
Em: 10/09/2021
Olha só parece q errei, mas gostei bastante da primeira vez delas, simplesmente sentiram vontade e realizaram, gostoso qnd é assim.
Resposta do autor:
Mulher decidida é outro nível. kkk Alice está botando o corpo para jogo.
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 28/08/2021
Alice minha fia tu vai matar Virgínia assim kkkk
Resposta do autor:
Se de amor ninguém morre, será que tem como morrer de transar ? Kkk
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 28/08/2021
Alice minha fia tu vai matar Virgínia assim kkkk
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 28/08/2021
Alice minha fia tu vai matar Virgínia assim kkkk
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]