Após uma noite tranquila, em que a Aline dormiu o tempo todo abraçada ao meu corpo, acordei revigorada, e feliz por estarmos nos acertando. Abri os olhos e a minha primeira visão era a dos cabelos dela espalhado pelo meu peito, e ela deitada praticamente em cima de mim, com uma das pernas sobre as minhas, posição que me impedia de sair da cama.

Tentei dormir mais um pouco, já que ela estava em um sono profundo, mas tomei um susto quando o meu celular começou a despertar. Me assustei, e quando fiz um movimento pra desligar o alarme, vi que era um alerta que eu havia programado. Havia esquecido completamente que hoje fazíamos um mês de namoro.

Fiz um movimento pra tentar tirar a Aline de cima de mim, mas ela acabou acordando.

_Amor, ainda tá cedo, por que vai levantar?

_Continua dormindo, vou ao banheiro.

Esperei pra ter certeza que ela voltaria a dormir e sai da cama com a cabeça fervilhando de ideias para por em prática hoje.

Fui tomar banho no outro banheiro, coloquei uma roupa e saí, achei melhor ir a pé para que ela não despertasse com o barulho do carro. Como o comércio era próximo, comprei tudo o que precisava e voltei pra casa morrendo de medo que ela tivesse acordado e estragasse a surpresa. Em casa , guardei tudo na cozinha e fui até o quarto pra ver se ela continuava dormindo, e por sorte ela parecia nem ter se mexido.

Preparei um café da manhã digno de uma rainha, coloquei as flores do campo em um jarro e pelo horário provavelmente ela já deveria estar acordando. Para driblar um pouco a ansiedade deitei na rede e aproveitei para dar notícias a Lu e as meninas, e avisei que iriamos voltar no dia seguinte.

_Nick_ Ouvi a voz dela e esperei ela me encontrar.

Quando ela abriu a porta da varanda, parou quando viu a mesa posta e ficou me olhando, parecia não acreditar no que estava vendo.

_Bom dia!

_Bom dia não, ótimo dia.

_Gostou da surpresa de um mês de namoro.

_Você lembrou?

_Jamais esqueceria, e mesmo que eu esquecesse, coloquei pra alarmar.

_Amei a surpresa, as flores, esqueci até que acordei sem você na cama.

_Foi por um bom motivo.

_Além da surpresa ganho um beijo também?

_Vários.

Quando me aproximei senti o cheiro de quem tinha acabado de sair do banho, e antes de me aproximar dela, já sentia a minha pele arrepiar. Quando ela passou os braços em volta do meu pescoço eu não resisti e mordi o lábio dela, em respostas ela passou a língua no meu lábio tão devagar que eu consegui morder a ponta, e depois comecei a sugar bem devagar, eu só queria sentir o gosto dela, mas o meu gesto fez com que ela apertasse o meu corpo.

_Amor, não provoca.

_Não consigo, estou morrendo de tesão.

_É o café da manhã?

_Depois...agora quero comer outra coisa.

Um segundo depois ela começou a tirar a própria camiseta e o short, e eu vi que ela estava sem calcinha. Se o beijo já era uma tentação, o que dizer daquela visão, daquela marca de biquíni, daqueles pelos dourados. Segurei-me o máximo possível, mas quando ela passou a própria mão entre as pernas e depois colocou um dos dedos na boca lambendo todo o liquido, eu senti a minha calcinha ficar molhada.

_Tem noção do quanto é difícil resistir a você Aline.

_Então não resista.

Aquelas palavras serviram como impulso para o meu desejo. Puxei-a de encontro ao meu corpo, e quando ele tentou parar de se tocar e começou a subir a mão, eu impedi.

_Continua, ver você se tocando me dá um puta tesão.

_Gosta disso? _Aline sentou em uma das cadeiras e abriu as pernas.

_Gosto de tudo em você _falei agachando na frente dela

_Sou toda tua, faz o que quiser comigo.

Não consegui pensar em mais nada, comecei beijando o pé dela, e fui subindo pela pernas, ora lambia, ora mordia e quando subi um pouco mais pelo corpo dela, fiquei de frente a bucet* molhada e não resisti, ch*pei com vontade, quanto mais eu passava a língua e enfiav* a língua na cavidade extremamente molhada, mais ela se contorcia.

_Que saudade eu estava da sua língua, me come amor, não aguento mais.

Parei o que estava fazendo e fiquei de pé e trouxe ela junto comigo, pedi que ela apoiasse as mãos na mesa, e a visão que tive foi maravilhosa, a bunda dela empinada e eu louca pra fazer sex* anal, nas achei melhor me segurar, não havíamos conversado sobre essa minha tara. Passei a língua na bunda dela , enquanto tocava aquele monte deliciosamente molhado, Aline estava tão excitada que o gozo escorria pelas pernas, e eu não estava diferente, a excitação era tanta que eu comecei a esfregar o meu sex* na bunda dela sem deixar de penetrar ela.

_Amor, não aguento mais, eu quero goz*r na tua boca.

_Seu desejo é o meu desejo.

Fiz com ela virasse e se apoiasse na mesa. Ajoelhei  na frente dela e passei a língua no clit*ris dela até sentir ela tremendo e goz*ndo na minha boca.

_Isso meu amor, bebe tudo, eu sou tua.

Quando senti ela ficar molinha, levantei e beijei a boca dela e pedi.

_Me toca, me faz goz*r.

Ela então me penetrou com dois dedos de uma só vez, arrancando um gemido de mim, eu estava tão molhada que o entra e sai dos dedos fazia um barulho gostoso de se ouvir. Senti que iria goz*r nos dedos dela e iniciei um beijo, só parando quando ela retirou os dedos e ch*pou um por um.

_Eu te amo.

_Não aguentava mais ficar sem você _Aline me abraçou e eu senti as lagrimas dela molhando o meu ombro.

_Ei, o que foi_ Falei preocupada.

_A Aliança, estava falando sério?

_Claro que estava, já fiz besteira demais pra brincar com algo tão sério. Por que ?

_Nada não, só queria saber.

_Estou morrendo de fome, vamos tomar um banho aqui mesmo e tomar café.

Mal terminei de falar e Aline correu para a piscina, era bom demais ver ela relaxada e feliz. Ficamos um tempo dentro da piscina dando uns amassos pra lá de gostosos e depois, já vestidas com os roupões sentamos a mesa para tomar o nosso café da manhã.

_Vamos voltar amanhã ou na segunda?

_Meu anjo você decide, por mim ficava pra sempre aqui, curtindo você.

_A leitura do inventário é na segunda a tarde, mas preciso resolver algumas coisas antes.

_Então vamos amanhã a tarde, pode ser.

_Sim, sairemos no final da tarde, mas não quero pegar a estrada a noite.

_Deve ser difícil pra você vir aqui sem eles_ falei puxando ela para o meu colo.

_É a primeira vez que venho depois da morte deles, chegar aqui foi muito difícil, mas agora você está aqui.

_E é pra sempre, farei o impossível pra te ver feliz.

_Espera, não sai daqui eu já volto_ Aline correu e entrou na casa e quando voltou estava com a caixinha das alianças na mão.

_Nicole você ainda quer oficializar o nosso namoro.

_Claro que quero meu amor, é a coisa que mais quero nessa vida.

Ela colocou a aliança no meu dedo e eu repeti o gesto, beijei a aliança na mão dela, que por sinal ficou linda.

_Obrigada por nos dar mais uma chance.

_Também estou me dando uma chance.

_Eu sei, me arrependo muito pelo que fiz, e sei o quanto é difícil pra você passar por cima de uma traição.

_Estou fazendo isso porque além de te amar, eu tenho a plena certeza que você me ama.

_Amor, eu não quero me intrometer nesse assunto, mas preciso saber. O que você fara em relação ao seu irmão?

_O Igor teve duas atitudes que eu repudio, primeiro se aliou ao Frank pra tentar me controlar, e depois te agrediu, por pouco não perdi você. Eu não consigo fingir, não vejo como manter nem mesmo contato com ele, só espero que ele não afaste as crianças de mim.

_Sabe que essa possibilidade é gigante, não sabe.

_Eu sei e não posso impedir.

_O testamento pode afastar vocês de vez, já pensou nessa possibilidade.

_Sim, e estou preparada.

_E eu estarei do seu lado, não importa o que acontece.

_Obrigada por isso.

_Amor, precisamos conversar sobre outro assunto_ estávamos na rede e pela posição não tinha a visão do rosto dela.

_É algo sério?

_Recebi uma proposta de trabalho, e tenho que dar uma resposta até quarta.

_Que maravilha meu amor.

_Só tem um problema, é no Rio de Janeiro.

_No Rio? _ Nem pensar, apesar de ser perto vamos ficar dias sem nos ver. _Aline desandou a falar.

_Calma amor, ainda não decide, e pra tudo tem um jeito, um final de semana você vai, no outro eu venho.

_Eu tenho outra saída, e se você vier trabalhar comigo no hospital?

Fim do capítulo