• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Tela em cinza
  • Você está aqui

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Duas Vidas 2!
    Duas Vidas 2!
    Por flawer
  • S.O.S. Carolina
    S.O.S. Carolina
    Por Cris Lane

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Tela em cinza por shoegazer

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1252
Acessos: 671   |  Postado em: 13/08/2021

Você está aqui

Talvez Jude tinha razão em falar que eu era uma pessoa sem pudores nesse quesito, mas é que ao ver Amanda tão perto de mim, com os olhos cerrados e sentindo o deslizar de sua mão sobre meus braços não me faz pensar em outra coisa.

— Bem... – ela dizia, recuperando o ar – Espera só um minuto?

Ela passou pelo quarto e, depois de uma rápida olhada para os lados, voltou para o quarto e fechou a porta.

— Sim, o que você... – ela dizia, arfando – Quiser.

— Se importa se deitarmos juntas, então?

Ela balançou a cabeça negativamente e, a passos lentos, deitamos na cama e nos encaramos sem dizer nada. A respiração dela era irregular como a minha e, como em uma tentativa para que as coisas corressem de forma natural, fiz o que queria ao passar as mãos por seus ombros rijos que relaxavam.

Amanda encostou sua testa na minha e fechou os olhos. Eu fiz o mesmo e, sentindo sua respiração tão próxima da minha, me deixei levar ao sentir suas mãos passando por meus braços, dentro da minha camisa, as descendo devagar. Hesitei e antes que pudesse fazer algo sobre, ouvi sua voz sussurrar em meu ouvido:

— Não precisa ter vergonha.

Pressionei os lábios, contendo a vergonha que tomava conta do meu ser ali. Não queria ser vista ali exposta com as maiores quedas internas externalizadas. Eu tinha vergonha de tudo aquilo e sobretudo...

— Me sinto tão estúpida, Amanda.

— Não diga isso – ela terminou de tirar minha camisa e segurou minhas mãos – Você é a pessoa mais bonita que eu conheço.

E quando abri os olhos, vi que ela me encarava. Ela realmente me olhava, como sempre fazia mas principalmente, ali ela me via, com todas minhas marcas, quedas e sensibilidade à flor da pele.

Ela passava os dedos sobre meu rosto de forma carinhosa, passando por meus ombros e braços. Nunca alguém havia me tocado da forma que ela me tocava porque ela não tocava só o meu corpo, também tocava a minha essência. Amanda deixava claro que não me via como alguém a ser consertado ou fetichizado, se quer adorado, e sim me via como um ser humano a qual ela escolheu compartilhar a sua essência tanto quanto eu.

A diferença é que ela não tinha medo.

— Eu preciso te dizer uma coisa, Amanda – segurei seu rosto e encostei minha testa novamente na dela, fechando os olhos.

— O quê?

— Estou apaixonada por você.

Não era a primeira vez que tinha dito, mas era a primeira vez que sentia tanta verdade em minhas palavras e ela, sem pensar duas vezes, me beijou. Eu tinha certeza ali de que não tinha mais medo de viver o que vivia ali.

Nosso beijo tenro e lento, o toque do nosso corpo contra o outro, o ar quente que ela soltava enquanto nos beijávamos e nos separávamos para recobrar o fôlego para continuar nosso beijo, assim como sua mão que passava por minha cintura e me trazia para cima dela.

— Dá pra perceber que também estou?

Dei um sorriso contido e voltei a beijá-la com mais vigor que o anterior. Arrastei minhas mãos para cima de sua cabeça, prendendo minhas mãos junta a dela. Quando separamos nossos lábios, sem dizer mais nada, deitei ao seu lado e, descansando minha cabeça em seu ombro, acabei dormindo.

Quando acordei, vi que Amanda também dormia, ressonando baixo. Ela dormia séria, com as sobrancelhas cerradas e uma cara fechada e fiquei analisando-a por um bom tempo. Meu telefone tocou, e vi que era minha mãe.

— Já está vindo para casa?

— Sim, daqui a pouco chego.

— Seu pai vem para casa hoje, Hǎi yún.

— Tudo bem – dei com os ombros e desliguei, voltando para Amanda. Não queria atrapalhar seu sono, mas era necessário.

— Amanda? – chamei-a uma vez – Amanda?

Deitei ao seu lado e, colocando as mãos em seu rosto, beijei-o.

— Amanda?

Ela abriu os olhos naquele final de tarde que clareava todo seu quarto. Seu rosto sonolento era tão convidativo que não me contive em acariciar seu rosto enquanto ela acordava.

— Tenho que ir, minha mãe já me ligou.

— Mas já?

— Pois é – disse, afundando na sua cama mais uma vez e, depois de roubar um beijo de seus lábios, que tirou um sorriso tímido seu, nos levantamos e depois de Amanda se espreguiçar, ela foi até a porta, ainda cambaleando.

— Vem, eu te deixo em casa – ela dizia com a voz sonolenta, bocejando.

E quando estava me arrumando, vi na sua escrivaninha o desenho que tinha dado para ela, colado do lado do seu material de estudo, do mesmo jeito que tinha entregue. Dei um sorriso comigo mesmo e, ao descermos a escada com sua bicicleta, questionei.

— Seus pais não vão ficar chateados por eu ter ido sem me despedir?

— Claro que não, inclusive acho que eles gostaram de você – ela disse, sorrindo.

Fomos para casa com o crepúsculo de fundo de nossa pedalada e, ao chegarmos na porta de casa, desci.

— Seria muito pedir outro dia como esse? – murmurei próximo a ela, apoiando minha cabeça em seu ombro.

— Garanto que a próxima será ainda melhor.

Ao olhar Amanda mais uma vez, coloquei a mão em seu queixo e beijei seus lábios que, antes suavemente, com o decorrer do beijo acabou tornando-se mais intenso. Ao me separar dela, deixei escapar um suspiro alto.

— Boa noite, Amanda.

— Até amanhã, Hǎi yún.

Entrei em casa e, logo que cheguei, minha mãe estava corrigindo os trabalhos da faculdade. Quando passei para o quarto, ela deu uma leve tossida.

— Hǎi yún.

— Sim, mãe?

— Quem é realmente aquela garota? – e ajeitou os óculos, juntando as mãos ao me olhar.

— Do que a senhora...

— Não mente para mim, Hǎi yún – ela disse em um tom mais grave e apontou para a cadeira ao seu lado. Revirei os olhos e me sentei.

— Eu vi você beijando a garota – ela foi enfática – Então...?

— Ela é da minha sala, eu não menti.

— Ela é sua ficante, seja lá como vocês chamam isso hoje em dia?

— Eu não sei... – dei com os ombros.

— Hǎi yún, e se seu pai pega você com essa garota aí na frente?

— Ele já não sabe o suficiente?

— Saber é uma coisa, ver é outra, sabes bem disso – ela gesticulava para o alto, voltando a me olhar –O que vocês estavam fazendo?

— Nada mãe, ela só me levou para a casa dela e passamos a tarde lá.

— Com os pais dela? Vocês fizeram alguma coisa?

— Mãe...

— Hǎi yún.

— Não aconteceu nada, e eles foram legais. Já posso ir pro meu quarto?

— Quero saber quem é essa garota – ela voltou a mexer nos papéis – O que ela faz da vida, tudo.

— Mãe!

— Se os pais dela podem, por que eu não?  - ela dizia com o tom sarcástico – Chame ela para vir para casa também.

— Tudo bem, pode deixar – dizia me levantando.

— Vou fazer guioza pro jantar – ela dizia sem tirar os olhos dos papéis – Daqui a pouco te chamo para me ajudar.

Assenti com a cabeça e fui para o meu quarto.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 28 - Você está aqui :

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web