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  • NARA SHIVA. A LOBA
  • CAPITULO 36

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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 2111
Acessos: 1566   |  Postado em: 05/08/2021

CAPITULO 36

          Passava das dez da manhã quando Nara desceu carregando duas mochilas de roupas com uma Amkaly apreensiva. Sentaram e, no mesmo instante, Ermelinda entrou para servir as garotas, preparou um prato com queijo, pão, ovo frito e um copo de suco de manga com gelo para a visita e para Nara a quem considerava seu bebezinho, preparou a mesma coisa, acrescentando apenas três fatias de bacon fumegando e um bife mal passado, espalhando o cheiro pelo ar.

 

r13; Eu não estou com fome. Quero ir logo para essa casa ver se consigo ver minha mãe. r13; A garota  não conseguia disfarçar a inquietação.

 

r13; Acho melhor comer um pouco. Pelo que vi, você tem sérios problemas de carência de proteína. Coma tudo que tem no prato. A casa não vai sair do lugar. — falou com um tom que não abria brechas para discussão em seguida virou para a senhora que a observava com reprovação no olhar, e perguntou—Ermi meu bolo fofo de canela -— A senhora riu com o carinho. —, onde está meu pai? E minha mãe já acordou? r13; Passou por trás da cadeira onde a garota  tinha sentado, sentou na cadeira ao lado e cortou um pedaço do seu bife, colocando na boca de Amkaly, que recebeu automaticamente, mastigando sem perceber.

 

r13; Seu pai passou cedo pela cozinha, comeu rápido e saiu junto com um tal de Meneses. Ele tinha umas fotos para mostrar. Sua mãe veio logo depois e foi para a casa da doutora Ananya dar uma olhada nas pesquisas da Esther sobre o filho do demo... r13; Parou de falar quando olhou para a garota, que levantou a cabeça, encarando-a.

 

r13; Não se preocupe, ele é tudo isso que a senhora ia dizer e muito mais. r13; Continuou comendo, indiferente.

 

r13; Depois que essa ruivinha comer, nós também vamos sair, Ermi. Quando o primeiro dos meus pais chegarem, fala que Amkaly está indo comigo. Diga ao meu tio para, assim que a documentação chegar, pedir a alguém para levar para a casa nova. Nós vamos ficar para tentar tirar a mãe dela da casa. Meu pai vai ficar uma fera, mas estou indo na frente. Ela está com mau pressentimento e preocupada com a mãe e com toda razão. Quando minha madrinha estiver pronta, ela vai. r13; Esperou pacientemente a namorada comer pequenas porções, mas o suficiente para suprir seu organismo.

 

          Assim que a garota  terminou, pediu para que fossem logo. Desde que soube toda a verdade a respeito do animal a quem sempre chamou de pai e, mesmo assim, nunca o sentiu como seu pai, e como também nunca foi capaz de nutrir nenhum sentimento por ele, nem mesmo gratidão, por ter um teto para dormir e comida, coisas que muita gente não tem, ela nunca foi feliz. Tinha momentos alegres junto com sua mãe. Ela a idolatrava. Por esse motivo, estava com essa dor no peito que apertava, quase sufocando-a.

 

           A loba não insistiu para que ela comesse mais, só levantou e deu a mão a ela, entrelaçando os dedos. Nara tinha essa mania e parece que a garota não gostava muito desse grude, dessa necessidade de ta alisando a todo momento, mas talvez ela agisse assim pelos seus instintos de lobo, os animais gostam de ficar lambendo as crias ou os parceiros, talvez fosse assim também com os lobos. 

 

          Nara colocou uma mochila pendurada no ombro direito e a outra, segurou pela alça. Saíram caminhando devagar. Uma vez do lado de fora, um Range Rover Sport na cor grafite, com detalhes pretos misturados com prata, as aguardava. 

 

            Entraram e, por segundos, a ruivinha deixou de lado seus problemas para admirar o carro totalmente automático e luxuoso. Nara jogou as mochilas de qualquer jeito no banco de trás, ajudou Amkaly com o cinto de segurança e, em seguida, colocou o seu, ligando o carro e passando a primeira marcha. O carro deslizou sobre os cascalhos de pedras, fazendo um barulho alto. A garota encolheu no banco. Imediatamente, Nara tirou os olhos da estrada e voltou para ela.

 

r13; O que está sentindo, minha ruiva linda? r13; Olhava para Amkaly e para a estrada.

 

r13; Eu não sei. Quando o carro deslizou nas pedras, o baralho que fez foi tão alto que meu ouvido doeu.

 

r13; Seus sentidos estão modificados, isso é normal. Sua loba se soltou do que a estava aprisionando. 

 

—Eu não lembro por quanto tempo eu fiquei como lobo?

 

—Por pouco tempo. Estava com medo e só eu vi. Se fosse humana, e eu tivesse te reivindicado com as duas mordidas, você só se transformaria com o passar dos tempos, mas, automaticamente, pararia de envelhecer. 

 

—Eu não sei se gosto de ser loba, estou tão confusa me entende.?

 

—Claro, imagina se fosse o contrário, se alguém me dissesse que não posso mais ser loba ou ser humano, eu preferia morrer, ser loba e o que sou. Nasci assim. Você também nasceu, só foi educada de outra maneira leva um tempo para aceitar.

 

A garota olhava a outra à sua frente, linda  sem um defeito, e parecia gostar demais dela, se fosse sincera consigo mesmo  também estava gostando da lobinha mas era tudo tão estranho.

 

—Como é que  uma loba pode está acordando?—Perguntou para espantar sua tristeza.

 

— Ainda não sei quem a colocou para dormir. Só uma bruxa como a minha madrinha pode fazer isso. Mas a sua está despertando aos poucos e creio que logo, logo vamos ter uma loba toda fodona correndo por aí. r13; Nara sorria toda contente contagiando a ruiva que sorriu de canto.

 

r13; Você acha que eu sou uma loba bonita?

 

r13; Tenho certeza. Linda, toda vermelha com tons de amarelo e um olhar feroz, os dentes longos e pontiagudos, bons para briga e para rasgar o adversário.

 

r13; Eu fico tentando me transformar e nada acontece. Continuo sendo eu mesma. Como é que vocês fazem para se transformar a todo instante? r13; Nara dirigia com cuidado e desviou por segundos o olhar para responder.

 

r13; Não é difícil. Faz parte do que nós somos. A gente pensa e pronto, ou se ficamos zangados, em perigo ou alguém a quem amamos estiver em perigo ou, no nosso caso, se você estiver em perigo. 

 

r13; Eu acho que minha mãe sabia. Foi ela que planejou toda minha viagem. Talvez em algum dos meus sonhos eu tenha desenhado nosso encontro. Você acha que isso pode acontecer? r13; Seus olhos brilhavam com esperança e saudade.

 

r13; Claro que pode. Toda  fêmea vai atrás do macho. Acredito que, mesmo não sendo homem, a sua loba veio atrás de mim para ser laçada. É assim que a natureza funciona, as fêmeas buscam o mais forte para acasalar, ou o mais fraco quando ela é mais forte. Talvez, de nós duas, você seja a toda poderosa e eu, a sua cadelinha. r13; Ria com aquele sorriso de canto que tanto fascinava Amkaly e com aquele olhar cínico que molhava suas entranhas.

 

r13;Nara você acha que somos almas gêmeas como o seu povo fala? 

 

Nara diminuiu a velocidade do carro e olhou para a loba que não estava olhando para ela e sim para a floresta lá fora, sentiu a dúvida e a descrença na voz da loba e como sempre fez na vida, foi sincera.

 

r13;Lá na gruta, eu achava que era, depois eu descobri que não sou eu é  minha loba que ficou louca quando te sentiu, minha madrinha falou que para o ritual ser feito precisa um pedir e o outro aceitar recitar as palavras mágicas e a magia une os dois esse é o laço dos companheiros, igual os humanos fazem.

 

r13;Eu não acredito muito nessas coisas, acredito em casais que se completam casam e passam uma vida toda junto, agora esse lance de morrer de dor se a alma gêmea quebrar o laço, ou não quiser mais ficar com o parceiro, isso eu acho crendice do seu povo.

 

r13;Nosso povo, por que você também é uma loba, e não é crendice, são nossos costumes, vai demorar para aceitar, por que sua cabeça está cheia de coisas e foi criada como humana, minha mãe e a tia Bárbara aceitaram por que foram reivindicadas, quando completarmos a nossa ligação as coisas ficaram mais fáceis. r13;Nara olhava para a loba tentando entender o que se passava na sua cabeça e quais os medos que estavam consumindo sua alma.

 

Voltou toda sua atenção para a estrada ladeada de árvores centenárias de vários tipos. Por ser quase meio-dia, o sol a pino, ou seja, o sol escaldante, os animais rasteiros deveriam estar em seus esconderijos, o que dava a ela total liberdade para correr, sem medo de passar por cima de nenhum bichinho saindo dos esconderijos. Olhou de soslaio, vendo Amkaly pensando no que dissera. Esticou o braço.

 

Ligando o som do carro, procurou uma rádio, mas parou quando ouviu os primeiros acordes da melodia que ouvia quando estava nervosa e com raiva. A voz de George Michael cantando “Jesus to a child” encheu o ambiente e Nara Shiva viajou na melodia, despertando a curiosidade de Amkaly.

 

r13; Por que você está com essa cara de quem está sentindo o mais louco dos orgasmos ouvindo essa música horrível e para ser escutado por  velho? Que música é essa que nunca ouvi? r13; Dava tapinhas no braço de Nara para chamar sua atenção.

 

r13; Não é música para velho. É música boa, e música boa atravessa o tempo e tem o dom de fazer isso comigo, me levar para outra dimensão. Essa música me preenche  me deixa plena como se me completasse  não sei explicar com palavras, e como se fizesse parte de uma vida que ainda vou viver, Não é assim com você? r13; Voltou a atenção para a ponte que surgiu da curva fechada que fez. Ao subir a ponte, ambas se olharam com a certeza de toda a sua história ter começado ali, com o acidente do ônibus.

 

r13; Não  nunca gostei de música melosa, gosto de música eletrônica e se para ficar com essa cara de quem está goz*ndo como você estava aí e que não quero mesmo, mas, sim, a música me acalma. 

 

r13; E que cara eu tenho quando estou goz*ndo? r13; perguntou, sorrindo de uma maneira cínica com um olhar sedutor. Amkaly sentiu e ouviu a voz grossa da loba reverberar no seu sangue, causando um frisson entre suas pernas, e ficou ruborizada com o que ouviu a seguir. 

 

r13; Segura sua excitação ou vamos acabar caindo dessa ponte, novamente para você e pela primeira vez pra mim. O cheiro do seu sex* umedecendo é o mais forte afrodisíaco pra mim e, como sabe, eu sou animal e nessas horas faço questão de ser irracional e ser movida pelo cio.

 

r13; Se eu tenho que parar meu desejo, você tem que olhar pra estrada, não sorrir com essa cara de safada e não engrossar a voz, nem tampouco me olhar com essa cara de quem quer me comer viva. r13; Amkaly apontava para a estrada enquanto falava.

 

r13; Não só quero comer, como quero ch*par como se saboreasse o mais gostoso dos sorvetes. r13; Não conseguiu continuar falando, pois Amkaly tapou sua boca com a mão por uns instantes, levando as duas a rirem alto.

 

Depois de mais 30 minutos de viagem em que falaram de tudo, a intenção de Nara era tirar a ruga de preocupação do rosto de Amkaly para quando chegasse o momento de enfrentar o que nem mesmo ela sabia.                       Saindo da mata, rodaram em uma estrada de terra por mais quinze minutos até a entrada da praia deserta que se abriu como uma visão mágica. O marzão aberto, o sol explodindo de alegria balançando as águas que dançavam suavemente, convidando os transeuntes para se perderem em suas águas, e a brisa marinha rodeando tudo, cobrindo com uma camada fina de areia que mudava de local durante o dia.

 

As duas colocaram óculos escuros e Nara Shiva diminuiu a velocidade do veículo para que Amkaly admirasse toda aquela beleza gratuita de encher o peito de paz até da pessoa mais rancorosa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 36 - CAPITULO 36:
mtereza
mtereza

Em: 17/08/2021

Rapidos poderosos e eficientes esses lobos viu rsrsrs.

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