CAPITULO 34
CAPÍTULO 34
Cenas eróticas homoafetivas
Nara ficou na soleira em silêncio, admirando a garota ruiva sentada com um olhar perdido, não ousou invadir seus pensamentos, queria que ela mesma contasse sem precisar usar de subterfúgios para descobrir o que quer que seja, de repente Nara Shiva sentiu uma presença invadindo sorrateiramente seus pensamentos querendo descobrir seus desejos ela sabia exatamente quem vinha fazendo isso, gargalhou alto quando percebeu a ousadia da garota em querer ler seus pensamentos, ela estava em pé na porta do compartimento das suas emoções já com a mão na chave para entrar. Nara de um pulo caiu em cima da garota assustando-a.
r13; Então a senhorita quer ler minha mente? Sabe como fazer isso? r13; apertava a garota num abraço de urso fazendo-a querer se soltar e rir alto.
r13;Não estava nãor13;ela riu assustada enquanto tentava sair do abraço apertador13;Eu só estava pensando que seria bom estar perto de uma certa loba branca e me vi andando até você assim como a gente faz quando pensa que vai para qualquer lugar, para dizer que eu estava com saudade, que viesse para casa, pois estava me sentindo só, aí eu pensei como é que você reagiria se eu te dissesse essas coisas, então você pulou em cima de mim e o pensamento fugiu na mesma hora.r13; lutava para sair do apertado par de braços que a mantinha submissa acabando o esforço se enroscar mais ainda.
r13; É dessa forma mesma que entramos na mente de outras pessoas, nem todos os lobos têm essa capacidade, mas todo o casal laçado tem, mãe, pai, e filhos também tem, alguns lobos muito poucos só os que tem na linhagem descendentes bruxos e que podem entrar em qualquer mente. Mas, as bruxas como Esther além de entrar ainda podem destruir a mente da pessoa ou lobo, tem ainda as magas, e as escolhidas. Todos nós criamos barreiras desde pequeno para evitar que invadam nossa mente. Entendeu?
r13; Acho que sim, eu posso entrar na sua porque temos uma ligação fraca mas temos, e você pode entrar na minha pelo mesmo motivo. E isso? r13; Amkaly estava começando a entender como as coisas funcionavam e o mais interessante é que estava amando.
r13;Sim é isso, mas tem uma coisa em você, que não me deixa chegar perto, me expulsa da sua cabeça. r13; falou olhando dentro dos olhos da garota para ler sua expressão, já que era muito boa nessa arte, e o que viu a deixou satisfeita, Amkaly não só não sabia o que estava acontecendo como parecia surpresa com tudo.
r13;Eu estava pensando nessas coisas antes de você chegar, seja o que for que tem dentro de mim, e pra me defender de alguém, e se está aqui dentro foi eu que coloquei, alguém me ensinou a fazer isso, o que me leva a crer que foi minha mãe, mais se ela é humana como pode saber essas coisas? E me defender de quem? r13;Nara passou o braço por cima dos seus ombros puxando-a de leve e deitando -a em cima do seu peito, aspirando o cheiro do shampoo em seus cabelos vermelhos, e fazendo carinho em seus braços, depois de alguns segundos em silêncio segredou baixinho.
r13;Minha madrinha e a doutora Ananya andaram pesquisando o Homem que você chama de pai, e descobriram que ele é o pai da companheira dela, aquela que Ermelinda e minha mãe contaram a história para nós, no dia que Ananya correu daqui. Lembra? A garota que a abandonou no passado é sua mãe.
r13;Espera. Está me dizendo que minha mãe talvez seja a companheira dela ...isso é impossível, minha mãe é uma mulher fragilizada, quase nunca sabe nem o próprio nome. E segundo vocês as companheiras são lobas fortes, e saudáveis, o que não se aplica a minha mãe. r13; Ergueu o rosto para olhar dentro dos olhos da loba enquanto falava.
r13;Olha dentro da minha cabeça tudo que aconteceu hoje à tarde na casa da Ananya, veja o que eu vi, escute tudo que ouvi, sinta todas as emoções você pode fazer isso estou baixando os escudos.
Relaxou fechando os olhos dando acesso total para Amkaly invadir sua mente para ver suas lembranças recentes, tinha total confiança na sua ruivinha, caso contrário não daria permissão, tudo dentro da mente era muito delicado, muito arriscado qualquer movimento errado e sua mente poderia virar um mingau e ela deixar de existir como Nara Shiva e passar a viver uma vida vegetativa igual o homem que descobriram na floresta e que teve suas lembranças quebradas para sempre por Esther.
Deixou que Amkaly passeasse sobre as descobertas das pesquisas usando o DNA dos lobos, do cativeiro de Ananya, dos estupros sofridos, e da forma como forjou a morte da própria filha, da descoberta de ser filha biológica de Ananya e da certeza da sua mãe ser uma loba, vivendo prisioneira do próprio pai.
Nara Sentiu Amkaly chorar silenciosamente, fez um carinho em sua cabeça, sentindo a mesma dor e uma tristeza que não saberia explicar o porquê de doer tanto, talvez por isso entendeu a atitude de Amkaly se levantar muito nervosa e ficar andando de um lado a outro, secando as lagrimas com a palma da mão, respirando forte buscando suplantar a dor que Nara sabia que a estava queimando no peito.
Ficou o tempo todo prendendo os cabelos num coque que consistia em pegar os longos cabelos e fazer um círculo enfiando as pontas dentro e puxando fazendo um nó com as pontas caindo para fora, deixando seu rosto mais em evidência, com um ar de aristocracia real, Nara ficou a observando entendendo que aquele gesto tão banal era uma forma dela demonstrar seu nervosismo, como se ao fazer o tal penteado a deixasse mais calma, tentou ler seus pensamentos, mais não pode nem chegar perto a barreira a empurrou, só então percebeu que realmente seja o que fosse era erguido por ela mesma.
r13;Eu não quero ficar aqui, não quero ouvir nada, eu posso ir para o seu quarto? r13;Não olhava Nara cara a cara escondia seu rosto.
r13;Você não quer nem ouvir o que elas têm para dizer? elas podem ajudar você. Só escute o que elas têm para dizer. r13; Nara pediu, sentindo o desespero da garota, nunca imaginou que ver a pessoa que a gente gosta triste doesse tanto ou mais na gente mesma do que nela ou que pudesse sentir a dor infeliz de ver seus olhos cheios de água, como se as pupilas lutassem para sair daquela lagoa que tinha se formado dentro dos olhos, isso estava rasgando seu peito. Ficou de pé e abraçou a ruiva que não lutou e se deixou abraçar encostando a cabeça em seu ombro continuando os soluços baixinhos, Nara a cobriu de beijos, no rosto e principalmente nos olhos afogados em lagrimas.
r13; Eu vou participar da reunião quero saber como vamos fazer para ir buscar sua mãe e trazer para junto de você e quando vocês duas estiverem em segurança, eu vou buscar seu pai no inferno, para ser julgado aqui no meio dos lobos. Vou deixar a mente aberta para você saber o que está sendo discutido, tudo bem? r13; acarinhava o rosto da ruivinha olhando dentro dos seus olhos vermelhos e inchados por causa do choro.
r13;Não deixe lobinha, eu não quero saber nada do que estão discutindo na reunião, por enquanto ainda não consigo lidar com tudo que minha mãe pode ter passado nas mãos daquele desgraçado, tenho medo que estando ali com vocês eu posso perder o controle, eu não me conheço entende? Quando for buscar minha mãe, eu vou junto quero ter a certeza que ela virá mesmo, quanto ao doutor Mascarenhas, primeiro ele vai explicar pra mim o porquê de tudo isso, depois...bem depois pode mandar ele para o inferno.r13; Dito isso Subiu com a cabeça baixa, Nara não quis contrariar a garota falando a verdade, que o conselho dos anciãos da sua reserva não deixaria ele ser morto sem um julgamento principalmente quando soubessem tudo que Ananya passou nas mãos dele quando estava no cativeiro.
Seguiu para sala ao lado ouvindo cada soluço e lágrima derramada no piso do que achou que seria o banheiro do quarto. Foi quando ouviu nitidamente um uivo fino e longo de uma fêmea sentindo dor, em resposta sua loba tremia toda por dentro ameaçando sair e correr para junto da sua escolhida que pela primeira vez ouviu a voz, na sala todos olhavam para cima, ouvindo os uivos, Nara não conseguiu controlar sua loba que surgiu e não permitiu que ninguém subisse.
Foi para o quarto, ao entrar avistou a loba mais linda que já tinha visto, toda vermelha com várias tonalidades amarelo começando pelo âmbar passando pelo dourado e terminando no açafrão, os olhos todo amarelo com um círculo verde claro tornando o olhar único, cativante e hipnotizador em contrastes com a bocarra toda aberta de dentes pontiagudos finos e pontiagudos, cabeça redonda da focinho afilado e um corpo de pelagem linda, lisa e longa, as garras todas a mostra, quem visse essa loba com toda certeza correria com a áurea de selvagem que a cercava, menos a loba branca, que a encarava medindo-a de cima a baixo. A loba vermelha a encarou e a branca deitou no chão e esticou a cabeça em cima das suas patas dianteiras, pouco tempo depois foi se arrastando no chão deitada mesmo para perto da ruiva que só a olhava rosnando baixinho, quando chegou próximo as patas dela foi cheirando e subindo sentindo o cheiro original de sua companheira, a loba vermelha deitou vagarosamente no chão uivando baixinho seu uivo parecia um choro.
“Fique calma, você tem o controle, nós vamos a caça juntas, esse humano vai ser nosso brinquedo, vamos levar ele para a floresta densa, e soltar, quando ele correr você vai pegar, vamos fazer isso até ele cansar, e quando isso acontecer, você arranca a cabeça dele fora, essa é a forma que nos matamos.” Nara Shiva falava com o corpo a metade deitada em cima da loba, que ainda gemia.
“Estou tonta e com sono, isso é normal?”
“Sim, sua loba, aliás a mais linda loba que já vi, acho que vou ter que surrar muito lobo metido a besta.
r13;RUMPH.
“Você está bufando para mim? É isso mesmo? Pois acredite, vai ter uma fila de lobo atrás de montar em você e ser seu macho,”r13; Antes de completar o que vinha dizendo, sentiu a mudança no corpo de Amkaly que agora estava dormindo calmamente, Nara voltou a forma humana e colocou a garota na cama, sua loba a tinha colocado para dormir fazendo que a mesma aprendesse a lidar com a dor, arrumou o lençol de seda na cor de ouro por cima da garota, fechou as cortinas em seguida as janelas de seu quarto apagou tudo deixando só a luz vinda do banheiro, ligou o som ambiente com uma música própria para dormir e relaxar que encontrou no música ligou o ar condicionado no mínimo deu mais uma passada de olhos em todo o ambiente, satisfeita. saiu trancando a porta atrás
de si
Fim do capítulo
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