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  • NARA SHIVA. A LOBA
  • CAPITULO 23

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NARA SHIVA. A LOBA por Bel Nobre

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Palavras: 1875
Acessos: 1488   |  Postado em: 04/08/2021

CAPITULO 23

 

 

 

Enquanto isso na mata.

 

Um homem corria apavorado no meio da mata, de quando em vez olhava para trás, queria ter certeza que o cachorro estava seguindo seus passos não conseguia enxergar o vulto do animal, a muito não ouvia o latido do  cão, mas nem por isso teve vontade de voltar para pegá-lo, tubarão, era um cão esperto mesmo sabendo o valor em dinheiro que o sr. Mascarenhas tinha gasto com o cão, deixou que ele encontrasse uma saída, afinal os cães tem faro, nesse momento sua vida era mais importante.

 

 Sumir dessa floresta infernal com vida passou a ser a coisa mais importante, já nem ligava mais para as provas que apertava no peito como se embala um recém-nascido, ali naquele saco plástico estava as provas de que lobos existiam.

 

Levantou o saco até a altura dos olhos, Tinha em mãos uma grande quantidade de farelo de folhas  de  uma planta conhecida por tanchagem, essa não dava fruto, sua folha era idêntica a outra e pertencia à mesma família das musaceae, a tanchagem é uma planta muito usado pelos índios  para cura de ferimentos e estancar sangramentos não que estivesse interessado nessa besteira de botânica, seu interesse estava nos pedaços de plantas mastigados com resquícios de saliva da garota, tudo dentro de um saco plástico que ele segurava com o maior cuidado para não estragar as evidências.

 

Quando conseguisse comprovar que naquela reserva moravam humanos que podiam se transformar em lobos, seria um homem rico e famoso sorrindo com a descoberta contida ali dentro, podia ver claramente, pedaços de plantas mastigados misturados à saliva e sangue da menina lobo que vira se transformando. Dentro daquele saco, estava sua aposentadoria e seu nome nos livros de história.

 

 “à descoberta do genoma lupino só foi possível graças aos estudos incessáveis do estudante de botânica que por acaso fez a descoberta numa floresta enquanto estudava algumas plantas”

 

A imagem da manchete estampada nas revistas científicas lhe daria além de fama fortuna, esse pensamento o ajudou a correr mais, rápido, jamais entregaria aquela raridade na mão das organizações Mascarenhas empresa multinacional onde trabalhava a cinco anos

 

Jamais entregaria essa relíquia nas mãos de ninguém, podia muito bem fazer isso, assim que chegasse em casa, iria direto ao laboratório São Paulo que recentemente tinha sido inaugurado uma filial na cidade vizinha, eles eram especialistas em Hematologia. Patologia clínica. Com um bom dinheiro e uma boa conversa conseguiria uma sequência do DNA contido nas amostras.

 

Se fosse louco de passar para a empresa, todo aquele material, com o dinheiro que os dons tem o poder, e amparado pela justiça, os sócios ganhariam, mais prestígios, mais prêmios, e mandaria fazer com ele o mesmo  que um dos capangas do patrão deu ordem para ele fazer  com a tal doutora, sequestrar, amarrar e passar um mês trans*ndo com ela, com sorte fazia um filho na medica. Se bem que essa parte o agradava, já estava a um bom tempo sem deitar com uma mulher, seria um prazer. Pensando por esse lado, ia cuidar das amostras e voltar para pegar a doutora.

 

Seu patrão nesse momento deveria estar na cama todo enrolado, agasalhado sem levantar suspeitas de seu verdadeiro trabalho. Enquanto ele corria na chuva, todo sujo, com medo, com fome, e arriscando ser devorado pelas feras que habitavam aquele inferno que todos diziam ser uma reserva florestal. 

 

Doutor Mascarenhas o sócio majoritário das organizações  Mascarenhas, era formado em biomedicina, medicina molecular e genética, era uma sumidade na área. Já ele, entendia de botânica e entendia de zoologia. Motivo esse que fez com que fosse contratado no meio de uma fila de 50 candidatos, o trabalho era perfeito, viajava para as florestas, tirava amostra de plantas, batia fotos de animais, quando uma raça estava ameaçada de extinção, capturava e enviava para o patrão, que cuidava e devolvia a natureza. 

 

Nunca tinha visto seu patrão, mas todo mês, seu salário era depositado, já estava nesse trabalho há cinco anos e nunca teve um problema. 

 

Ao longo da vida ele tinha perdido tudo, a mulher que amava e o filho que não era seu. 

 

Seus pensamentos estavam tão distante, que não viu um cipó estendido no chão, tropeçou nos galhos caindo , tentou se levantar e ficou mais enrolado ainda, desesperado procurou com os olhos  fazendo uma varredura no local em busca do saco com as amostras, avistou lá embaixo numa parte de descida, , tirou uma faca da bota e começou a cortar o cipó,  depois de um tempo quando estava livre ouviu o uivo de um lobo, e rapidamente mais outros, sua pele arrepiou seu coração bateu acelerado e um suor frio desceu espinha abaixo, desceu até onde estava o saco, e pegou examinando seu conteúdo o saco estava aberto  dentro estava misturados outras folhas que na queda entraram, e muito pouco do que tinha antes estava dentro, mas o pouco que tinha talvez desse para  ser examinado, o importante era não deixar que as outras folhas contaminasse a da  amostra, retirou algumas diminuindo o excesso. Colocou a faca na bainha, e tirou o revólver da cintura examinando o tambor. Colocou na mão e voltou a correr com a arma na mão.

 

Olhou o saco plástico segurou forte na boca dele e prestou atenção nos sons a mata voltou a ficar silenciosa, nem os passarinhos piavam isso o assustou, pois quando a natureza cala, algo grande vai acontecer. Seu pensamento voou para o passado no dia que sua esposa foi embora.

 

 

A dez anos atrás

 

 

 

 

r13;Não dá mais Ed.  Eu nunca te amei, durante esse tempo venho tentando fazer dar certo mas cheguei no meu limite. r13; Foram essas as palavras dela um dia antes de acabar com sua vida.

 

r13;Fique meu amor, vamos passar uma borracha, eu começo do nada, vamos para outra cidade, eu abandono esse trabalho de importação nós vamos para outra cidade, eu arranjo um trabalho em qualquer colégio, posso ser professor ou trabalhar na parte de pesquisa. vai ser melhor.

 

r13; Melhor para quem Ed. Já estou nessa vida a doze anos e você não muda, seus amigos são todos traficantes, vocês vendem o nosso país para quem paga mais, e eu não vou fazer parte disso e nem tampouco criar meu filho nesse ambiente, o trabalho está acabando com você, quando vem para a casa isso quando vem, E agora está se envolvendo com esse pessoal que trafica animal exótico. No dia que a casa cair essa gente tem costa larga, e você que vai para cadeia e eu não quero ir junto, e nem ver meu filho envolvido nessa lama, amanhã mesmo vou embora e levo meu filho comigo.

 

r13;Eu nunca trafiquei animal.

 

r13; Como não, você manda as fotos para um patrão que nunca viu, você escolhe o animal que está em extinção e passa para o seu patrão. Que pede para que faça o transporte. Isso é o que? Você recebe o animal de volta?  Isso é traficar. Ou então já mudou de nome? Pronto me diga só uma coisa, você já foi nessa empresa que te contratou? Sabe onde fica o escritório central? r13; Socava a roupa que tinha acabado de dobrar dentro de uma das três malas abertas em cima da cama. 

 

r13; Sandy eu já te falei, eles só têm uma sala de representação, foi lá que fui entrevistado e assinei contrato, o que importa, se minha carteira é assinada ou não, eu tenho tudo que um trabalhador deve ter, tenho plano de saúde, vale alimentação no valor de um salário mínimo, qual empresa faz isso pelo funcionário? Teu filho estuda

 

 no melhor colégio de Ibarama, com tudo pago. Graças a esse trabalho. Não vá embora, me dê mais uma chance a gente vive tão bem, eu amo você por nós dois, fica mulherr13; sentou na cama e tentou segurar suas mãos, o que ela não permitiu.

 

r13; Não Ed. A gente não vive bem, eu cuido da casa, da sua roupa, da comida, mas falta algo na minha vida, o que você acha que é amor é possessão. Amor é outra coisa, é uma coisa que nós não temos. r13; Fechou a primeira mala e foi buscar as roupas do filho que também estavam espalhadas na cama foi guardando muito calma, não era a primeira vez que tentava pôr fim ao relacionamento, mas acabava ficando, Edmundo tentava ao máximo ser um bom companheiro, o problema era ela, não conseguia sentir nada por ele a não ser amizade, e não é justo com ele nem mesmo com ela.

 

r13;E o Alex, como ele vai ficar no meio disso tudo, o menino está acostumado com o colégio, já tem seus amiguinhos, você vai tirar isso dele também, já me tirou o direito de ser pai, quando fez questão de dizer que eu não era o pai

 

r13; Por que não vou criar meu filho numa mentira, quando decidi ficar com você ele já sabia que era filho de mãe solteira, por tanto um pai nunca fez falta, ele respeita você, quer bem, mas e meu filho, para onde eu for ele vai junto, esse ano o colégio já está pago. Como eu vou morar no trabalho vou juntar cada tostão para pagar o colégio interno dele.

 

r13; Espere pelo menos até o final do ano, depois das festas, se ainda quiser ir eu deixo.

 

   Ouviu uns galhos quebrando, cortou o fio dos pensamentos e se preparou para fugir. Estava bem próximo à saída secreta. Vinha fazendo esse percurso há uma semana sem grandes problemas. Quem no mundo ia sequer imaginar que tinha um túnel dentro da gruta? Ninguém. Quando avistou a gruta, respirou aliviado. Ouviu o gemido apavorado do cachorro que ganhou das mãos do representante da firma para acompanhar nas buscas, petrificou no local sem poder dar mais um passo e gem*u de medo quando um berro, esse mais horrível do que o primeiro, ecoou na mata junto com pisadas de animais correndo.

 

Seu coração disparou e ele correu. Correu como um louco. Alguma coisa dizia que sua vida estava em perigo e correu mais. Bateu em uma parede, que tinha certeza de que antes não estava ali. Essa parede se ergueu do nada, saindo de dentro da terra e toda blindada. Vários pedaços de parede foram se erguendo, fechando todo o comprimento da cerca lá na frente. Era muito alta, impossível de escalar. Um pedaço da tal parede e outro pedaço ao seu lado eram unidos por fios elétricos. Ele tinha a certeza de que, se fosse passar ali, morreria eletrocutado, e caiu, segurando as evidências para não as perder.

 

Quando, do nada, ouviu passadas que corriam na mata, parou por um instante para ver se as reconhecia. Arrependeu-se na hora que parou. ouviu um uivo de lobo, em seguida outros mais foram ouvidos, cada vez mais perto. Segurou suas provas e acelerou o passo.

 

r13; Vai para algum lugar nessa pressa? r13; Um homem moreno, musculoso, segurando uma arma apontada

para sua cabeça, esperava uma resposta.

 

Continua............

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - CAPITULO 23:
mtereza
mtereza

Em: 15/08/2021

 ACada  personagem  mais interessante  que outro  ñ  consigo  para de ler sua história 

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