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Palavras: 1276
Acessos: 720   |  Postado em: 02/08/2021

Siga a linha

Tinha marcado com Amanda na praça próximo ao escritório onde Jude trabalhava, já que ela tinha uma hora marcada lá. Não tinha motivos para ir a aula se Amanda não estava lá e a única pessoa que conhecia, potencialmente traiçoeira, deferia sempre que possível um olhar fulminante em minha direção. Luiza ainda não havia superado a história com Jude, mesmo que tenha acabado a ponto de Jude seguir com outras pessoas e Luiza querer embarcar em outra, claro, secretamente.

Só que ela não contava que nosso destino ia se cruzar a ponto de que Luiza agora me via como sua inimiga número um por, segundo ela, além de ter influenciado a melhor amiga a ter largado ela, agora tomava a garota salvadora de toda projeção de sua frustação.

E, para minha sorte, essa tal garota vinha em minha direção, com o cabelo preso em um coque e algumas mechas soltas, a camisa entreaberta e as mangas levantadas, com o andar sereno e olhar mais ainda, dando seu largo sorriso ao me ver. Não conseguia não retribuir o sorriso ao vê-la também.

— Então, como foi lá? – disse para ela assim que se sentou.

— Bom... – ela coçava o queixo, me olhando – Acho que foi bem. Sua amiga é bem... Extrovertida, seria essa a palavra?

— A Jude é louca assim mesmo, não tem do que se preocupar.

— Como vocês são tão próximas? Você é bem na sua, não imaginava...

— Aparentemente os opostos se atraem – dou um sorrisinho, dando com as mãos.

— Nem tanto – ela respondeu rindo timidamente – Por exemplo, eu sou tímida e você também.

Ela levantou o olhar, e nos encaramos por alguns segundos, suficientes para que eu, sem pensar sobre, colocasse minha mão de encontro a sua, a qual não fez nenhuma objeção sobre.

Amanda entrelaçou os dedos com as minhas, trazendo-a para suas pernas. Qualquer menção de toque de Amanda fazia com que eu quisesse dar um passo a mais e, ao ver seus olhos castanhos me encarando tão de perto, senti que aquilo crescia ainda mais dentro de mim, deixando-nos envolta em meio aquela sentimento.

— Amanda? – disse uma voz grave em nossa direção.

Quando virei, era um rapaz parecido com Amanda, com o olhar curioso como o seu. O que os diferenciava era que ele tinha o cabelo curto, provavelmente cortado na máquina e tinha os ombros mais largos e fortes. Minha reação imediata foi de soltar sua mão, e quando olhei novamente para a Amanda, ela parecia estar sem fôlego. Deveria ser alguém próximo, por conta da reação dela. Irmão ou primo, a contar pela semelhança.

— Oi! – ele dizia em tom amigável como o dela, estendendo a mão em minha direção, olhando para Amanda, que nada dizia e logo para mim – Você é a...?

— Hǎi yún – respondi segurando sua mão de volta, que me cumprimentou com firmeza.

— Eu sou o André, Hǎi yún – ele concordava com a cabeça olhando para nós, e o sorriso amigável ainda no rosto – Sou irmão da Amanda. Acho que ela esqueceu que eu vinha buscar.

— Desculpe, André – ela dizia com as palavras trôpegas, falhando. Seu rosto tinha um tom desbotado, voltando a cor habitual aos poucos – Você me assustou.

— Você vai querer ir agora? – ele apontava para trás, olhando.

— Eu acho que... – ela cerrava os olhos, confusa, olhando para mim e para ele – Sim?

Nunca tinha visto Amanda tão envergonhada na vida. Logo entendi, por sua reação, uma coisa que já era óbvia: eles não sabiam, ou se sabiam, pelo julgar da atitude do seu irmão, não se importavam.

— Não quer carona? – ele perguntou para mim.

Era uma dúvida que gostaria de tirar.

— Fica para a próxima, eu tenho outro compromisso.

Antes de me levantar, beijei o rosto de Amanda, que levantou as sobrancelhas surpresa.

— É um prazer te conhecer, André – disse assentindo com a cabeça para ele, que fez o mesmo e com isso, caminhei até a loja do meu pai, que me esperava impaciente.

— Dāngshí nǐ zài nǎlǐ?[1]

— Ocupada – respondi, dando os ombros. Não tinha necessidade de falarmos em outra língua – O que é para fazer?

— Ajudar com uma papelada no escritório. Vamos.

Trabalhamos até a hora do jantar lá. No quesito trabalhar, meu pai nunca questionava e antes de irmos para a casa, ele parou em um restaurante de comida chinesa e comprou algumas coisas o qual minha mãe e eu gostávamos.

Após o jantar, com poucas palavras além do necessário, ao ir para o meu quarto, vi uma ligação da Amanda, que logo retornei.

— Oi, Amanda, me ligou?

— Você vai estar ocupada domingo? – ela disse de antemão.

— Não...porquê?

— Quer vir almoçar aqui em casa? Eu posso te buscar.

Dei um sorriso contido, olhando pela janela do meu quarto a rua pouco iluminada.

— Claro, eu adoraria.

— Certo – sua animação era perceptível – Que ótimo. Está ocupada? O que fez de bom hoje?

— Ah, nada demais...

Conversamos por um longo período, até que ela desligou. Quando ela o fez, segurei o telefone batendo contra meu queixo, pensativa. Divagava no que eu faria ao ver as coisas dando certo como estavam e, quando a paranoia invadiu meus pensamentos como um velho amigo, peguei minha prancheta de desenho e voltei a desenhar.

— Hǎi yún, com todo o respeito, mas sua garota é bem... – Jude dizia enquanto acendia um cigarro, sentada na parapeito de sua casa. Eu olhava para o fim de tarde com o sol se pondo letárgico, passando os dedos sobre a superfície de apoio.

— O que tem ela? – perguntava olhando para Jude, que tentava conter o riso sarcástico.

— Ela é muito boa moça, você vai estragar a garota.

— Ora, vai se foder Judite – ria de volta, mostrando o dedo do meio para ela.

— Mas é sério. Ela lembra um filhotinho cheio de amor para dar, você não vê nada de ruim nela – ela assentia com a cabeça, surpresa – Ela deveria estar não sei, em um convento, não metida com uma indecente como você.

— Fico lisonjeada com o carinho que você tem por alguém que diz ser sua melhor amiga – dava com os ombros, pegando o cigarro de sua mão e colocando em meus lábios.

— Então quer dizer que você vai encontrar seus sogros? – ela levantava as sobrancelhas sugestivamente.

— Eu vou só almoçar na casa dela – devolvi o cigarro para ela.

— Eu sei bem o que você vai almoçar... – ela ria, e eu a empurrei, chamando sua atenção – O que é? É a verdade.

— Você só fala besteira, Jude.

— Já sabe que calcinha vai usar?

— Cala a boca! – dizia envergonhada, o que fazia ela rir mais ainda. Ela desceu do parapeito e me abraçou, esfregando minha cabeça com o punho.

— Vem, vou te ajudar a escolher uma lingerie que a garota vai até esquecer do anel de castidade.

Jude adorava brincadeiras desse teor, porém não gostava de uma delas em específico:

— É a mesma que a Luiza usava com você?

Ela ficou séria, e me soltou, resmungando.

— Está vendo como você não presta? Não sabe brincar com nada, eu querendo fazer o bem e você nessa...

E assim eu a abracei, fazendo o mesmo que ela fez comigo e seguimos para seu quarto para a edição do seu novo vídeo.



[1] “Onde você estava?” em chinês: 当时你在哪里?

Fim do capítulo


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