CAPiTULO 16
r13;Quem???
Nádia acreditou estar ouvindo errado, Ananya praticamente morava naquele laboratório, aliás o próprio laboratório era a sua casa, já fazia exatamente dezenove anos que ela havia abandonado suas pesquisas e saído, por dois messes, nunca disse ao certo o que foi fazer na cidade de Nice na França, tudo o que sabíamos é que tinha ido buscar sua companheira, mas esta nunca chegou, todos respeitaram sua dor e silêncio, e Nádia proibiu qualquer um de perguntar qualquer coisa e isso já fazia muito tempo .
O fato dela estar ali, o assunto deveria ser pra lá de urgente.
r13; A doutora Ananya está aqui e diz que o assunto é sério, mando ela entrar? Não permiti sua entrada por causa da humana, isso deixou ela desconfiada mais ainda. r13; Ermelinda limpava as mãos na saia do avental preso na cintura como um vestido de frente única.
r13;Mande-a entrar_ ficou de pé passando rapidamente as mãos no vestido tirando algum amassado imaginário já que estava sempre impecável, nisso não abria mão desde os tempos de humana, uma vez que tinha trabalhado como modelo antes de ser a dona do café ‘na cidade na zona 8 Q. quando conheceu ziam.
Ananya Kali entrou na sala usando um salto finíssimo sustentando um par de pernas de dar agua na boca em qualquer marmanjo, mas a cima um par de coxas roliças e da cor de café torrado, a bunda arrebitada coberta por uma saia justa aberta na lateral, cintura fina e delgada peitos pequenos e duros nunca usava sutiã como agora que estava usando uma blusa amarela de mangas comprida enrolada até a metade do ante braço, toda transparente deixando a marca dos bicos dos seios para quem quisesse ver, um pescoço longo rosto de Deusa, boca pequena e carnuda, nariz arrebitado olhos pretos , cílios grandes, e cabelos afros compridos e espalhados em cachos parafusos, uma mulher marcante com duzentos anos e com cara de quem não passou dos vinte, uma mulher que chamava atenção por onde passava, mas que detestava todo e qualquer ser humano fosse ele homem ou mulher que a olhasse com desejo carnal, queria ser admirada por sua inteligência e pelos cincos prêmios de ciência que ostentava na parede de se laboratório.
r13; Minha senhora, com sua permissão. r13; Ananya se curvou diante de sua alfa. Que segurou sua mão impedindo o seu intento.
r13; Quantas vezes tenho que dizer que detesto isso, não o faça, me trate como uma amiga, por que eu penso que sou sua amiga. Puxou a visita para um abraço dando dois beijos em sua face, um em cada lado.
r13; Me desculpe, e que é muito difícil, ser informal quando se viveu neste mundo há mais de um século, e a senhora é minha alfa a líder do meu povo, eu lhe devo respeito.—A médica de voz doce e meiga explicou o motivo da adoração.
r13; Você não me deve nada, e eu sou alfa apenas porque sou esposa do alfa da matilha, eu não nasci alfa, na minha cabeça certos títulos a pessoa tem que nascer com eles como minha filha ela nasceu alfa vem de uma linhagem de alfas há eu só recebi o título, não sei se me entende..
Nádia gostava das atribuições que o posto de alfa exigia, como cuidar das mulheres, das crianças desamparadas, dos lobos velhos já no final da existência e quando não mais queriam viver e escolhiam fazer sua passagem, mas não aceitava que a tratassem como se fosse uma rainha pois não se sentia assim. Era uma loba. Mãe, uma mulher apaixonada pelo marido e sua família, mas também tinha uma parte humana, e fazia questão que essa parte nunca morresse.
r13;Entendo simr13; Ananya sabia exatamente como era se sentir pertencente ao mundo em que o cerca, desde que nasceu, vivia dentro de um hospital em voltas em pesquisas, e todos os artefatos que um hospital necessita, quando pequena seu brinquedo era ver as células e seus componentes em microscópio, aos oitos anos já conseguia identificar todos os componentes do sangue. Com o tempo, só melhorou e aperfeiçoou sua pesquisa, sobre mutação e combinação genética dos telômeros.com essa pesquisa ganhou três prêmios internacionais.
r13; Entendo perfeitamente, eu não saberia ser outra coisa na vida a não ser médica, trabalhar para descobrir cura de doenças, foi para isso que nasci. Falou pensativa e distante.
r13;Mas a Ermelinda disse que você tinha um assunto sério, aconteceu alguma coisa? você nunca sai. Nádia comentou trazendo a amiga de volta a realidade.
r13;Aconteceu sim. Hoje na troca dos seguranças lá pelas nove horas, um dos homens acha que viu a mata rasteira de perto do laboratório pisada, como se uma pessoa gorda tivesse passado por cima, chamei dois mateiros para sentir o aroma dos matos e descobrir o que passou por cima, se era humano ou lobo. Eles não sentirão nada.
Quando foram lá embaixo me relatar eu saí para ver onde eles fizeram o tal reconhecimento mais aí surgiu um cheiro trazido pelo vento, um cheiro forte de bebidas alcoólica e cigarros tudo juntos, o ar estava impregnado, achei estranho, uma vez que os lobos aqui da reserva só bebem cervejas e os humanos que trabalham não ingerem bebidas que contenha álcool destilado, então tem um espião entre nós. r13; Jogou a bomba e sentou cruzando as pernas de forma delicadamente.
Nádia encheu um copo com suco de sapoti colocando dois cubos de gelo dentro e ofereceu a amiga que aceitou de bom grado pegando alguns salgadinhos e colocando em cima de um guardanapo e num pratinho delicado com as bordas florais.
r13;Minha Nara também sentiu esse mesmo cheiro, pela manhã depois do acidente os guardas avisaram que a cerca lá do lado sul tinha sido cortada, os homens estão por lá e Esther acabou de ir pra lá ver o que houve, é melhor, a gente se mandar ou melhor, você vai para o seu laboratório e eu vou ver o que está acontecendor13; Quando levantou Ananya levantou junto no momento que uma corrente de ar invadiu a sala e o som das gargalhadas de duas adolescente veio junto os ouvidos apurados de Ananya se alargaram junto com suas orelhas e todo o resto já transformada numa imensa loba negra com fios vermelhos espalhados e misturados nos pelos brilhoso, com um rosnado grosso e alto, as patas dianteiras se curvaram trazendo o focinho da loba rente ao chão da sala, toda em posição de ataque.
Quando Ananya saltou no ar outra loba saltou junto, e as duas caíram atracada levando consigo um vaso de porcelana que tão lindamente ornava uma parte da sala, quebrando em vários pedaços porém as lobas nada disso poderão admirar no chão tinha uma loba preta com todos os dentes a mostra rosnando alto e uma loba branca com a pata em cima do seu peito rosnando e babando ao mesmo tempo.
r13;Parem com isso as duas, Nara saia de cima da Ananya, doutora aqui não tem nada ou ninguém que ponha nossa vida em perigo, eu sentiria ou se esquece que meu faro também é ótimo, fico agradecida e comovida com a sua lealdade, mas parem com isso as duas. r13;Nádia falava bem perto das lobas tentando fazê-las voltar ao normal, ela sabia que a amiga era fácil trazer de volta, já a sua filha essa era mais complicada, uma vez que a loba sentiu o perigo rondando sua humana se transformando para protegê-la.
Ananya voltou a forma humana primeiro e Nara ainda permaneceu com as patas em cima do seu coração, Nadia sabia que bastava um movimento errado para sua filha estraçalhar a médica, foi quando ouviu uma respiração acelerada e com medo, sentiu também o cheiro de suor de uma pessoa muito nervosa, foi procurando fazendo um exame detalhado com a visão na sala ampla em que estavam, não encontrou nada, então levantou a cabeça seguindo com a visão cada degrau da longa escada branca em mármore, e lá estava Amkaly no primeiro degrau de cima para baixo meio escondida e tentando ter uma ideia do que acontecia na sala, onde só se ouvia rosnado., a garota parecia apreensiva, dava para ouvir o sangue correndo nas veias como um rio caudaloso em dia de chuva, e o ribombar do seu coração, Nádia fez sinal para que Amkaly descesse, e ela obedeceu, ainda meio insegura e trôpega veio descendo a escada segurando na parede e com os olhos enormes, olhando tudo que estava acontecendo no meio da sala.
Estava morta de medo de presenciar um assassinato entre as lobas que se atracavam no meio da sala como se só existisse as duas no universo,
r13;Peça a loba para sair de cima da médica. Não tenha medo, e nem demonstre estar nervosa, pode fazer isso? a loba acha que você está correndo perigo por isso está em cima da doutorar13; enquanto falava fazia carinho na mão da garota tentando acalmar já que ela estava visivelmente com medo, alguns segundos depois já mais calma, Amkaly chegou bem perto das duas, passou a mão nos pelos da loba branca, fazendo uma carícia, o que fez a loba ronronar, virando um pouco o focinho para mais afago, foi então que Amkaly falou não da forma doce que Nádia esperava.
r13; Quer me matar do coração sua imbecil. r13; Puxou os pelos da loba com força fazendo com que ela uivasse fininho e voltasse a forma humana ainda sendo arrastada pelos cabelos, pegou uma blusa no ar que sua mãe jogou, enquanto se vestia olhava para a doutora que fazia a mesma coisa sem tirar os olhos da humana.
r13; Aiii Amkaly se queria meus cabelos não precisava arrancar, era só pedir que eu cortava um pedaçor13;Nara ria enquanto tirava seus cabelos da mão da garota e prendia num rabo de cavalo.
Fim do capítulo
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