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Entre Cosmos e Nanquim por shoegazer

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Palavras: 1519
Acessos: 1396   |  Postado em: 02/08/2021

Já se apaixonou por quem não deveria?

— Acho que você está indo muito bem, Nana.

Estava almoçando com Alan na folga dele. Ia pra terceira semana de sobriedade. Não que fosse tão fácil como parece ser...

— Alana, larga isso!

— Você não manda em mim!

— Você vai se machucar...Olha aí, tudo quebrado!

— Tenta me impedir então...Alan, me solta!

— Você acha?

— Meu Deus, eu odeio minha vida!

— Isso vai passar, eu te garanto...

— Eu quero morrer.

— Para de falar merd*, eu estou aqui contigo.

Ele abaixou o garfo, e balançou a cabeça.

— Acho sim.

Concordei com ele e voltamos a comer.

— Está até ficando mais em casa, o que aconteceu?

— Odeio ter que falar isso, mas acho que o Matheus tinha razão, eu preciso tirar um tempo pra mim.

— Em relação a...?

— Garotas, sair com duas ao mesmo tempo toma muito de mim.

— E decidiu o que fará? – ele perguntou olhando de relance, voltando a comer.

— Não, o que eu faço?

— Perguntou pra pessoa errada – ele deu um sorriso irônico – Não sou o melhor conselheiro pra você, mas...

— O quê?

— Acho que você sabe o que quer fazer, só está com receio.

— O que te faz achar isso? – perguntei, apontando o garfo para ele.

— Porque conheço você – Alan deu os ombros – Sabe o que fazer, mas sempre quer que alguém confirme o que você quer.

Olhei para os lados, e concordei com a cabeça, voltando a comer em silêncio. Alan olhou de soslaio, e quando terminei de comer, levantei-me.

— Eu já vou.

— Sei disso, até mais tarde.

*

Bati na porta uma vez, duas vezes, ninguém atendeu.

— Catarina?

Mais uma batida na porta.

— Sou eu, Catarina.

Mais uma vez, ninguém atendeu, até que eu entrei. Ela estava de cabeça baixa em meio a uma pilha grande de livros, seu computador e outra pilha de papéis.

— Catarina?

Quando ela levantou a cabeça, sua cara estava péssima. Parecia que ela estava há noites sem dormir ou sem conseguir descansar.

— O que aconteceu?

Ela balançou a cabeça, tentando se espertar.

— Alana?

— Eu tentei falar com você e não consegui, o que aconteceu?

Catarina se levantou, ajeitando os óculos.

— Alana, você não pode mais vir aqui.

A notícia pegou-me de surpresa, tanto quanto suas palavras.

— Como é? Mas por que?

— Fui chamada na ouvidoria – ela começou a empilhar os papéis – Desvio de ética, mais uma vez.

Ela pegou os papéis e voltou a andar na sala, e me levantei indo atrás dela.

— Como assim, Catarina? Explica o que aconteceu.

— Você quer mesmo saber o que aconteceu? – ela dizia de forma ríspida.

— É claro que eu quero.

Catarina parou, e virou para mim, tentando manter-se firme.

— Meu orientador achou minha conduta com alguém que está em análise inadequada, e queria me afastar do trabalho. Meu caso foi até a ouvidoria, mas eles concordaram em me manter se você fosse desligada do estudo.

— O quê? – disse em um tom indignado – Mas isso não faz sentido, não tem nada a ver.

— Alana, esse é um mundo dominado por homens velhos e heteros, eu tenho que rezar na cartilha deles se quiser fazer alguma coisa.

— Agora você vai ter que se submeter ao que não quer?

— Alana, essa pesquisa vale muito para mim – ela voltou a virar para mim – É minha porta de entrada para coisas maiores.

— E isso significa não me ver mais?

Catarina hesitou, respirando fundo.

— As coisas não são tão simples como eu gostaria que fosse.

— Isso não responde minha pergunta, Catarina.

Ela mordeu os lábios, hesitando mais uma vez.

— Eu não quero ter que responde-la.

E se virou novamente, caminhando. Ela parou em frente a uma mesa e começou a separar os papéis.

— Então é isso?

Ela não respondeu nada. Minhas mãos começaram a tremer, e minha voz ficar embargada.

— É só isso?

Catarina parou de mexer nos papeis, e colocou as mãos na mesa.

— Eu não posso permitir que todo esse processo químico que ocorre em meu corpo seja maior do que a racionalidade.

E me olhou de soslaio.

— Isso não me diferenciaria de um viciado qualquer.

Pressionei os lábios, sentindo que as lágrimas iriam descer.

— É, você tem razão – disse, tentando segurar as lágrimas que desciam do meu rosto – Meu problema é esquecer que as coisas sempre terão um fim.

— Alana, espera...

Já tinha ouvido isso outras vezes. Andei pela sala a passos rápidos, e coloquei o embrulho em cima da mesa.

— A propósito, isso era pra você.

E fechei a porta. Ainda caminhando rápido, com o coração acelerado e apertado, desci as escadas e liguei para Matheus.

— Matheus, me encontra no nosso ponto de encontro, pode ser?

*

— Eu falei que você ia se magoar, porr*, mas não precisava ser rápido assim.

— Eu odeio mulher – disse, tragando o cigarro – Não quero mais saber disso.

— Já ouvi isso da última vez.

Estávamos sentados nos fundos do mercadinho dos pais dele, onde costumávamos ficar no fim da tarde quando não tínhamos aula.

— E o que você quer fazer?

Comecei a me coçar enquanto ele falava, o que o fez olhar cerrado para mim.

— Eu não sei – voltei a tragar o cigarro – Tudo que eu mais queria era ir embora daqui.

— Seus problemas vão te seguir pra qualquer lugar, Alana – ele puxava o vape dele – Temos que resolver isso conosco.

— E o seu caso mal resolvido?

— Isso não diz respeito só a mim – ele disse em um tom sério – Você sabe disso.

— Sei bem – voltei a fumar, batendo o cigarro no joelho.

— E a Lavínia?

— Não acho que o que esteja acontecendo seja justo. Tenho que falar a real para ela.

— Você sabe que, por mais que gostamos de várias pessoas, sempre tem uma que gostamos mais.

— E você saberia me responder qual?

— Por que você não me responde?

Paramos de falar e nos entreolhamos. Ele começou a rir, e eu continuei séria.

— Vai se foder, Matheus.

*

A coceira permanecia, mas mesmo assim fui até a boate onde Lavínia trabalhava. Mônica, a atendente, olhou para mim de cima a baixo.

— Gata, coceira de pico?

— Como você sabe?

— Conheço bem essa vida – ela deu uma piscadinha para mim – Hoje a Lavínia não vem, pediu dispensa por esses dias.

— Por que?

— Alegou que não estava bem, como o patrão gosta dela, deu o tempo possível.

Mordi os lábios, com a ideia do Matheus tomando mais forma.

— Mônica?

— Sim, meu bem?

— Você já viu o rosto dela alguma vez?

— Já sim, querida, por quê?

— Como ela é?

— Bem diferente do que você imagina – ela deu um sorriso – Mas você veio só vê-la?

— Era...Obrigada, de qualquer forma.

— De nada, meu bem.

Acendi um cigarro e segui caminhando. Isso não faz sentido, por que as duas se ausentaram ao mesmo tempo? Que coincidência cretina, minha cabeça não parava de montar as mais variadas teorias em relação a isso, e nenhuma delas acabava bem.

Sentei em um dos bancos disponíveis, abaixando a cabeça e grunhindo baixo. Minha cabeça não parava por nenhum momento, e minha coceira pelo corpo piorava, assim como o suor frio. Não conseguia me manter em mim por nenhum momento.

— Alana, você só vai conseguir superar
quando se permitir chorar.

— Minha mãe disse que chorar é
pra gente fraca.

— A fraqueza é o primeiro sinal da
grandeza.

— Eu me odeio – murmurei grunhindo comigo mesmo – Odeio todo mundo também.

Olhei para a brasa do cigarro, batendo com ele no banco.

Peguei a ponta quente e empurrei contra minha pele.

No começo doeu, incomodou, mas depois veio o prazer. Aquilo não doía perto do que eu realmente sentia por detrás de tudo.

Não era só sobre garotas, ou pela família. A conjuntura toda era um ponto perfeito para o caos se desenrolar. O mínimo movimento era o suficiente para que degringolasse tudo que estava pronto para vir à tona.

Eu não deveria me envolver com ninguém, não era certo. Ninguém precisava de mim na vida, e a cada momento, isso se mostrava mais claro.

Nunca serei grande, e nunca serei nada.

Depois que a ferida se mostrou latente em minha pele, acendi e voltei a fumar novamente como se nada daquilo que passou na minha cabeça existisse. Assim a vida deveria seguir, até o seu fim, premeditado ou não.

Ao chegar em casa, vi que Alan não estava, então fui até o seu quarto e até o seu esconderijo. Sim, ali estava, pronto para ser consumido.

Peguei e ajeitei um tanto no cartão, e olhei para aquele conteúdo branco à minha frente.

Nada mais importava. No final das contas, nem mesmo eu importava mais.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Já se apaixonou por quem não deveria?:
Irinha
Irinha

Em: 02/08/2021

Logo agora que Alana tava melhorando,acontece isso. Que pena.bjs


Resposta do autor:

tenho fé que ela vai melhorar e sair dessa...ou assim espero.

obrigada por acompanhar a história ??

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