Capitulo 14
Capítulo 14°
Narrador
Depois de longos dias de discussão e desentendimentos com a esposa, Larissa decidiu que precisava de alguém para ocupar seu lugar na presidência da empresa. Pediu ajuda de Ruan e o homem lhe mandou uma relação com alguns nomes para que ela entrevistasse os candidatos.
A mulher fez daquela sua única tarefa a semana inteira. Junto com Milena analisaram currículos e mais currículos para selecionar apenas os melhores. Mas a sexta chegou e até o presente momento não haviam conseguindo ninguém para a vaga.
- Se eu passar mais um dia brigando com a Bella, eu vou enlouquecer. – suspirou atirando os papéis em cima da mesa de vidro.
- Sabe, olhando todo esse seu desespero me lembra muito a Ingrid. – comentou saudosa.
- Verdade. Com a diferença que a Bella mesmo me odiando não me põe para dormir no sofá. – sorriram cúmplices.
- Amiga, essa é sua última chance. – entregou uma folha para ela.
A mulher olhou a ficha com atenção. E sentiu que essa era uma pessoa capacitada para chefiar a empresa.
- Soube que ela está na cidade.
- Como você...?
- Instagram. – mostrou o celular. – Quer que eu peça para agendar um almoço com você?
- Nada disso, eu mesma vou ligar e implorar que ela aceite.
- Isso vai parecer desespero.
- E você acha que eu não estou desesperada? – questionou.
- Está. Bom, já te ajudei. Agora eu preciso ir. O Benjamim está me esperando. – soltou dois beijos no ar e saiu porta a fora.
Larissa discou o número, girou a cadeira em direção as janelas e aguardou até que uma voz atendeu do outro lado.
- Rebeca Cardoso?
- Sim, é ela quem deseja?
- Aqui é Larissa Rodrigues, a dona da...
- Todo mundo sabe quem é você. Mas a que devo sua ligação?
- Será que poderíamos nos encontrar pessoalmente?
- Claro.
- Ótimo. Então daqui a trinta minutos no restaurante Santé. Sabe aonde fica?
- Sei sim. Até já.
Larissa terminou de organizar alguns documentos, ao terminar pegou suas coisas para sair.
- Débora, estou saindo para um almoço de negócios, anote os recados. E só me ligue se for algo urgente.
- Sim senhora.
Alguns minutos se passaram e Larissa adentrou o restaurante. Era impossível andar naquele lugar e não sentir falta da irmã. Pegou o celular e tirou uma foto, em seguida encaminhou para Andressa. “Esse lugar não é o mesmo sem sua recepção.” Sorriu imaginando que a irmã iria rir de seu comentário.
Enquanto respondia alguns e-mails percebeu Rebeca parada em sua frente. A mulher usava um terninho cinza, e uma blusa de seda preta. Os cabelos com cachos nas pontas tocavam seus ombros.
- Larissa Rodrigues. – sorriu e Larissa logo se pôs de pé.
- Rebeca Cardoso, é um prazer conhece-la pessoalmente. – apertaram as mãos por alguns segundos. – Sente-se por favor. – apontou a cadeira a sua frente.
- Obrigada. – agradeceu sentando-se. - Fiquei surpresa com sua ligação.
- Sinto muito em ser assim, de última hora.
- Imagino que seja algo urgente.
- Na verdade é sim. Ruan é amigo do seu pai.
- Sim. São velhos amigos, que eles não me escutem dizer isso. – brincou.
- Esse comentário morre aqui. – sorriu divertida. - Estou precisando de alguém para o cargo de CEO da empresa. E antes que me diga que está trabalhando, eu só quero dizer que duplico o valor que você recebe hoje.
- Duplica? – questionou assustada. – Você tem ideia de quanto eu ganho atualmente?
- Não, mas dinheiro não é o problema. – ela respirou fundo, arrumando-se na cadeira. – Vou ser sincera, se eu não conseguir alguém para me substituir não sei se continuarei casada.
- Oh! Entendo. – sorriu compreensiva. – Já que está disposta a duplicar meu salário vou te mostrar quanto ganho atualmente.
A mulher pegou uma caneta que a loira percebeu ser de ouro, tirou-a de dentro de sua linda bolsa Chanel. Com delicadeza tomou um guardanapo e anotou o valor. Larissa observou os dígitos e sem dúvidas haviam muitos zeros. Mas na situação que se encontrava não havia como colocar um preço em seu casamento.
- Eu duplico esse valor. – dobrou o guardanapo.
- Certo. Só preciso de tempo para me desligar do meu contrato atual.
- Não se preocupe. Minha esposa cuidará disso.
- Você está mesmo precisando salvar seu casamento.
- Você não faz ideia do quanto. – deu um meio sorriso.
- Eu tenho mais uma exigência.
- Diga.
- Preciso levar minha assistente. Eu não sou ninguém sem ela.
- Por mim tudo bem. Contrato as duas. Então, estamos de acordo?
- Com certeza. Mas antes preciso de tempo para encontrar uma casa para morar aqui.
- Não se preocupe com isso. Só peço que tenha muita rapidez ao resolver tudo. E que comesse a trabalhar o mais rápido possível.
- Tudo bem. Champanhe para brindarmos?
- Claro.
Sexta é para ser o dia mais calmo da semana. Mas isso nunca acontecia na vida de Isabella. A advogada teve infinitas reuniões a manhã inteira. Estava em seu escritório quando recebeu um e-mail. Nele estava anexado alguns dados em nome de Rebeca Cardoso. Curiosa a advogada abriu.
- Larissa só pode estar ficando maluca.
- O que houve? – Minerva questionou.
- Isso. – virou a tela em sua direção.
- Uau! Isso é muito dinheiro. Quem é essa mulher?
- Não faço a menor ideia. Mas vou tirar essa história a limpo. – imprimiu as folhas e saiu em direção a sala da presidência. – Larissa está? – questionou sem esperar resposta. – O que significa isso? – atirou os papéis em frente a esposa.
- Ah! Você já recebeu. – comentou sem importância.
- Sim. E quero saber o que significa esse valor.
- Esse é o valor para eu poder sair de trás dessa mesa. É o valor para ter mais tempo para vocês.
- Como você faz algo desse tipo sem me perguntar se concordo? – falou entre dentes.
- Não sabia que era preciso, afinal é você quem tem me dado ultimato dia após dia. E da última vez que conferi essa empresa ainda é minha. – comentou no momento da raiva. – Isabella, eu não quis...- a advogada passou as mãos nos cabelos.
- Sabe, eu sempre me questionei quando esse dia ia chegar.
- Que dia?
- O dia que eu iria me arrepender por não ter casado com separação total de bens.
- Você sabe que eu não me importo com isso.
- Não é o que parece. Olha, mesmo que você diga com todas as letras que isso tudo é seu, não esqueça que temos filhos, e o patrimônio também é deles.
- Amor, eu não quis falar isso. Estou cansada das nossas brigas.
- Você não só quis, como disse. Eu vou para casa.
- Isabella, espera. ISABELLA! – gritou, mas a advogada não se importou.
Isabella dirigiu até em casa na esperança de que poderia tomar um drink para relaxar. Mas seus planos foram por água abaixo quando viu Helena a sua espera. A visita da mulher sempre indicava muitas broncas para a filha. Já que Helena não media esforços para ver todos a sua volta bem. E o fato de ter ido até lá, indicava que ela tinha conhecimento de que algo estava errado na casa.
- Mamãe, o que faz aqui? – questionou colocando suas coisas na mesinha.
- Vim ver meus netos, e minha filha ingrata que aparentemente não faz questão de me ver. – reclamou.
- Desculpa, não quis ser rude. Só tive um dia cheio. Que saudade. – a abraçou por longos minutos.
- Você precisa de sex*.
- Mamãe! – recriminou afastando-se.
- Isa, me poupe. Acha mesmo que uma mãe não pode falar de sex* com os filhos?
- Na verdade, acho sim. – sentaram-se.
- Eu soube que o clima por aqui não está o dos melhores.
- Como a senhora? Espera! Foi a Maria de novo?
- Calma, Maria não me contou nada. E a fonte da informação não é importante. Quero saber o que está acontecendo com vocês.
- Nada. – mentiu.
- Você é uma péssima mentirosa.
- É tanta coisa, e no fim nem é nada importante. Entende? – mentiu.
- Larissa e a falta de tempo.
- Isso. Ela não tem tempo para nada. Para os meninos...
- Para vocês. – Isabella assentiu. – Eu disse que o que falta é sex*. Se vocês gastassem o pouco tempo que tem juntas trans*ndo evitariam muitas discussões desnecessárias.
- Talvez você tenha razão. – deu de ombros. – Aonde estão os meninos?
- Os gêmeos estão no quarto. Alice saiu agora a pouco com a Virgínia.
- Virgínia? – questionou. – Quem é essa?
- Uma moça muito bonita e simpática. Ela se apresentou como amiga da Alice. – a senhora fitou a xícara em cima da mesa.
- O que foi esse olhar?
- Nada. – desconversou tomando um longo gole de café.
- Você também é péssima mentirosa, mamãe.
- Tudo bem. Acho que ali tem algo além de amizade. Elas se olham da mesma forma que você e a Larissa.
- Alice? Namorando uma garota?
- Seria tão assustador assim? Isso é homofobia. – comentou em tom de brincadeira.
- Mamãe, não é nada disso. Até aonde eu sei, Alice namora com o Matheus.
- No coração ninguém manda. Se lembre disso. Amanhã Antônio virá buscar os meninos para passar o final de semana conosco. Aproveite para se acertar com sua esposa.
- Obrigada. – sorriu agradecida.
Helena se despediu da filha e foi para casa. Isabella ainda pensava sobre esse possível romance de sua filha com uma garota. O que mais incomodou a advogada foi a coincidência do nome. Mas afastou a possibilidade dessa Virgínia ser a mesma que conheceu.
- Chegou mais cedo, mammy?
- Sim, Bê. Vem cá me dá um abraço. – abriu os braços e o menino foi até ela. – Que saudade de quando você se perdia nos meus braços. Hoje está quase maior que eu.
- Os filhos precisam crescer, Dona Isabella. – ele comentou rindo.
- Infelizmente, meu filho. Como está seu nariz?
- Sem dor ou sangramento.
- Isso é ótimo. – ela acariciou os fios pretos. – E o seu irmão, já estão se falando? – ele apenas negou sacudindo a cabeça. – Filho, eu sei que o que o seu irmão fez foi muito errado, mas ele te ama. Vocês são irmãos, dividiram a barriga da mama. O Arthur fez uma burrada. Mas acho que ele está arrependido.
- Ele nem tenta falar comigo.
- Talvez você devesse falar com ele. Vai ver ele tem medo de ser rejeitado.
- É. Tudo bem vou tentar.
O menino sumiu escada a cima. Isabella voltou para a discussão que teve com a esposa. Talvez fosse uma boa ideia Larissa ter conseguido alguém para lhe substituir. Esperava que logo as duas pudessem se entender e ter mais tempo juntas.
Depois da briga acalorada com Isabella, Larissa não conseguiu mais se concentrar. Ligou para Milena e combinaram de se encontrar em um pub. Ela precisava conversar e beber. E tentaria evitar outro round de discussão com a esposa.
- Eu simplesmente falei. Na lata: “A empresa é minha.” – confessou triste.
- Sua sorte é que aquela mansão tem mais quartos do que eu tenho de dedos nas mãos e nos pés. – brincou e até que Larissa deu um meio sorriso. – Eu só acho que vocês precisam trans*r. Pega ela de jeito, sem dar tempo para que revide.
- Sexo. Era tudo que eu queria.
- Pelo visto não apenas você. – comentou olhando em direção a uma mulher que encarava a loira.
- Milena! Me poupe. Eu estou penando para salvar meu casamento, acha mesmo que eu vou dar mole para outra mulher?
- E quem disse que você está dando mole, ela que está. E é melhor a Isabella ficar esperta, o que não faltaria era candidatas para ocupar o lugar dela.
- Eu sou burra, ou ela simplesmente está levando tudo a um patamar mais elevado, e fazendo tempestade de tudo que eu digo e faço?
- Não sei. Acho que ela já está irritada então qualquer coisa mínima vira algo grande.
- Primeiro ela reclama por eu não ter tempo. Depois reclama por eu contratar alguém para o meu lugar.
- Afinal, quanto foi que você ofereceu?
Larissa anotou o número no celular e mostrou a amiga. Milena abriu e fechou a boca várias vezes.
- Amiga, se eu soubesse que era tudo isso, a vaga era minha.
- Você odiaria.
- Mas eu iria odiar nadando nas Maldivas todo final de semana com o meu jatinho particular.
- Não exagera.
- Exagero? Exagero é uma pessoa ganhar tudo isso. Agora eu entendo o motivo da irritação da Isa.
- Até você?
- Tá, eu sempre estou do seu lado. Mesmo quando você está errada. Afinal amizade é isso.
- Imagina quando ela souber que Rebeca ainda vai trazer a assistente pessoal dela.
- Mas ela vai pagar desse super salário que vai receber ou você vai bancar também?
- Isso importa? – questionou encarando o fundo do copo.
- Analisando a cena atual, não. O que é ruim só piora.
- Um brinde a isso. – bateram os copos.
- Meu pai entrou em contato comigo. – confessou Milena.
- Depois de todos esses anos?
- Pois é. Falou que está muito doente.
- Isso pode ser verdade.
- Claro que não é. Ele só está se fazendo de coitado, para eu ter pena dele.
- Amiga, imagina se for mesmo verdade, se o pior acontecer você vai ficar com remorso.
- Lari, você mais do que ninguém sabe o quanto sofri com o que aconteceu. E me manter longe é o melhor que eu faço.
Depois de trair Minerva, mãe de Milena e deixa-la falida. A filha do casal tomou partido pela mãe, o que qualquer outra pessoa também faria.
- Você que sabe. Mas disso tudo saiu algo bom.
- Bom?
- Sim. A Minerva encontrou o amor da vida dela.
- Ao menos isso. – fez silêncio alguns minutos. - Ele me mandou foto do meu irmão. O menino é a cara dele.
- Já era de se esperar. – e logo as duas mudaram de assunto.
Após o almoço com Larissa, Rebeca foi até a agência de sua irmã. Assim que as portas se abriram seus olhos avistaram a mulher sentada em sua sala. Sem se importar em ser anunciada, entrou.
- Que invasão é essa? – a mulher a fitou.
- Vim te ver. E contar uma novidade. – comentou sem se importar com a cara feia que a irmã fez. Sentou-se em sua frente, cruzando as pernas.
- Rebeca, eu tenho uma agenda. Sabia? E não vem me dizer que você voltou para o embuste do seu noivo mais uma vez.
- Claro que não. Então só tem espaço na sua agenda para almoçar com a fotografa, como é mesmo o nome dela?
- Virgínia. – respondeu com enfado.
- Essa mesma. Aonde ela está? – questionou virando-se para fora da sala.
- Rebeca, me diz o que você quer. – pediu passando as mãos nas têmporas.
- Nossa, que humor. Acho que você precisa trans*r. Coisa que eu acredito que não acontece desde o seu divórcio com a Jordana.
- Beck, não começa. – suplicou. Aquele era um assunto que ela não queria comentar em seu ambiente de trabalhou ou em qualquer outro lugar.
- Você que começou falando de ex. Mas já que você está menos furiosa. – concluiu por vê-la chamar pelo apelido de infância. – Eu consegui um novo emprego.
- E você estava precisando de um?
- Não, mas quando você recebe uma ligação de Larissa Rodrigues quase implorando para te contratar, e, diga-se de passagem, com um salário bem generoso, você apenas aceita a oferta.
- Aposto que nem é tão generoso assim.
- Minha querida, maninha. Vai por mim, o salário é irrecusável. Tanto que eu aceitei.
- E o que você precisa de mim? Por que sei bem que não veio aqui apenas se gabar pela sua nova conquista.
- O que eu preciso é de um lugar para ficar.
- Nem vem. Você sabe que eu gosto de morar sozinha.
- Mellie, vai ser apenas por alguns dias. E nem sei ainda quando eu começo. Preciso resolver algumas pendências. E o principal, preciso convencer a Tália a vir comigo.
- Essa eu quero ver. Tália jamais deixaria a namorada em Ouro Preto para vir feito uma cachorrinha atrás de você.
- Então tenho isso a meu favor. Ela está solteira. E por falar nisso, você também está...
- Não, você sabe que isso nunca daria certo. – comentou revirando os olhos. – E me deixa ver se eu entendi direito, você quer ir morar...
- Passar uns dias. – corrigiu rapidamente.
- Certo, passar uns dias na minha casa e ainda levar a Tália com você?
- Isso. Seria perfeito.
- Seria um pesadelo. Sem chance.
- Maninha, por favor. Só alguns dias. – Amélia fitou os olhos pidões da irmã.
- Tudo bem, apenas alguns dias. – concordou.
- Eu iria até aí te dar um super abraço, mas você perderia essa pose de chefe soberana.
- Beck, me deixa trabalhar. Você já conseguiu o que queria.
- Eu te amo. Você é minha irmã preferida. – mandou um beijo no ar.
- Eu também te amo, e você só tem a mim como irmã.
Rebeca saiu da agência e decidiu que voltaria imediatamente para Ouro Preto. Precisava contar a Tália o que havia acontecido, e mais ainda, precisava pensar em todos os argumentos que usaria para convencer a mulher de que sua melhor escolha era acompanha-la.
Decidida do que usaria para convencê-la. Foi para o apartamento de Tália. Bateu e esperou que ela aparecesse. Mas a figura em sua frente, em nada lembrava sua melhor amiga. As roupas de moletom, os cabelos emaranhados, e o nariz vermelho de tanto chorar.
- O que aconteceu? – preocupou-se Rebeca.
- Acredita que a Lívia já está namorando? – questionou caindo em prantos.
- Nossa, que rapidez. Tem certeza de que ela já não estava namorando quando vocês estavam juntas?
- Rebeca! – indagou chorando.
- Tá, desculpa. Você precisa de alguma coisa, no que eu posso te ajudar? Além de contratar alguém para limpar essa espelunca. – falou pegando um lenço sujo de cima do sofá.
- Me ajuda a sumir? – aí estava a oportunidade para lhe fazer a proposta.
- Sumir eu não posso, por que não sei fazer mágica. Mas eu posso te levar para outra cidade, com outro emprego...
- Eu topo!
- Você topa? Pensei que isso seria mais difícil. Já estava preparando uma apresentação em powerpoint. - concluiu fitando a amiga.
- Eu aceito até ir para Marte se isso me fizer não respirar o mesmo ar daquela traidora da Lívia.
- Você tem certeza? Não vale voltar atrás depois.
- E quantas vezes eu voltei atrás em alguma decisão?
- Sei lá, algumas muitas vezes que você e Lívia terminaram e você a aceitava de volta?
- Essa era a antiga Tália.
- Amiga, no estado que você está nem sei se vai sobrar alguma Tália. Aí! – reclamou segurando uma almofada que foi de encontro a sua face.
- Vou desculpar esse insulto apenas por estar curiosa para saber sobre esse emprego.
- Nós vamos trabalhar para ninguém menos que Larissa Rodrigues.
- Espera! A LARISSA RODRIGUES?
- A própria. – confirmou.
- Aquela mulher e a esposa são minha meta de relacionamento.
- Não é o que parece, já que ela aceitou me pagar uma quantia muito acima do valor que recebo hoje, apenas para salvar o casamento dela.
- Mentira! Pois é, para você vê, até elas brigam. Imagina se não é a coisa mais normal do mundo eu aqui sofrendo pela Lívia.
- Não é nada. Chega de Lívia. Você vai encontrar outra pessoa, quem sabe uma nova paixão?
- Óh Deus, se for da tua vontade, tua filha está pronta. – brincou juntando as mãos como se clamasse aos céus.
- E vê se capricha Deus, não aguento mais minha amiga cheia de meleca. – fez careta.
Nesse momento Rebeca conseguiu arrancar um sorriso de Tália. Ela estava sofrendo porque depois de cinco anos de namoro com Livia descobriu que ela não era a única, aliás nunca foi a única. Livia sempre teve uma vida dupla, ficava com muitas mulheres e o que era pior, fazia planos de uma vida longa e feliz com Tália. Aquela proposta de Rebeca tinha caído como uma luva e ela dessa vez não iria aceitar Livia de volta e começaria por mudar de cidade, ar e emprego.
Fim do capítulo
Oiê. Mais um capítulo. Espero que gostem. Saiam da moita e me conta ai qual o casal que vai vingar.
Beijoss
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lay colombo
Em: 10/09/2021
Isa meu anjo vamo tá se acalmando por favor, para de ser doida mulher, qnd a Lari finalmente faz oq tu quer vc surta kkkkkkkkkk
Hmmmmm será q Talia vai ser o interesse amoroso da Amélia e vai tira a chefinha do pé da Virgínia???
Resposta do autor:
Isso séria bem interessante. Nem pensei nessa possibilidade. kkk
Baiana
Em: 05/08/2021
Oxente! A Isabela é bipolar ou está na menopausa? Reclama e cobra mais atenção e tempo da esposa,quando ela resolve fazer isso,a criatura parte para a briga,não conversa e sai batendo os pés. Espero que ela esfrie a cabeça e peça desculpas para a Larissa.
E Larissa contratou Rebeca, irmã de Emília,que eetatfando em cima da Virgínia,cuja irmã,morreu ao tentar matar a mãe da Alice,ex cunhada da Virgínia. Rapaz,quero só ver quando tudo isso explodir,e os cacos de quem vão sair voando kkk
Resposta do autor:
Menopausa. kk Adorei.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 28/07/2021
Eita Isa abre o olho kkkk
Resposta do autor:
Ela tá ceguinhaaa.
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Mille
Em: 28/07/2021
Oi autora
O negócio está feio para a Larissa, e como diz a dona Regina isso é falta de sexo kkkkk
Bom acho que a Isa e Bella tem que encontrar um meio de conversar sem brigarem.
Virgínia já causando!!!!
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Certeza que é falta de sexo.kkkk
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