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  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 14

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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 4

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Palavras: 3537
Acessos: 3345   |  Postado em: 28/07/2021

Capitulo 14

 

Capítulo 14°

Narrador

            Depois de longos dias de discussão e desentendimentos com a esposa, Larissa decidiu que precisava de alguém para ocupar seu lugar na presidência da empresa. Pediu ajuda de Ruan e o homem lhe mandou uma relação com alguns nomes para que ela entrevistasse os candidatos.

            A mulher fez daquela sua única tarefa a semana inteira.  Junto com Milena analisaram currículos e mais currículos para selecionar apenas os melhores. Mas a sexta chegou e até o presente momento não haviam conseguindo ninguém para a vaga.

- Se eu passar mais um dia brigando com a Bella, eu vou enlouquecer. – suspirou atirando os papéis em cima da mesa de vidro.

- Sabe, olhando todo esse seu desespero me lembra muito a Ingrid. – comentou saudosa.

- Verdade. Com a diferença que a Bella mesmo me odiando não me põe para dormir no sofá. – sorriram cúmplices.

- Amiga, essa é sua última chance. – entregou uma folha para ela.

            A mulher olhou a ficha com atenção. E sentiu que essa era uma pessoa capacitada para chefiar a empresa.

- Soube que ela está na cidade.

- Como você...?

- Instagram. – mostrou o celular. – Quer que eu peça para agendar um almoço com você?

- Nada disso, eu mesma vou ligar e implorar que ela aceite.

- Isso vai parecer desespero.

- E você acha que eu não estou desesperada? – questionou.

- Está. Bom, já te ajudei. Agora eu preciso ir. O Benjamim está me esperando. – soltou dois beijos no ar e saiu porta a fora.

            Larissa discou o número, girou a cadeira em direção as janelas e aguardou até que uma voz atendeu do outro lado.

- Rebeca Cardoso?

- Sim, é ela quem deseja?

- Aqui é Larissa Rodrigues, a dona da...

- Todo mundo sabe quem é você. Mas a que devo sua ligação?

- Será que poderíamos nos encontrar pessoalmente?

- Claro.

- Ótimo. Então daqui a trinta minutos no restaurante Santé. Sabe aonde fica?

- Sei sim. Até já.

            Larissa terminou de organizar alguns documentos, ao terminar pegou suas coisas para sair.

- Débora, estou saindo para um almoço de negócios, anote os recados. E só me ligue se for algo urgente.

- Sim senhora.

            Alguns minutos se passaram e Larissa adentrou o restaurante. Era impossível andar naquele lugar e não sentir falta da irmã.  Pegou o celular e tirou uma foto, em seguida encaminhou para Andressa. “Esse lugar não é o mesmo sem sua recepção.” Sorriu imaginando que a irmã iria rir de seu comentário.

            Enquanto respondia alguns e-mails percebeu Rebeca parada em sua frente. A mulher usava um terninho cinza, e uma blusa de seda preta. Os cabelos com cachos nas pontas tocavam seus ombros.

- Larissa Rodrigues. – sorriu e Larissa logo se pôs de pé.

- Rebeca Cardoso, é um prazer conhece-la pessoalmente. – apertaram as mãos por alguns segundos. – Sente-se por favor. – apontou a cadeira a sua frente.

- Obrigada. – agradeceu sentando-se. - Fiquei surpresa com sua ligação.

- Sinto muito em ser assim, de última hora.

- Imagino que seja algo urgente.

- Na verdade é sim. Ruan é amigo do seu pai.

- Sim. São velhos amigos, que eles não me escutem dizer isso. – brincou.

- Esse comentário morre aqui. – sorriu divertida. - Estou precisando de alguém para o cargo de CEO da empresa. E antes que me diga que está trabalhando, eu só quero dizer que duplico o valor que você recebe hoje.

- Duplica? – questionou assustada. – Você tem ideia de quanto eu ganho atualmente?

- Não, mas dinheiro não é o problema. – ela respirou fundo, arrumando-se na cadeira. – Vou ser sincera, se eu não conseguir alguém para me substituir não sei se continuarei casada.

- Oh! Entendo. – sorriu compreensiva. – Já que está disposta a duplicar meu salário vou te mostrar quanto ganho atualmente.

            A mulher pegou uma caneta que a loira percebeu ser de ouro, tirou-a de dentro de sua linda bolsa Chanel. Com delicadeza tomou um guardanapo e anotou o valor. Larissa observou os dígitos e sem dúvidas haviam muitos zeros. Mas na situação que se encontrava não havia como colocar um preço em seu casamento.

- Eu duplico esse valor. – dobrou o guardanapo.

- Certo. Só preciso de tempo para me desligar do meu contrato atual.

- Não se preocupe. Minha esposa cuidará disso.

- Você está mesmo precisando salvar seu casamento.

- Você não faz ideia do quanto. – deu um meio sorriso.

- Eu tenho mais uma exigência.

- Diga.

- Preciso levar minha assistente. Eu não sou ninguém sem ela.

- Por mim tudo bem. Contrato as duas. Então, estamos de acordo?

- Com certeza. Mas antes preciso de tempo para encontrar uma casa para morar aqui.

- Não se preocupe com isso. Só peço que tenha muita rapidez ao resolver tudo. E que comesse a trabalhar o mais rápido possível.

- Tudo bem. Champanhe para brindarmos?

- Claro.

            Sexta é para ser o dia mais calmo da semana. Mas isso nunca acontecia na vida de Isabella. A advogada teve infinitas reuniões a manhã inteira. Estava em seu escritório quando recebeu um e-mail. Nele estava anexado alguns dados em nome de Rebeca Cardoso. Curiosa a advogada abriu.

- Larissa só pode estar ficando maluca.

- O que houve? – Minerva questionou.

- Isso. – virou a tela em sua direção.

- Uau! Isso é muito dinheiro. Quem é essa mulher?

- Não faço a menor ideia. Mas vou tirar essa história a limpo. – imprimiu as folhas e saiu em direção a sala da presidência. – Larissa está? – questionou sem esperar resposta. – O que significa isso? – atirou os papéis em frente a esposa.

- Ah! Você já recebeu. – comentou sem importância.

- Sim. E quero saber o que significa esse valor.

- Esse é o valor para eu poder sair de trás dessa mesa. É o valor para ter mais tempo para vocês.

- Como você faz algo desse tipo sem me perguntar se concordo? – falou entre dentes.

- Não sabia que era preciso, afinal é você quem tem me dado ultimato dia após dia. E da última vez que conferi essa empresa ainda é minha. – comentou no momento da raiva. – Isabella, eu não quis...- a advogada passou as mãos nos cabelos.

- Sabe, eu sempre me questionei quando esse dia ia chegar.

- Que dia?

- O dia que eu iria me arrepender por não ter casado com separação total de bens.

- Você sabe que eu não me importo com isso.

- Não é o que parece. Olha, mesmo que você diga com todas as letras que isso tudo é seu, não esqueça que temos filhos, e o patrimônio também é deles.

- Amor, eu não quis falar isso. Estou cansada das nossas brigas.

-  Você não só quis, como disse. Eu vou para casa.

- Isabella, espera. ISABELLA! – gritou, mas a advogada não se importou.

Isabella dirigiu até em casa na esperança de que poderia tomar um drink para relaxar. Mas seus planos foram por água abaixo quando viu Helena a sua espera. A visita da mulher sempre indicava muitas broncas para a filha. Já que Helena não media esforços para ver todos a sua volta bem. E o fato de ter ido até lá, indicava que ela tinha conhecimento de que algo estava errado na casa.

- Mamãe, o que faz aqui? – questionou colocando suas coisas na mesinha.

- Vim ver meus netos, e minha filha ingrata que aparentemente não faz questão de me ver. – reclamou.

- Desculpa, não quis ser rude. Só tive um dia cheio. Que saudade. – a abraçou por longos minutos.

- Você precisa de sex*.

- Mamãe! – recriminou afastando-se.

- Isa, me poupe. Acha mesmo que uma mãe não pode falar de sex* com os filhos?

- Na verdade, acho sim. – sentaram-se.

- Eu soube que o clima por aqui não está o dos melhores.

- Como a senhora? Espera! Foi a Maria de novo?

- Calma, Maria não me contou nada. E a fonte da informação não é importante. Quero saber o que está acontecendo com vocês.

- Nada. – mentiu.

- Você é uma péssima mentirosa.

- É tanta coisa, e no fim nem é nada importante. Entende? – mentiu.

- Larissa e a falta de tempo.

- Isso. Ela não tem tempo para nada. Para os meninos...

- Para vocês. – Isabella assentiu. – Eu disse que o que falta é sex*. Se vocês gastassem o pouco tempo que tem juntas trans*ndo evitariam muitas discussões desnecessárias.

- Talvez você tenha razão. – deu de ombros. – Aonde estão os meninos?

- Os gêmeos estão no quarto. Alice saiu agora a pouco com a Virgínia.

- Virgínia? – questionou. – Quem é essa?

- Uma moça muito bonita e simpática. Ela se apresentou como amiga da Alice. – a senhora fitou a xícara em cima da mesa.

- O que foi esse olhar?

- Nada. – desconversou tomando um longo gole de café.

- Você também é péssima mentirosa, mamãe.

- Tudo bem. Acho que ali tem algo além de amizade. Elas se olham da mesma forma que você e a Larissa.

- Alice? Namorando uma garota?

- Seria tão assustador assim? Isso é homofobia. – comentou em tom de brincadeira.

- Mamãe, não é nada disso. Até aonde eu sei, Alice namora com o Matheus.

- No coração ninguém manda. Se lembre disso. Amanhã Antônio virá buscar os meninos para passar o final de semana conosco. Aproveite para se acertar com sua esposa.

- Obrigada. – sorriu agradecida.

            Helena se despediu da filha e foi para casa. Isabella ainda pensava sobre esse possível romance de sua filha com uma garota. O que mais incomodou a advogada foi a coincidência do nome. Mas afastou a possibilidade dessa Virgínia ser a mesma que conheceu.

- Chegou mais cedo, mammy?

- Sim, Bê. Vem cá me dá um abraço. – abriu os braços e o menino foi até ela. – Que saudade de quando você se perdia nos meus braços. Hoje está quase maior que eu.

- Os filhos precisam crescer, Dona Isabella. – ele comentou rindo.

- Infelizmente, meu filho. Como está seu nariz?

- Sem dor ou sangramento.

- Isso é ótimo. – ela acariciou os fios pretos. – E o seu irmão, já estão se falando? – ele apenas negou sacudindo a cabeça. – Filho, eu sei que o que o seu irmão fez foi muito errado, mas ele te ama. Vocês são irmãos, dividiram a barriga da mama. O Arthur fez uma burrada. Mas acho que ele está arrependido.

- Ele nem tenta falar comigo.

- Talvez você devesse falar com ele. Vai ver ele tem medo de ser rejeitado.

- É. Tudo bem vou tentar.

            O menino sumiu escada a cima. Isabella voltou para a discussão que teve com a esposa. Talvez fosse uma boa ideia Larissa ter conseguido alguém para lhe substituir. Esperava que logo as duas pudessem se entender e ter mais tempo juntas.         

            Depois da briga acalorada com Isabella, Larissa não conseguiu mais se concentrar. Ligou para Milena e combinaram de se encontrar em um pub. Ela precisava conversar e beber. E tentaria evitar outro round de discussão com a esposa.

- Eu simplesmente falei. Na lata: “A empresa é minha.” – confessou triste.

- Sua sorte é que aquela mansão tem mais quartos do que eu tenho de dedos nas mãos e nos pés. – brincou e até que Larissa deu um meio sorriso. – Eu só acho que vocês precisam trans*r. Pega ela de jeito, sem dar tempo para que revide.

- Sexo. Era tudo que eu queria.

- Pelo visto não apenas você. – comentou olhando em direção a uma mulher que encarava a loira.

- Milena! Me poupe. Eu estou penando para salvar meu casamento, acha mesmo que eu vou dar mole para outra mulher?

- E quem disse que você está dando mole, ela que está. E é melhor a Isabella ficar esperta, o que não faltaria era candidatas para ocupar o lugar dela.

- Eu sou burra, ou ela simplesmente está levando tudo a um patamar mais elevado, e fazendo tempestade de tudo que eu digo e faço?

- Não sei. Acho que ela já está irritada então qualquer coisa mínima vira algo grande.

- Primeiro ela reclama por eu não ter tempo. Depois reclama por eu contratar alguém para o meu lugar.

- Afinal, quanto foi que você ofereceu?       

            Larissa anotou o número no celular e mostrou a amiga. Milena abriu e fechou a boca várias vezes.

- Amiga, se eu soubesse que era tudo isso, a vaga era minha.

- Você odiaria.

- Mas eu iria odiar nadando nas Maldivas todo final de semana com o meu jatinho particular.

- Não exagera.

- Exagero? Exagero é uma pessoa ganhar tudo isso. Agora eu entendo o motivo da irritação da Isa.

- Até você?

- Tá, eu sempre estou do seu lado. Mesmo quando você está errada. Afinal amizade é isso.

- Imagina quando ela souber que Rebeca ainda vai trazer a assistente pessoal dela.

- Mas ela vai pagar desse super salário que vai receber ou você vai bancar também?

- Isso importa? – questionou encarando o fundo do copo.

- Analisando a cena atual, não. O que é ruim só piora.

- Um brinde a isso. – bateram os copos.

- Meu pai entrou em contato comigo. – confessou Milena.

- Depois de todos esses anos?

- Pois é. Falou que está muito doente.

- Isso pode ser verdade.

- Claro que não é. Ele só está se fazendo de coitado, para eu ter pena dele.

- Amiga, imagina se for mesmo verdade, se o pior acontecer você vai ficar com remorso.

- Lari, você mais do que ninguém sabe o quanto sofri com o que aconteceu. E me manter longe é o melhor que eu faço.

            Depois de trair Minerva, mãe de Milena e deixa-la falida. A filha do casal tomou partido pela mãe, o que qualquer outra pessoa também faria.

- Você que sabe. Mas disso tudo saiu algo bom.

- Bom?

- Sim. A Minerva encontrou o amor da vida dela.

- Ao menos isso. – fez silêncio alguns minutos. - Ele me mandou foto do meu irmão. O menino é a cara dele.

- Já era de se esperar. – e logo as duas mudaram de assunto.

            Após o almoço com Larissa, Rebeca foi até a agência de sua irmã. Assim que as portas se abriram seus olhos avistaram a mulher sentada em sua sala. Sem se importar em ser anunciada, entrou.

- Que invasão é essa? – a mulher a fitou.

- Vim te ver. E contar uma novidade. – comentou sem se importar com a cara feia que a irmã fez. Sentou-se em sua frente, cruzando as pernas.

- Rebeca, eu tenho uma agenda. Sabia? E não vem me dizer que você voltou para o embuste do seu noivo mais uma vez.

- Claro que não. Então só tem espaço na sua agenda para almoçar com a fotografa, como é mesmo o nome dela?

- Virgínia. – respondeu com enfado.

- Essa mesma. Aonde ela está? – questionou virando-se para fora da sala.

- Rebeca, me diz o que você quer. – pediu passando as mãos nas têmporas.

- Nossa, que humor. Acho que você precisa trans*r. Coisa que eu acredito que não acontece desde o seu divórcio com a Jordana.

- Beck, não começa. – suplicou. Aquele era um assunto que ela não queria comentar em seu ambiente de trabalhou ou em qualquer outro lugar.

- Você que começou falando de ex. Mas já que você está menos furiosa. – concluiu por vê-la chamar pelo apelido de infância. – Eu consegui um novo emprego.

- E você estava precisando de um?

- Não, mas quando você recebe uma ligação de Larissa Rodrigues quase implorando para te contratar, e, diga-se de passagem, com um salário bem generoso, você apenas aceita a oferta.

- Aposto que nem é tão generoso assim.

- Minha querida, maninha. Vai por mim, o salário é irrecusável. Tanto que eu aceitei.

- E o que você precisa de mim? Por que sei bem que não veio aqui apenas se gabar pela sua nova conquista.

- O que eu preciso é de um lugar para ficar.

- Nem vem. Você sabe que eu gosto de morar sozinha.

- Mellie, vai ser apenas por alguns dias. E nem sei ainda quando eu começo. Preciso resolver algumas pendências. E o principal, preciso convencer a Tália a vir comigo.

- Essa eu quero ver. Tália jamais deixaria a namorada em Ouro Preto para vir feito uma cachorrinha atrás de você.

- Então tenho isso a meu favor. Ela está solteira. E por falar nisso, você também está...

- Não, você sabe que isso nunca daria certo. – comentou revirando os olhos. – E me deixa ver se eu entendi direito, você quer ir morar...

- Passar uns dias. – corrigiu rapidamente.

- Certo, passar uns dias na minha casa e ainda levar a Tália com você?

- Isso. Seria perfeito.

- Seria um pesadelo. Sem chance.

- Maninha, por favor. Só alguns dias. – Amélia fitou os olhos pidões da irmã.

- Tudo bem, apenas alguns dias. – concordou.

- Eu iria até aí te dar um super abraço, mas você perderia essa pose de chefe soberana.

- Beck, me deixa trabalhar. Você já conseguiu o que queria.

- Eu te amo. Você é minha irmã preferida. – mandou um beijo no ar.

- Eu também te amo, e você só tem a mim como irmã.

             Rebeca saiu da agência e decidiu que voltaria imediatamente para Ouro Preto. Precisava contar a Tália o que havia acontecido, e mais ainda, precisava pensar em todos os argumentos que usaria para convencer a mulher de que sua melhor escolha era acompanha-la.

            Decidida do que usaria para convencê-la. Foi para o apartamento de Tália. Bateu e esperou que ela aparecesse. Mas a figura em sua frente, em nada lembrava sua melhor amiga. As roupas de moletom, os cabelos emaranhados, e o nariz vermelho de tanto chorar.

- O que aconteceu? – preocupou-se Rebeca.

- Acredita que a Lívia já está namorando? – questionou caindo em prantos.

- Nossa, que rapidez. Tem certeza de que ela já não estava namorando quando vocês estavam juntas?

- Rebeca! – indagou chorando.

- Tá, desculpa. Você precisa de alguma coisa, no que eu posso te ajudar? Além de contratar alguém para limpar essa espelunca. – falou pegando um lenço sujo de cima do sofá.

- Me ajuda a sumir? – aí estava a oportunidade para lhe fazer a proposta.

- Sumir eu não posso, por que não sei fazer mágica. Mas eu posso te levar para outra cidade, com outro emprego...

- Eu topo!

- Você topa? Pensei que isso seria mais difícil. Já estava preparando uma apresentação em powerpoint. -  concluiu fitando a amiga.

- Eu aceito até ir para Marte se isso me fizer não respirar o mesmo ar daquela traidora da Lívia.

- Você tem certeza? Não vale voltar atrás depois.

- E quantas vezes eu voltei atrás em alguma decisão?

- Sei lá, algumas muitas vezes que você e Lívia terminaram e você a aceitava de volta?

- Essa era a antiga Tália.

- Amiga, no estado que você está nem sei se vai sobrar alguma Tália. Aí! – reclamou segurando uma almofada que foi de encontro a sua face.

- Vou desculpar esse insulto apenas por estar curiosa para saber sobre esse emprego.

- Nós vamos trabalhar para ninguém menos que Larissa Rodrigues.

- Espera! A LARISSA RODRIGUES?

- A própria. – confirmou.

- Aquela mulher e a esposa são minha meta de relacionamento.

- Não é o que parece, já que ela aceitou me pagar uma quantia muito acima do valor que recebo hoje, apenas para salvar o casamento dela.

- Mentira! Pois é, para você vê, até elas brigam. Imagina se não é a coisa mais normal do mundo eu aqui sofrendo pela Lívia.

- Não é nada. Chega de Lívia. Você vai encontrar outra pessoa, quem sabe uma nova paixão?

- Óh Deus, se for da tua vontade, tua filha está pronta. – brincou juntando as mãos como se clamasse aos céus.

- E vê se capricha Deus, não aguento mais minha amiga cheia de meleca. – fez careta.

Nesse momento Rebeca conseguiu arrancar um sorriso de Tália. Ela estava sofrendo porque depois de cinco anos de namoro com Livia descobriu que ela não era a única, aliás nunca foi a única. Livia sempre teve uma vida dupla, ficava com muitas mulheres e o que era pior, fazia planos de uma vida longa e feliz com Tália. Aquela proposta de Rebeca tinha caído como uma luva e ela dessa vez não iria aceitar Livia de volta e começaria por mudar de cidade, ar e emprego.

 

 

           

           

Fim do capítulo

Notas finais:

Oiê. Mais um capítulo. Espero que gostem. Saiam da moita e me conta ai qual o casal que vai vingar.

Beijoss


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Comentários para 14 - Capitulo 14:
lay colombo
lay colombo

Em: 10/09/2021

Isa meu anjo vamo tá se acalmando por favor, para de ser doida mulher, qnd a Lari finalmente faz oq tu quer vc surta kkkkkkkkkk

Hmmmmm será q Talia vai ser o interesse amoroso da Amélia e vai tira a chefinha do pé da Virgínia???


Resposta do autor:

Isso séria bem interessante. Nem pensei nessa possibilidade. kkk

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 05/08/2021

Oxente! A Isabela é bipolar ou está na menopausa? Reclama e cobra mais atenção e tempo da esposa,quando ela resolve fazer isso,a criatura parte para a briga,não conversa e sai batendo os pés. Espero que ela esfrie a cabeça e peça desculpas para a Larissa.

E Larissa contratou Rebeca, irmã de Emília,que eetatfando em cima da Virgínia,cuja irmã,morreu ao tentar matar a mãe da Alice,ex cunhada da Virgínia. Rapaz,quero só ver quando tudo isso explodir,e os cacos de quem vão sair voando kkk


Resposta do autor:

Menopausa. kk Adorei.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 28/07/2021

Eita Isa abre o olho kkkk


Resposta do autor:

Ela tá ceguinhaaa.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 28/07/2021

Oi autora 

O negócio está feio para a Larissa, e como diz a dona Regina isso é falta de sexo kkkkk

Bom acho que a Isa e Bella tem que encontrar um meio de conversar sem brigarem. 

Virgínia já causando!!!!

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Certeza que é falta de sexo.kkkk

Responder

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