Oi, me perdoem a demora trabalhando muito!!
Eu quero tentar de novo!
POV MARIANA
Já era terça feira e Petra e eu não tivemos mais nenhum contato próximo. Na verdade não tivemos tempo para conversar e resolver como ficaríamos, eu estava ansiosa e flashs do fim de semana sempre vinham à minha mente, me deixando cheia de vontade de ter Petra novamente. Ela estava chegando muito tarde do restaurante e eu saia pra trabalhar enquanto ela ainda dormia.
Hoje eu tenho incontáveis reuniões, minha agenda estava cheia, e minha primeira reunião do dia era com Júlia, precisávamos falar sobre a próxima audiência de guarda do José, estávamos estudando uma tática pra contra-atacar minha mãe.
-Mari, sua mãe joga sujo. —Julia bebericava o café que Sandra nos trouxe. —Não podemos ficar esperando, temos que atacá-la antes.
-Eu sei Ju, mas eu queria que a gente resolvesse isso de forma amigável. —Suspirei sabendo que isso seria impossível. —Pela memória da minha irmã sabe?
-Eu sei amiga, mas você sabe que não vai rolar. —Julia segurou minhas mãos por cima da mesa. —Pelo menos Petra está se esforçando pra ajudar.
Sorri ao me lembrar dos nossos beijos quentes do fim de semana.
-Pode ir me contanto o que rolou entre vocês. —Julia falou de forma espalhafatosa. —O que aquela cabeça de pedra fez? Ela foi até você, pois eu vi as fotos do casal.
-Aí amiga, quando ela chegou lá confesso que fiquei irritada. —Eu tinha ficado mesmo, pois fui para o resort pra não pensar nela. —Mas Malu ficou tão feliz!
-Mas não rolou nada entre vocês? —Julia perguntou sugestiva e estava escrito na minha cara que tinha rolado.
-A gente se beijou! —Falei rápido e Júlia comemorou com as mãos para o alto.
-Até que enfim, aleluia. —Balancei a cabeça e ela continuou. —Mas então você reataram?
-Não sei, ainda não conversamos. —Júlia franziu a testa em confusão. —A gente quase não se viu, ela chegou tarde esses dois dias e não nos vimos. Mas eu estou com medo, e se foi só uma recaída? Não quero criar expectativas de novo.
-Petra te ama Mari, ela é uma cabeça dura, mas eu sei que ela ainda te ama. — Eu também a amo, e amo muito. —Acho que vocês estão precisando daquela boa noite de sex* selvagem.
-Eu nem me lembro mais como é isso. —Meu corpo esquentou ao me lembrar das mãos de Petra passeando pelo meu corpo.
-Vai pra casa hoje, espera ela chegar e ataca ela. —Julia sorriu e eu também. —Até fico com Malu, pra não ter ricos.
-Inclusive eu ia mesmo pedir pra você ficar com ela hoje, meu chefe chamou Petra pra uma reunião e pediu que eu fosse também.
-Claro, me libera lá na escolinha que eu já busco ela. —Agradeci minha amiga e nos despedimos.
Julia tinha razão, mesmo com receio de Petra estar apenas querendo sex* eu iria arriscar e hoje eu iria matar minha vontade dela.
O resto do dia passou tranquilo, liguei pra escola de Malu avisando que Julia irá buscá-la e pedi pra Val separar o pijama dela e entregar pra minha amiga quando ela passasse lá. Malu amava dormir com a tia Fê e a Tia Ju, e seria bom para que eu conseguisse ficar a sós com Petra.
O resto da tarde foi calma, Bruno passou o dia fora cuidando de alguns processos, ultimamente eu ando com um pé atrás, as atitudes dele anda me deixando intrigada, mas não posso negar que ele é um ótimo estagiário. Estava concentrada em um processo quando ouvi batidas em minha porta.
-Mari, dr. Manolo pediu pra confirmar o jantar hoje à noite. —Sandra entrou com a agenda na mão.
-Pode confirmar Sandra, me passe o endereço por mensagem. — Ela acenou com a cabeça e se retirou.
Peguei meu celular e mandei mensagem pra Petra, depois que liguei e ela não atendeu. Queria saber se ela queria carona, mas como ela não atendeu, resolvi ir direto do escritório.
As sete em ponto eu estacionava em frente a casa de Dr. Manolo, na verdade era uma mansão, tudo muito bem decorado e lindo. Estacionei e me direcionei a porta de entrada onde fui recebida por uma senhora de meia idade.
-Olá, me chamo Mariana. —Cumprimentei a senhora de forma simpática.
-Dr. Manolo já está a sua espera Senhorita Mariana. —A mulher me acompanhou até uma grande sala de estar. —Fique à vontade, Dr. Manolo foi mostrar a estufa para a seu esposa.
-Petra já chegou? —Olhei espantada.
-Sim, Chegou junto com a senhorita Letícia. —Assim que a mulher fechou a boca ouvi os passos dela se aproximando.
-Mari, que surpresa ótima. —Letícia James se aproximava com um sorriso falso no rosto. —Esse mundo é minúsculo.
Ela me deu dois beijos no rosto sem me dar tempo de reação.
-Não sabia que você trabalhava para o tio do meu esposo. —De fato eu não sabia. —Muita coincidência.
-Muita coincidência mesmo. —Estava surpresa com a infirmação e um pouco incomodada, eu não a suportava e não conseguia disfarçar.
-Petra não me disse que você viria. —Letícia disse se servindo uma dose de uísque e me oferecendo. —Se soubesse tínhamos passado pra buscá-la.
-Você foi buscá-la? —Perguntei um pouco irritada.
-Sim, estava próximo ao restaurante e resolvi passar por lá, ela estava sem a moto então veio comigo. —Ela dizia com a maior calma do mundo.
Não nego que fiquei irritada por Letícia estar ali e ainda por cima ter vindo com Petra, eu não confio nessa mulher e sei que ela é mau intencionada, mas não ia dar o gostinho dela ficar se gabando ao lado da minha esposa.
-Mari, que bom que chegou. —Dr. Manolo entrou na sala acompanhado de Petra. —E já conheceu minha sobrinha emprestada.
-Na verdade já nos conhecíamos titio, estudamos juntas no colegial. —Dr. Manolo me abraçou. —Na verdade nós já até dividimos a mesma namoradinha né Pê?
Petra engoliu seco com o meu olhar quase fuzilando ela.
-Mas que mundo pequeno. —Manolo sorria como um bobo. —Mas vamos jantar meninas, minha esposa já nos aguardam, e Petra não sei se minha comida estará à altura pra você.
-Não seja bobo Leoncio, sua esposa já me provou que tem mão de fada com aquele canapés. —Petra respondeu sorrindo e me esperou chagar até ela. —Oi Mari!
-Por que não me avisou que ela estaria aqui? —Perguntei nada simpática.
-Eu não sabia, ela disse que Manolo pediu que ela me buscasse. —Arquiei a sobrancelha e sai andando na frente.
Precisava me controlar, mas Letícia era alguém que me tirava do sério. Nos acomodamos na imensa mesa de jantar e fomos servidos. A comida estava divina e Petra fazia varios elogios a esposa de Manolo. Eu estava sentada de frete para Letícia e Petra estava ao meu lado, o jantar foi cheio de indiretas da parte de Letícia e alfinetadas da minha parte, eu estava quase voando no pescoço dela cada vez que ela fazia um comentário sobre a minha mulher. Eu estava morrendo de ciúmes e Petra parecia estar no mundo da lua e não cortava as asinhas dessa sirigaita.
-Petra lembra daquele fim de semana em que você passou na fazenda da minha família? —Letícia perguntou sorrindo, eu me lembrava, pois foi em um fim de semana em que ela desmarcou de estudar comigo pra ficar com essa sem sal. —Lembro da bagunça que fizemos por lá.
Letícia sorria com malícia e Petra pigarreou sem jeito. Resolvi mudar de assunto antes que eu pegasse o garfo e enfiasse nela.
-Dr. Manolo, sua casa é incrivelmente linda. —Cortei o assunto das duas e começamos a falar sobre decoração.
O jantar terminou e fomos para a sala de estar novamente, fomos servidos com um licor e Petra aceitou apenas um café.
-Vamos falar de negócios? —Manolo sugeriu e eu estava interessada no assunto. —Petra, como eu te falei mais cedo, eu sou um grande investidor e meu sobrinho também é. Ele me deu a ideia de abrir um concorrente para o Creme Brülee, e eu estou instigado nessa ideia.
-Na verdade a ideia foi minha, falei com o Maurício e ele achou interessante. —Letícia se pronunciou sorrindo. —Desde o dia em que nos reencontramos eu não paro de pensar em você Petra.
Essa piranha estava querendo levar uns tapas ali em frente a todo mundo, serrei meus punhos e Petra se posicionou ao meu lado.
—Digo, não paro de pensar em como você merece um restaurante com o seu nome, a sua assinatura. —Ela sorria falsamente pra mim. —E por isso dei a ideia ao meu tio, queremos lhe propor uma sociedade, onde você terá domínio total sobre o restaurante, a cozinha será sua.
Petra sorria de orelha a orelha e apesar das circunstâncias eu estava muito feliz por ela, sempre foi um sonho e agora era a hora de realizar.
-O que me diz vara pau? —Manolo perguntou segurando o ombro de Petra.
-Eu estou em choque, sempre foi um sonho pra mim. —Todos nos sorriamos. —Eu preciso só de um tempinho pra pensar direito, mas saiba que ninguém nunca fez por mim o que vocês estão fazendo, obrigado Leoncio e obrigada Lê.
Petra agradeceu e a sem sal veio cheia de mãos abraçando Petra e deixando um beijo em seu rosto, eu devia estar vermelha de raiva, mas não iria deixar transparecer. Conversamos mais um pouco e eu resolvi ir pra casa, não estava mais afim de ver Letícia se jogando em cima da minha esposa, quer dizer ex esposa, eu já nem sei mais. Me despedi e Petra disse que iria embora comigo, mesmo eu não perguntando se ela queria carona.
-Pê, amanhã podemos almoçar juntas pra conversarmos melhor. —Letícia grudou no pescoço dela. —Tchau Mari, até mais.
Sorri falsamente e saímos, Petra não ousava a dizer nada, ela me conhece e sabe que eu estava morrendo de raiva. Entrei no carro e joguei a chave pra ela, não estava com cabeça pra dirigir. Cruzei os braços e seguimos pra casa. Chegamos em casa eu subi direto pra quarto, não estava afim de papo, retirava minhas jóias e jogava na bancada com raiva, fui direto pra banheiro e tomei um banho rápido. Sai do banho e Petra estava sentada na beirada da cama olhando pra parede. Fui ao closet e voltei com ela na mesma posição.
-Mari? —Ouvi sua voz rouca, mas não respondi. —O que houve?
Não acredito que ela teve a pachorra de me perguntar o que houve, parei de braços cruzados em sua frente.
-O que houve? —Sorri com sarcasmo. —Aquela sirigaita pomposa em cima de você o tempo todo.
Petra começou a rir e eu fechei a cara ainda mais.
-Sabia que você fica uma tentação bravinha assim? —Petra se levantou e me puxou pela cintura. —Eu fico louca.
Ela me evolveu em seus braços e mordeu meu pescoço, eu ainda estava com raiva, mas ela sabia mudar meu humor. Tentei empurrar seu corpo, mas ela impediu.
-Para Petra, estou irritada. —Uma de suas mãos encontrou minha nuca e a outra apertava minha cintura.
-Quer que eu pare mesmo? —Ela me encurralava na parede e eu sentia meu corpo esquentar. —Acho que eu não quero parar.
Senti meu corpo estremecer quando a boca dela avançou sobre a minha. Minhas mãos contornaram seu pescoço e o beijo começou de forma urgente. O joelho dela estava entre as minhas pernas e eu sentia meu sex* se contrair. Petra descia as mãos por debaixo do meu roupão passando os dedos pelo elástico da minha calcinha. Nossas línguas travavam uma batalha gostosa e eu estava morrendo de saudades disso.
Ela desatou o nó do meu roupão e desceu a boca sobre o meu pescoço, ela lambia até chegar ao meu seio nu, eu suspirava e ela continuava o caminho trilhado com a boca. Sua mão apertava minha bunda e eu estava louca pra ela me jogar na nossa cama. Ela mantinha a boca meu seio me causando um arrepio gostoso.
-Amor? —Minha fala era quase inaudível.
-O que? Ainda quer que eu pare? —Petra levantou o rosto com aquele sorriso sacana. —Se quiser eu paro.
Aquilo me deu gás pra avançar sobre ela. Empurrei ela pra nossa cama e retirei meu roupão sentando sobre seu corpo apenas de calcinha.
-Agora quem manda sou eu. —Não dei tempo dela responder, ela sorriu e eu avancei novamente sobre a boca dela.
Desabotoei os botões da camisa dela e arranquei do seu corpo, Petra me segurava pelo bumbum e me forçava rebol*r nela. Nossos beijos estavam ficando cada vez mais intensos e eu queria senti-la dentro de mim.
-Me fode gostoso amor! —Sussurrei no seu ouvido e sem demora Petra inverteu as nossas posições se posicionando sobre mim.
Ela rapidamente driblou o elástico da minha calcinha e introduziu seus dedos no meu sex* completamente encharcado. Gemi alto e ela continuou com o vai e vem gostoso, eu gemia cada vez com mais intensidade e e Petra sabia exatamente como me proporcionar prazer. Minhas unhas arrastavam-se pelas suas costas e isso dava mais gás pra ela continuar.
-Não pa..para. —Falei com dificuldades e ela alcançou meus lábios novamente.
Petra saiu de dentro de mim e eu fiquei sem entender, mas vi ela trilhando um caminho com a boca até chegar ao meu ventre. Ela distribuía beijos na minha coxa quase perto da minha virilha. Ela puxou minha calcinha e sem demorou introduziu sua língua em mim. A boca dela me levava a loucura e eu não demoraria muito pra chegar ao orgasmo. Minha mãos segurava sua cabeça forçando ela não parar, eu estava sentindo todo o meu corpo convulsionar quando me derramei em sua boca.
-Amor, eu estou fraca. —Falei baixinho e ela sorriu beijando meu corpo.
-Mas a gente só começou. —Seu sorriso safado acendia meu corpo rapidamente.
Nem sei quantas vezes eu me derramei pra ela naquela noite, eu estava exausta, mas eu estava feliz. Estava nos braços da mulher que eu amor e aquilo era o que importava, mesmo sentindo medo do que aconteceria de agora em diante.
-Em que você está pensando. —Me aninhei em seus braços depois dela me fazer goz*r mais um vez.
-Em nós. —Ela respondeu me encarando. —Como vamos ficar de agora em diante?
-Eu não sei, só sei que meu maior erro foi pedir e assinar o divórcio. —Falei envergonhada.
-Não precisamos falar disso. —Ela me deu um selinho e já ia se levantando.
-Onde você vai? —Perguntei preocupada. —Petra, eu não quero sex* casual.
Ela sorriu e se inclinou pra me beijar.
-Eu só vou ao banheiro. Eu também não quero isso. —Ela segurou meu rosto e fez um carinho com o polegar. —Eu quero tentar de novo.
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Demorei mais to aqui, curtam o capítulo! Volto logo!
Fim do capítulo
Eitaa, esquentou!
Sera que vai durar!
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Anny Grazielly
Em: 26/07/2021
Aiiaii como estou puta com essa Leticia... pqp... poxa, espero que ninguém atrapalhe a volta delas... elas são lindas juntas... mas a Pe eh muito bocó... misericórdia!!!!
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