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Entre Cosmos e Nanquim por shoegazer

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Palavras: 1657
Acessos: 1410   |  Postado em: 23/07/2021

Não resistirei a mim mesmo

Eu tinha marcado com ela no trabalho de Alan, no horário de almoço. Minhas mãos suavam, mas mesmo assim, me mantive firme.

Não demorou muito para que ela aparecesse. Usava roupa formal, com a pose sempre rente e olhar sisudo, olhando para os lados, até que senti seu olhar em minha direção, que me fazia gelar como sempre.

Levantei-me quando a vi se aproximando e bati continência, o que a fez gesticular para que eu saísse da posição e sentasse após ela.

— Boa tarde, senhorita Alana, no que posso ajudar?

— Chama o Alan aqui, por favor?

— Já volto.

Minha mãe continuava séria, mas após pigarrear e ajeitar sua posição na cadeira, falou.

— Fiquei surpresa com sua ligação.

— Eu também – olhava para o lado, não conseguia encará-la por muito tempo, e batia os pés no chão.

— Alan que pediu a você que entrasse em contato comigo?

— Não, fiz isso por conta própria.

— Mãe? – disse Alan ao se aproximar, limpando as mãos em um pano, surpreso.

— Olá, meu filho – ela continuava séria – Sua irmã me chamou para almoçar aqui.

Alan arregalou os olhos, encarando-me. Dei os ombros e apontei com a cabeça em direção a ela, até que ele suspirou.

— Vou me certificar de fazer o melhor prato pra vocês.

— Eu espero que seja mesmo bom – disse minha mãe, olhando para o cardápio. Ele nos olhos e foi embora.

— Por que a senhora tem que ser assim?

— Ele tem que ser bom mesmo, pra ter aberto de mão de uma vida pronta pra ele.

— O que faz a senhora achar que ele ia querer essa vida pra ele?

— Se eu tivesse sido mais enfática com vocês, vocês não estariam assim – ela apontou para mim – Isso é jeito de se vestir? De se sentar? De se portar? Qual foi a última vez que você cortou esse cabelo? Você está fedendo a cigarro.

— Dá pra senhora parar de nos criticar ao menos por um minuto? – disse, tentando me manter calma – Não vim para isso.

— Então por que me chamou até aqui?

— Porque eu queria que a senhora visse como Alan é um ótimo cozinheiro e porque temos um assunto mal resolvido.

— Que seria?

Sua pose sempre era reta, e de olhar fulminante, que te despia em questões de segundos. Mas o tempo de convivência com ela fez com que me acostumasse com suas investidas, então cruzei os braços, apoiei-os na mesa e me aproximei.

— Que tal a parte da senhora ter me expulsado de casa me chamando de aberração, mamãe querida?

No alvo. Ela recuou e desviou o olhar.

— Olha, Alana, eu...

Ela não tinha o que dizer. Suspirou fundo e abaixou a cabeça.

— O que você quer? – ela tornou a dizer.

— Queria saber se a culpa não corroeu a moral e integridade exemplo da major Andréia quando o papai colocou Alan fora de casa e depois expulsou a filha mais nova, tão querida e tão amada, tendo que vir apenas com a roupa do corpo para outra cidade e ter passado três anos sem entrar em contato com ela.

— Alana, você fala como se tivesse sido fácil eu ter tomado essa decisão.

Comecei a rir.

— Com certeza deve ter sido muito difícil pra senhora ter me batido. Levantar o braço – gesticulei como ela fez – E meter um tapão na cara de alguém certamente foi dificultoso.

Ela continuou séria, então tamborilei os dedos na mesa, com um sorriso irônico.

— Permita-me que eu lhe atualize do que aconteceu durante esse tempo então, mamãe. Eu chorei, chorei muito, senti que meus pais me odiavam e provavelmente me odeiam até hoje, depois comecei uma faculdade com a ajuda do meu irmão, conheci pessoas que me mostraram uma coisa maravilhosa chamada drogas, e...

Olhei para ela de relance, e ela continuava na mesma pose, impassível, então continuei.

— As drogas são maravilhosas, mamãe. Elas calaram todo o sofrimento que eu sentia até ali e no meio disso eu conheci a Paula, mamãe. Paula iria ser sua nora, uma nora muito querida. Bonita, inteligente, bem de vida e engraçada – comecei a rir de forma sarcástica, vendo que minha mãe pressionava os lábios, tentando se conter – Eu achava que minha vida, mãezinha querida, dali pra frente com alguém que me amava ia começar a dar certo. Eu estava feliz, mamãe!

Ela não se movia, apenas desviava o olhar quando eu a encarava.

— Até que a Paula me largou, viu que eu era um caso perdido – fiz menção de uma cara triste, dando os ombros – Daí eu me afundei nas drogas de vez, comecei a sair com mulheres casadas que tem tesão nesses rostinhos problemáticos, sabe? Elas me bancam com tudo, daí mamãe, a senhora acredita que eu fui pra uma boate e me apaixonei por uma dançarina? Sim, senhora, ela é demais, sempre vou lá vê-la dançando em cima de mim, mas...

Estiquei as mãos sobre a mesa, esticando o pano, rindo.

— A melhor parte é que eu virei cobaia de um experimento de uma cientista louca da faculdade que é uma pessoa que nem tenho palavras pra descrever, mas a senhora acredita que ela que me salvou de uma overdose? Ela me levou pra casa dela e cuidou de mim sem nem saber o que eu era direito, e olha que eu tinha mandado ela se foder. Chamei ela pra jantar e estava interessada, mas ela me fez uma pergunta que me levou a tantos questionamentos que me levaram a estar aqui, agora, olhando sua cara tomada pelo desgosto e ficar rindo de tudo isso porque isso é uma grande ironia, não? A senhora me expulsou de casa por eu gostar de garotas e agora estar ouvindo-me falar delas, não é mesmo engraçado?

Ela suspirou fundo, enquanto eu voltava a recostar-me na cadeira, cruzando os braços, e me olhou sério.

— Seu estilo de vida é repulsivo – ela mantinha a cara desgostosa, mas dei os ombros, mantendo o sorriso sarcástico.

— Não ligo pro que a senhora acha – aproximei-me mais uma vez – Eu fiz isso por mim.

Ela balançou a cabeça, negativamente.

— Eu sei que não deveria ter feito o que fiz, Alana. Eu reconheço onde eu erro, e sei que você não vai aceitar minhas desculpas – ela mantinha-se séria, olhando para baixo – Mas você continua sendo minha filha.

— E do que adianta eu ser sua filha? É pra ganhar alguma medalha de condecoração e não estou sabendo? – disse, ácida.

— Alana, eu...Eu sinto muito, tudo bem?

— Não, não está tudo bem – bati com a mão na mesa – Agora que estou tentando me reconstruir, a senhora vem com esse papinho de sinto muito? Onde estava seu sinto muito quando eu estava chorando por aí, sozinha?

Ela nada respondeu.

— Pois é.

Nesse momento, lágrimas já desciam do meu rosto sem que eu percebesse, mas não me importava. Ela continuava se mantendo séria.

— Você quer voltar pra casa?

Não esperava por essa proposta.

— Não, eu estou bem aqui.

— Você quer ir para uma clínica, então?

Respirei fundo, tentando me manter séria.

— Não preciso de nada que venha de você.

— Então o que você quer que eu faça?

— Não sei, queria que agisse como minha mãe ao menos uma vez na vida, não como se fosse minha comandante.

Levantei os olhos, e ela continuava na mesma pose, suspirando fundo. Senti uma mão por cima dos meus ombros. Era Alan

— Posso me sentar com vocês? A comida já está vindo.

— Claro, Alan – minha mãe gesticulou para que ele se sentasse.

O almoço foi silencioso, como se fosse coberto por uma espessa cortina de fumaça. Ao final da sobremesa, minha mãe comentou:

— É, até que está boa.

Alan deu um sorriso consigo mesmo.

— Imaginei que a senhora fosse gostar.

Quando terminamos de comer e nos levantamos, Alan falou que ficaria pela conta dele e voltou ao trabalho. Ao sairmos, respirei fundo, ajeitei a postura e bati continência a minha mãe.

— Obrigada pelo convite, Alana. Aguardarei o próximo.

Pisquei algumas vezes, e concordei com a cabeça.

— Certo, mãe, irei fazer isso.

Quando ela deu as costas, ela olhou pelas costas e falou:

— Acho que a cientista gosta de você.

E seguiu o caminho contrário ao que eu estava. Não estava conseguindo digerir bem o que ela tinha dito, ou se aquilo realmente tinha acontecido.

Quando percebi o que tinha acontecido, corri em direção a um rumo. Corri o mais rápido que pude por minutos a fio, até que cheguei no portão. Recobrei o fôlego e voltei a correr e, ao subir, quase sem fôlego, as escadas, parei em frente a porta, batendo com firmeza.

— Pode entrar.

Ao abrir a maçaneta, meus olhos percorreram por toda a sala, até que a vi pela direita, sentada em uma das mesas largas.

Ela levantou o olhar ao me ver aproximando, e ao se levantar, coloquei as mãos em seu rosto e a encarei através dos seus óculos grossos, fechei meus olhos e a beijei.

Catarina passou os braços pelo meu pescoço e puxou-me para mais perto dela, enquanto continuava a beijando. Encostei-a em uma das mesas e voltei a lhe beijar enquanto ela me prendia em seu abraço. Era a única coisa que eu queria continuar fazendo ali.

Ao terminar de lhe beijar, ainda ofegante, vi seus olhos se abrindo e me encarando, com a boca entreaberta.

— Você é louca – ela sussurrou.

— Eu sei – sussurrei de volta, com um sorriso largo.

Ela passou as mãos pela gola da minha camisa e, ao fechar os olhos mais uma vez, puxou-me e me beijou mais uma vez, com mais intensidade que antes.

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Não resistirei a mim mesmo:
Lorene Leal
Lorene Leal

Em: 27/08/2021

Genteeeee... Difícil decidir se eu quero que ela fique com a Lavínia ou com a Catarina. Rs, estou adorando. Parabéns!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/07/2021

Tensa o dialogo de mãe e filha.

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