Criminal por lorenamezza
CAP 25 VERDADE
CARMEN POV
- Carmen?! – olho apara o lado e vejo Joane.
- Você está presa por roubo e associação ao tráfico. – apontava firme a arma para ela.
Coloque as mãos para trás e ajoelhe-se. – ordenei e fui pegando as algemas.
- Carmen você tem de me ouvir – obedecendo minhas ordens.
- Para você sou a detetive De La Vega. Tudo que disse pode e será usado contra você num tribunal. – eu estava com raiva, ter visto Savannah, todo peso dessa busca pelos Justiceiros estava acabando.
- Até que enfim nos conhecemos senhorita Joane! –a olhava pelo retrovisor. – Perdi sua parceira mas já é uma vitória. – eu falava com satisfação.
- Carmen você não pode me prender! Você tem que me ouvir! – sua cara demostrava certa irritação.
- Jura! E porque tenho de te ouvir? – eu saía com o carro em direção ao DP.
– Preciso da sua ajuda. – virei para ela.
- O que? – já com o carro na auto pista. – Como assim da minha ajuda? – eu estava no escuro, não entendia o que aquela mulher queria.
- Eu te dei a dica do depósito do Olly. Preciso que me ajude a salvar a Savannah.
- Porque? – eu desacelerava o carro.
Somos agentes infiltradas, nossas informações se perderam, estamos sozinhas. Trabalhávamos com Olly para chegar em outro grande. – sua fala era rápida.
- Simon Cutler! – adiantei sua fala.
- Sim! Para encurtar a história, ele nos descobriu, está usando a irmã de Savannah para nos fazer entregar o dispositivo.
- E porque ela precisa de ajuda? – já quase no acostamento da pista. – Não tenho porque ajudá-la.
- Ela se lembrou de tudo no dia da surra, Olly ameaçou te matar, ela sumiu para te proteger. – novamente minha cabeça começava a dar um nó.
- Como vou acreditar em você? -
- Porque fui que te liguei hoje mais cedo. – Savannah vai se matar para nos proteger. Por favor Carmen não temos tempo, se você me prender a irmã dela vai morrer! – ela parecia falar a verdade.
Respirei fundo alguns segundos, liguei meu carro novamente e acelerei o máximo que pude, estávamos a duas quadras do DP.
- Carmen o que você está fazendo? – seu desespero aumentava.
Estacionei em frente ao DP.
SAVANNAH POV
“Por favor DJ não me decepcione. ” – penso em voz alta.
A caminho do ponto de encontro com Simon, me sinto nervosa, ansiosa. Teria que ter muito estomago para enrolá-lo. Com o celular em mãos ligo para ele.
- Simon! Já estou à caminho! Quero falar com minha irmã! – falo só por praxe, sabia que ela não estaria lá.
- Você tem o que eu quero?
- Está comigo! Põe minha ela na linha.
- Ela está bem. Te garanto. – desligou.
Desgraçado! Você nunca teve a intenção de nos libertar, assim que te entregar irá matá-la. – desligo e jogo o telefone no banco.
Atravessar a cidade a essa hora, seria mais demorado do que eu esperava. Confiro minha arma, coloco atrás da cintura, outra no tornozelo. Coloco o gravador no sutiã, minha intenção era gravar a confissão dele, se conseguir escapar, teria uma prova. Não custava tentar.
O local ficava perto de uma das linhas de trens abandonado em Burbank. Era um galpão com uma escada que dava para um escritório, algumas correntes penduradas, uma grande carroceria de trens abandonados, vidros quebrados. Parecia cenário de filme. Estaciono, entro com a arma em punho, procurando olhando por todos os lados.
- Savannah Michaels! – ele sai por detrás de uma das pilastras. – Pensei que não viesse mais? – eu olhava ao redor, procurando seus capangas.
- Eu cumpro com minhas promessas. – apontava a arma direto para ele.
- Calminha aí amorzinho! – Marie também aparece me apontando uma arma. – Joga sua arma para cá!
- Lucy! Claro que você estaria aqui! – joguei minha arma no chão. – Eu estou aqui, agora por favor quero ver Veronica e Taylor.
- Você veio sozinha? Cadê sua parceira fiel? –ela foi se aproximando.
- Era seu plano desde o início quando matou Nick, não é? – desconversei.
- Levanta as mãos Savannah! – começou a fazer uma inspeção minuciosa.
- Droga! -praguejo quase em silencio. Olho para os lados, vejo mais 2 homens fazendo a segurança.
Ela encontra uma pequena caixa em meu bolso e meu pequeno gravador.
- Olha o que temos aqui! –me dá um tapa forte no rosto com as costas da mão. Retira o gravador atira no chão e pisa em cima.
- Ainda tentando arrumar provas contra mim Savannah? Achou mesmo que não iríamos te revistar? – pega a caixa que Verônica lhe entregou.
- Eu tinha que tentar! - pisquei.
- Não é que ela conseguiu mesmo! – riu. Pegou uma caixa que coloquei no bolso para enganá-lo.
- Você não vai conseguir usar isso Simon! - Marie me colocou ajoelhada.
- Não podemos negociar? – tentava ganhar tempo.
- O que você tem para me oferecer benzinho?
- Você me solta agora e eu não te mato depois. Porque você sabe que se eu sair daqui, vou te matar.
- Quem disse que vai sair daqui Savannah? – ele falava novamente.
- Foi o que pensei! – suspirei fundo e gargalhei, pensando na cara que ele faria a hora que visse que o que dei não funcionava.
De repente ouvimos um barulho vindo dos fundos, os capangas indo na direção. Marie novamente me apontava a arma.
- Preparando uma surpresinha para nós Savannah? – o clima de tensão tomou conta do local.
- Eu não sei do que você está falando? – realmente não sabia. O que me deixou preocupada.
Após alguns minutos, alguns tiros disparados. Vejo um dos capangas trazendo Carmen sob a mira da arma.
Nos encaramos em silêncio, eu respirava fundo. Meus olhos lacrimejaram, ela devolvia o olhar com seriedade.
- Cam! – falei baixo. O que você está fazendo aqui?
FLASHBACK ON CARMEN
Respirei fundo alguns segundos, liguei meu carro novamente e acelerei o máximo que pude, estávamos a duas quadras do DP.
- Carmen o que você está fazendo? – seu desespero aumentava.
Estacionei próximo ao DP. Soltei as algemas.
- Vou buscar algo! Confie em mim! – nessa hora a confiança seria uma via de mão dupla.
Entro correndo, pego algumas coisas e chamo por Louis, Sheila e Soph.
- Vocês três por favor peguem algum armamento, rádios, seus coletes e me encontrem na esquina agora! Digam que vão me acompanhar na operação Justiceiro. Sejam rápidos. – ordenei.
Após uns minutos. Eles chegam e me veem encostada no carro com DJ.
- Carmen o que está havendo?! Precisamos sair quase às escondidas do DP. – ela olhou direto para a prisioneira.
- Não tenho tempo para explicar, vocês precisam ir nesse endereço e liberar 2 reféns, lá tem alguém que irá ajudar vocês. – entreguei o papel onde DJ anotou. – Depressa!
- Joane preciso que me dê o dispositivo. – estendi a mão para pegar a caixa.
- Detetive sem ele elas podem morrer. – colocou a caixa em minhas mãos.
- Confio no meu pessoal.
- Guarde isso com sua vida. – lhe entrego a caixa. Depois mande reforços na localização que irei enviar.
- E você detetive? O que vai fazer? – Soph questionou.
- Nós vamos salvar a Savannah!
FLASHBACK OFF
(...)
No carro a caminho do galpão. Nunca havia feito meu carro correr tanto quanto hoje. Peço à ela que me explique como será a situação naquele lugar.
- Imagino 3 a 4 com eles lá dentro, um deles é Marie. – olhei rapidamente para ela.
- A esposa da Savannah? – sorri falso.
- Foi assim que ela se apresentou né? – riu baixo, meneando negativamente com a cabeça. - Ela era como nós e nos traiu! Nunca foram casadas, apenas...
Parou de falar assim que viu minha cara de poucos amigos acerca desse assunto.
SHEILA POV
Enquanto isso no esconderijo onde mantinham Veronica e Taylor.
-Somos em três aqui e mais um que está lá dentro para nos ajudar, Zayin. Assim que nos ver irá se render, mas até lá cuidado. – comandava a situação. – Lembrem-se: se puder sem vítimas fatais e se houver que não sejamos nós. Eu repetia o mantra de Carmen em todas as missões.
Ela confiou algo muito importante, não iria decepcioná-la.
Entramos com cuidado, sempre nos esgueirando. Não sabíamos o que iríamos encontrar, todo cuidado seria pouco. O local era pouco iluminado com janelas escuras, o que dificultaria nosso trabalho.
Conseguimos acesso por uma janela e tivemos uma visão das reféns vendadas e amarradas à uma cadeira. Dois capangas junto delas, teriam mais 2 escondidos. Um deles era Zayin.
Entramos com cuidado e fomos surpreendidos por 2. Tiros dos dois lados, conseguimos acertar um e outro correu para o lado das reféns. Nesse momento os 3 faziam mira nelas. Elas choravam em desespero. Olhamos para os dois que não estavam no tiroteio para descobrir quem era nosso infiltrado. Ele piscou para nós. Entendemos o recado.
Rapidamente ele virou para um dos capangas e eles entraram numa luta corporal, nesse momento o outro se distraiu e atiramos no ombro, o tirando da jogada. Ouvimos um tiro e Zayin caiu ferido, rendemos o outro suspeito. Sem nenhum dos nossos feridos, quer dizer só um: Zayin.
- Aqui é a oficial Bruster! Preciso de ajuda médica. 3 vítimas. – passo rápido o endereço. Teria de dar explicações ao coronel. Agora vamos atrás de Carmen, ela vai precisar de ajuda.
O telefone de um dos suspeitos toca. Olhamos na tela era Marie. Não sabia o que ela tinha a ver com isso, mas atendi rapidamente.
SAVANNAH POV
Após alguns minutos, alguns tiros disparados. Vejo um dos capangas trazendo Carmen sob a mira da arma.
Nos encaramos em silêncio, eu respirava fundo. Meus olhos lacrimejaram, ela devolvia o olhar com seriedade.
- Cam! – falei baixo. O que você está fazendo aqui? – Como me encontrou?
- Eu te segui! Eu disse que iria te encontrar. – ela não tirava os olhos de mim. Era a primeira vez que nos víamos desde antes de Miami. Meu coração estava desesperado.
- Olha que lindo o casalzinho reunido! - minha falsa esposa interrompe nosso olhar.
- Deixa ela em paz! Vocês já têm o que querem! - falei com raiva e desespero.
- Simon! Você já tem a mim e o dispositivo! Deixa ela ir! – eu bufava.
Estávamos sob a mira das armas, não poderia me exaltar, eles a matariam.
- Quer dar uma de boazinha agora Savannah? – Carmen falou com raiva. – Só queria saber porque essa traidora é importante para vocês? – a olhei confusa.
- Está vendo Savannah! Ninguém vai acreditar nessa história que você trabalhava infiltrada. – Simon desdenhava. – O único que sabia da verdade. – fez uma pausa. – Eu dei um jeitinho nele.
- Você é famosa detetive Carmen De La Vega, que vem buscando os Justiceiros! – ele caminhava ao redor de nós. -Uma delas está na sua frente. – me apontou. Agente Michaels, se uniu a nós para tentar nos derrubar, mas sua amante aqui. – apontou para Marie. – Nos fez o favor de entregar ela e DJ.
- E você era o grandão por trás de Olly Murs? Suponho que é o culpado pela morte dele também? – Carmen o encarava sem piscar, imagino que se ela pudesse daria um tiro nele na mesma hora, ou em mim. Não estava conseguindo decifrá-la.
- Isso fui eu! – Marie se adiantou. Fazendo Simon a repreende-la.
- Confesso que você fez um bem a sociedade Simon, eu não gostava dele, mas você é da mesma laia dele. – Carmen cuspiu no rosto de Simon. Ele retribuiu com um tapa forte em seu rosto. Fazendo-a gem*r.
- Simon você já tem a mim! Solta ela! – me desesperei.
- Você acha mesmo que irei soltá-la, sabendo tudo que sabe de nossa facção? – eles riam. – Agora chega de falatório.
- Savannah! Tenho de dizer! Você é uma mulher de coragem. – acenou com a cabeça para Marie. – Você vai ouvir matarem sua irmã e sua amiga e também sua namoradinha aqui. – respirei fundo com raiva e olhei para Carmen.
- Me perdoa! Você não devia ter vindo aqui. – olhei com lágrimas nos olhos para Carmen
- Você acha que eu deveria deixar você se matar então. - piscou
Aquela frase mexeu com minha cabeça. Ela sabia? Como ela sabia?
Simon pega seu celular, faz a chamada. Eu rezava para DJ ter conseguido.
- Pescadero! – falou rindo olhando para mim. Ela e outro capanga nos mantinham sob a mira das armas
- Quem está falando! – seu tom de voz mudou, ela virou-se rapidamente para mim. Carmen também me olhou e piscou sorrindo.
- O que? – sussurrei para ela.
- Algum problema Simon? – Carmen ria.
- Como vocês conseguiram! – ele veio em fúria me nossa direção.
- Deixa eu ver. Vocês não têm mais reféns? Vai ter de se contentar com a gente mesmo. – Carmen falava sem medo.
- Como você conseguiu libertar as reféns detetive? – Simon falou com raiva.
- O que aconteceu? – perguntei ainda sem entender.
- Elas estão livres Savannah! – não consegui esconder o sorriso que brotava em meu rosto, junto com algumas lágrimas.
- Você é muito burra ou muito corajosa detetive! – Marie continuava apontando a arma para Carmen.
- Suas vadias! Eu não cheguei até aqui para nada. Não matei Olly e tantos chefes para nada. Eu vou matar vocês! – eu estava preparada para morrer, meu plano era esse desde o início: Salvar minha irmã e Veronica. Elas estavam salvas. Com o dispositivo elas poderiam sair sem serem vistas.
-Eu vou matar vocês! –acenou com a cabeça para sua comparsa.
Ela prontamente disparou contra Carmen!
- Não!!!!! – gritei tentando chegar próximo dela, mas fui contida por ela que colocou a pistola na minha cabeça.
- Desgraçada!! – eu falava em lágrimas. – Você vai pagar por isso. – encerrei as lágrimas para agora dar vida ao ódio.
Fim do capítulo
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