Criminal por lorenamezza
CAP 21 FIM DE Mrs M
FLASCHBACK ON
SAVANNAH POV
- Marie meu amor! Obrigada pelo presente que você me trouxe! – DJ e eu ainda estávamos sobre a mira de várias armas.
Olho para ela com ódio.
- Como pode fazer isso Ma! – tentei alcançá-la.
- Savannah! O país está pouco se lixando para nós! Recebemos uma mixaria, pelo risco que corremos. – debochou. Senti vontade de esganá-la.
- Vagabunda! – Dj falou e logo levou um tapa de Marie.
- Eu vou te matar! Pode ter certeza! - afirmei
- Chega dessa palhaçada. – S.C fala alto se aproximando.
- Simon Cutler! - o encarava com muita raiva.
- As agentes infiltradas que estão derrubando os cartéis. – segurou em meu queixo. – Devo dizer que vocês são boas. Confesso!
- Se vai nos matar faça logo! Sua voz é irritante. – o olhei sorrindo, levando um tapa em seguida.
- Eu poderia e vocês mereciam. Mas a colega de vocês me deu uma ideia melhor.
- Nos soltar para que possamos prendê-lo? -sorri sem mostrar os dentes.
- Joane! Seu pai trabalha na Musk. E eles tem uma coisa que quero. – ele se voltou para ela.
- Como sabe de meus pais? – falou preocupada.
- Isso importa? – baforou seu cigarro na cara dela
- Então foi você que matou o Nick! Desgraçado! - ele puxou meus cabelos.
- Vocês vão pegar essa tecnologia para mim. Depois eu mato vocês! – acendeu um cigarro.
- Que oferta generosa! – desdenhei. – Porque não usa seus capangas para isso?
- Porque se eles forem pegos, podem os relacionar à mim. Mas se vocês forem pegas. – tragou e soltou a fumaça rindo. – Vocês perderam seu protetor, a ficha de vocês não volta mais!
- Não pode nos obrigar! - bufei
O clima que nos rodeava era tenso, estávamos em um armazém longe de tudo, eu tinha certeza que iria morrer. Mas não estava com medo. Eu queria matar todos à minha volta.
- Amor! – Marie se aproximou novamente, passou a mão em meu rosto. – Esqueceu que trocamos segredos na cama.
- Sua desgraçada! Você não fez isso! – avancei para cima dela. Levei um chute na perna de uns dos capangas e cai no chão.
FLASCHBACK OFF
CARMEN POV
Após uns minutos sozinha, me volto para sala do capitão
- Senhor eu vou encontrá-los! É questão de honra.
- Acredito em você.
- Marlone veio trabalhar hoje? Se veio não desconfia de nós. Ainda teremos uma vantagem.
- Veio e saiu. Conversei com ele por alguns instantes, para ele achar que está tudo bem.
- Então não sabe que descobrimos dele! – era um alívio no meio de tanta confusão.
Já eram duas da tarde e sabíamos que o carregamento iria chegar, eles mudaram o local de chegada, foi a única coisa que mudaram na operação. Soph estava na cola dele e já nos havia informado como funcionaria a entrega.
(...)
“Senhores! Os convoquei para tratar de nossa operação para prender Olly Murs e seu comparsa e amigos de vocês Justin Mahone e também capturar Joane Danvers, uma das responsáveis pelo assalto a Musk. Não conseguimos nenhuma ligação direta com ele, mas devido a alguns acontecimentos sabemos que ela e mais uma pessoa podem sim estar ligadas ao Olly.
Ele espera um carregamento de drogas. São muitos containers, precisamos cobrir uma área extensa. Quem não estiver nessa operação, vai varrer das ruas da cidade atrás dela.
Eu colocava sua foto no quadro. Junto com a de Marlone e Olly. Preferi não citar Savannah, pois não faria diferença nesse momento.
Sabemos também que tem mais alguém por trás, se prendermos e Olly, chegaremos nele. Nunca estivemos tão próximos, não podemos cometer erros! ”. Precisamos pegar pegá-los com a carga. A oficial Sophia está atrás de Marlone, assim que chegarmos, ela nos dará a localização. Lembrem-se, se puder: sem vítimas fatais e se houver, que não sejamos nós.
Através do celular de Justin, conseguimos sua localização aproximada. Sempre disse que pessoas sob pressão cometem erros. Olly por ganância estava cometendo o seu. Mesmo com o acontecimento do dia anterior, ele seguiu com o plano, isso custaria caro à ele. O que precisávamos era cobrir uma grande extensão dos armazéns. Com certeza estariam à espera, de alguém, também estariam armados até os dentes.
Volto para minha sala, coloco meu Kevlar, meu coldre, verifico minhas pistolas.
- Carmen posso entrar? – a garota fala manso.
- Pode! O que aconteceu? – estranhei.
- Você tem certeza que quer participar dessa operação? – ela também se arrumava.
- Não entendi! – menti que não havia entendido. Com certeza ela achava que com meu estado psicológico, isso afetaria meu trabalho.
- Só faz um dia, você não conversou sobre o assunto, não descansou.
- Eu preciso terminar isso! Se não fizermos isso hoje, talvez não tenhamos mais a mesmas chances. – na verdade eu precisa dessa ação para encerrar o assunto da Savannah.
- Mas você não precisa ir. – tentava me persuadir.
- Olha se você está preocupada por se sentir culpada. Sim você é a culpada. – ela abaixou a cabeça. – Mas você não errou sozinha. E eu tenho de arcar com minha parte da culpa. – não falei grosseiramente, fui direta e sincera. Eu queria acabar logo com esse caso, para ver se essa culpa que eu estava carregando sairia das minhas costas.
- Tem certeza que está bem? Tem muita gente sob seu comando! – ela parecia preocupada.
- Tenho absoluta certeza! Não quero mais falar sobre isso ok. – novamente fui direta. Ela saiu apressada.
A verdade é que doía e muito, eu sentia a falta de Savannah e me punia por ter me entregue da forma que fiz.
Com a tropa pronta dou a ordem para seguirmos, saímos armados até os dentes. Vários carros. Sem meu consentido, fui no carro da corporação mesmo.
(...)
- Soph! – chamei pelo rádio.
- O carregamento chegou e será movido através da Nagoya Way 1199. É um container azul Arrow 336-2255. Eles vão movê-lo. Olly não está mas Marlone sim.
- O idiota veio para a operação! – sorri.
- Fique à distância, não se arrisque. Vamos interceptá-los.
- Carmen! Eles estão prontos para guerra! Cuidado.
Fechamos o cerco pela parte de trás do porto, nos dividimos escondidos atrás de armazéns abandonados. De longe avistamos o comboio se aproximar. Eram 4 carros mais o caminhão com a carga.
Passaram por nós e atiramos a corrente- fura pneu. 2 carros da escolta ficaram para trás mas o caminhão e outros 2 carros passaram.
Entramos nos veículos e começamos a perseguição frenética. Tiros começavam a ser disparados de ambas as partes. Carros chocando-se entre si.
- Fica com o caminhão. Temos de pará-lo. – gritei ao policial que dirigia o carro de nosso comboio.
Marlone e as drogas estavam lá. Não poderia perdê-los. Mas como para um caminhão pesado, tentávamos fugir dos tiros e atrapalhar o caminhão ao mesmo tempo. Conseguimos atrasar os outros dois carros. Eu fiquei na incumbência de pegar meu ex parceiro na policia.
- Chega mais perto do caminhão que vou acertar o pneu. Eu falava rápido.
- Se você errar e ele jogar o caminhão de lado, vamos ser esmagados.
- Anda logo eu não vou errar! Assim que ele colou, eu mirei certeiro. Era só esperar que o caminhão iria parar.
- Sheila preciso de um carro comigo, conseguimos bloquear a carga, mas ele não vai se entregar facilmente. – pedi ajuda já prevendo o que aconteceria.
Nosso carro bloqueou a carreta. Ele continuava na cabine com arma na mão. Veio a imagem de Savannah ensanguentada à minha frente. Desci do carro às pressas.
- Desce daí Marlone você está sozinho. – eu mirava com minha pistola. Ele ficou sem saber o que fazer.
- Saí daí seu desgraçado. – eu perdi a noção do perigo indo em direção à porta que ele se encontrava.
Logo outros carros nosso se aproximavam.
- Ok detetive eu vou descer!
- Joga a arma e coloque às mãos na cabeça. Não tente nada. – eu rezava para que ele tentasse.
Jogou a arma, abriu a porta e foi descendo lentamente com as mãos na cabeça. – eu não parava de apontar a arma para ele.
Sheila se aproxima com outros policiais e o prendem. Abrimos a carreta, repleta de instrumentos, começamos a quebrar todos. E como já não era surpresa, drogas e mais drogas.
- Justin! Como vocês podem ser tão gananciosos a ponto de saberem que estão sendo seguidos e continuar com a operação? -Ri.
- E aí detetive como está sua namoradinha bandida? – não acredito que ele falou isso. Parti para cima dele em fúria, desferi uns socos. Coloquei minha arma em sua cabeça. Meu rosto se cobria de lágrimas.
- Repete mais uma vez seu desgraçado! – berrei.
Fui contida por vários oficiais. Enquanto o colocavam no carro, fui para um canto longe da vista de todos. Ajoelho e não contenho ás lágrimas. Logo vem minha parceira para me consolar.
JOANE POV
Falando ao telefone.
- Você tem certeza Zayin?
- Tenho! A carga de Olly foi apreendida. Logo pegarão ele.
- Graças à Deus! Menos um para nos preocupar. – suspirei aliviada.
- Você ajudou a detetive dando a dica do armazém, pena que daquela vez ela não conseguiu pegá-los. Mas agora foi.
- Obrigada Zayin! Logo estaremos fora disso.
Já havia trocado de esconderijo 5 vezes, não tinha mais para onde correr.
Desligo o telefone e ouço batidas na minha porta. Pego minha arma. Abro a porta já apontando para quem estivesse do outro lado.
- Savannah! Graças à Deus! – a abracei em lágrimas. – O que aconteceu?
Fim do capítulo
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