CARMEN POV

De volta a L.A, eu me arrumava para ir à delegacia e Savannah para ir buscar um local para se fixar.

- Savannah olha! Não conseguimos saber quem tentou te matar e o porquê, por favor, tome cuidado, se disfarce.  E se você se perder?

- Preocupada comigo detetive?  - ri terminando de colocar sua calça.

-É sério Savannah! Não quero ter de salvar sua vida novamente! – sorri. – Faça o que tiver de fazer depois volte com cuidado. Não quero que descubram que você está aqui. – eu realmente não queria que alguém descobrisse onde eu morava.

- Relaxa detetive! Eu vou ficar bem! Qualquer coisa eu te ligo e minha princesa vai me salvar num cavalo branco.  – beijou-me a bochecha

(...)

Cheguei apressada no DP, queria recuperar os dias perdidos. Chamei Darling à minha sala.

- Senta precisamos conversar. – tirei minha jaqueta, me mantendo em pé.

- O que foi Carmen? – falou com preocupação.

- A lista da Musk cadê? – eu estava impaciente.

- Já trago! Chegou com tudo hein! – brincava com as canetas.

- Outra coisa! Consiga alguma câmera que tenha filmado o grupo naquele dia, preciso saber se Savannah teve participação nesse caso.

- O que aconteceu? Ela se lembrou de algo?

- Não, mas...- hesitei em explicar. Não queria que ela soubesse que me envolvi com Savannah mais do que deveria.

- Rolou algo aquele dia? – esfregou as mãos.

Sorri fraco.

- Sim! Um erro! – cocei a fronte. Não quero falar disso agora. – Me traga a lista. – ela se levantou prontamente.

Fiquei observando o teto. Eu estava desesperada por dentro, sentindo um buraco no estomago. Medo dela ser culpada ao mesmo tempo não acreditava que ela iria sair da minha vida. Fiquei perdida nesses pensamentos, nem me dei conta que Sheila já havia voltado.

- Carmen! – Carmen!

- Hã!? – aterrissei.

- Aqui a lista. E tem outra coisa. – me olhou cabisbaixa.

- O que foi? – peguei a folha de sua mão.

- Ty! Foi encontrado morto, numa rua perto dos portos.

- Quando?  Foi overdose? -  sentei.

- Não!  Assassinado!  Tiro, mas ele tinha sinais de tortura.

- Que merd*! –praguejei. – comecei ler a lista.

Marc Benioff

Sundar Pichae

Gordon Hansan

-  São pessoas famosas no mundo da tecnologia, menos Gordon Hansan. Esse é o mais simples deles. – me entregou outro papel. – Me adiantei e já puxei a ficha dele.

Gordon Hansen – nascido em Santa Ana Califórnia, pediu demissão duas semanas antes da invasão. Foi ele que ajudou, pegue o endereço e vamos falar com ele. Mas antes vamos fazer uma visita para Olly Murs.  – fomos saindo da sala.

 - Você está diferente. Está me escondendo alguma coisa Carm? Aconteceu algo mais que sex* entre vocês?

- Claro que não! – menti. – Estou preocupada, só isso! Ela saiu para procurar um lugar para ficar, continuar sua vida.

(...)

Estaciono em frente ao prédio da Capitol Records, coloco eu distintivo pendurado na cintura. Preparo meu humor para falar com o playboyzinho, pego uma escuta dentro do console do carro.

- Estou aqui para falar com Olly Murs – ergui o distintivo.

- Ele não pode receber ninguém agora! – a secretária foi simpática.

- Diga a ele que a detetive De La Vega está aqui e que quero falar com ele, que se ele não me atender, venho com um mandado para verificar toda sua carga de instrumentos. – praticamente ordenei. Até Sheila se assustou.

- Só um momento senhora! – pegou o telefone. E com um sorriso amarelo, nos concedeu a entrada.

Subimos o elevador e chegamos numa sala enorme, cheio de instrumentos e discos, ele estava sentado de frente para a janela.

- Detetive Lopez! – me olhou como se quisesse me devorar, me fazendo virar. A que devo a honra?

- Olly Murs, soube de uma fonte que uma remessa de seus instrumentos foi roubada? Porque não deu queixa? – eu o olhava firme, imaginava que ele tivesse algo a ver com a morte de Ty.

- Fonte? Que fonte? – sua voz entoava deboche, eu queria meter uma bala nesse babaca. – Não dei porque queria resolver sozinho, a polícia dessa cidade não é confiável.

- Eu sei que foi você! -aumentei o tom da minha voz.

- Está me acusando de algo? Eu o que? Tem provas? – riu debochado.

- Ainda não, mas vou conseguir! – apoiei as duas mãos em sua mesa.

Como queria que ele tivesse morrido quando foi possível. Eu odiava esse cara.

- Tem algo mais para perguntar? Se não tem, já conhece a saída.

- Por ora é só! Passe bem, eu te mando a conta do meu carro. –pisquei.

(...)

- Vega!! O que foi isso????  Você o acusou sem provas! – a garota gritou.

- Não! Eu me coloquei no seu radar. Se foi ele, vai se sentir acuado e pessoas acuadas comentem erros.

Já no carro eu conto algumas coisas sobre meu fim de semana.

- Sheila Darling não pira! Mas nós trans*mos e muito. – ri alto.

- Eu sabia, você não perde uma!!! E como foi? -perguntou rindo.

- Melhor que eu esperava!!! Meu Deus! – me abanei.

“But mama I'm in love with a criminal” cantarolou a garota.

-Claro que não!  Mas a faria mais algumas vezes. – na verdade queria dizer que a faria sempre se ela quisesse. E por falar nela, será que ela está bem andando sozinha por aí.

- Se preocupando por ela? Olha!!! - debochou

Fim do capítulo