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DESTINO - Série One Wolf - Livro 2 por Ellen Costa

Ver comentários: 2

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Palavras: 3578
Acessos: 1779   |  Postado em: 22/07/2021

Notas iniciais:

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_


BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 7

LORENA

Acordar não foi um momento confortável como normalmente deve ser. Hera me chacoalhava desesperadamente e só parou quando afastei suas mãos dos meus ombros.

- Por que demorou para acordar? - Seu olhar preocupado foi substituído por um sério assim que proferiu a pergunta. Considerando que ela deu um fim nos meus comprimidos da última vez, optei por não mencioná-los, pelo menos não por enquanto. Os escondi no quarto, esperançosa de que Hera não encontre, não sou viciada, mas, as vezes, minha ansiedade ultrapassa os limites e nada além deles me faz dormir quando fico nesse estado.

- Treinei a tarde toda ontem com Bruno, e dormi só quatro horas. - Hera veste uma calça larga preta igual a que os Guardas Reais usam, uma regata justa branca, e seus cabelos estão presos num coque bem justo. Com uma rápida olhada para a varanda vi o sol do lado de fora, constatando já ser pelo menos metade da manhã. - Aconteceu alguma coisa?

Seu olhar semicerrou em minha direção, seus lábios se apertaram, seguiram-se uns segundos de silêncio onde eu soube que ela estava duvidando de mim. Sustentei meu olhar confiante no seu, até ela quebrar contato. Quando Hera se levantou da cama deixei meus olhos correrem por seu corpo, constatando o quão atraente ela fica nessas roupas.

Além de sua expressão desconfiada, ela não parecia irritada comigo, o que me deixou um pouco aliviada, o outro pouco ainda quer saber o que foi aquilo.

- Hoje é dia de Luís treinar você, se arruma, vamos descer juntas. - Senti meus batimentos cardíacos aumentarem de raiva. Com os pés fora da cama vi o mundo girar por me levantar tão rápido.

"Talvez seja melhor dois comprimidos da próxima vez."

Hera se aproximou num piscar de olhos e segurou meus cotovelos para me firmar, pisquei os olhos algumas vezes para a visão embaçada normalizar, e respirei fundo sentindo um leve enjoo, sinais de que meu corpo já desacostumou com os comprimidos.

- Depois vamos conversar. - Mesmo com os sentidos ruins, minha mente registrou rapidamente o que Hera disse e um nervosismo se apoderou de mim. Ela disse tudo de forma séria, como se a notícia não fosse boa, e isso causou uma série de pensamentos tempestuosos em minha mente. - Não quero que me entenda errado. - Com a visão melhor, encarei seu olhar dourado e não pude decifrar o que eles queriam me dizer.

Antes que pudesse verbalizar qualquer pergunta, Hera deposita um beijo em minha testa antes de se afastar. Ela vai até a cômoda e pega seu celular, passando a mexer nele distraidamente. O aviso de Bruno voltou em minha cabeça: "Não conversar na hora da raiva", então, respirei fundo e fui para o banheiro contando até dez mentalmente.

Infelizmente, a conversa terá que esperar até o final do dia.

~*~

O vento gelado passou por meu rosto quando desviei do soco desferido por Luís. Sem pensar muito em quão perto fiquei de levar aquele soco, aproveitei sua proximidade, me abaixei rapidamente, estiquei minha perna e a passei por suas pernas numa rasteira. Ele caiu com um baque no chão, mas se levantou em segundos, sem reclamar, e voltou a desferir golpes com os punhos e com as pernas em mim, todos, que desviei e defendi conforme ele e Marcos me ensinaram.

Depois de algumas horas treinando sem parar, Luís trocou de lugar com Hera, que continuou o treino, encerrando uma hora depois.

- Está cansada? - Luís pergunta quando descemos do ringue.

- Não muito, mas sinto meu corpo pesado. - Me sento no chão.

- Acredito que o seu lado vampiro te deixe mais sonolenta e cansada durante o dia. Já tem tempo que você anda reclamando de estar com sono de dia, e a noite você fica cada vez mais tempo acordada. - Hera se senta na beira do ringue, ofegante.

- Faz sentido. - Luís completa.

O salão de treino - onde as equipes treinam - está vazio, com exceção de nós três e quatro Guardas Reais. Miranda irá treinar comigo na mansão somente meditação, os tiros ao alvo com meus dons foram suspensos, por enquanto, Miranda pretende estudar mais sobre os meus dons antes de realmente começar a me fazer usá-los, segundo ela: precisamos saber com o que estamos lidando. E sei que isso é por conta do aviso da bruxa. 

O Supremo Alfa e Lucas deixaram o salão de treino livre para o meu treinamento com Luís duas vezes na semana, alegaram para os novos recrutas que nesses dias eles poderão descansar, mas, na verdade, é só para que eu treine, já que na mansão corremos risco de os vizinhos verem o que não deve pelas grandes janelas do lugar. Miranda tem me testado para saber os limites da energia que emito, e Luís para descobrir até onde vai minha resistência corporal. Não fomos mais para a floresta, por mais que eu insista Hera não achou seguro e afirmou que quando eu precisar ir para floresta ela estará me acompanhando com mais Guardas, de acordo com ela, até que resolvamos as coisas com as bruxas, não sairemos do condomínio.

Depois do sonho com Aliandra, todos ficaram ansiosos, sempre que o Supremo, Anna, ou qualquer outra pessoa na mansão me vê, me fazem a mesma pergunta: algum sinal da bruxa?

Comecei a me perguntar se não me precipitei com o sonho, fato que aumentou minha ansiedade.

Quando retornamos a mansão, suspirei aliviada, Miranda teve um imprevisto e não viria para treinar meditação comigo, por tanto, tenho o resto da tarde livre, já que Hera tem coisas para resolver no Centro Empresarial com o Supremo, e estará fora. Decidi ver Lia, nos últimos dias conversamos somente pelo celular, todas as vezes que consigo ir vê-la, ela está fora resolvendo assuntos de família com Dna. Nice.

Decidida a me distrair até que Hera e eu pudéssemos conversar, disquei o número de Lia no celular e escutei enquanto ninguém atendia.

- Alô? - Uma voz sonolenta respondeu despois de alguns toques.

- Vou ter a tarde livre, pode levantar dessa cama e vir para cá.

- Estou cansada, trabalhei essa noite...

- Sei que trabalhou, mas são duas da tarde, já deu tempo de dormir. Se arruma e vem para cá, se não eu mando um dos meus Guardas pessoais ir buscar você. - Digo de maneira arrogante, exatamente para irritá-la, contudo, causa o efeito contrário, Lia ri.

- Arrogância não combina com você Lorena. - Pude imaginar ela revirando os olhos nesse momento. - Já estou indo. - Encerramos a ligação rindo.

Me dirijo ao quarto para tomar um banho, por mais que não tenha soado durante o treino me senti grudenta. Três Guardas Reais me acompanharam em todo o trajeto até o quarto, fato que tento ignorar com muito esforço. Ao chegarmos ao corredor me deparo com Clara e Luíza fazendo a guarda da Suprema, as cumprimento com a cabeça e entro no quarto sem dar chance para uma conversa. Hoje, Miguel não está entre os Guardas me escoltando, e não só estranhei como também senti falta dele, já que de todos os Guardas, ele é o único que consegui fazer amizade até o momento, os outros parecem ter medo de se aproximar ou falar comigo. Fiz uma nota mental de perguntar a Hera sobre o paradeiro dele depois, ele é um cara legal e uma boa companhia, e se é para ter Guardas me escoltando por todo lado, prefiro que ele esteja entre eles para me fazer companhia, além disso, ele me conta muitas coisas sobre a Hera antes de se tornar minha companheira, um detalhe importante na nossa amizade.

Com a mente distraída, segurei as roupas limpas em uma mão, e com a mão livre abri a porta do banheiro, um som metálico me despertou e encarei a maçaneta amaçada com as marcas dos meus dedos, se não bastasse isso, a maçaneta saiu completamente da porta. Não sou especialista em portas, mas a qualidade dessa porta e dessa maçaneta é boa demais para se quebrar como acabou de acontecer. Olho para o teto do quarto, fecho os olhos e respiro lentamente, tentando me acalmar, enquanto a vontade de lançar a maçaneta e a porta longe persiste.

~*~

Depois do banho, voltei a sala de estar para esperar Lia, pensei em chamar Anna, para que ela saísse daquele quarto, mas não me senti na liberdade, então, continuei onde estava. O sol entrava pelas grandes janelas de vidro da mansão, e pelos cantos da sala, pude ver os Guardas a postos como estátuas. Como Lia ainda não havia chegado, e provavelmente demoraria pelo menos uma hora para chegar - mesmo morando na mesma rua -, me deitei em um sofá espaçoso no canto da sala, meus olhos começaram a arder de sono e pesar, sem querer, deixei que eles fechassem.

Quando abri os olhos novamente, não estava mais na sala de estar da mansão, me vi no mesmo campo gramado em que encontrei a bruxa pela primeira vez, mas, dessa vez, nenhuma neblina bloqueou minha visão. Girei ao meu redor em busca de Aliandra, até que meu olhar a encontrou perto da beirada do rio de costas para mim. Caminhei até ela lentamente.

- Aliandra? - Ela se assusta e se vira com uma expressão surpresa em seu rosto, como se não estivesse me esperando ali.

- Lorena? - Franzo o cenho.

- Não estava me esperando? - Ela sorri.

- Na verdade, não nesse momento. - Ela percebe meu olhar confuso. - Essa dimensão, se é que podemos chamá-la assim, é um mundo aberto somente para Profetas, mas nem todas conseguem acessar esse lugar. Aqui é onde meditamos sobre as nossas visões, você não deveria estar aqui sem que eu a convidasse, e eu não convidei. - Tento não demostrar o desconforto que surgiu em mim com a informação. - Mas não tem problema, iria te procurar hoje a noite. Seu rei aceitou se encontrar com a minha rainha?

- Sim. Por que demorou tanto para aparecer? - Ela suspira.

- Sofremos alguns ataques nesses dias em uma antiga aldeia nossa, ainda havia pessoas lá, não tive tempo.

- Entendo... sinto muito.

- Tudo bem, acredito que sua espécie também tem sofrido muitos ataques.

- Sim. - Mordo a parte interna da bochecha desconfortável com o assunto. Aliandra pensa por um tempo.

- Minha rainha sugeriu que nos encontrássemos na floresta, no território de vocês. Acha que seu rei concorda?

- Sim, foi o que ele sugeriu. - Ela concorda com a cabeça. 

- Já que nos encontramos antes do previsto, acredita que seu rei concorda em nos encontrar hoje no final da tarde?

- Tenho que falar com ele para saber, mas acredito que vai concordar. - Aliandra se aproxima de mim e me entrega um colar.

- Se por acaso ele não concordar, diga para esse colar e vou saber, se precisar depois nos encontramos novamente para combinar outro dia, certo?

- Certo. - Aliandra se afasta, não muito animada como na primeira vez em que conversamos. - Aliandra? - Ela foca seu olhar em mim. - Acha que vai funcionar? - Ela pensa por um tempo.

- Não sei, mas estou rezando aos deuses para que sim. Precisamos tentar. - Concordo com a cabeça.

~*~

Me sento no sofá, exasperada, olhando ao redor. Os Guardas Reais me encaram, confusos, ao notar minha agitação. Lia ainda não havia chegado e agradeci a Gaia por isso, porque agora tenho um assunto para resolver. Pego meu celular e mando uma mensagem cancelando o encontro, em seguida ligo para Hera contando o ocorrido. Sinto o colar que Aliandra havia me dado pesando em minhas mãos, quente. Uma pedra semelhante a um diamante, preso por um cordão marrom.

Em pouco tempo a sala de estar está cheia. Lucas, Luís, Supremo, Suprema, Hera, e diversos Guardas e Seguranças possíveis. Até mesmo Miranda apareceu de última hora com Elisângela. Todos debatem entre si se é realmente seguro aceitar encontrar a rainha das bruxas hoje, no local e no horário que elas escolheram.

- Não podemos esquecer o que aconteceu com aquele rebelde. - Igor diz sombrio, o olho, curiosa.

"Que rebelde?"

- Sim. Isso pode ser uma armadilha. - Lucas se pronuncia. - Acho melhor escolhermos outro dia e outro horário, o local pode continuar o mesmo, o que acha Supremo?

Jeremy coça o queixo pensativo e caminha até uma das janelas na sala.

- O que acha Miranda? - O Supremo pergunta.

- Não estou tendo nenhum pressentimento ruim sobre isso, na verdade, algo me diz que devemos sim, ir encontrá-las.

Todos ficam em silêncio por um tempo, esperando a decisão final do Supremo.

- Vamos ir hoje. - Engulo em seco, sentindo uma corrente de energia passar por meu corpo devido à ansiedade. Parece loucura, mas me sento como Miranda: precisamos ir nesse encontro.

O Supremo mandou diversos seguranças das equipes de Contenção para a floresta, para inspecionar e vigiar a área, somente depois de uma hora é que todos fomos para lá, ao encontro das bruxas. O primeiro em milênios sem o objetivo de matar e lutar.

Ao chegarmos no mesmo local em que as bruxas apareceram na primeira vez, os guardas se espalharam formando um perímetro ao redor do Supremo, e dessa vez, até mesmo Anna veio. Hera não saiu do meu lado em nenhum momento, assim como os Guardas, Hera também tinha uma arma na cintura, e o clima é tão tenso que não conversamos durante o trajeto.

Enquanto esperávamos, me concentrei nos sons da floresta, pássaros, vento e árvores. Tudo estava tranquilo e calmo como sempre, até a sensação familiar que senti das outras vezes aparecerem.

- Elas chegaram. - Hera sinalizou para todos com um assovio rápido e agudo. Os Guardas sacaram suas armas e avaliaram o local. Conforme a sensação foi crescendo, toda a floresta se tornou silenciosa. Quando as bruxas apareceram, com um grupo grande de pessoas, assim como nós, todos ficaram quietos sem saber o que fazer.

Aliandra estava na frente do grupo com as duas bruxas do outro dia. Homens e mulheres estavam ao redor dela, sem nenhuma arma nas mãos.

- Elas não precisam de armas. - Hera murmura em meu ouvido, adivinhando meus pensamentos.

Aliandra se move para o lado, dando espaço para alguém passar, e uma mulher com a pele branquíssima, e cabelos vermelhos como o fogo, passa por ela. Uma coroa de flores simples e pequena estava em sua cabeça, ela aparentou ser nova, ter minha idade talvez? Contudo, sei que ela é mais velha do que parece. A rainha das bruxas empinou o nariz encarando nosso Supremo Alfa, mas ninguém se intimidou ou saiu do lugar com seu pequeno gesto de poder.

- Quero ver a garota. - Sua voz fria e sem emoção - assim como sua aparência - atravessou a clareira até nós, dando a impressão de eco. Estremeci de nervoso.

Dei um passo para frente, mas Hera me impediu de continuar. Ela olha para mim e depois para o Supremo, que confirma com a cabeça para Hera, só então ela segura minha mão, e caminha comigo para a frente do grupo. Os seguranças da equipe de Contenção que estão fazendo um círculo ao nosso redor, abriu espaço para que Hera e eu passássemos. A rainha das bruxas olha para Hera, a avaliando.

- Ela é minha companheira. - Digo e Hera aperta minha mão provando que não sairia do meu lado. A rainha confirma com a cabeça - a contra gosto - e nos aproximamos ainda mais. Todos nossos seguranças mantinham as armas apontadas para elas, Miguel e Roger caminharam do nosso lado um pouco a frente, com as armas em riste. Quando já estava a três metros de distância da rainha Hera me segura para não irmos mais longe. Um minuto de silêncio se segue, e a rainha bruxa caminha até mim, Hera aperta minha mão mais forte e retribuo seu gesto. Senti o corpo de Hera tencionar, para atacar a qualquer indício de provocação da parte delas.

A poucos passos de distância da rainha bruxa, pude notar com ainda mais facilidade sua pele branca contrastando com seu cabelo vermelho fogo e com seu vestido longo verde-escuro. Assim como Aliandra, ela parece surreal aos olhos, bela demais para existir e ser comum de se ver. Seus olhos escuros como obsidiana me encararam tão intensamente que um arrepio correu pelo meu corpo, ela parecia ter saído de um vídeo game.

Ela parou a menos de um metro de mim, e Aliandra se juntou ao seu lado.

- Ela é uma mestiça. - Aliandra diz e olha a rainha. - Mas seus poderes são tão fortes quanto os de uma bruxa pura.

- Me deixe ver. - A rainha diz para mim, e não foi um pedido. Desconfortável, soltei Hera e deixei a luz aparecer em minhas mãos, não pude fazer nada surpreendente além de brilhar fracamente, me senti tensa demais para fazer qualquer coisa. A rainha me olhou, pensativa, seu olhar não demonstrou nada, nenhuma emoção. Deixei a luz se espalhar pelo meu corpo e a rainha continuou me encarando em silêncio. Ela deu alguns passos para trás sem dizer nada e olhou para trás de mim. Passos se aproximaram, Miranda e o Supremo pararam do meu lado.

- Nunca existiu uma híbrida, Gaia quer nos dizer alguma coisa. - Aliandra murmura para rainha.

- Para mim, não faz sentido Gaia criar uma híbrida bruxa e lycan, somente para nossas espécies terem paz. - Aliandra me encarou, tensa.

- O que quer dizer com isso? - O Supremo questiona.

- Quero dizer, que se ela é um sinal de Gaia para fazermos uma trégua, não faz sentido Gaia querer uma trégua somente entre nossas espécies, e os vampiros? A não ser que ela também seja parte vampira, isso não faz sentido para mim. - Seguindo a lógica de Aliandra, que coincidentemente também é a lógica de Miranda, sabemos que o que a rainha bruxa diz faz sentido. - E sinceramente, não vejo por que ter paz com um povo que tem nos massacrado desde sempre. - A rainha olha para Aliandra irritada, a mesma fecha os olhos como se clamasse a algum ser superior que intervisse e calasse a boca da mesma.

- Não revidamos nenhum dos seus ataques nas alcateias aqui do Brasil, por tanto, o que diz não é verdade. Sem contar, o fato, de que minha espécie, pelo menos os que andam conforme a lei e me obedecem, não sabe onde seu povo vive, pelo menos, não aqui no Brasil. Sabemos onde começa o seu território e onde acaba o meu, mas não sabemos onde vivem para atacar.

Minutos de silêncio se seguem. O Supremo parecia irritado, assim como a rainha das bruxas.

- Isso é um insulto! - Ela diz, visivelmente irritada. - Milhares do meu povo morrem nos ataques feitos pela sua espécie. - Ela dá um passo para frente, com indicador apontado para o peito do Supremo.

- E o que me diz do rebelde que foi morto por bruxaria quando o interrogamos? Temos a gravação e podemos provar que vocês o mataram para que não conseguíssemos informação sobre vocês. - A rainha abre a boca, mas nenhuma palavra sai por um tempo.

- Não matamos ninguém para esconder provas. Não fazemos esse tipo de coisa.

- Ainda assim, foi uma bruxa quem fez aquilo com o invasor que capturamos no último ataque a nossa alcateia. - Mais alguns segundos de silêncio se seguem, onde o Supremo e a rainha bruxa disputam olhares raivosos.

- Por isso precisávamos vir. - Miranda diz de repente. - Vocês afirmam que atacamos vocês, mas não sabemos onde vivem...

- E vocês alegam que matamos um invasor para esconder provas de algo que não fizemos... - Aliandra completa.

- Alguém está nos enganando, mandando pessoas das nossas espécies atacarem a outra, para pensarem que são nós, quando não é. - Miranda termina, reflexiva.

Silêncio novamente.

- Como posso acreditar que estão dizendo a verdade? - A rainha bruxa pergunta.

- Não precisamos provar nada a vocês, mas como disse, não sabemos onde seu povo vive, a única coisa que sabemos sobre vocês é seu território, nunca o ultrapassamos, os que me seguem não o fizeram. - O Supremo diz efusivo. - E como saberemos que não foram vocês que mataram aquele rebelde?

- Ele era um bruxo? - Aliandra pergunta.

- Não, um lycan, mas foi morto por bruxaria.

- Isso prova que não fomos nós, não matamos pessoas dessa forma, se foi uma bruxa, ela não faz parte do meu Côven e quebrou uma lei. - Nem mesmo com raiva a pele pálida da rainha bruxa corou.

O Supremo suspira.

- Sinto muito pelas perdas que seu povo anda sofrendo Freya. - Admirei o nome da bruxa, além de bonito prova o quão velha ela é, afinal, não se vê mais pessoas com esse nome. - Em nome do meu povo, os que me seguem, te dou minha palavra que não atacamos vocês. - A rainha considera por um momento, sua postura defensiva diminui, mas ela continua desconfiada.

- Também sentimos muito pelas suas perdas, e também dou minha palavra de que não os atacamos. Meu povo sofreu muitas baixas e não temos pessoas o suficiente para fazer um ataque. - Ela pensa por um tempo. - Então é isso? Estão forjando os ataques? - Ela encara Aliandra.

Alguém forjando os ataques para enganar as espécies.

Isso muda tudo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oiiieee ><


Tudo bem c vcs? Espero q sim! ><


Espero q tenham gostado do cap, curtam e comentem p eu saber oq estão achando okay?


Bjinhos e até quarta q vem gente ><




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Comentários para 10 - CAPÍTULO 7:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/07/2021

Eita que a armação é grande....será a família da Lorena?

Curiosa pela conversa da Hera e da Lorena 

Até 

 

 


Resposta do autor:

Pois é, não dá nem p confiar na prórpia sombra... Talvez seja a família dela, talvez não... ><

Próximo cap elas conversam ><

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/07/2021

Eita quem será que está por trás ?


Resposta do autor:

Boa pergunta ><

Saberemos mais para frente (talvez kkk)

Responder

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