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Entre Cosmos e Nanquim por shoegazer

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Palavras: 1724
Acessos: 1329   |  Postado em: 17/07/2021

Não esqueça dos seus remédios

— Garota, você nos assustou naquele dia, está tudo bem? – disse a atendente de nome Mônica, a qual sempre me recebia.

— Estou de boa, juro.

— Ela ainda não chegou, você quer esperar?

— Espero sim, sem problemas

Sentei em um dos bancos próximo ao corredor aonde as garotas que trabalhavam lá arrumavam-se. Vi algumas passando, as cumprimentei, mas nada de Lavínia. Acendi um cigarro e aguardei, mas nada, então acendi outro.

No final do segundo cigarro, vi ela chegando, de cabeça baixa, andando a passos largos para a cabine onde costumava ficar. Esperei que entrasse e logo ela saiu, sem olhar para os lados, até que passou na minha frente.

— Ei, Lavínia?

Lavínia olhou em minha direção, mas logo desviou o olhar. Cerrei os olhos e me levantei, indo em sua direção.

— Ei, Lavínia, sou eu.

— Eu sei – ela disse em um tom ríspido – O que você quer?

— O que foi? – cruzei os braços – Por que está me ignorando?

Ela revirou os olhos e voltou a andar, até que andei atrás dela e segurei pela barra de sua calça.

— Você não vai falar mesmo comigo?

Lavínia se virou e gesticulou para que fôssemos para um lugar mais reservado, então a segui até a parte de trás da boate. Ao chegar, ela se recostou na parede na viela mal iluminada e acendeu um cigarro.

— Você ainda vem perguntar o que aconteceu, porr*?

— Sim.

— Cara, você teve uma overdose no meu trabalho, na frente de todo mundo, quantas vezes eu disse pra você não vir alta pra cá?

— Como você sabe que eu tive uma overdose?

— Porque eu vi e sei reconhecer uma de longe, eu trabalho em uma boate, lembra? – ela fez cara feia e voltou a fumar.

— E qual é o problema? Não foi com você, de qualquer forma.

— Como não tem problema, Alana? Todo mundo aqui sabe que você vem me ver, imagine se meu chefe visse essa situação, como eu não ia ficar?

— Então você está preocupada só com sua reputação, e não como eu estou, não é?

Lavínia começou a rir e a tragar o cigarro, até que deu um passo para frente, apontando-o em minha direção.

— Tem que parar de pensar que o mundo gira ao seu redor.

— Eu nunca achei isso, Lavínia.

— Como é, Alana? – ela deu uma risada irônica – Você acha que é a única que passa por problemas, cara? Está todo mundo fodido, você não é a única.

— Eu faço o que quiser com minha vida, Lavínia – disse em um tom ríspido de volta.

— Então você continue fazendo as coisas afetando todos ao seu redor que se importam com você, e depois venha falar que não é egoísta.

Respirei fundo, pensando em como iria rebater sua fala, mas não tive palavras exatas. Ela cruzou os braços e respirou fundo como eu, encarando-me.

— Foi o que imaginei.

Ela passou ao meu lado, mas antes que fosse embora, segurei seu braço de forma suave.

— Não quero que você vá.

Lavínia parou, pressionou os lábios e soltou um gemido baixo, balançando a cabeça.

— Acho que você quer que eu vá.

— Não, eu não quero.

— Então por que você insiste em me afastar então?

Não disse nada, então segurei suas mãos.

— Eu sei que sou uma filha da puta problemática, mas eu estou tentando mudar isso.

— Você está mesmo tentando, Alana? Ou são promessas vazias só no intuito de tentar me deixar mais tranquila?

Engoli em seco, e olhei em sua direção.

— Eu preciso tentar, eu não quero mais isso na minha vida.

— Isso o quê?

— Ver você e outras pessoas tristes comigo.

Ela abaixou a cabeça, balançando de um lado para o outro negando, mas deu um tímido sorriso.

— Você mal me conhece, Alana.

— Conheço você o suficiente para saber que não merece alguém tendo uma overdose no seu trabalho.

— E o que eu mereço?

Ela me encarou em meio aquele lugar, soturno e pouco iluminado. Levantei uma de minhas mãos e passei pela parte descoberta do seu rosto.

— Merece alguém que te deixe nas nuvens.

— E como eu consigo isso? – ela perguntou com um tímido sorriso.

— Não quer que eu lhe mostre? – respondi, pressionando os lábios e a olhando de forma sugestiva.

Ela mordeu os lábios e passou as mãos nos meus ombros, fechando os olhos e vindo me beijar. Respondi seu beijo de forma intensa, levando-a contra o muro atrás dela e dando início a uma intensa troca de carícias.

Sentia suas mãos passando por minhas pernas enquanto continuávamos nos beijando firmemente. Desci a boca por seu pescoço e ela ofegava devagar, arranhando meu pescoço e posteriormente meus ombros. Coloquei minhas pernas em meio a delas, e senti sua cintura vir contra mim.

Segurei em sua cintura e me movimentava contra ela, e ela me abraçava enquanto voltávamos a nos beijar. Ela suspirava em cada momento de beijo nosso e, ao ver sua demonstração de excitação, aquilo me motivou para que eu continuasse ainda mais.

Mordi seus lábios e ela passou a língua nos meus, ofegante. Desci minhas mãos até a parte de trás de suas coxas e as segurei, trazendo-a mais para mim, e arrastei minha boca por seu ombro e logo por seu busto, percorrendo o caminho de baixo para cima, o que a fez gem*r mais alto.

Ela segurou o meu cabelo e voltou a me beijar, com lascívia, e minha primeira ação foi de passar minha mão por suas pernas e, quando passei os dedos sobre seu íntimo, ela me afastou.

— Não vai ser dessa vez, Alana.

— Por quê? – disse, ainda ofegante.

— Porque você se comportou muito mal – e deu um tapinha de leve no meu rosto, indo embora.

— Não acredito, sério? – respondi suspirando alto, e olhando para ela.

Ela parou em frente a porta de onde viemos, e deu uma piscadinha.

— É sério.

Lavínia acenou e foi embora, deixando-me sozinha.

— Não acredito! – disse em um tom mais alto, totalmente frustrada.

Ainda balançando a cabeça, negando aquele fato, tentei me distrair daquele sentimento e caminhando, acendi um cigarro, voltando para casa.

*

— Matheus, você não vai mesmo falar comigo?

— Vai se foder, Alana.

Desde o acontecimento, Matheus falava o básico comigo, e mesmo assim, o básico era cheio de indiretas.

— Eu já disse que isso não vai mais acontecer.

— Quantas vezes você já não disse a mesma coisa?

Estávamos na sala de aula, resolvendo um exercício.

— Eu sei, mas...

— Agora é diferente como nas últimas cinco vezes?

Fiquei em silêncio, mas voltei a falar logo em seguida.

— Se eu não receber o apoio de ninguém, como é que eu vou ficar bem?

Ele me olhou de soslaio, cruzando os braços.

— E quantas vezes não te demos apoio e você mandou a cada um de nós se foder?

— Matheus, mas...

— Não dá, Alana – ele disse, exasperando – Eu amo você como uma irmã, mas você me fez de palhaço várias vezes. Não só a mim, né?

Suspirei, jogando meu corpo para trás.

— Eu sei que estou com um grande problema, só não sei como solucionar.

Matheus me olhou de canto, e deu os ombros.

— Mas pelo menos essa é a primeira vez que você admite que está com um problema.

Dei um sorriso de canto, colocando minha mão em seu ombro.

— Então você me desculpa?

— Claro que sim – ele me puxou para um abraço – Nunca iria desistir de você, mas ainda quero que você vá se foder.

— Vá você, engraçadinho.

O sinal tocou, e logo nos levantamos entregando o exercício pela metade. Nem conseguia lembrar a última vez que tinha conseguido entregar alguma coisa da faculdade completa.

— Está a fim de fumar um? – disse Matheus, passando o braço pelo meu pescoço.

Olhei de relance para o outro bloco enquanto caminhávamos, e balancei a cabeça.

— Vai ter que ficar pra mais tarde, tenho um compromisso pra agora.

— Vai sair com a coroa lá? – ele disse, puxando os lábios para o lado.

— Quase isso – desvencilhei do seu braço, balançando seu cabelo – Te encontro mais tarde então?

— Você tem que me encontrar mais tarde, temos um trabalho pra finalizar.

— Beleza – fui caminhando na direção oposta a dele – Até mais então.

Andei pelo bloco mais afastado, sentei em um dos bancos livres e acendi um cigarro. Não tardou para que Catarina aparecesse, com seu óculos caindo do rosto e uma pilha de livros em suas mãos, andando de forma desajeitada.

— Quer ajuda?

Ela olhou em minha direção, e deu um sorriso contido.

— Se não for pedir muito...Gostaria bastante.

Levantei-me e fui em sua direção, pegando seus livros e caminhando ao seu lado. Ela suspirou alto, ajeitando seus óculos e balançando a cabeça enquanto guardava o jaleco em sua mochila.

— Dia difícil?

— Nem me fale – ela suspirou mais uma vez – Um dos estudados tentou furar meu orientador com uma caneta, mas a situação foi contida.

— Nossa, por que? – disse, arqueando as sobrancelhas.

— Ele entrou em estado de psicose por abuso de medicamentos, mas agora já está controlado – ela pegou seu óculos, limpando na barra da camiseta.

— Dia animado para um lugar tão parado, não?

— É bem animado, se olhar pela ótica certa – ela deu um sorriso tímido –E você, como está?

— Estou estranhamente bem, obrigada por perguntar, e você?

— Acho que preciso me dar uma folga pelo resto do dia.

Olhei para ela de relance, e sorri.

— Nisso eu posso te ajudar.

— Como?

— Conheço um lugar bastante interessante.

— Por que eu deveria confiar em você? – ela disse com um sorriso irônico no rosto.

— Por que não deveria confiar? – respondi em um mesmo tom.

Paramos de caminhar, enquanto ela cruzou os braços me encarando.

— Tenho muitos motivos, mas vou te dar essa chance.

— Não irá se arrepender – dei um sorriso largo, caminhando na frente, enquanto ela ria e me acompanhava.

Fim do capítulo


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