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Ela por Lily Porto

Ver comentários: 1

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Palavras: 802
Acessos: 841   |  Postado em: 07/07/2021

Capitulo 3

— Está entregue. Caso precise de alguma coisa estarei no escritório.

— Certo. Boa noite!

 

Fechei a porta atrás de mim com uma certa decepção. Esperava que, de algum modo, ela me convidasse para passar a noite ao seu lado. Não aconteceu.

Por sorte, consegui encontrar velas e uma caixa de fósforos em uma das gavetas. Uma vez que não lembrava onde tinha deixado o meu celular. Estava caminhando a passos lentos até o sofá para manter a chama da vela acesa quando um estrondo seguido de um forte vento fez a mesma apagar. Um corpo se chocou ao meu. Apertei-o contra o meu peito, alisando seus cabelos.

 

— Não me deixa sozinha. Por favor! — Conseguiria escutar seus batimentos cardíacos sem esforço algum.

— Aconteceu alguma coisa?

— Sim... Não! Quer dizer... Só não quero ficar sozinha. Posso ficar aqui?

— É melhor voltarmos para o seu quarto. Não consigo te acomodar bem aqui. Como pode ver, só tem um sofá de dois lugares e não acredito que será o melhor lugar para você passar sua noite de despedida do hotel.

— Fico aqui contigo e prometo não incomodar. Só não quero ficar sozinha nessa escuridão.

— Te faço companhia até dormir. Apesar de não achar o seu quarto preferido tão aconchegante assim.

— Por que não gosta daqui? – Perguntou recostando-se aos travesseiros enquanto eu acendia outra vela, apoiando-a sob a cabeceira.

— Aqui é mórbido, frio e escuro. Nunca gostei desse quarto. Lembro que logo que mamãe comprou o hotel e só ficávamos nós duas aqui durante a semana, quando ela me mandava arrumar esse quarto era briga na certa. Eu fingia que ela não tinha me colocado para limpar esse quarto e ele ficava sempre trancado.

— Ah! Então era por isso que sempre que eu chegava aqui o quarto estava sendo limpo.

— Talvez! Nem sempre eu trancava o quarto sem limpar. As vezes, ele recebia hóspedes também.

— Tá certo.

 

Encostou a cabeça em meu ombro, aninhando-se ao meu corpo.

 

— Posso te perguntar algo? Caso não se sinta a vontade não precisa responder.

— Pergunte!  

— O que te fez passar dois anos alugando sempre o mesmo quarto? E nos mesmos dias?

— Dois? — Sorriu — Bom... Pelos meus cálculos são trinta e cinco anos frequentando o mesmo hotel. Intercalando os dias da semana, nas semanas pares e impares do mês. Por que faço isso? É esta a pergunta? — Balancei a cabeça afirmativamente — Nesse quarto, eu mudei o rumo da minha vida algumas vezes. Aos quinze anos, descobri que tinha sido adotada e quem aprendi a chamar de pai e mãe eram na verdade meus tios que resolveram me criar, quando minha mãe biológica alegou não ter maturidade psicológica para abrir mão da própria vida para cuidar de mim. Dez anos mais tarde, minha ex esposa me contou, também aqui, que não me amava mais e que estava indo embora para nunca mais voltar. Nove anos mais tarde, fui demitida de uma multinacional. Por incrível que pareça, aos trinta e nove anos me vi sem perspectiva de continuar vivendo, afinal, desde o final do casamento eu só trabalhava. Me enfiei no trabalho e deixei de ter vida social fora do trabalho. Cinco anos passaram. Reconstruí minha carreira, abri minha empresa e estava obtendo o retorno do meu investimento inicial. Descobri que estava com câncer. Ali eu cai como nunca. Meu grande sonho tinha chegado ao final sem que eu pudesse realizá-lo. Depois da histerectomia total, ser mãe, definitivamente, não era para mim. E seis anos depois, aqui descobri que as pessoas que me ensinaram a ser quem sou morreram em um acidente de avião vindo para a cidade me fazer uma surpresa. Eles tinham resolvido vir morar aqui e estava tudo pronto, mas, o destino não quis que isso acontecesse. Por isso que sempre fico no mesmo quarto.

 

Em meio a sua narração, a luz elétrica voltou. Pude ver, em seu rosto, todas as marcas que o tempo havia lhe dado desde a última vez que a vi. Não tinha o que falar naquele momento. Por mais que tentasse, não conseguiria descrever em palavras o quanto sentia por ela ter passado por tudo aquilo sozinha. A puxei para um abraço apertado e sem avisar a beijei ternamente. Por mais que fosse o primeiro, e último, eu precisava fazer isso. Precisava tê-la e senti-la em mim de algum modo.

Afastei nossos lábios apoiando minha testa na sua. Acariciei seu rosto até nos afastarmos completamente. Ela pulou da cama, catando suas coisas no quarto. Me olhou uma última vez com lágrimas nos olhos. Sem nada dizer partiu. Me deixando ali sozinha. Sentindo um vazio que nunca tinha sentido antes por não tê-la ao meu lado.

 

 

 

Continua...

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
rhina
rhina

Em: 12/08/2021

 

Uma trajetória marcada por desfechos que tiram o chão e tão capazes de lançar qualquer um no limbo.

E está saída flash.......????

Rhina

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