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Entre Cosmos e Nanquim por shoegazer

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Palavras: 1649
Acessos: 1615   |  Postado em: 30/06/2021

Se eu pudesse, mudaria minha vida

— Alana?

— Sim, professor – respondi, distraída.

— Qual é a resposta da questão?

— Letra E, professor.

— Muito bem, está certo – ele corrigia a apostila na sala.

— Nana, você está bem? – sussurrou Matheus para mim.

A imagem dos últimos dias ressoou na minha cabeça. Depois da festa, entrei em um verdadeiro ode a Dionísio, que só terminou três dias depois comigo com uma ressaca interminável e duas garotas desconhecidas em minha cama. Nunca mais ia misturar vinho com cerveja, até mesmo a voz do Matheus doía na minha cabeça.

— Estou ótima.

— Tá a fim de fumar um depois da aula?

— Depois, estou com outros planos.

— Planos mais importantes que fumar um com seu amigo?

— Matheus, quer compartilhar sua conversa com a sala?

— Não, professor, desculpe – ele voltou a se ajeitar em sua cadeira – Depois conversamos – disse, sussurrando para mim.

Quando a aula acabou, vi que Matheus estava conversando com outras pessoas e caminhei para o outro campus. Poucas vezes tinha ido para aquela área da universidade, e tudo parecia um mundo novo para mim.

Subi alguns lances de escadas, até que cheguei na sala onde ela tinha dito e bati na porta.

— Entre – disse uma voz distante.

Ao entrar na sala, o cheiro de formol logo me impactou, deixando zonza. Tudo era extremamente limpo e branco, com longas mesas dispostas na sala de cor clara, assim como muitos bastões e tubos, enfileirados. Um esqueleto de jaleco jazia sentado em uma das cadeiras, encarando a tudo aquilo.

Caminhei mais um pouco, até que, atrás de uma pilha de livros dispostos em uma das mesas, vi Catarina, que estava concentrada mexendo no computador.

— Por favor, pode se sentar – ela disse, sem sair do lugar – Só preciso enviar esse documento e já falo melhor com você.

A iluminação daquilo me fazia sentir como se fosse um rato de laboratório. Sentei em uma das cadeiras giratórias e lá fiquei, enquanto ela digitava.

— Pronto – ela deu um clique e virou a cadeira para mim – Como você está?

— Estou bem...

Ela se levantou e foi até atrás de mim, pegando na maleta uma prancheta e caneta.

— Se importa se eu fizer algumas perguntas para você antes?

— Claro, sem problemas.

— Seu nome completo?

— Alana Rodrigues Matielo.

— Qual sua idade?

— Vinte e dois.

Ela levantou o olhar, e voltou a anotar.

— Casada? Tem filhos?

— Deus me livre e guarde.

— Possui alguma religião?

— Não pratico nenhuma, na verdade.

— Começou a usar drogas no geral, incluindo bebida e cigarro, com quantos anos?

— Com uns catorze, quinze, por aí, não tenho certeza.

— Tem alguma droga de preferência, que use mais?

— Álcool, cigarro, eu acho. Maconha, MDMA, LSD...Não gosto de pó.

— Já teve alguma overdose?

— Não, senhora.

— Quando você começou a fazer o uso indiscriminado desses medicamentos?

Fiquei em silêncio, e abaixei a cabeça. Ela ajeitou os óculos, e voltou a falar.

— Tem alguém viciado em sua família?

— Acredito que não.

— Entendi... – ela continuou a anotar – Você já foi diagnosticada com algum tipo de transtorno?

— Não que eu saiba, senhora.

— Tem irmãos, Alana?

— Tenho um irmão mais velho, o Alan.

— Você mora com seus pais?

— Não, meus pais não moram aqui, moro com meu irmão.

— Interessante...

E parou de anotar, batendo com os dedos na prancheta.

— Você vai tipo me analisar agora?

— Como em uma sessão de terapia? – ela deu um sorriso tímido – Não, não é minha área, eu não atuo, só estudo.

— E o que você faz?

— Procuro um meio de ajudar alunos toxicodependentes de uma forma mais eficaz, já que é um problema bastante presente na universidade, além de que os métodos de agora têm o índice de recaída alto.

— E como você acha que consegue alcançar isso?

— Observando o comportamento, experimentando, como uma ciência.

— Você vai me eletrocutar e me fazer apertar uma barra de ferro?

— Não– ela riu – Já abolimos esse método com choque, mas eu quero conversar com você, entender um pouco de você, se possível.

— Só isso?

— Só isso – ela voltou a pegar na prancheta, se levantando – Mas acho que já falamos muito por hoje, mas deixo um dever de casa para você.

— Se não for muito difícil, está ótimo – respondi ao me levantar também, enquanto caminhávamos para a porta.

— Não será. Quero que você, se possível, pense em outras coisas que te dão prazer além das coisas que você consome, para que assim possamos conversar sobre. Pode até anotar em uma folha e trazer se quiser.

— E quando é para eu entregar isso?

— Quando você se sentir à vontade para aparecer, tudo bem?

Paramos em frente à porta, e ela abriu a porta para que eu saísse, esperando por minha resposta.

— Estarei por aqui assim que possível.

— Tudo bem, estarei esperando.

Ela deu um sorriso amigável ao fechar a porta. Desci as escadas e mandei mensagem para Matheus, que me aguardava no lugar onde costumávamos fumar juntos.

*

Parei em frente a aquele lugar. Não estava tão movimentado quanto da última vez, então logo que entrei, fui ao bar e pedi uma cerveja. Caminhei pelo lugar que estava ameno, com poucas pessoas e algumas garotas dançando. Sentei em um sofá vago e suspirei profundamente, me perguntando o que estava fazendo ali.

Até que passa uma atendente por mim, com os seios tampados por tapas-sex*s.

— Posso lhe ajudar?

— Sim, a senhorita sabe me dizer se aquela moça, aquela que usa máscara, está aqui hoje?

— Deve estar falando da Lavínia. Está sim, quer que eu a chame?

— Sim, por favor.

A atendente se foi, e me senti nervosa. Não sabia o verdadeiro motivo para querer falar com aquela garota em especial, mas algo em mim clamava em querer vê-la, para saber o que foi exatamente que aconteceu comigo naquele dia.

Logo Lavínia apareceu, usando uma máscara diferente da última, e usava um longo sobretudo de seda sobre a lingerie que usava por baixo. Seu sutiã todo trançado combinava com as botas que usava. Ela segurava um drinque, e se sentou ao meu lado, usava um batom escarlate chamativo e tinha o cabelo azul liso.

— Eu lembro de você – ela disse enquanto tomava o drinque no canudinho.

— Sério? – perguntei surpresa – Sou a Alana.

— Lavínia – ela continuou a beber no canudinho – No que posso te ajudar?

— Eu devo pagar para conversar com você?

— Na teoria, sim, mas se você quiser só conversar não tem problema. Isso é mais comum do que você imagina, porém...

— O quê?

— Podemos conversar no particular – ela arqueou uma das sobrancelhas.

Ao entender, terminei minha cerveja e me levantei.

— Então, podemos?

Ela deu um sorriso presunçoso.

— Claro, depois de você.

*

Ela passava as mãos sobre meu corpo, com os lábios entreabertos enquanto o arrastava sobre meu pescoço, os arranhando devagar. Fechei os olhos e me deixei levar pela música que pedi para que ela colocasse[1], de sua preferência.

Lávinia voltou a sentar no meu colo, e passou as mãos por dentro da minha camisa. Passava as pernas pelas minhas, sabendo bem como instigar alguém.

Aquilo permaneceu por algum tempo, até que senti seus lábios, que apenas se arrastavam no meu corpo, beijar meu pescoço enquanto segurava minha cintura e quando tentava tocá-la, ela segurava minhas mãos, prendendo-as atrás de mim.

Ela sussurrava palavras quase inaudíveis para mim, apenas para me instigar com o ar que saía de sua boca, até que ela passou os dentes em meu ouvido, mordendo-o devagar, o que me fez soltar um ofego baixo, assim como ela.

A música terminou, e ela se afastou de mim, sentando-se ao meu lado. Peguei minha carteira e acendi um cigarro, que ofereci para ela. Ela pegou o cigarro da minha mão, dando uma leve tragada.

— Está tudo bem com você? – ela perguntou para mim – Parece cansada.

— Na verdade, ainda estou de ressaca.

— Hoje ainda é quinta.

— Digamos que, para mim, a festa nunca acaba.

— Nossa – ela bateu o cigarro no cinzeiro – Quando eu chego em casa, a única coisa que quero fazer é dormir ou assistir séries.

— Você é do tipo caseira?

— Totalmente.

Comecei a rir, e ela manteve o sorriso no rosto

— O que foi?

— Nada não.

Ficamos mais um tempo em silêncio, até terminar o cigarro.

— Por que você veio até aqui? – perguntou ela.

— Dever de casa – dei um sorriso tímido para ela – Inclusive, meu amigo é um grande admirador seu.

— Seu amigo, quem?

Peguei o telefone e mostrei uma foto nossa para ele.

— Ele gostaria de saber se tem alguma chance com você.

Ela riu, e se levantou.

— Se ele mudasse de corpo, talvez – e mordeu os lábios devagar.

— Lavínia, tem um rapaz te procurando – disse uma voz, do outro lado da cortina.

— Tenho que ir – ela deu um beijo em meu rosto antes de sair pela cortina.

Saí do local com a marca daquele beijo em meu rosto, e pedi outra cerveja para tomar no caminho até em casa.

Ao chegar lá, vi que Alan estava fazendo o jantar, que cheirava bem até da porta de entrada.

— Qual é a de hoje?

— Espaguete com molho branco...Qual é desse beijo no seu rosto? – ele disse, apontando para o meu rosto.

— Ganhei de uma admiradora, precisa de ajuda aí?

— Preciso, pega uns temperos na geladeira e vai adiantando aí...

— Beleza, chefe.



[1] 23, Blonde Redhead

Fim do capítulo


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