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DESTINO - Série One Wolf - Livro 2 por Ellen Costa

Ver comentários: 3

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Palavras: 3384
Acessos: 1990   |  Postado em: 30/06/2021

Notas iniciais:

Quem tiver interesse em acompanhar minha rotina de escrita e saber mais sobre o processo de lançamento desse livro (pois vai virar livro físico ><), me segue no insta: diario_deumaescritora_


BOA LEITURA! ><

CAPÍTULO 2

HERA

- Lorena está relacionada com a guerra. - Miranda diz de uma vez, como se estivesse segurando aquilo há muito tempo.

Abro a boca inconformada. Lorena nesse momento está no quarto tomando banho, se preparando para o treinamento de hoje, onde eu estarei acompanhando com a mesma equipe de segurança do dia anterior. Miranda solicitou outra reunião antes do treinamento de hoje, segundo ela, tinha uma sugestão sobre os poderes de Lorena, e claro não hesitamos em nos encontrar para ouvir, dessa forma, estamos todos na sala de estar da mansão reunidos mais uma vez.

- Por que acha isso? - Meu tom irritado fica evidente, e contive minha loba, que se contorceu em meu interior ao imaginar os riscos que Lorena correria numa guerra. Um medo cortante se fixou em mim ao imaginar Lorena no meio de tanto perigo. - Lorena não vai lutar.

- Calma Hera. - O Supremo diz e levanta a mão, num sinal para me conter. Respirei fundo e trinquei os dentes. Ele não pode esperar que eu concorde com algo do tipo, Lorena é minha companheira e concordar que ela participe de uma guerra é aceitar perdê-la. Não permitirei que Lorena participe de uma guerra. - Vamos ouvir o que Miranda tem a dizer primeiro.

- Não quero dizer que Lorena irá lutar, o que quero dizer é que, talvez por ela ser diferente, por ela ser um pouco de cada espécie, essa 'diferença', seja o motivo que ajude as espécies se unirem.

- Não penso que o rei dos vampiros e a rainha das bruxas vão abdicar da guerra por causa da Lorena, depois de todo esse tempo, depois de tantas mortes. - Matheus comenta de onde está, num sofá distante na sala.

- Concordo, mas... - Miranda se levanta do sofá, pensativa. - A bruxa que veio falar conosco, disse que veio por conta própria, e que estava aqui somente para falar com a Lorena, por que ela entraria em território inimigo, arriscando a vida, somente para propor que Lorena fosse com ela?

- Vá direto ao ponto Miranda. Não vou mandar Lorena com elas. - Me irrito mais uma vez.

- A bruxa afirmou ser uma Profeta assim como eu, se for verdade, podemos tentar fazer um acordo com ela.

- Precisamos saber o que exatamente ela quer com a Lorena. Se ela é uma Profeta, ela também deve ter tido as mesmas visões que o Conselho de Profetas da nossa espécie teve, sobre a guerra que se aproxima. - Elisângela diz efusiva. - Se ela chegou a mesma conclusão que nós, de que a Lorena pode ser a solução para o fim da guerra, precisamos saber se ela pretende levar a guerra adiante, ou se ela quer tentar a possibilidade de paz entre as espécies.

- Ela estava falando a verdade quando disse que não queria lutar. - Nos assustamos com Lorena, que surgiu de repente no umbral da sala. A olhamos constrangidos por estar conversando sobre o assunto sem ela, afinal, ela é o motivo de tudo aquilo.

- Como tem certeza? - O Supremo pergunta intrigado.

- Pude sentir que ela falava a verdade, não sei como, só sei que senti, da mesma forma que senti quando elas chegaram a floresta.

- Você precisa nos dizer quando elas entrarem em contato com você. - Miranda diz com certo desespero na voz.

- Vou dizer. - Lorena vestia uma calça legging preta como no dia anterior, uma camiseta preta e um tênis de corrida completou o visual. Seus cabelos estavam presos em um coque frouxo, e alguns cachos caem ao redor de seu rosto. Seus lábios estavam rosados e brilhantes, provavelmente por ter saindo do banho, detalhe que tentei não me apegar para não me desconcentrar.

- Como está se sentindo? - Minha mãe pergunta preocupada e Lorena dá de ombros.

- Estou... Absorvendo a notícia, mas não acho que seja verdade. - Lorena se aproxima do sofá se sentando no mesmo, ao lado de Anna. - Existem lycans com poderes, e eles não são parte bruxos e bruxas.

- Sim, concordo, mas precisamos admitir que seus poderes são diferentes. Você os controla como as pessoas controlam seus dons, mas eles não se parecem em nada com o dessas pessoas. Normalmente, os poderes dessas pessoas estão relacionados a um dos dons da trindade, como fazer objetos levitarem, por exemplo. Você não, você cria energia, a energia flui de dentro de você em forma de luz. - Elisângela explica, e Lorena só confirma com a cabeça sem dizer nada.

- Bom, de qualquer forma, você tem permissão Miranda para tentar falar com essa bruxa. Se precisarmos ir realmente à guerra, quero ter a consciência tranquila de que tentamos evitar tudo isso. - Todos concordam pensativos.

- Lorena, acreditamos que talvez, você consiga acabar com a guerra. - Primeiro, a expressão de Lorena foi de confusão. Pude sentir o turbilhão de emoções aumentando dentro dela ao mesmo tempo em que a indignação surgia em seu rosto, ficando visível para todos na sala.

- E como eu faria isso?

- Por enquanto, estamos discutindo sobre, mas por hora, se eu e Elisângela estivermos certas sobre a bruxa, talvez, através de você consigamos estabelecer uma trégua entre as espécies. - Mesmo Miranda explicando a Lorena o que tinha nos explicado, Lorena não mudou de ideia sobre não ser solução para nada, e eu, compreendia perfeitamente sua negação. Ainda percebo o quão difícil está sendo para ela se adaptar a nova vida. De repente, de um dia para o outro, se tornou minha companheira, e parte da Família Real, depois descobre ser uma meia vampira, e agora, provavelmente uma meia bruxa também, depois Miranda aparece falando que ela é a possível solução para o fim da guerra. Muita coisa para uma pessoa só. - Sobre a sua mãe, descobrimos que ela fez parte de um escândalo antes de conhecer Mario, ela se envolveu com um jovem da aristocracia que a família dela era uma concorrente nos negócios. Ainda não descobrimos quem foi esse jovem, já que por ter sido um escândalo parece que as famílias deram um jeito para o caso ser esquecido e os nomes não serem citados, com exceção da sua mãe, que teve o nome vasado.

Suspiro, nada surpresa. Famílias aristocratas que se envolvem em escândalos sempre dão um jeito de fazer com que a notícia desapareça, para preservar a reputação.

Quando a reunião terminou nos dirigimos ao salão de treinamento, não voltaremos a treinar na floresta tão cedo, pelo menos, não até resolvermos o assunto com a bruxa - se resolvermos -, caso o assunto seja esclarecido, voltaremos a treinar na floresta com um grupo maior de seguranças escoltando Lorena, e dessa vez, eu estarei junto.

LORENA

Hera e eu fizemos o percurso para o salão de treinamento no carro dela em silêncio. Ainda refletia sobre as ideias ridículas de Miranda, sobre eu ser a solução para o fim da guerra quando Hera chama minha atenção.

- Você está bem? - A voz de Hera me traz para a realidade.

- Não sou a solução para a guerra... Isso... Isso é... Ridículo! - Massageio a têmpora sentindo uma dor de cabeça se aproximar, e Hera suspira.

- Vamos esperar ela falar com a tal bruxa, e vamos ver o que vai acontecer. - A olho irritada.

- Você concorda com ela?

- Não é que eu concorde, mas o que ela disse sobre as diferenças das espécies estarem em você, e que isso talvez seja uma maneira de Gaia tentar nos mostrar algo, faz sentido.

- Isso é ridículo!

- Faz sentido, mas não acredito que só isso vá convencer os líderes a desistirem da guerra.

Cruzo os braços no peito, e nego com a cabeça, inconformada.

- Exatamente, essa é a questão, se Gaia me criou para impedir a guerra como eu vou fazer isso? Concordamos que somente me mostrar para os líderes e dizer que sou um sinal divino, não vai fazê-los mudar de ideia.

- Concordo com você, todo mundo concorda. - Aperto os dentes, irritada. Semicerrei os olhos a encarando, ela, ao perceber que a olhava irritada, deixou um pequeno sorriso despontar em seus lábios, que ela rapidamente tentou esconder.

- Você está achando isso engraçado?

- Não! Não estou! Retiro o que disse, retiro tudo o que disse. Não está mais aqui quem falou! - Ela ergue as mãos rapidamente em sinal de rendição.

Com os braços no peito ainda cruzados, volto minha atenção para o caminho.

"Sou uma bruxa? A solução para o fim da guerra?"

Nunca em minha vida ouvi tantas besteiras de uma vez só. Inadvertidamente, a lembrança do dia do ataque me veio a mente, com a lembrança do meu juramento para o Ser Supremo. Balancei a cabeça negativamente. É isso que o Ser Supremo, ou Gaia querem de mim? Dar esperanças para as pessoas através de mim, de que a guerra pode acabar, por minha causa, sendo que com certeza não é isso o que vai acontecer? Inacreditável. Qual o sentido de tudo isso? Por que estou passando por isso? Deixo outro suspiro inconformado sair dos meus lábios.

O salão de Treinamento se localiza perto do salão de reuniões, ambos tem quase o mesmo tamanho, no entanto, no salão de treinamento tatames se espalham por todo o ambiente, com sacos de boxe e equipamentos que se encontram em academias. Diferente do salão de reuniões, o salão de treinamento não tem janelas, é totalmente fechado para que os civis não vejam os treinos das equipes, já que os treinamentos são bem violentos.

Quando Hera estacionou o carro numa vaga perto do salão de treinamento, vimos Miguel, Giovani e Pedro parados na entrada do salão, usando roupas casuais para não chamar tanta atenção. O carro de Elisângela entra em meu campo de visão e concluo que ela e Miranda já deviam ter chegado. Saímos do carro com os olhos atentos ao nosso redor. Nesses quarteirões não há casas, somente galpões e salões para tipos diferentes de atividades da alcateia, principalmente atividades relacionadas as equipes de Segurança e Contenção, ou seja, no quarteirão são mais comuns pessoas das equipes circulando do que civis.

Acenamos para os Guardas e entramos no salão. O ar frio do ar condicionado me atingiu de imediato, fazendo meu nariz pinicar instantaneamente pela mudança brusca na temperatura. Miranda e Elisângela estavam próximas a um ringue de luta conversando discretamente quando Hera e eu nos aproximamos. As duas sorriem para nós e nos dirigimos a uma parte aberta do salão, utilizada para luta corporal com tatames no chão, um ringue de luta fica no lado esquerdo do salão, não muito distante do centro, mas paramos no centro do tatame.

- Vamos continuar de onde paramos na floresta, precisamos de um alvo. - Miranda olhou para os lados a procura de algo que pudesse ser usada como alvo. Os Guardas se espalharam pelo salão olhando cada porta, conferindo se não havia mais ninguém no ambiente além de nós. Depois de tudo inspecionado, se acomodaram perto da porta de entrada e a saída de emergência, cada um de um lado do salão. Hera subiu no ringue e se sentou na beirada, apoiando as mãos nas faixas que o cercavam.

Elisângela correu até um poste de madeira com algumas almofadas grudadas em sua extremidade, usado para chutes, e o trouxe até nós, no entanto, ela o afastou uns bons metros de distância de mim, obviamente, meu objetivo era acertá-lo.

- Perfeito. - Miranda diz e se volta para mim. - Antes de começarmos com os tiros ao alvo, como você fez com o rebelde. - Franzo o cenho incomodada com a comparação, afinal, não fiz de propósito, e se tivesse algum controle sobre meus dons, não o teria matado, somente o impossibilitado de me matar e atravessar a porta. - Quero saber se você é capaz de convocar o seu poder, me entende? - Confirmo com a cabeça. - Depois te ensinarei algumas técnicas de meditação e respiração, porém, primeiro, vamos ver do que é capaz. Na floresta, você parecia preparada para convocá-lo, consegue fazer de novo?

Coço minha marca de nascença incomodada. Por mais que tenha conseguido anteriormente na sala de treino da mansão da Família Real, a probabilidade de que consiga fazer algo agora é duvidosa, mas tentarei ainda assim.

- Acho que sim.

- Ótimo. Pode tomar o tempo que precisar. - Com isso Miranda se afasta, ficando perto de Hera e Elisângela, que observavam de longe.

Esfreguei as mãos umas nas outras e respirei fundo, tentando controlar as batidas desritmadas do meu coração.

"São seis pessoas me olhando. Seis pessoas."

"Não. Não pensa nisso, se concentra."

Tomando respirações lentas e me concentrando no silêncio que se seguiu em todo o salão, deixei a sensação familiar de formigamento tomar meu corpo. Mantive meus olhos fechados para não me distrair com os olhares dos Guardas, Hera ou qualquer outra pessoa. O barulho dos ponteiros de um relógio soou em meus ouvidos, o relógio estava distante, mas ainda assim pude ouvi-lo tocar, depois, concentrei-me nas batidas do meu coração, e senti o formigamento se espalhar do meu peito para o restante do corpo. Senti o formigamento se intensificar a cada segundo, e me concentrei nisso, mais forte, a cada segundo mais forte. Em determinado momento não sentia nenhum formigamento, mas sim, um calor, um calor que dominou todo meu corpo, deixando minha pele com uma sensação de dormência. Senti minha boca secar pela sede que o calor causou e passei a língua entre os lábios para amenizar a secura na boca.

Com os olhos ainda fechados, não sei se realmente estou fazendo algo que eles possam ver, e como ninguém havia me dito para parar, continuei me afundando na sensação crescente de quentura que dominou meu corpo.

- Lorena?! - Ouvi uma voz distante gritando. Me puxei da maré de calor que me dominou, no entanto, foi com muita dificuldade que sai da bolha de sensações que me dominavam. A voz de Miranda ficou mais clara e nítida, me esforcei e me concentrei no presente. Ao abrir os olhos, notei uma espécie de véu branco cobrindo todo meu corpo, como se uma luz irradiasse de dentro de mim. Na verdade, era exatamente aquilo que estava acontecendo, uma luz irradiava de mim. Avistei Miranda ainda a uma certa distância com as mãos erguidas, como se estar próxima a mim, causasse uma espécie de desconforto a ela.

- Perfeito, você consegue invocar sua energia. Agora, você consegue direcioná-la? Como fez com o rebelde? - Respirei fundo antes de responder, a comparação com o rebelde me irrita. Aquilo não foi premeditado por mim, não foi planejado, por tanto não serve de exemplo. Aquilo foi puro medo e completo desespero.

- Vou tentar. - Fechei os olhos novamente me concentrei na mesma energia, e senti, o formigamento aumentou e parou em minhas mãos. Meu corpo estava trêmulo pelo esforço, suor escorreu pelo meu rosto e pude sentir minhas costas molhadas, se o suor era devido ao calor ou o esforço, não sei, mas invocar a energia desconhecida está me esgotando.

Arrisquei abrir os olhos para enxergar o que estava acontecendo, porém, assim que vi as bolas de luz cobrindo minhas duas mãos, a luz sumiu de repente. Inconformada, tentei novamente, recomecei com os olhos fechados, e com os olhos fechados disparei a luz da minha mão na direção do objeto que Elisângela posicionou para mim, um som estridente de objetos sendo quebrados chegou aos meus ouvidos e só então abri os olhos para ver o estrago que fiz.

O objeto que Elisângela havia escolhido estava intacto, no entanto, um buraco tinha se formado na parede atrás dele. Ao redor do buraco, manchas pretas, como se a parede houvesse sido chamuscada por fogo, contornando o buraco. Com certeza perguntaram sobre aquele buraco.

- Normalmente, para se mirar, deve-se olhar o alvo. - Hera comenta com um sorriso discreto e a encaro irritada com o comentário desnecessário, ela esconde o sorriso com uma das mãos e se cala. Elisângela, que estava ao seu lado ri descaradamente.

- Bom, já é alguma coisa, para quem está começando. - Miranda se aproxima da parede avaliando o estrago. - Agora, antes de voltarmos novamente para os tiros ao alvo, vamos meditar um pouco. Pelo que percebi você tem uma boa concentração, isso vai facilitar as coisas. - Bufei. Minha mente se concentra quando quer, não quando preciso, infelizmente.

Nos dirigimos para o ringue onde Hera e Elisângela estavam sentadas nos observando. Miranda entrou no ringue e eu entrei logo em seguida. O que aconteceu a partir dali foi exatamente o que ela falou. Sem ter nenhuma noção de horário, meditei com Miranda reclamando mentalmente sobre o cansaço e o esgotamento que estava sentindo depois de um simples disparo mal feito contra a parede, apesar de tudo, não reclamei. Miranda me ensinou técnicas de respiração para poder me concentrar mais rápido, e meditamos por um tempo. Notei que a sede que senti na primeira demonstração, continuou, não tão forte como naquele momento específico, mas continuou em minha boca, e depois que terminarmos as meditações, voltamos para as demonstrações do meu poder, na qual fiz várias pausas para tomar água, mesmo assim, a sede não cedeu, e soube que talvez a sede do meu corpo era de sangue e não de água.

Obviamente não comentei com Hera, e quando chegamos em casa me sentia exausta, meu corpo pesou a cada passo que dei, me dando a terrível sensação de ter chumbos nos pés e sacos de cimentos nas costas. Hera me acompanhou até o quarto, sempre me perguntando se estou bem, se preciso de alguma coisa, e a única coisa que pude fazer foi negar com a cabeça. Me senti cansada demais para abrir a boca e respondê-la adequadamente, me pareceu um esforço desnecessário e grande demais para mim naquele momento. Tomei o banho com o olhar de Hera pesando sobre mim, por mais que tenha pedido que ela me deixasse sozinha, e que fosse fazer o que quer que fosse, ela se negou a me deixar sozinha, alegou não achar lógico me deixar sozinha naquele estado.

Quando entrei no banheiro não olhei no espelho para ver meu reflexo, mas pela forma que Hera estava agindo, deduzi que minha aparência não estava boa. Enquanto a água corria por meu corpo e Hera mexia no celular distraidamente do lado de fora do box de vidro, me deixando com a terrível sensação de estar sendo vigiada e não cuidada, deixei meus pensamentos voltarem para a sede, que aumentava a cada segundo.

Mesmo me lembrando de Hera dizendo que me alimentaria com seu sangue toda semana, não pude deixar de me perguntar: como direi a ela que nesse exato momento preciso dele? Como se diz isso a uma pessoa? Como os vampiros fazem quando precisam de sangue? Deixei um suspiro cansado sair dos meus lábios, e Hera imediatamente percebeu.

- Qual o problema?

- Nada.

- Mentira.

- Só estou cansada além do que pensei que fosse ficar.

- Precisa de sangue? - Fechei os olhos sentindo a água correr pelo meu rosto.

"Isso algum dia vai deixar de ser tão constrangedor?"

Engoli a saliva sentindo o gosto da água quente do chuveiro na boca.

- Se precisa, é só me dizer, não tem por que se envergonhar. - Sorri me sentindo triste.

- Está ai uma coisa difícil de se fazer: não se envergonhar. - Suspirei enquanto o silêncio preenchia o banheiro. - Fico me perguntando se algum dia vou me acostumar com isso. Fico me perguntando como os vampiros fazem para fazer isso tão naturalmente, até porque, até eles completarem a transformação por volta dos vinte e dois anos, eles vivem como humanos, sem sangue. Fico imaginando se depois disso eles só vivem normalmente. - Hera fica em silêncio. Quando desisti de esperar sua resposta, sua voz atravessou até mim.

- Você vai se acostumar, e vai superar, assim como tem superado tudo o que está acontecendo ultimamente. - Fecho os olhos tentando focar na água quente e não na sede. - Mas dessa vez você não está sozinha. Você tem a mim, tem sua amiga esquisita que eu não gosto, e tem a minha família. Não precisa mais suportar tudo sozinha.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oieeeeee! 


Tudo bom c vcs? >< 


Espero q sim ><


O de sempre: Curtam e comentem, isso me incentiva e anima muito, sério ><


Oq acharam do cap? Tô ansiosa p ver a reação d vcs daqui alguns caps, as coisas vão dar uma "esquentada" kkkk


Espero q tenham gostado (><), me perdoem qualquer erro, e podem avisar se verem algum, sou aberta críticas construtivas ><


Boa semana p vcs! ><


Até quarta q vem (na semana da próxima quarta teremos bônus no domingo).


Fiquem bem! Se cuidem! Bjinhos! ><




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Comentários para 5 - CAPÍTULO 2:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 03/07/2021

Eu fico mais viciada a cada capítulo, ta difícil Lorena se acostumar com todas essas mudanças na sua vida, e sem dúvidas vai precisar de ajuda, já estou ansiosa pelos próximos

Bjos


Resposta do autor:

Sim! A Lore só quer paz, mas a vida dela tá tomando outro rumo kkk

><

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/06/2021

Nossa Lorena você vai ter que ir ate as bruxas.


Resposta do autor:

Será? ><

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Crika
Crika

Em: 30/06/2021

O ruim é só ter q esperar uma semana para um novo capítulo, menina sua história é viciante, ansiosa para esses próximos capítulos...beijoca.


Resposta do autor:

Haaaa ><

<3

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