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Palavras: 1102
Acessos: 793   |  Postado em: 28/06/2021

Mantendo-se limpa

As marcas estavam menos aparentes que antes, então arrisquei em ir com uma camiseta, colocando algumas pulseiras e uma munhequeira para disfarçar. Ao chegar na sala, deparei com Amanda e Luiza conversando, como o de habitual, mas dessa vez, quando cheguei no meu lugar, tirei o livro e entreguei para Amanda, que olhou surpresa.

— Você quer perturbar a Amanda? – disse Luiza.

— É leitura obrigatória – respondi sem dar muita importância.

— Eu que falei que queria ler esse livro – Amanda disse para Luiza, tentando apagar os ânimos que começavam a ficar inflamados por ambas as partes – Ele é ruim?

— Sim – disse ela.

— Mas se a Hǎi yún falou que é bom, eu acredito nela – disse Amanda, com convicção e olhando para mim. Luiza revirou os olhos, e olhou para mim em seguida de forma fulminante, que ignorei, e ela nada mais falou.

Conhecia Luiza bem o suficiente para saber duas coisas: quando ela não falava nada na hora, era porque ela estava esperando coisa maior para depois e que ela fazia isso quando sentia que não estava recebendo a devida atenção que gostaria, e o fato de conhece-la bem faz com que eu saiba que ignorar sua presença era a melhor resposta que eu poderia dar.

Na hora do intervalo, meu pai me ligou avisando que iria me buscar para saber se eu estava mesmo indo para a aula e acabamos discutindo da mesma forma. Não dei atenção para mais nada até a hora da saída, que vi que meu MP3 tinha descarregado e não tinha mais outro modo de me desligar do mundo que estava ao meu redor.

A aglomeração de pessoas falando alto e rindo me incomodava, e fui para um lugar visível em que estivessem poucas pessoas. Queria me distrair de qualquer forma, então sentei em um dos bancos que ficava à frente da escola, peguei meu caderno e comecei a desenhar.

— Carona?

Ao levantar os olhos, vi que era Amanda, segurando a bicicleta.

— Não precisa, meu pai vem me buscar.

— Então, nesse caso... – ela disse, apoiando a bicicleta ao lado – Companhia? Se não estiver atrapalhando, claro.

— Não está – balancei a cabeça, afastando para o lado para que ela se sentasse.

— Onde estão seus fones? – ela apontou para a própria orelha.

— Meu MP3 descarregou.

— Gosta de fazer o que no seu tempo livre além de ouvir música e desenhar?

— Leio, durmo, escrevo quando meus pensamentos começam a me... – Hesitei um pouco antes de dizer – Incomodar. E você?

— Quando não estou estudando assisto televisão, ajudo em casa, no trabalho do meu irmão também...Mas também gosto bastante de dormir.

— Detesto ajudar meu pai no trabalho – dizia, suspirando ao lembrar da rotina que tinha quando ia para lá.

— Seu pai trabalha com o quê?

— Ele tem uma loja no centro. Digo, é dele e da minha mãe, mas minha mãe não fica lá, ela passa maior parte do dia na universidade...

— Ela estuda?

— Não – respondi, sorrindo – Ela dá aula lá.

— Que legal – Amanda sorriu de forma amigável – Vocês se dão bem?

Olhei para o chão, mordendo os lábios. Estava hesitante em responder sobre esse assunto, mas não havia necessidade de omitir qualquer coisa.

— Desculpe pela pergunta intrometida – ela dizia tentando reparar a situação, mas balancei a cabeça em negativa.

— Não. Com a minha mãe até que me dou bem, mas com o meu pai nem um pouco. Brigamos muito.

— Por conta da faculdade?

— Também – tamborilava os dedos sob o caderno – Sobre questão de lidar com a vida, do destino que minha vida tem que ter, essas coisas.

— Você acha que tem que viver uma vida que não seja sua por conta dele?

 Nos entreolhamos por algum tempo após seu comentário, e não consegui conter o ato de abaixar a cabeça, sentindo a velha tristeza tomar conta de minha voz.

— A pergunta é quando eu vivi uma vida que fosse a minha.

Olhei para a frente, e vi o carro do meu pai apitar. Levantei-me pegando minhas coisas, e falei para a Amanda, de saída.

— Não esquece do livro.

Ela continuou me olhando enquanto entrei do lado da frente a dele, acenando para mim ao me ver indo embora.

— Quem é? – perguntou meu pai sem deixar de olhar para frente.

— Colega de sala – respondi rispidamente.

— Fez amizade?

Encostei a cabeça no vidro do carro, vendo o caminho passar como um vulto ao meu lado.

— Não.

*

Fui obrigada por meus pais a comparecer ao simulado que a escola tinha começado a fazer com o intuito de treinar seus estudantes para o vestibular. Como não dava a mínima para nada daquilo, não resolvi nenhuma questão, marquei as questões que vinham em minha mente e sai o mais cedo que eu pude.

Mas ainda não queria ir para a casa. Na verdade, eu não queria ir para lugar nenhum, então coloquei meus fones de ouvido e peguei meu caderno, começando a desenhar o cenário que tinha em minha frente.

 Passou-se um tempo e outras pessoas foram saindo de lá também. Como eram matérias envolvendo cálculo, costumavam sair mais cedo. Laís tinha me mandado mensagem perguntando se eu estaria ocupada, mas, antes que eu pensasse no que responder se queria ou não sair com ela, mãos que seguravam um livro apareceu no meu campo de visão.

Amanda, com o cabelo preso caindo sobre seu rosto, era que segurava. Coloquei o lápis de lado e peguei o livro.

— O que achou?

— Gostei bastante, é bem...Profundo.

— É bastante mesmo – disse, guardando o livro e pausando a música[1] – O que achou da prova de agora?

— Deu pra resolver... – ela respondeu em um tom descompromissado, passando a mão sobre o pescoço – E você?

— Normal – dei os ombros.

— Está esperando alguém? – ela perguntava com atenção.

— Não, só... – pressionei os lábios, olhando em sua direção – Não quero ir pra casa agora.

— Então... – ela dizia ainda com as mãos no pescoço – Está a fim de tomar um sorvete?

Seus olhos fortuitos em minha direção, parcialmente escondidos pelas mechas do cabelo que caíam sobre seu rosto, tão penetrantes em minha direção esperando pela minha resposta fez com que eu sentisse que meu rosto começava a queimar.

— Acho uma ótima ideia – respondi, fechando o caderno e levantando-me.



[1] That’s What You Get, Paramore.

Fim do capítulo


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