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Amor incondicional por caribu

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Palavras: 2819
Acessos: 2066   |  Postado em: 27/06/2021

Trinta e um

 

Bianca saiu do prédio do consultório de Beatriz e caminhou reflexiva, num ritmo muito mais lento do que quando chegou, por ruas que eram tão familiares para a médica, e tão estranhas para ela. Aquela era uma região de calçadas mais largas, de ruas arborizadas e de um trânsito caótico, mas que, porém, ninguém buzinava (os motoristas eram até gentis, alguns deixavam inclusive os pedestres atravessarem na faixa, sem ficar acelerando). As vitrines das diversas lojas estavam acesas, quase todas no mesmo tom, e um café na esquina tinha um cheiro convidativo, avançando para a rua.

A moça notou que quase todas as pessoas que passavam por ela estavam sorrindo, fato que chamou a sua atenção. Aquilo era algo que ela sempre achava curioso, e no seu trabalho também era recorrente: pessoas endinheiradas pareciam, para Bianca, sempre mais felizes. Mais despreocupadas, certamente. Mas era uma empolgação diferente daquela a que ela estava acostumada a ver na vila em que morava, por exemplo. O êxtase mudava, segundo a classe social do extasiado.

Havia naquelas ruas um silêncio típico, embora fosse um local bastante movimentado, e essa era a principal diferença com o seu bairro, sempre tão agitado e barulhento, com o seu comércio tão característico ao redor da pracinha do ponto de ônibus, com vendedores gritando para atrair a freguesia. Lá só havia silêncio quando algo ruim acontecia. E olhe lá!, porque nessas horas sempre era comum haver gritarias de todos os tipos.

Enfiou uma das mãos dentro do bolso, apenas para se certificar de que tinha algumas moedas (separadas para alguma emergência). Desviou do seu percurso e caminhou até perto da praia, duas quadras dali. Sentou-se em um banco no calçadão, depois de comprar uma água de coco. Era tão raro fazer aquilo, apesar de trabalhar perto do mar! Fechou os olhos e respirou fundo, sentindo a brisa e a maresia.

O sol não estava muito forte, mas era possível sentir a ardência quase imediata na pele, já salgada dos poucos segundos sentada ali. Achou revigorante!

Ela não tinha encontrado a solução para aquilo que a afligia há dias, mas depois da conversa com Beatriz estava sem dúvida menos tensa. Sentia-se mais relaxada e parte do peso que parecia instalado em suas costas tinha se dissolvido um pouco, e Bianca era consciente de que agora a carga era também carregada por Beatriz. Se sentiu culpada, mas brevemente. Afinal, se para dividir um problema e se sentir mais leve o preço a pagar era sobrecarregar Beatriz, paciência.

Ela era médica da cabeça, com certeza saberia lidar com tudo isso. “Se não souber, azar, estude mais”, Bianca pensa, com desdém.

Se perguntou o que Beatriz teria ido fazer, por que hoje era um dia importante, o que a teria levado a sair mais cedo do trabalho (não era nem cinco da tarde direito).  

Pensou brevemente no consultório. Fábio tinha estado lá antes dela, imaginou que também teria analisado o ambiente, como ela fez. O marido tinha ido até lá em uma situação completamente diferente de agora, parecia até outra vida. Bianca refletiu que Beatriz o atendeu de bom grado, de graça, e um tempo depois ela fez aquele carnaval na cozinha. Praticamente expulsou as duas mulheres de sua casa, apesar de toda a gentileza delas.

Se lembrou de Fernanda. A achava simpática, acessível. Não vivia no alto de um pedestal (que Bianca mesmo tinha construído para Beatriz). Será que ainda trabalharia no consultório? Isso era ético?

O pensamento, mesmo breve, foi imediatamente descartado. Achou exagero pensar se as duas se pegavam ali. Primeiro que isso não lhe dizia respeito, segundo que achava que era muito improvável. Beatriz não parecia ser do tipo que ficava à vontade para fazer essas coisas em qualquer lugar (ainda mais no seu ambiente de trabalho).  

Ela dá uma risadinha sem graça, e olha para os lados, como se alguém pudesse ler seus pensamentos. Se envergonhou porque duvidava muito que alguém como Beatriz pensasse nela em seus momentos de intimidades com Fábio, por exemplo. O que tinha a ver?

Bianca reconhecia que lésbicas eram fetiche para muitos homens, e ela mesma nunca tinha pensado muito a respeito, talvez por isso. Tinha dificuldade para essas coisas, sempre afastava o pensamento, até um pouco puritana demais. E nem era um assunto recorrente na sua rotina mental, pois no seu círculo social não havia pessoas assim. Mas, quando eventualmente pensava, inevitavelmente envolvia questões sexuais. Para ela, lesbianismo (e homossexualidade, em geral) era necessariamente algo sexualizado.

Com Beatriz e Fernanda, pela primeira vez, avaliava um casal de mulheres sem necessariamente usar a lente do sex*. Não olhava os demais casais desta maneira, afinal de contas.

As duas pareciam mulheres corretas, inteligentes, ambas independentes. A palavra do momento era “empoderadas”. Elas eram, sem dúvida. Beatriz ainda tinha o bônus de ter uma voz bonita, sabia se impostar, tinha técnica, possuía habilidade para falar (e conteúdo!). Precisou admitir que elas combinavam como casal.

Se lembrou de uma conversa com Teresa uma vez, em que a amiga viu um casal de gays e comentou algo como “que desperdício”. Aquilo desencadeou uma série de pensamentos até então inéditos, e Bianca se viu pensando que, no fundo, era justo que pessoas bonitas também fossem gays. Já pensou, além de homossexual, ter que se relacionar só com gente baranga?

Ela via nas revistas os homens sarados, cheios de músculos, alvo de fofocas que questionavam a sua sexualidade. Bianca agora até desconfiava quando via homens muito bonitos e bem cuidados, só por isso. Chamavam de metrossexual o que para ela era outra coisa.

No quesito beleza, admitiu que o casal BiaFe ornava. As duas eram bonitas, cada uma à sua maneira. De cara, era perceptível que Beatriz era mais velha, que Fernanda era mais despojada, que a primeira era a mais séria e a segunda, a mais extrovertida. Bianca se perguntou como seria a aceitação dos pais das duas. O pai de Beatriz parecia sério na foto em cima da mesa da médica. Autoritário. Será que ela o confrontaria agora, para saber a história por trás daquela foto no seu quintal?

Provavelmente.

Uma encarada daquele par de olhos verdes e qualquer pessoa conta tudo. Bianca riu com o pensamento, e acompanhou um casal de dois rapazes, que caminhavam de mãos dadas em meio a uma conversa animada.

Era fácil reconhecer gays. Muitos tinham um comportamento igual, os mesmos trejeitos, até a maneira de andar. Mas com relação a mulheres, era mais difícil reconhecer, a não ser os casos mais gritantes. Bianca dizia isso especialmente agora, que conhecia o casal de psiquiatras, tão discreto. Quantas outras mulheres já não teriam passado por ela sem que ela sequer desconfiasse que fossem um casal? Aquilo abria um leque de novos julgamentos que certamente deixariam o seu trabalho menos entediante. Analisar e julgar as pessoas era um dos seus passatempos preferidos, afinal de contas.

Ao terminar sua água de coco, Bianca caminhou até o lixo e depois até o ponto de ônibus, onde mandou uma mensagem para Teresa. Sabia que a amiga estava trabalhando, e só responderia mais tarde, mas adorava enviar gracinhas só para fazê-la rir (Teresa tinha uma gargalhada contagiante!). A luz de uma banca de jornal perto dela se acendeu, chamando sua atenção, e Bianca se aproximou da vitrine para ler as manchetes das revistas. Algumas ela ainda não tinha visto, e se distraiu até que o ônibus chegasse.

Embarcou em um ônibus lotado, já era horário de pico, muitas empregadas indo embora, na mesma direção de Bianca. Agora eram uns 40 minutos até o terminal, e mais 20 até chegar em casa. Mas nem mesmo o aperto foi capaz de tirar o sorriso de seu rosto. Na verdade, se soubesse que o alívio seria tão imediato, Bianca certamente teria procurado antes por Beatriz e despejado em cima dela aquele monte de coisa.

Não se arrependia em nada de ter chacoalhado o mundinho de Beatriz. Tinha empatia, é claro, mas também havia lá sua dose de egoísmo, que ela admitia ter. Ninguém é perfeito! Mas não se culpava principalmente porque Bianca também sentia que teve o seu chão arrancado de baixo de seus pés. Se sentia traída pela mãe, pela vida. E nem tinha a quem culpar agora, a quem responsabilizar.

Tinha revirado as caixas emboloradas do forro de sua casa, procurando por algo que respondesse às milhares de dúvidas que automaticamente surgiram depois daquela foto, mas não encontrou nada, nenhuma pista, nadinha que pudesse indicar algum indício de algo. Quem seria aquela menina, quem era Beatriz (por que na parte de trás da foto, junto da data, estava escrito “Bia”). Pela primeira vez se aborreceu que a mãe estava morta e não podiam nem discutir sobre o assunto. Porque certamente discutiriam! Onde já se viu, esconder uma coisa dessas...

Se lembrou então de quando perdeu a mãe. Ela teria tentado lhe dizer algo? Bianca não lembrava. Achava tão clichê isso de a pessoa revelar um segredo à beira da morte... Agora a chateação a impedia também de vasculhar as memórias com o discernimento necessário. Estava aborrecida. Frustrada, até.

Novamente pensou em Beatriz, já distante daquela imagem de perfeição que Bianca tinha imposto. Pensou nela, pela primeira vez, como uma parente sua. Sua irmã. Achou até estranho falar isso. Como seria possível, se eram tão diferentes?

Deu um suspiro profundo, e mandou o pensamento embora. Não era a hora, ainda. Por ora, queria reclamar do ocorrido, apenas. Se achava no direito de se sentir injustiçada! Muita coisa teria sido diferente se ela sempre soubesse da existência de uma irmã. Poderiam ter sido amigas há muito tempo!

Será que poderiam?

Brevemente, Bianca se perguntou se Beatriz estaria tendo a mesma dificuldade em aceitar aquilo tudo, sendo tão equilibrada. Seu lado racional a fez acreditar que, muito possivelmente, trabalhar aquilo tudo estaria sendo difícil para ela. Bem ou mal, Bianca conhecia sua mãe, suas origens. Catarina tinha mentido, claro, mas era uma mentira diferente. Ela diria que até mais aceitável, mais tolerável. Já para Beatriz era uma mentira muito mais desconcertante. Parecia ser, pelo menos, ela nem sabia direito a história da mulher.

 

- Mas quem se importa, afinal? – ela se pergunta, baixinho, chamando a atenção de um homem ao seu lado.

 

O ônibus chacoalhava e jogava de um lado para o outro as diversas pessoas que se espremiam em seu interior. A cada curva, Bianca sentia que pisavam em seu pé e se concentrava para não ser pisoteada no próximo desvio. Andar de ônibus por ruas que ela não conhecia era uma aventura, nunca sabia em que momento seria surpreendida por uma virada, ou uma freada.

Durante o trajeto Bianca listou mentalmente o que teria que comprar antes de ir para casa. Pretendia fazer uma comida diferente da habitual. Há dias que pensava em inovar, mas nunca tinha muito tempo para cozinhar além do trivial, a vida andava corrida. Aproveitaria seu fim de folga para providenciar algo bem delicioso para Joaquim e Fábio. Quem sabe até faria gelatina ou um pudim para a sobremesa.

Ao chegar à vila, desceu um ponto antes do seu e parou na venda do Zé. Ali ela certamente iria se decidir entre o arroz de forno e o empadão de sardinha, que estavam empatados na sua preferência para o jantar daquela noite. Caminhou sem muita pressa pelos três corredores apertados e entulhados da mercearia, comparando os preços de alguns produtos. Querer preparar algo especial não queria dizer que pretendia estourar com o orçamento do mês.

O problema é que os preços ali eram todos superfaturados, tinha algumas coisas que nem compensava comprar, de tão caro. Outras, ela pagava só devido à conveniência de ser perto de sua casa. Bianca estava a alguns quarteirões da sua, afinal.

Conferia os valores das etiquetas nas latas de sardinha, e cumprimentou uma mulher, depois de se esbarrarem no corredor da mercearia. Se conheciam da escola, tinham estudado juntas, e Bianca observou os quatro filhos seguindo a mãe, cada um pedindo para comprar uma coisa diferente.

Bianca optou pelo empadão, se convencendo de que era mais fácil de preparar. Teria que dividir seu tempo entre cozinhar e lavar as roupas acumuladas da semana. Deu uma olhada para o céu enquanto aguardava para pagar pela compra. Já era praticamente noite.

Teria que colocar a roupa para bater no ciclo rápido, senão seu uniforme não ia secar a tempo para o dia seguinte. Agora que Joaquim morava com eles, Bianca se prometia sempre não deixar acumular tanto a roupa suja, porque o trabalho estava dobrado. Passava muito mais tempo esfregando as roupas no tanque antes de lavar na máquina. Joaquim se sujava demais, era impressionante.

Caminhou com as sacolas divididas entre os dois braços. Tinha aproveitado que as compras custaram um pouco menos que o previsto e comprou uma garrafa de vinho, disposta perto do caixa. A sobremesa de Joaquim seria uma fatia de bolo, que estava barata. A de Fábio seria outra coisa.

Ao avistar as janelas de sua casa fechadas, controlou um suspiro, frustrada. Aquilo significava que Fábio ainda não tinha voltado do trabalho e nem buscado Joaquim na casa da avó. Ela gostava de chegar em casa e ver movimento, ver vida. Casa vazia a deixava sempre meio triste, meio na bad.

Desapontada, acendeu todas as luzes e ligou a televisão, só para fazer um barulho. Colocou a garrafa de vinho no congelador e despejou feijão dentro da panela de pressão vazia. Lembrou de sua mãe, separando os grãos que não prestavam. Ela, o máximo que fazia, era tirar aqueles que boiavam, depois que enchia a panela com água. Isso sempre a fazia se sentir um pouco rebelde (uma subversiva culinária!), tanto quanto não lavar o arroz antes de cozinhar. E hoje, que estava aborrecida com sua mãe, a transgressão lhe rendeu um sorrisinho extra.

Enfiou toda a roupa na máquina, deixando antes algumas peças do enteado de molho. Tinha dois pares de meia que ela sinceramente tinha vontade de jogar fora, já estava há dois dias no tanque, e Bianca ficava triste só de pensar em ter que esfregar aquilo. Sentia que “pagava a língua”, porque nos tempos em que Regina cuidava do menino, ele vivia com as meias encardidas, e Bianca a julgava como mãe. Já estava quase se rendendo e jogando aquilo fora, só para não ser alvo do mesmo tipo de crítica.

Cozinhou os ingredientes do empadão, uma receita que sabia de cor, receita de Catarina, sua mãe traíra. A mãe de outra pessoa que ela mal conhecia. Seu desapontamento era tanto que Bianca abriu a garrafa de vinho e encheu um copo até quase a borda.

Deixou o som da tevê alto e foi para o tanque, encarar o inadiável. Estava debruçada ali, esfregando a parte de trás da bermuda de Joaquim com uma escova grossa, quando Fábio chegou. A abraçou por trás, prendendo um dos dedos na cintura de sua bermuda.

 

- Está bebendo? – ele pergunta, revelando no hálito também vestígios de álcool, mas de cerveja.

- Hoje é minha folga – Bianca responde, dando um beijo nele – Estou fazendo a janta, decidi que merecemos uma comidinha diferente.

- O que mais me interessa é a sobremesa! – ele afirma, dando um tapa na bunda da esposa.

 

Fábio bebe um gole de seu vinho. Aparentava cansaço quando se apoiou na parede para observá-la. Mesmo assim, sorriu para a esposa.

 

- E o Joca? – Bianca indaga, sem olhar para ele.

 

Sentia vontade de jogar aquela bermuda fora também. Ela tinha que se controlar, senão o garoto acabaria sem roupa.

 

- Minha mãe prometeu trazê-lo amanhã, logo pela manhã.

- E por quê? – Bianca pergunta, desta vez olhando para Fábio. Desde que Joaquim passou a morar oficialmente ali, ela não gostava nem mesmo de se imaginar passando uma noite sem ele.

- Porque hoje é sua folga, Bia. Pensei que poderíamos namorar um pouco, sem nos preocuparmos em fazer silêncio. E ele pediu! Está tudo bem.

 

Fábio a beijou e voltou para dentro da casa. Abaixou o som da televisão, e ao passar pela cozinha sentiu que o que quer que Bianca estivesse preparando para comerem mais tarde, começava a queimar naquele instante. Pensou em avisá-la, mas aí reparou que uma parte da massa tinha escorrido e queimava na grade. Ficou aliviado de não ter falado nada, pois a mulher ficaria aborrecida por ele não confiar em seus dotes culinários.

Em um relacionamento longo de vários anos, as pessoas aprendem a reconhecer quando o parceiro não está bem, muitas vezes sem que haja a necessidade de que algo seja dito. Fábio notou que Bianca não estava no seu normal, mas a conhecia suficientemente bem para saber que ela falaria, eventualmente, quando quisesse, quando estivesse pronta. Outro indício era o empadão que já cheirava dentro do forno, receita de sua finada sogra. Há anos que não comiam aquilo.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Achei engraçado escrever "casal BiaFe". Agradeço a referência! <3


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Comentários para 31 - Trinta e um:
Lins_Tabosa
Lins_Tabosa

Em: 27/06/2021

Adorei, capítulo hoje. Nem acreditei.

A Bia Bianca foi bem egoísta, né?! Até gostou de aperriar a outra lá.

 

Abrs, o/


Resposta do autor:

 

Ela é mto egoísta!!

Chatinha rsrs

Beijos!

Fiquei feliz tb por ter postado!

 

Responder

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cris05
cris05

Em: 27/06/2021

Menina, assim você aguça ainda mais a minha curiosidade (e ansiedade rs). Mas sem pressão, tá. Entendo você se perder depois do almoço rs.

A dor de cabeça passou sim, querida. Obrigada!

Beijos!


Resposta do autor:

 

Ótimo, fico feliz! 

Amanhã eu posto o 32, e talvez fique uns dias sumida.

Mas volto logo!

Beijos e boa semana!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

cris05
cris05

Em: 27/06/2021

Que delícia! Não te esperava aqui hoje, autora. Fiz até uma daquelas dancinhas malucas quando vi que tinha atualização rsrs.

Bia Bianca tá encafifada (e eu também) com o lance da foto. E chacoalhou o mundinho de Bia Beatriz justamente "no dia especial". Tem nada não, como boa sagitariana sou otimista e tenho fé que o pedido de Beatriz vai ser lindo e meu "casal BiaFe" vai ser muito feliz. Oremos!

Obrigada pelo capítulo, caribu.

Beijos!


Resposta do autor:

 

Eu adoro deixá-las felizes, e surpreendê-las!

Ontem eu quis ter postado dois capítulos, esse tb, mas acabei me perdendo depois do almoço rs

Hj valeu ter escrito (quero msm é liberar o próximo rsrs).

Espero que tenha passado a dor de cabeça!

Grata pela leitura, querida!

Beijos!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 27/06/2021

Bianca não quer ficar com o problema "fotografia" unicamente para ela. Passou logo o macaquinho para a irmã. 

Adorei o capítulo "surpresa" de hoje. Até esqueci do jogo da Eurocopa.

Esperando pelo pedido de Beatriz

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

 

hahaha

É, Bianca de boba, não tem nada!

Tô terminando aqui o pedido de Beatriz, tá ficando bom, vou tentar postar amanhã! Espero que goste!

Beijos!

Responder

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