Trinta
Agora Beatriz percebia. Só então notava, de verdade, o que via. Tinha entre os dedos a foto entregue há alguns instantes por Bianca, que permanecia sentada, agora em silêncio. De relance Beatriz até achou que ela estava quase se divertindo com aquela cena, a vendo tão desconcertada, até um pouco trêmula. Mas de tanta coisa que nesse momento passava pela sua cabeça, Bianca não estava entre as prioridades – embora estivesse intrinsecamente entrelaçada em cada pensamento que a tomava de assalto e a deixava um tanto instável.
Ela se parecia com aquelas tempestades que não se anunciam, e que devastam tudo por onde passam. Um furacão de olhos claros.
Beatriz se acomodou melhor na cadeira, de um jeito que a iluminação favorecesse mais à fotografia (quis ter uma lupa para olhar melhor!). Bianca se ajeitou também, e o movimento fez sua cadeira ranger um pouquinho. As mulheres trocaram um rápido olhar e Beatriz voltou os olhos para a foto. Bianca aproveitou a proximidade para analisar a mulher, sentada bem ao seu lado.
Reparou que seu peito subia e descia numa velocidade acelerada, revelando o ritmo de sua respiração, descompassada. Beatriz usava uma camisa de linho branca, com três botões perto da gola, e o tecido leve dançava com o vento do ar-condicionado, virado naquela direção. Seu perfume se espalhava pelo ambiente a cada expiração, e uma veia na lateral do seu pescoço denunciava que seu coração estava igualmente agitado, porque saltava, aos pulos.
Bianca notou que sua calça, de um tom cru, combinava com o sapatinho baixo, de cor nude. Aquela não era a primeira vez que ela imaginava a médica diante de um enorme guarda-roupa, escolhendo o modelito para usar naquele dia. Mas foi com ineditismo que pensou na possibilidade de talvez estar errada, e a mulher simplesmente ter roupas combináveis, sem necessariamente ser vaidosa como ela fantasiava.
Era comum que ela julgasse as pessoas pela aparência, e na sua cabeça inventava histórias que ela acreditava de verdade que fossem reais. Muito criativa, Bianca sempre teve potencial de ser uma ótima contadora de histórias, e seu trabalho direto com o público era uma rica fonte de detalhes para eventuais personagens que fosse criar. Servia bem para pré-julgamentos!
Com relação a Beatriz, por exemplo, tinha se convencido de que era alguma riquinha metida a besta, metida a sabichona, e ela se esforçava para acrescentar a esse perfil a característica “depravada” (que de certa forma sempre foi algo associado às lésbicas que Bianca conhecia, que eram indecentes, mesmo). Mas Beatriz definitivamente não parecia – nem depravada, e nem lésbica, para ser sincera. Principalmente agora, que aparentava ser tão humana (ainda mais do que naquele dia na cozinha, quando já pareceu ser uma pessoa de verdade).
Ela mantinha uma postura ereta, com as pernas cruzadas, e uma das mãos no queixo, com dois dedos sobre os lábios. Bianca notou que os olhos de Beatriz escaneavam a fotografia, iam de cima a baixo, e nas laterais da foto ela dava sempre uma leve contraída. Como se não tivesse captado algo que tinha acabado de ver (e nem tinha muito o que ver, além de uma mulher e uma criança em seu colo, debaixo da sombra de uma árvore no quintal de uma casa simples. Bianca sabia porque tinha dedicado horas àquela fotografia). Eventualmente, Beatriz olhava para Bianca, que não desviava o olhar dela.
Para a médica foi como se de repente o tempo tivesse congelado, e todas as suas preocupações e prioridades tinham sumido somente porque outra questão, muito maior e mais cabeluda, tinha ocupado todo o espaço que podia. Isso a deixava até um pouco sem ar, e ela se remexeu na cadeira, controlando um impulso de tirar do corpo a gola alta de uma roupa que ela definitivamente não usava. Levou a mão ao pescoço mesmo assim, e suspirou.
Beatriz observou a mulher da imagem e reparou que a criança em seu colo era muito parecida com ela, quando era mais nova. E sua dificuldade maior naquele momento era lidar com aquilo que seu cérebro captava diante de todas as contestações que sua mente fazia, com algumas vozes bastante exaltadas, muitas delas iradas. Como calar o vozerio vindo de uma máquina que ela mesmo tinha treinado para questionar e funcionar sempre em potência elevada?
Sentiu ímpeto de se abanar com a foto, porque sentia calor e porque o movimento poderia, num toque de mágica, resolver de repente os problemas que a própria fotografia estava causando. Em meio a tantas questões, Beatriz nem conseguiu pensar em Fernanda, a alguns quilômetros dali, lidando com outros tipos de situações. Teria sido útil pensar na namorada.
Tentou se focar na foto, apesar de todas as objeções mentais acaloradas. Viu que a menininha na foto sorria, um sorriso franco, assim como a mulher, que a segurava com um dos braços ao seu redor, e isso a fez querer sorrir também. Viu segurança nos sorrisos, viu conforto. Com a outra mão a mulher cobria a testa da menina, a protegendo do sol, provavelmente de meio-dia, pela claridade do ambiente, pela sombra projetada, pela luz nos cantos da foto. Beatriz reparou na mão da mulher, e sem querer viu seus olhos desviarem para a sua própria mão, que repentinamente tremeu, e ela se esforçou para continuar segurando a foto. Assim como a sua, a mão da mulher tinha os dedos bem compridos e finos.
A criança não parecia assustada. Ao contrário, Beatriz não reconheceu em seu rostinho nada que indicasse algum tipo de desconforto. Seu sorriso parecia genuíno, ela parecia em paz, tranquila. Tinha o corpo escorado na mulher, parecia conhecê-la. E por um breve instante, Beatriz ficou chateada, porque se fosse mesmo ela, aquela versão conhecia algo que parecia bloqueado agora. Quiçá até perdido.
Pensou nas infinitas sessões de terapia falando de uma mãe fictícia. Como teria sido, se aquelas memórias não tivessem se perdido? Acreditava tanto que essas questões influenciavam na formação da personalidade da pessoa, e agora se via vítima de uma mentira (o que colocava em xeque grande parte de suas crenças, de quem achava que era). Por algum motivo que não entendeu, Cícera surgiu em seus pensamentos. E logo na sequência, seu pai.
Olhou de novo para a mulher da imagem, na esperança de agora, quem sabe, se recordar de algo, mas não obteve sucesso. Lembrava-se do quintal, da casa meio de lado no terreno, da árvore grande que projetava uma sombra fresca, do chão de terra marrom (talvez até se lembrasse do cheiro da poeira daquele lugar! Da quentura do sol da tarde fora daquela sombra, da secura típica do ar num dia bem quente), mas não se recordava de absolutamente nada em relação à figura sorridente que segurava a menina, com amor.
A mulher usava uma bermuda florida e uma camiseta branca, tinha os pés descalços e usava um cordão de miçangas coloridas. Nada que indicasse quem pudesse ser. Sempre muito prática, Beatriz tentava se encaixar ali, ou encaixar a mulher, em uma narrativa que começava a criar agora.
Justamente por ser muito racional, não tinha como não aceitar as evidências. E, sim, já aceitava a foto como sendo uma, incontestável.
Teve a impressão de que a enxaqueca piorou de repente, e precisou levar uma das mãos à têmpora, mas talvez o incômodo agora fosse apenas a frustração de querer, muito, e não se lembrar de nada. Se levantou e caminhou até a geladeirinha, próxima à porta, sem desgrudar os olhos da fotografia. Bianca nem tinha reparado que havia uma, e ao olhar para trás observou uma estante cheia de livros, e uma parede com vários certificados emoldurados. Beatriz tinha só um sobrenome, e Bianca sempre achava isso estranho.
Como se estivesse momentaneamente esquecida de Bianca sentada ali, Beatriz destampou uma jarrinha de suco e serviu apenas um copo, bebendo em seguida todo o líquido, praticamente num único gole. Quando terminou, a vista estava até um pouco turva. Limpou a boca com as costas da mão, e aí se lembrou de Bianca. Ajeitou sua postura e caminhou novamente até a mesa, sentando-se desta vez em sua própria cadeira.
Ali, ela era a comandante de um navio, que estava bastante acostumada a pilotar. Sentar-se ali a empoderava de si mesma, e aí alinhou o foco e os pensamentos.
Deu uma olhada para a moça, que retribuiu o olhar, levantando a sobrancelha e fazendo um leve aceno, como quem diz “e aí?”. Beatriz sabia ler expressões, e aquela nem era muito difícil de deduzir o que significava. Bianca era muito expressiva, e as caras de desgosto que fazia eram todas muito claras e nítidas, qualquer um entendia. Era preciso muito autocontrole para não entrar na sua linha de deboche.
Por sorte, Beatriz era uma ótima profissional, jamais deixava transparecer qualquer que fosse o seu julgamento a respeito de alguém – e ela julgava, muito, cada palavra, cada gesto, cada mexida de cabeça. Julgava o que era dito, o que não era dito, as perguntas, as respostas. Era parte de seu trabalho, afinal. Acreditava que, com a sua experiência, podia se dizer uma boa analista. E sempre analisava o conjunto, a obra toda, desbravava a personalidade apresentada ali naquela sala, que era claramente apenas a ponta do iceberg, e Beatriz sempre se fascinava com o que encontrava. Sempre! Achava o ser humano fascinante!
Ela, como artista, se impressionava com a externalidade das coisas, com a perfeição, a beleza de tudo. E como psiquiatra se encantava com a excelência da complexidade da mente humana.
Pessoas como Bianca ela já tinha cruzado com pelo menos uma meia dúzia. Eram seres difíceis, de árduo trato, provocativas, muito ácidas. Chatas, até. Cansativas, desgastantes. E ela ainda tinha o agravante de ser preconceituosa, homofóbica e ignorante (o que afetava sua vida pessoal, que Beatriz se esforçava tanto para deixar bem longe do consultório). Era do tipo que a médica chamava em suas palestras de “pessoa nublada”. Que atacava sempre gratuitamente, mas apenas como um mecanismo de defesa; ela própria acreditava que sempre havia humanidade por trás das armaduras. Incentivava os colegas a irem atrás de pacientes justamente com aquele perfil (mais ainda se a pessoa tirasse o profissional do prumo).
Mas, claro, isso não quer dizer que estava sempre disposta a lidar com essas pessoas, que além de tudo não tinha nem marcado consulta. Tinha aparecido ali de repente, num dia em que Beatriz tinha programado outros tipos de preocupação, por exemplo, se deveria ou não cortar o cabelo, que cor seria o esmalte (faria a unha?). Até porque Bianca desta vez vinha carregada com aquela foto que ela simplesmente não conseguia afastar da vista, e que provocava tantos pensamentos simultâneos.
Tudo isso no fim de um dia normal, que antecedia uma noite especial. Que ela tinha preparado com tanto capricho e antecedência. Nada daquilo tinha sido planejado.
Tirou a franja que caía sobre os olhos, e brevemente lembrou do horário que tinha marcado no salão, dos mimos que ia se dar antes de pedir Fernanda em casamento – para pedi-la em casamento! A foto presa em seus dedos era a âncora do passado que a impedia de voltar a sonhar com o futuro.
- Nada disso quer dizer que seja eu – Beatriz resmunga, com a voz muito baixa e distante, quase gutural. Deu uma fungada sem precisar, se sentindo um pouco boba.
Se sentia atônita, e nem sabia ao certo se aquela criança era mesmo ela! Até agora isso tudo era apenas uma teoria de Bianca e nada mais. E isso ela dizia para si mesma, ignorando a lembrança da árvore, que era justamente o que tinha desencadeado toda aquela cena que agora ela se via presa.
Isso sem falar na própria decisão de ter ido àquela festinha, meses atrás, que ela tanto se arrependia. Agiu totalmente por impulso ao aceitar o convite daquele churrasco, já tinha dedicado horas analisando o seu comportamento. E agora o evento voltava à tona, porque a decisão de ir pareceu óbvia, se de alguma forma ela pertencia àquele lugar.
E pertencia?
A menina da foto tinha pouco mais de dois anos. Três, no máximo. Estava com um vestido que, se a coloração da foto permitisse ver melhor, ela diria que era rosa. Rosa com desenhos brancos. Ela se lembrava de um laço preso a uma tiara que combinava com a roupa, mas a criança estava com os cabelos soltos. Esvoaçantes, após alguma lufada de vento que convenientemente passou pelo local bem na hora em que a fotografia foi tirada.
- Não posso afirmar nada. Não temos como comprovar que seja eu – Beatriz resmunga novamente, como se falasse com ela mesma. Mas desta vez, olhou para Bianca, que mais uma vez arqueou uma sobrancelha.
Mas tinha que admitir: se aquela na foto não era ela, certamente era alguém muito parecida com ela. E nem precisava de uma avaliação muito minuciosa para constatar isso, afinal Bianca a tinha visto algumas poucas vezes e já parecia convencida.
- Não sei o que é tudo isso, Bianca – Beatriz reclama, desgrudando os olhos da foto e olhando de relance para a mulher, que permanecia sentada, impassível.
- Sim, eu imagino que não seja nada fácil para você.
- “O que não é fácil, não é difícil” – ela fala, se lembrando da mensagem de Cícera, minutos atrás.
Esfregou o rosto com força, sem revelar para Bianca ao que se referia. Se recostou na cadeira e ficou em silêncio por alguns segundos, sentindo sobre si o peso do olhar de Bianca.
- Não acredito que isso tudo esteja acontecendo. Hoje era para se um dia especial para mim, caramba!
- Sinto muito – Bianca resmunga, levantando-se – Achei que você tinha que ver essa foto, só isso. Imaginei que você talvez tivesse uma explicação, mas parece que está tão confusa quanto eu. Ou até mais.
- Isso é inacreditável… – Beatriz reclama, como se não tivesse ouvido. Ainda estava com a mão sobre o rosto, então sua voz saiu um pouco abafada.
Só iria enganar só a si mesma se continuasse negando a semelhança entre ela e a menina da foto. Mas decidiu que, mesmo assim, isso não a obrigava a fazer algo naquele instante, a atrasando para os seus compromissos. Não tinha razões para desvendar um enigma de mais de 30 anos agora, naquele momento, às vésperas do seu noivado.
Aquilo era o tipo de coisa que exigiria tempo, e ela precisaria da ajuda de sua equipe, Fernanda e Renato (e provavelmente Arthur). Ou seja, essa conversa definitivamente não aconteceria hoje, que era um dia voltado para outras questões, muito mais urgentes.
- Olhe... Eu realmente não sei como trabalhar tudo isso nesse momento. Preciso de um tempo para digerir essa história – Beatriz diz, colocando a foto dentro de sua bolsa – Será que posso te devolver isso depois?
- Sim, claro – Bianca responde. Imaginava como alguém que vivia pregando o autocontrole lidava com o próprio descontrole.
A mulher tinha uma bolsa discreta, parecia mais uma pasta, e enfiou em um dos compartimentos a agenda sobre a mesa, uma carteira e o celular, que tirou da gaveta e ligou, antes de guardar. O aparelho emitiu um bipe, indicando uma mensagem recebida.
Beatriz tentava ao máximo disfarçar a angústia que parecia mesmo dominá-la. Sentia uma vontade enorme de chorar. Era como se tivessem roubado seu chão e a muito custo ela se mantinha agora em pé. Como se todas as luzes à sua volta tivessem se apagado e ela só enxergava em um raio de meio centímetro. Se sentia desamparada em vários níveis, como um castelo de cartas à beira do mar.
Olhou no relógio, numa tentativa também de retornar para o presente, para os seus compromissos, para seu jantar importante com Fernanda.
- Eu realmente preciso ir agora. Estou mais do que atrasada e hoje era...
- Era para ser um dia especial – Bianca interrompe, virando os olhos, com certo desdém – É, eu sei. Você já falou.
- Não desdenhe dos meus compromissos, Bianca – Beatriz fala, séria, saindo da sala em companhia da mulher, acenando para Cíntia e caminhando em direção ao elevador – Você quer que eu te leve até sua casa?
- Não, obrigada – Bianca garante, assim que a porta se fecha – Eu jamais faria você se atrasar um minuto a mais que fosse.
- Adoraria que pudéssemos ter uma ocasião só para conversarmos a respeito do sarcasmo, do deboche – Beatriz comenta, colocando o telefone na orelha para ouvir a mensagem de Fernanda, que estava zangada, reclamando sobre um vestido que não queria usar. Virou os olhos um pouco impaciente e suspirou. Tudo o que tinha planejado de maneira tão meticulosa estava indo por água abaixo. Ela só queria ser romântica!
Bianca notou que a mensagem a deixou brava. Teve tempo para isso, nos sete andares que desceram juntas, naquela caixa fechada. Finalmente a via zangada!
- Então é isso? – ela pergunta, segurando a porta do elevador, quando enfim chegaram no térreo.
- Sim. Eu entro em contato com você. Em breve – Beatriz acrescenta, vendo a descrença nos olhos de Bianca – Por enquanto não tem nada que eu possa fazer senão tentar assimilar e organizar meus pensamentos.
Despediram-se da maneira mais casual possível, com um leve aceno de cabeça, antes que o elevador fechasse e descesse para o estacionamento, no subsolo.
Fim do capítulo
Esse capítulo tem um spoiler especificamente na página 348 do livro (que por sinal chegou às cem mil palavras nesta passagem!). É uma informação que, pasmem, até agora ninguém levantou suspeitas rsrs Vamos ver se alguém saca!rsrsrsrsrs
Comentar este capítulo:
Lins_Tabosa
Em: 26/06/2021
Só sei que esse negócio de tentar descobrir spoiler não é comigo. Estou agoniada desde os últimos capítulos. Deu pra sentir o desespero da bia Beatriz, coitadinha. Bem no dia especial que ela montou. E a Bia Bianca só observando o desespero da outra rsrsrsrsL
Louca pra saber as safadezas que o pai da bia Beatriz aprontou pra separar ela da mãe.
Abrs, o/
Resposta do autor:
Não fica agoniada não! No final, tudo se resolve! =]
Bia Beatriz tá desesperada msm! Até eu estaria rsrsrs
Na verdade, tá todo mundo bravo, né rs
Beijos!
P.S.: Desculpe a demora em responder este comentário! Achei que tivesse!
Alternativa
Em: 26/06/2021
O spoiler seria o fato da Cicera aparecer nos pensamentos da Bia Beatriz!?
Eh, saí da toca! Queria comentar há algum tempo mas tô sempre na correria e deixo pra depois...
Até mais! Beijos!
Resposta do autor:
Hahahaha
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NúbiaM
Em: 26/06/2021
Senti magôa na Beatriz ao chamar a Bianca de pessoa nublada.
Pelo tipo de pessoas descritas, o Fábio e Bianca, o preconceito é reflexo do meio e vivência, a cultura, o conhecimento transforma pessoas assim, pena que em nosso pais não é dado valor a educação, o que garantiria no minímo, o respeito entre as pessoas.
Suspeitei dessa roupinha cor de rosa! Sei lá!rsrs
Abr
Resposta do autor:
É isso!
Somos vítimas do meio em que estamos!
Mas passíveis de conserto, de entendimento, de esclarecimento!
Beijos!
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cris05
Em: 26/06/2021
Esse negócio de spoiler não rola comigo. Sou péssima nisso rsrs. E pra piorar tô com uma mega dor de cabeça. Consegui ler o capítulo porque sou viciada nessa história.
Sou viajandona e já tô até achando que a mulher da foto é Cícera (não ria autora, tô vendo daqui rsrs).
Cara, tô bolada com a Cícera. Ela falou que Bia Beatriz tinha escolhido um excelente dia pra pedir a Nanda em casamento e agora tenho minhas dúvidas.
Achei a conversa tensa também. Agora é esperar pra ver no que vai dar.
Beijos!
Resposta do autor:
Não sei não se é tão péssima assim rsrs
Mas não é a Cícera na foto, tá.
Mas continua, não desiste que seu feeling tá apurado!rsrs
Espero que fique bem da dor de cabeça! Bebe água!
Toma um chá!
Beijos!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 26/06/2021
Mas o Fábio confessor a Beatriz que a mãe da Bia tinha um filho antes da Bianca e que o pai do filho era uma pessoa influênte e levou a criança.
Resposta do autor:
Pois é, confessou.
Mas ninguém sabia que o bebê em questão era a Beatriz!
Beijos!
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NovaAqui
Em: 26/06/2021
Vou ler novamente para achar o spoiler. Sou um fracasso nessas deixas rsrs
A conversa foi estranha, tensa. Não sei o que pensar
Agora é esperar o próximo capítulo e ver como será o pedido de casamento. Vai acontecer, né Caribu?
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Hahaha
É uma frase! Um spoiler sutil!
Faz menção a algo que só vai ser revelado no penúltimo capítulo rsrs
O próximo capítulo é da Bia Bianca.
Depois tem o pedido de Bia Beatriz. Vai acontecer, sim!
Beijos e bom fds!
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