• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Amor incondicional
  • Vinte e nove

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Na
    Na Batida do Coração
    Por Srta Prynn
  • Sentimentos
    Sentimentos Conflitantes
    Por Paloma Lacerda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Amor incondicional por caribu

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2187
Acessos: 2274   |  Postado em: 25/06/2021

Vinte e nove

 

Fernanda e Samanta estavam paradas lado a lado, praticamente na mesma posição, embora não tivessem combinado (e nem percebido). Tinham um braço cruzado sobre o peito, e o outro apoiado em cima, com o dedo indicador sobre a boca. Olhavam atentas para o painel colorido do shopping, buscando por lojas específicas.

 

- Olha, começamos por essa loja aqui, e fazemos esse percurso – Samanta aponta para o painel, e repara na irmã distraída – Nanda! Presta atenção que o interesse é seu.

 

            Fernanda  apenas suspira e faz uma careta, deixando clara a sua insatisfação em estar ali. De todos os seus planos para aquele dia, ir ao shopping escolher uma roupa para uma festa elegante estava bem distante. Detestava esses imprevistos que sempre a faziam gastar uma nota para no fim ir a eventos que ela nem fazia muita questão.

            Gostava muito de Renato, de todos os amigos de Beatriz ele era de longe o mais divertido, mas suas festas, apesar de interessantes, iam todas até tarde, e ela sempre tinha ressaca no dia seguinte. E, desta vez, estava com uma sincera preguiça de ter que sair.

Caminhou com a irmã, deixando para trás a porta por onde tinham entrado, de onde agora vinha um bafo quente, típico de pós-chuva, que se misturava com o ar gelado que circulava por ali. Assim que fizeram a primeira curva, à esquerda, Fernanda se viu refletida na vitrine de uma loja que vendia biquínis coloridos.

 

- Faz quase dois anos que não tomo um banho de mar – ela comenta, um pouco triste, como se falasse sozinha.

- E o que te impede de ir à praia? – Samanta pergunta, transpassando seu braço no dela. Deu um pulinho pra que seus passos ficassem no mesmo ritmo e sentido.

- A Bia não gosta muito...

 

Samanta sente uma cutucada de leve no braço, e olha na direção em que Fernanda indicava com os olhos. Notou que um rapaz, parado na porta de uma loja, sorria para ela. Levantou os olhos e devolveu o gesto.

 

- Olha, Nanda, eu não entendo muito isso... Mas acho que você não pode deixar de fazer o que gosta só para agradar à Beatriz.

- Você tem razão...

- Tenho?

- Sim! Está coberta de razão quando diz “não entendo muito isso” –Fernanda responde, dando um leve empurrão em Samanta.

 

Samanta ri. Gostava muito da irmã e estava adorando sair novamente com ela, como nos velhos tempos, em que fugiam juntas da bagunça de casa. Desde que Fernanda tinha entrado para a faculdade, Samanta tinha se convencido de que provavelmente se cessariam os passeios que elas estavam acostumadas a fazer juntas. E depois que Beatriz apareceu em sua vida, a gêmea aceitou a ideia de não a ter mais sempre por perto. E isso provavelmente seria ainda terminativo em breve, já que Samanta acreditava que era só uma questão de tempo para Fernanda se casar e sair de vez de casa.

Ela acreditava que, justamente por isso, era chegada a hora de se aproximar realmente da cunhada, embora Fernanda ainda não a tivesse oficializado com esse título. Quem sabe até precisaria intervir em favor da irmã, porque em casa Beatriz tampouco tinha sido apresentada como a possível futura esposa de Fernanda.

As duas se entreolharam, como se uma estivesse acessando o pensamento da outra.

 

- Escuta... e você? Por que vira os olhos quando alguém bonitinho sorri para você? – Fernanda cutuca. Entraram em uma loja que tinha na fachada diversos vestidos compridos.

- E você? Por que até agora não falou para o papai e a mamãe que namora uma mulher? – Samanta pergunta, e as duas se soltam.

- Esse é um assunto delicado – elas dizem, juntas. Era sempre assim que encerravam as conversas que não queriam ter.

 

            O fato é que Samanta não conseguia se sentir atraída por ninguém, e eram muitas as vezes em que ficava pensando que possivelmente ela não era alguém normal, que certamente havia algum problema nela. Já Fernanda não sabia direito como seria a aceitação dos pais, não queria decepcionar ninguém, e sentia que seu namoro, apesar de velado, já era meio que de conhecimento de todos. Ficava encabulada de oficializar algo que soava, para ela, como uma simples declaração sexual. Achava que o que tinha com Beatriz era infinitamente maior que isso, mas sempre postergava essa conversa mesmo assim. E agora já tinha se passado tanto tempo que já parecia até algo meio que desnecessário tocar nesse assunto.

Samanta faz um gesto e Fernanda a acompanha, indo para o fundo da loja. Foi passando a mão por algumas roupas, que iam mudando de tamanho e cor, sentindo a maciez e leveza dos tecidos, e foi falando coisas que Fernanda não entendeu. De vez em quando dava uma olhadinha para trás e sorria.

 

- Seria tão mais fácil ir de terninho! – Fernanda comenta, e seu rosto se acende de repente, com o pensamento que veio em seguida – Você acha que eu ia causar muito se chegasse na festa vestida assim? – Fernanda vestiu um paletó e esticou os braços, vendo que a peça era curta para ela.

- Não sei, não conheço o senso de julgamento das pessoas que vão estar lá. Mas a senhora sua namorada falou para você perguntar para o amigo o tipo de roupa e ele falou...

- Vestido – Fernanda responde, junto com Samanta.

- Então! – Samanta conclui, virando as costas novamente para ela.

- Que tal este? – Fernanda pergunta, segurando um vestido pelo cabide.

- É florido, Fernanda!

- E o que tem?

- Você não entende nada mesmo de moda... – Samanta resmunga, puxando a irmã para o lado oposto da loja – Se é uma festa formal, o vestido tem que ser neutro, cabeção! Vai chegar lá com flor?

 

Fernanda realmente nunca se importou com modismo. Se pudesse, usaria sempre apenas calças jeans e camisetas de malha. Por isso gostava de usar uniforme: era sempre o mesmo, sempre branco. Evitava que precisasse passar horas em frente ao espelho, vendo o que combinava com o quê.

Gostava de colocar um par de all star e não precisar, necessariamente, cruzar as pernas ao sentar. Não que fosse relaxada, mas tinha deixado seu excesso de feminilidade para Samanta e Talita. Era uma pessoa prática, que apreciava o conforto.

E isso colaborava para que seu bom humor agora estivesse no limite do aceitável. Estava detestando a ideia de trocar sua noite caseira, vestida bem à vontade (talvez até nua!), por uma festa cheia de pinta. Preferia ficar no apartamento com Beatriz assistindo àquele documentário que todos no hospital falavam tão bem. Na verdade, aceitaria qualquer outro programa que não tivesse incluído no pacote algum vestido. Ou até iria à festa, sem reclamar, mas de terno. De suspensório. De sapato baixo.

Tentou ligar para a namorada. Ia negociar aquele traje, já que sabia que negociar a festa em si estava fora de cogitação, mas Beatriz não atendeu. Se esforçou para não deixar transparecer seu aborrecimento para Cíntia, que anotou o recado quando ela ligou para a clínica. Ficou frustrada, não conseguiu nem fazer uma reclamação!

 

- Detestei – ela reclama, vendo Samanta segurar um vestido preto, longo. Ao contrário dela, a irmã sorria, com o vestido na frente de seu corpo, o cabide quase enfiado na boca.

- É lindo, Fernanda. Não diga que detestou sem antes ter provado! –Samanta retruca, a empurrando em direção ao provador.

 

Além de tudo, Fernanda sempre detestou provadores, tinha ojeriza daqueles espaços minúsculos lotados de espelhos numerosos, em todos os lados, que ela achava que serviam apenas para mostrar as celulites que a muito custo ela fingia não ver.

 

- Ô Nanda! Se você não quer ir à festa, não vá! – Samanta comenta, folheando o encarte da loja, enquanto a irmã colocava o vestido dentro da cabine – Olha! Aqui tem sapatos lindos que vão combinar perfeitamente com esse vestido. Você vai ficar linda!

- Esse vestido? – Fernanda pergunta, abrindo a porta do provador. Apesar da careta que fazia, estava linda.

- Uau, você está maravilhosa! Vai ser a sandalinha mais linda da festa!

- “Sandalinha”, Sá? –  Fernanda fazia uma careta, enquanto a irmã ainda a aplaudia.

- Não reclama, mulher. Se você ouvir os nomes que o pessoal usa para chamar as lésbicas vai ficar horrorizada.

- Já estou! – Fernanda garante, entrando novamente no provador.

 

Antes de se trocar, girou para os lados e viu o movimento leve que a parte de baixo do vestido fazia. Deu um sorriso, discreto. Já que teria que ir à festa – afinal, não pretendia aborrecer Beatriz – ao menos iria bem vestida.

E olhando-se nos espelhos do provador (tinha um até no teto!), precisou reconhecer que estava mesmo linda.

 

- Agora, vamos à seção dos sapatos – Samanta anuncia, vendo a irmã sair do provador, novamente com suas roupas.

- Não preciso de sapatos, eu...

- Não pense que vou deixar você ir de tênis, Fernanda! – Samanta interrompe, fingindo estar zangada.

- Não é isso, bonita! – ela exclama, abraçando a irmã – Quis dizer que não preciso comprar sapatos novos. Devo ter em casa algo que sirva.

- É claro que você precisa de sapatos novos, Nanda! Toda mulher sempre precisa comprar sapatos!

- Deixa a Bia escutar você falando assim. Ela tem horror a generalizações.

 

A alguns quilômetros dali, do outro lado da cidade, Fábio tinha o braço todo enfiado dentro do motor de um fusca antigo.

 

- Estou te falando, meu amigo – ele comenta, sem olhar para Milton, que estava parado ao seu lado – Esse calhambeque aqui só te dá prejuízo. É melhor vender e comprar outro.

- “Calhambeque”? – pergunta o outro, chateado – Pô, Fabião! Comprei essa máquina quando fiz 18 anos!

- Ô Miltinho! – Fábio chama, desta vez olhando para o amigo. Tinha as mãos encardidas e apesar do aparente cansaço refletido em seu rosto, estava sorrindo, meio irônico – Você está com quase 40, amigão!

 

Milton dá uma risadinha, um pouco sem-graça, com o orgulho meio ferido. Observa os movimentos que o amigo fazia, ajeitando alguma peça que não estava bem encaixada dentro do motor.

 

- Rapaz, mas sabe que eu não me sinto velho? – Milton pergunta, apoiando-se na lataria do carro – Na verdade, tenho a impressão de ficar cada vez mais...

- “Potente”? – Fábio pergunta, desta vez conseguindo controlar a risada.

- Sim, é sério, cara! Quando eu tinha a sua idade não pegava metade das mulheres que pego hoje!

- Deixa a Sônia te ouvir falando isso...

- Ela sabe que sou homem, ué. E nós, garotão, ao contrário das mulheres, não perdemos o apetite sexual quando a idade vem.

- Isso eu não sei. Ainda sou um “garotão” –  ele brinca, apontando para o banco do motorista – Vai, liga lá. Vamos ver se a máquina vai funcionar direitinho.

 

O fusca, apesar de um resmungo inicial, liga com seu ronco habitual. Milton sorri alegre, apertando com carinho o volante do carro.

 

- Viu só? Esse carrão ainda tem muito o que andar – ele exclama, voltando a ficar perto de Fábio, sem desligar o carro.

- Tá, mas falo sério quando te digo que em breve vai valer mais a pena você comprar outro, cara – Fábio afirma, fechando a tampa – Eu só falo isso quando realmente vejo o problema se anunciando.

- No dia em que eu começar a perder a potência, aí começo a pensar nisso – Milton responde, rindo alto – E a Bia está bem? O menino Joaquim?

- Estão bem, estão sim. Bianca está em casa, está de folga hoje.

- Ah, que bom saber, vou falar para a Sônia. Ela queria pegar emprestado com ela não sei o quê.

- Sei, deixa eu ligar para ela e a gente já combina isso aí.

 

            Fábio pega o celular de cima de uma bancada e nota que Bianca desliga o telefone antes do terceiro toque. Dá um sorriso para o amigo, e disca novamente. Desta vez, a ligação foi direto para a caixa postal.

 

- Que foi, ela não atendeu?

- É, a ligação caiu, eu acho – Fábio desconversa – Mas à noite é certeza que vamos estar em casa, vocês passam lá mais tarde! Fala para a sua mulher que tudo bem.

- Combinado, Fabião. Valeu pelo conserto mais uma vez, pode deixar que na próxima a cerveja é por minha conta. Vamos marcar uma praia, pô. Faz tempo que a gente não bate uma bolinha por lá.

- Sim, vamos combinar de ir. No fim de semana, quem sabe, se o tempo estiver firme.

- Cuida da sua mulher, hein – Milton diz, rindo alto novamente, antes de entrar no carro – Fala que vai estar em casa e não está, não atende o telefone...

- Que isso, eu confio na minha esposa! – Fábio retruca, se despedindo.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Amanhã posto o capítulo 30, prometo!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 29 - Vinte e nove:
NúbiaM
NúbiaM

Em: 26/06/2021

Esse era meu medo! Chegar até aqui! rsrs

Ter que frear minha empolgação com a leitura!

E vc nos deixa a ver návios, durante a conversa das Bias! rsrs

Abr


Resposta do autor:

 

Ah, mas o suspense até que é bom, vai! Confessa rsrs

Até a Netflix faz isso, libera um capítulo por semana rsrs Eu prometi o 30 pra hj, e vou cumprir!

Na verdade ela até já estava pronto, mas acordei achando que estava raso, e aí tô complementando rs

Já já nos falamos!

Beijos!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 26/06/2021

Eita que amigo da onça insinuando chifre kkkk


Resposta do autor:

 

Macho né rs

Não dá pra esperar muito desse tipo rs

Beijos!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 25/06/2021

Sandalhinha? Kkkkk Samantha! Você está engraçada rsrsrs

Acho que está na hora de Fernanda apresentar Beatriz como sua futura esposa

Até amanhã!

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

 

Acho tbbb rsrs

Mas vamos dar um desconto, ela não sabe que vai ser pedida em casamento!

Quem sabe isso acelera as coisas!

Beijos e até amanhã!

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

cris05
cris05

Em: 25/06/2021

Sextou com Amor Incondicional, meu povo!

Pelo visto Fernanda vai arrasar no vestido e Bia Beatriz realmente vai babar. Oremos!

Quero Samanta como minha personal stylist, autora rsrs

Ai, ai...chega domingo mas não chega sábado. Oh vida!

 

Beijos!


Resposta do autor:

 

Hahaha

Sextou com Bia Bianca e Bia Beatriz rsrsrs

Parece que esse vestido vai mesmo rolar. Apostas para o visual da outra noiva?rsrs

Quero Samanta como minha gêmea rsrsrsrs 

Beijos!

 

P.S.: hj lembrei de vc, pedindo dois capítulos seguidos rs

Qm sabe isso não se realiza em breve rsrs

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web