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  • Fabiana & Luíza (Meu Único Amor )vol. 02
  • CAPÍTULO 52 AS ONDAS

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Fabiana & Luíza (Meu Único Amor )vol. 02 por Bel Nobre

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Palavras: 1639
Acessos: 1453   |  Postado em: 20/06/2021

CAPÍTULO 52 AS ONDAS

Capítulo 52 - As ondas

 

Fabiana e Luiza chegaram na clínica em cima da hora. Perderam muito tempo presas no engarrafamento na Dom Luiz, que estava sofrendo mudanças para se tornar um binário, mas quem sofria com isso era a população que nada tinha a ver com o problema da gestão do prefeito.

 

— Que droga, amor, vamos chegar atrasadas. Arranje uma rua paralela. Dessa forma, quando chegarmos lá, eu já terei passado da idade de gestar seus filhos — Fabiana reclamava, e Luiza caiu na gargalhada. Geralmente, sua morena era muito paciente, mas nesses últimos dias estava uma pilha, por tudo reclamava.

 

— Amor, pra onde a gente for, vamos pegar engarrafamento. Só mais oito ruas e saímos desse inferno — Luiza explicava e olhava pela janela, buscando uma brecha para passar.

 

— Não entendo por que essas obras não são feitas durante a noite ou aos domingos, quando o fluxo de carros é menor. — Olhava a toda hora o pulso, verificando as horas. Detestava chegar atrasada em qualquer lugar.

 

— Porque à noite ou aos domingos a população e a imprensa não podem ver, isso é para os administradores dizerem que estão trabalhando — Luiza debochava.

 

— Isso é maldade, Luiza, mas pode ser verdade.

 

Os carros começaram a sair do lugar lentamente, e chegaram quarenta minutos atrasadas.

 

— Bom dia. eu tenho uma consulta marcada para as dez horas com a doutora Margareth. — Fabiana entregou o cartão do plano junto com o RG.

 

— Senhora, a senhora está atrasada 40 minutos, sente-se ali e espere. Vou colocar a senhora no final da lista. Se faltar alguém, a senhora entra. — E, como toda atendente, voltou para sua pilha de papel, dando a conversa por encerrada.

 

Luiza gentilmente pegou Fabiana pela mão e foram sentar. Puxou a morena para encostar a cabeça em seu ombro.

 

— Espera, amor, vou fazer xixi. — Levantou e saiu às pressas. Fazia menos de uma hora que ela tinha ido no banheiro, mas, também, ela bebia água em demasia. — Credo, amor. Eu acho que estou com problema urinário, passo a noite indo no banheiro. E agora, de instante em instante, quero ir. Preciso fazer uma ultrassom para ver se está tudo bem. — Ela voltou falando, já com um copo d’água na mão.

 

— Seu problema é esse, bebe água em demasia. Se ela entra, tem que sair. Mas antes de irmos embora, peça à moça ali para marcar uma consulta. Afinal, a gente paga um plano de saúde caríssimo, é para usar até eles se arrependerem.

 

—kkkkkkkkk Você hoje está impagável no humor.

 

— Dona Luiza e dona Fabiana, a doutora as espera. Corredor à direita, sala cinco, é só entrar. — A moça entregou a Luiza os documentos de Fabiana e as duas foram para a sala.

 

— Bom dia, dona Fabiana, dona Luiza. O que posso fazer pelas senhoras hoje? Sentem-se, por favor.

 

Fabiana e Luiza cumprimentaram a jovem médica, sentando em seguida.

 

— O que aconteceu que não apareceram? Desistiram de ser mães? — A médica sorria.

 

— Não, é que eu menstruei e dei um tempo para mim. Era final de ano, tinha muita coisa acontecendo e eu queria estar o mais tranquila possível para tentar novamente.

 

— Eu entendo. Trouxeram os primeiros exames como da outra vez? Vamos começar pelos mais simples: sangue e urina; em seguida, eu já levo vocês para, juntas, examinarmos sua taxa hormonal. — Escreveu em um papel e Fabiana não pôde ver o que era.

 

— Aqui estão os exames. Vamos revê-los agora. Estão fresquinhos — Luiza falou.

 

A Doutora olhou os laudos, lendo-os com rapidez, em seguida dobrou-os, devolvendo à dona.

 

— Meus parabéns, mamães. — Quando ela devolveu os exames, as duas estavam sem fala, olhando para a doutora. Luiza foi a primeira a voltar ao normal.

 

— Parabéns por quê, doutora? É o certo a se fazer. Acho que demoramos foi tempo, mas a Fabiana queria esperar até fevereiro.

 

— A senhora não entendeu, dona Luiza. A sua esposa está grávida.

 

Dessa vez, quem ficou sem voz foi Luiza, que ficou olhando para a médica e para Fabiana, que, percebendo a sua confusão, resolveu acabar com aquele mal entendido.

 

— Doutora Margareth, longe de mim querer denegrir o seu conhecimento e duvidar da sua profissão, mas eu não estou grávida. Eu menstruei, portanto, chances zero. — Olhou para Luiza e pegou sua mão, beijando e fazendo carinho no seu rosto.

 

— Dona Fabiana, nem toda gravidez é igual. Me diga uma coisa, além de ter menstruado, que outras alterações a senhora percebeu serem diferentes do normal com a senhora.

 

Luiza olhou Fabiana e sabia exatamente o que estava diferente: idas ao banheiro durante a noite, sedes constantes, irritabilidade, sono; Fabiana vivia dormindo. E, sem querer ou perceber, abriu um sorriso que indicava concordar com a doutora.

 

— Ela vai muitas vezes ao banheiro. Anda sonolenta e perde a paciência constantemente por besteira. — Fabiana só balançava a cabeça negando tudo.

 

— Esperem, mamães, deixem-me explicar. Muitas mulheres sangram os nove meses de gestação. É comum, assim como é muito comum algumas mulheres engravidarem amamentando. O nosso corpo é um enigma.  Vamos cuidar para que a senhora não sangre mais. Vou passar uns exames, nada demais, só para ver o que está acontecendo, e passar um remédio leve para evitar sangramento, nada que possa prejudicar o desenvolvimento do feto.

 

A doutora continuou falando e Fabiana já não mais escutava, estava feliz demais e tinha medo de acordar e ver que tinha entendido tudo errado. Luiza abraçou Fabiana, que sentiu lágrimas molhando seu ombro e uma alegria se apossou de todo seu ser. Ia ser mãe de um filho da mulher que amava. E ia ser mãe de uma criança gerada com muito amor. A doutora falou outra vez para que ela pudesse escutar.

 

— Desculpe, doutora, eu não estava ouvindo.

 

—  Estava pedindo para a senhora deitar ali. Vou fazer uma ultrassom, para ter certeza de quantas semanas a senhora está. — Apontou a cama no canto atrás do biombo e, ainda anestesiada, Fabiana foi para a cama, sentou, sendo ajudada por Luiza, e ficou à espera de que a doutora se preparasse e se aproximasse.

 

Doutora Margareth sentou próximo a Fabiana e uma enfermeira entrou, ajudou a levantar o vestido de Fabiana, derramou um pouco de gel na barriga dela e foi para atrás de uma parafernália de fios e um monitor de computador. A doutora pegou o transdutor, aparelho que mede as ondas sonoras quando encostado na pele do ser humano. Foi deslizando o aparelho em cima da barriga quando se ouviu um som único, tipo um sonar batendo forte, duas batidas fortes em pequenos intervalos. Sempre duas vezes. Luiza estava chorando emocionada e nem percebeu, mas Fabiana sim e se desesperou.

 

— Doutora, tem alguma coisa errada com o coraçãozinho? Por que ele bate duplamente? Meu bebê está bem? — Fabiana olhava o monitor, mas não conseguia definir o que via,  era só pontinho.

 

— Está tudo bem, seus bebês estão perfeitos e fortes. Eles já sentem vocês duas. Olhe, esse pontinho aqui é a coluna; aqui, a cabeça; e, aqui, a mãozinha de um; aqui, a cabeça do outro. É como se esse primeiro quisesse esconder o outro, que é teimoso e se mostra. Eles estão brincando. — A doutora mexia o transdutor e mostrava as partes do corpo dos bebês e Luiza não conseguia ver nada. Fabiana também não via, a não ser um pontinho preto.

 

— Eles... A senhora disse eles? São dois meninos? — Fabiana perguntou emocionada e confiante. A maioria de suas gestações era de meninos. Já as da Luiza eram meninas e meninos. A Luiza ia enlouquecer. Ela se dava tão bem com Marcos e Marcelo.

 

— Ainda não sabemos. Nas próximas ultrassons, já vai dar pra saber. A senhora está grávida de sete semanas. Seus bebês medem, deixe-me ver... 15 e 16 mm e pesam 1 grama, eles têm o tamanho de um feijão vermelho.

 

— Ai, amor, são muito pequenininhos — Luiza falava com os olhos cheios d’água.

 

— Em poucos dias eles dobram de tamanho. Daqui a pouco a senhora vai estar com um barrigão. Não preciso nem falar dos cuidados necessários tendo em vista sua idade.

 

— Por favor, não fale isso. Lá em casa são doze enchendo meu saco, mais as namoradas que agora se metem no meio — ela falou, fazendo gestos com as mãos.

 

— Eu vou receitar vitamina de ácido fólico, cálcio, ferro, zinco e acrescentar fígado duas vezes por semana à sua dieta, e beterraba, bastante feijão, inclusive o caldo, sono de oito horas. No mais, pode fazer tudo dentro do normal, sem exagero. Lembre-se, a senhora está gestante. O cuidado deve ser com as vidas sendo geradas aí dentro.

 

Quando Fabiana olhou para Luiza, ela estava concordando com tudo que a doutora dizia e Fabiana já sabia que ia ter dor de cabeça com cuidados beirando o exagero, mas ficou feliz com o brilho do olhar dela para sua barriga. Ela passava a mão com lentidão como se pudesse sentir os filhos das duas lá dentro.

 

Saíram da clínica e foram passear na Praia. Ela gostaria de agradecer a Deus pelo milagre que estava brotando dentro de si. Ficou vendo as ondas quebrarem e lamberem seus pés. Sentiu braços lhe abraçando e segurando seus filhos, que ouviam pela primeira vez o som do mar. Sentaram na areia e passaram o resto da tarde só os quatro em comunhão com a natureza.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 52 - CAPÍTULO 52 AS ONDAS:
Lea
Lea

Em: 21/06/2021

Que lindas,depois de todo o sofrimento foram agraciadas com gestação de gêmeos! Como falou Fabiana,a Luiza vai exagerar nós cuidos!

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