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Palavras: 699
Acessos: 1028   |  Postado em: 20/06/2021

Um lugar para minha mente

 

— Hǎi yún?

            — Sim, mãe?

            — Cuidado, viu? – disse ela na porta da escola – E abaixe o volume dessa música[1], você vai ficar surda.

            — Tudo bem, pode deixar.

            — Até mais tarde – disse ela acenando pra mim enquanto eu descia do carro.

            Olhei para a porta do lugar, vendo todas aquelas pessoas chegando e respirei fundo. Já tinha me arrependido da minha decisão no momento em que tinha colocado meus pés ali, mas não tinha mais para onde correr.

            Entrei no local, procurando logo minha sala. Ao encontrá-la, vi que tinha poucas pessoas que haviam chego, e me certifiquei de sentar no lugar mais ao fundo que tinha e que tinha a melhor visão, caso eu resolvesse mesmo assistir aula.

            Sentei-me, e ali fiquei. As pessoas começaram a chegar e conversar uma com a outra. Peguei meu caderno novo, ainda limpo, e comecei a rabiscar algumas ideias que tinham na minha cabeça.

            Não sei por quanto tempo fiquei naquilo, mas mal notei quando alguém sentou do meu lado, focada apenas no desenho que estava fazendo ali, mas logo essa pessoa puxou meu fone de ouvido, tirando-me da imersão causada pela música.[2]

            — Você vai ficar surda assim, Hǎi yún.

            Era uma velha figura conhecida.

            — Luiza?

            — Sim, ora – ela deu os ombros, puxando sua pomposa mochila para frente – Quem mais seria?

            Ao ver seu sorriso risonho em minha direção, soube que estava definitivamente arrependida de ter vindo para essa escola.

            — O que você está...? Quer saber? – suspirei – Deixa pra lá.

            — Eu que fico surpresa em te ver aqui – ela dizia com sua costumeira empolgação – Pensei que não fosse fazer cursinho.

            — E não ia – respondi secamente. Não queria dar motivo para que ela falasse comigo.

            — Mas você ainda vai fazer a prova pra Academia de Belas Artes, não é?

            — A ideia é essa.

            — E seus pais ainda não deixaram?

            Dei de ombros, apontando para as minhas coisas, como se a resposta já fosse óbvia.

            — Entendo... – assentiu Luiza, puxando uma caneta cheia de plumas de suas coisas. Esperei em silêncio para que ela mostrasse o verdadeiro motivo de tamanha simpatia comigo.

            — Como está a Jude?

            — Luiza – respondi direta e com os olhos injetados em sua direção, para que ela percebesse que não queria me envolver naquela história novamente.

            — O que foi? – ela dizia com sua previsível voz sonsa – Só estou perguntando.

            — Luiza – repeti o tom anterior para que percebesse, em vão.

            — Não é nada demais – ela passava a caneta no rosto, esperando a resposta.

            Cerrei os olhos, e revirei-os, voltando a rabiscar no caderno. Não tinha como não ser mais direta que isso.

            — Como você é ranzinza, Hǎi yún.

            — Como se eu não te conhecesse...

            A aula começou, e ela parou de falar comigo, mas também não prestou atenção na aula, mexendo no telefone e, como em um pacto firmado em silêncio, ela não puxou mais assunto comigo o resto da aula.

            O primeiro dia de aula foi só um borrão. Não prestei atenção em nada, continuei desenhando no meu caderno e ouvindo música[3] até a aula acabar. Na saída, minha mãe avisou que não vinha me buscar já que estava muito ocupada no trabalho, então fui caminhando até minha casa, que não ficava tão longe de onde eu estudava.

            Ao chegar na casa vazia, suspirei e fui preparar macarrão instantâneo para o jantar. Quando ele ficou pronto, fui até à sala e liguei a televisão como sempre fazia.

            E então meu telefone tocou. Era Laís perguntando se eu estava livre e que ela estava fazendo um jantar, e queria minha companhia.

            Estava só em casa, então peguei meu velho moletom, o vesti e saí sem hora pra chegar.

 


[1] ATWA, System of a Down.

[2] American Idiot, Green Day.

[3] Pet Sematary, Ramones

 

Fim do capítulo


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