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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1748
Acessos: 1650   |  Postado em: 18/06/2021

Capitulo 43

 

A Última Rosa -- Capítulo 43


Jessica acordou ouvindo o som do celular. Atendeu sonolenta:

-- Alô, quem? Doutor Henz? Hã! -- ela bocejou quando ele se identificou como sendo o advogado da Marcela -- O que deseja senhor Henz?

Jessica coçou a cabeça e se levantou, enquanto ouvia o advogado falar.

-- Tudo bem, mas que horas o senhor vai chegar aqui? Onze horas está ótimo, estarei esperando.

Ela olhou para o relógio e se surpreendeu quando descobriu que já passava das nove.

-- Caramba! Porque a Michelle me deixou dormir tanto? -- Apertou os olhos com força, sentia que sua cabeça explodiria a qualquer momento. Seus pensamentos não lhe davam paz -- É sofrência em cima de sofrência. Êta vida de cão -- resmungou irritada. O que faria se não conseguisse provar a sua inocência? Seria capaz de suportar uma condenação?

A esse pensamento, sentiu o desespero aumentar. Ela gostava de ser vista por todos como uma pessoa honesta, que venceu na vida às custas do seu trabalho.

Lembrou-se dos comentários maldosos que ouviu quando ela e Marcela oficializaram o namoro. Ela, a menina pobre, Marcela a empresária rica. Ou seja, puro interesse, mas nenhum sentimento envolvido. Quanta injustiça, nunca pensou em dinheiro, estava cansada de solidão e, como toda e qualquer pessoa, queria ter alguém para amar, apoiar e ser apoiada. Marcela parecia ser a pessoa certa.

-- Não, eu não posso desistir -- sentada na cama, Jessica tentava se convencer de que era capaz de encontrar uma saída. Decidiu então que, fosse qual fosse o resultado, iria até o fim -- Eu vou provar a minha inocência e te juro Marcela, vou vingar a tua morte! 

Jessica estremeceu sentindo arrepios pelo corpo. Vestiu um moletom, mas continuou com frio.

-- Será que estou com febre? -- procurou na gaveta um termômetro, mas não encontrou -- Que droga! Quando a gente quer nunca acha.


Michelle entrou na cozinha e encontrou Valquíria começando a preparar o almoço.

-- O que teremos hoje para comer?

-- Estou preparando carne assada com batatas douradas e farofa de couve -- ela respondeu, sem olhar.

-- Deve ser divino.

-- Você não faz ideia de como esse prato é delicioso -- Valquíria secou as mãos e se virou para a amiga -- A Jessica ainda está dormindo?

-- Sim, preferi deixá-la dormir até mais tarde. Os últimos dias foram bem estressantes para ela.

-- E os próximos dias não prometem grandes mudanças.

-- Eu tenho esperança que apareça um fato novo, uma pista, sei lá, qualquer notícia boa.

-- Eu tenho uma notícia muito boa -- disse Pepe, encostado ao batente da porta -- Onde está a pequena suspeita? -- ele entrou na cozinha, abriu a geladeira e examinou o que havia dentro. 

-- O que você descobriu? -- perguntou Michelle, muito ansiosa.

-- Que essa geladeira tá igual balada... quando abre é só luz e fumaça.

-- Pepe!!! Qual é a notícia boa?

-- É segredo de estado, só falo para a chefe.

Michelle mirou, mirou e deu um tapa no topo da cabeça dele.

-- Fala logo!

Ele olhou para ela com cinismo.

-- Nunca! -- falou de forma atrevida e saiu correndo.

Michelle virou-se para Valquíria e colocou as mãos na cintura​.

-- O Pepe sente prazer em me irritar.

-- Não é só você, ele gosta de irritar a todos -- Valquíria sentou-se à mesa segurando com todo o cuidado uma xícara de café, enquanto olhava séria para a amiga -- Nunca imaginei que passaríamos por tanta coisa em tão pouco tempo. Tínhamos tudo para termos uma vidinha bem de boa, aqui em Hills. Trabalho bom, salário ótimo, praias lindas. Mas não, na primeira oportunidade que surgiu, a gente se meteu em confusão. Já percebeu que pobre não pode ver uma crise que já vai se enfiando.

Michelle não conseguiu segurar o riso vendo Valquíria tão indignada.



Pepe subiu as escadas correndo. Parou, olhou para trás para ver se Michelle o seguia, depois bateu à porta do quarto de Jéssica. A perfumista abriu a porta dando um ruidoso suspiro.

-- Isso são horas? -- indagou ela, enquanto o puxava para dentro e fechava a porta -- Sabia que eu preciso demais de informações desse cara, então porque sumiu sem dizer nada? Seu desmiolado!

-- Se a chefe visse com quem eu saí ontem, não estaria brigando comigo -- ele suspirou fundo e sentou-se na cama -- Um homem lindo e, chefe, manja a coincidência, o cara é primo da...

Jessica levantou a mão, pedindo para que ele parasse. Seus olhos mostravam um certo cansaço, e foi com desânimo que acrescentou: 

-- Não quero ouvir nem mais uma palavra sobre esse homem. Poxa Pepe, tem dó né! Estou desesperada atrás de uma pista que livre a minha cara e você, falando de mais um dos seus casos.

Pepe coçou a cabeça.

-- Desculpa, pensei que fosse importante.

-- Não, não é -- ela respondeu, com firmeza -- O que realmente me importa são notícias sobre o cara desconhecido. E aí, o que conseguiu? -- ela sentou-se numa poltrona ao lado da cama, esticando as pernas.

Pepe apoiou os cotovelos sobre a coxa e inclinou-se para frente, olhando-a sério.

-- O cara retornou à locadora para devolver o carro. 

-- E aí?

-- O gerente da locadora, querendo se aproveitar da situação, para ganhar um dinheiro extra, fez praticamente um curta metragem do safado. Com os melhores enquadramentos, planos, lados e alturas de ângulos.

Jessica sorriu mais animada, enfim, uma boa notícia.

-- Você trouxe o vídeo?

-- Claro que não. A grana que eu tenho em minha conta não dá pra comprar um sorvete seco.

-- Tá, tá -- ela levantou-se e caminhou pela sala com passos lentos -- Então, volta lá e negocia com ele. Me manda o valor que eu faço um pix.

-- Vou levar o possante.

-- Não.

-- Então não vou.

-- Onde está a moto que eu te dei?

-- Sem gasolina.

Jessica balançou a cabeça, acenando com uma das mãos, em um gesto de indignação.

-- Assim tá difícil -- ela pegou a chave do carro e jogou para ele -- Fica ligado.

-- Sabe como me chamavam lá na roça?

-- Não.

-- Ayrton Senna do trator.


Inês entrou na cozinha e viu Michelle ligando o fogão.

-- O que está fazendo?

-- Estou preparando um chá para a Jessica. Ela não desceu para o café e disse que não está se sentindo muito bem. Pode ser um resfriado.

Inês sentiu algo estranho, uma angústia tomou conta de seu coração, mas ela não disse nada. Enquanto Michelle preparava o chá, Inês a observava em silêncio. Estava preocupada, o clima na casa parecia pesado, difícil até de respirar.

-- Dona Inês!

-- Hã?

--Tudo bem?

-- Sim, estava apenas pensando que o Senhor nunca te dá uma cruz maior que a sua força! Deus é fiel e nunca abandona um filho obediente!

-- Com certeza, dona Inês. Mas porque está me dizendo isso agora?

-- Estamos passando por um momento muito difícil, sinto que o mal está se alimentando dos nossos sentimentos ruins.

-- Sentimentos ruins?

-- Raiva, vingança, hostilidade, tristeza, medo, frustração, aversão. Todos esses sentimentos atraem espíritos perturbados. Um Espírito que se sentiu prejudicado nessa vida, ou em outras vidas, pode desejar vingar-se e tentar devolver as dores que sentiu ao seu causador. São almas desencarnadas que, com intenção ou não, acabam influenciando seres encarnados, ou seja, em vida física, e trazendo situações ruins para a pessoa. É importante ter cuidado, pois eles podem influenciar nos seus pensamentos, nas suas escolhas e até na sua saúde. 

Michelle franziu a testa.

-- Entendi -- ela disse, olhando para a bandeja em suas mãos -- Eu vou levar o chá para a Jess, mas gostaria muito de continuar a conversa. Pode ser? 

-- Claro, minha filha. Será um prazer.

Michelle foi levar o chá para Jessica, Inês foi para o quarto. Ela sentou-se na cama e fechou os olhos.

-- Eu sei que sozinha não tenho o poder de livrar a Jessica e os seus amigos das investidas dos Espíritos sofredores, mas com o seu auxílio, Senhor, tudo posso.

Inês sentiu a angústia diminuir, um clima agradável a envolveu e teve a sensação que alguém a abraçava.

Concentrou-se em Jéssica, pediu que a sobrinha também fosse envolvida pela mesma sensação gostosa de proteção e aconchego. Porém. 

-- Meu Deus! -- ela abriu os olhos, apavorada. Enquanto pedia proteção e paz à Jessica, viu uma mulher ao lado dela. Não conseguiu identificar quem era, a mulher estava envolta a uma nuvem negra e podia-se sentir a energia negativa e desagradável que emanava dela -- Deus todo poderoso, afaste essa mulher de nossa casa -- Inês tremia. Sentia-se fraca, sua visão ficou turva e ela desmaiou.

 

Michelle entregou a xícara para Jessica e sentou-se na cama. 

-- O Pepe passou por mim como um foguete. Onde ele foi?

Jessica segurou a xícara com cuidado e deu um gole antes de encarar Michelle.

-- O gerente da locadora tem a filmagem do homem misterioso.

-- Que bom, amor! O Pepe foi buscar?

-- Buscar e pagar. O cara vai me cobrar uma nota pela gravação.

-- Porque não falou com o delegado? O gerente não poderia cobrar pela gravação.

Jessica suspirou e colocou a xícara sobre a bandeja.

-- Quero agir do meu modo. A polícia de Hills é muito frouxa.

Michelle baixou os olhos para o chão, procurando as palavras para expressar o quanto aquela ideia a desagradava.

-- Você não acha que estamos deixando o ódio contaminar o nosso coração, Jess? Sei lá, mas não tem sentido, Jesus nos propôs amar os próprios inimigos, orar por aqueles que nos perseguem e caluniam, não há sentido alimentar a força fragmentária do ódio que só faz mal a nós. 

-- Você está me pedindo para perdoar o assassino da Marcela e a safada da Augusta? Jamais! Me peça qualquer coisa Maya, menos isso -- assim ela encerrou a conversa e entrou no banheiro.

Michelle ficou olhando para a porta fechada. As palavras de Inês ecoavam em sua cabeça:

"Um Espírito que se sentiu prejudicado nessa vida, ou de outras vidas, pode desejar vingar-se e tentar devolver as dores que sentiu ao seu causador. São almas desencarnadas que, com intenção ou não, acabam influenciando seres encarnados, ou seja, em vida física, e trazendo situações ruins para a pessoa". 



 
































 




 

Fim do capítulo


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Comentários para 43 - Capitulo 43:
patty-321
patty-321

Em: 19/06/2021

O clima pesou. 


Resposta do autor:

Muito.

Beijos

Responder

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Mille
Mille

Em: 18/06/2021

Oi Vandinha 

A Marcela deve ser a mulher que está na casa.

E enquanto a Jessica não deixar o amor e a justiça ela vai fortalecer os espíritos ruins.

E esse primo,  Pepe te cuida. 

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Olá Mille

Será que o espirito da Marcela busca vingar-se do assassino através da Jessica? É possível. Em breve saberemos.

Beijos!

 

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 18/06/2021

Tia Inês vai precisar de muita ajuda para afastar esse espírito da Jess, acho que é a Marcela...

Parece que as coisas só pioram...

Maya vai ter ajudar TB..

 

Bjos


Resposta do autor:

Olá HelOliveira

Sim, sozinha, tia Inês não conseguirá enfrentar o espirito sofredor. 

Beijos.

Responder

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Lea
Lea

Em: 18/06/2021

O primo da Marcela veio para atrapalhar ou ajudar?? 

Será o espírito da Marcela que está influenciando a Jéssica a ter pensamentos vingativos?? Com certeza o espírito está desorientado e ainda não tenha assimilado o que lhe aconteceu,pela forma trágica que lhe foi tirada a vida! 

A tia Inês tem um coração e uma alma pura! 

Esse Pepe é muito esnobe. Sigo não gostando dele!


Resposta do autor:

Olá Lea.

Correto. Mortes dessa forma violenta trazem ao desencarnado muita dor e um desejo enorme de vingança. Por não estarem completamente conscientes de sua situação na dimensão espiritual e ainda acharem que estão encarnados, conseguem influenciar os encarnados de forma absurda.

Tadinho do Pepe. Kkk

Beijos.

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 18/06/2021

Quem será o espírito que está ao lado de Jéssica!

O cara que Pepe saiu deve ter alguma coisa com a Marcela ou a Augusta

Jéssica vai ter que desanuviar sua mente. Tia Inês não dá conta sozinha

Abraços fraternos procês aí


Resposta do autor:

Correto NovaAqui.

Tia Inês está fraca, o negativismo, o sentimento de vingança tomou conta dos moradores da casa. Uma porta foi aberta para os espiritos obsessores.

Abraços fraternos.

Responder

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