• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Última Rosa
  • Capitulo 42

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Nightingale
    Nightingale
    Por Anonimo 403998
  • Segunda chance para  amar - parte 1 por Elna Vale
    Segunda chance para amar - parte 1 por Elna Vale
    Por Elna Vale

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 1990
Acessos: 1620   |  Postado em: 13/06/2021

Capitulo 42

 

A Última Rosa -- Capítulo 42

 

Sem dizer uma só palavra, Jessica meneou a cabeça e saiu para rua à procura do delegado. Nilson era um homem discreto quando se tratava de trabalho e sua presença raramente era notada pelos moradores da cidade, uma vez que crimes eram raridade em Hills. Talvez por esse motivo Nelson fosse quase um estranho para a maioria da população.

Jessica, trêmula, atravessou a rua e parou diante do delegado que estava recostado no pilar de um ponto de táxi.

-- A tia disse que o senhor queria falar comigo.

Nilson endireitou o corpo e colocou as mãos no bolso da calça.

-- Sim, minha garota. Ontem o detetive Fernandes recebeu a visita do advogado da dona Marcela. 

-- Advogado da Marcela? O que ele queria?

-- Queria nos dar algumas informações que achava pertinentes ao caso. Fernandes me perguntou o que eu achava a respeito e como não sabia ao certo o que deveria responder ao sujeito, achei melhor vir conversar com você -- ele limpou a garganta e lhe entregou um papel, fez uma pausa e olhou para ela, obviamente dando um tempo para que Jessica terminasse a leitura.

O rosto da perfumista ficou pálido como a folha de papel que segurava.

-- Porque?

-- Você não sabia disso? 

-- Não, jamais imaginei -- ela engoliu em seco, tentando aliviar a tensão na garganta, mas ainda assim sua voz saiu um pouco embargada.

O delegado passou uma das mãos pelo queixo, e, em seguida, voltou a enfiar as duas mãos nos bolsos.

-- Vamos caminhar um pouco, Jessica. É a melhor maneira de evitarmos os olhares curiosos. 

Jessica hesitou por alguns instantes, depois caminhou ao lado dele na calçada estreita. 

-- Eu dificilmente daria ouvidos ao que a doutora disse. Mas o fato é que agora surgiu um motivo. E um dos grandes.

-- Serei presa?

Os lábios de Nilson se abriram num sorriso.

-- Não, não creio que a coisa vá tão longe, minha garota. Fernandes parece muito convencido de que você tem algo haver com o assassinato, mas disse a ele que me responsabilizo por você, 

-- Quer dizer que vou ficar em liberdade vigiada de agora em diante?

-- Sim, quer dizer, faremos de conta. Não vejo necessidade de colocar um policial vigiando você. 

-- Claro que não!

-- Você não tem nada, nem uma pista que nos ajude na investigação?

Jessica negou com um movimento de cabeça.

-- Não tenho nada. Por enquanto é a minha palavra contra a da Augusta. Tudo o que posso lhe dizer é que ela é uma doida.

-- Também acho, nós achamos, mas o juiz não está nem aí para o que nós achamos. O que importa são as provas e o motivo.

Diante do que acabava de ouvir, Jessica sentiu como se todos os seus planos de felicidade estivessem caindo por terra. O coração batia descompassado em seu peito e ela tinha dificuldade em respirar. Precisava encontrar o assassino, era sua única chance.

-- Acho que devemos voltar, a Michelle e a tia Inês já devem estar preocupadas.

-- Claro, claro -- o delegado deu a sua tradicional gargalhada e jogou os braços pesados sobre o ombro de Jéssica -- Vou pagar um sorvete gigante para a Inês. Quero ela bem cheinha -- Nilson falava enquanto caminhavam em direção à sorveteria -- Sabia que mulheres gordinhas tornam os homens 10 vezes mais felizes nos relacionamentos?

-- Não sabia, mas acredito.

-- Um estudo aponta que os homens que têm um relacionamento com garotas com excesso de peso têm mais facilidade em conversar sobre a relação e, consequentemente, resolvem os problemas com mais facilidade. Por outro lado, os homens que têm um relacionamento com mulheres magras tendem a ser menos sociáveis ​​e são mais cautelosos quando se trata de expressar o que sentem.

-- Sério? Então, eu e a Michelle estamos ferradas.

-- Ah, não leve as coisas tão à sério -- ele estendeu a mão e espalhou os cabelos dela. Jessica o empurrou irritada.

-- Que saco!

Nilson riu de novo, mas ficou sério quando viu Inês se aproximar.

-- Vou te pagar um sorvetão de pimenta -- ele disse, animado.

-- Urgh, que horror! -- Inês cobriu a boca com a mão.

Ele puxou ela pela mão.

-- Horror que nada. Vamos logo!

Jessica e Michelle ficaram olhando enquanto eles entravam na sorveteria discutindo.

-- Quando será que esses dois vão juntar as escovas de dente?

-- Se depender do delegado, amanhã mesmo -- respondeu Jessica, sorrindo.

Michelle retribuiu o sorriso tocando o rosto dela com as duas mãos.

-- Vai me contar o que o delegado queria com você? Ou será que não posso saber?

-- Claro que você pode saber. Vou lhe contar tudo. Só estou um pouco confusa, preciso colocar meus pensamentos em ordem.

-- É tão perturbador assim?

-- Você não faz ideia -- ela deu um passo atrás e segurou as mãos de Michelle -- Vamos entrar, quero contar a novidade a todos -- declarou Jessica, começando a entrar na sorveteria.

Assim que entraram, ouviram a voz inconfundível de Pepe.

-- Amizade boa mesmo é aquela que a pessoa paga 1 açaí, 3 pastéis e 1 Coca-Cola bem gelada pra mim.

-- Você não presta, Pepe.

-- Na verdade, Val, eu tenho saudades de quando eu não prestava. Nessas horas eu já tinha uns 5 esquemas marcados.

-- Até parece -- disse Jessica, puxando uma cadeira para Michelle -- Preciso contar uma coisa para vocês.

-- Coisa boa ou coisa ruim? -- perguntou Vitória.

-- Ainda não sei -- Jessica respondeu calmamente, mas sua expressão demonstrava preocupação.

-- Como assim, Jess?

-- É que antes eu não tinha um motivo para assassinar a Marcela, agora eu tenho.

Todos olharam para ela sem entender. De repente, começaram a falar ao mesmo tempo, deixando Jessica nervosa.

-- Calma pessoal! -- ela exclamou, dando um leve tapa na mesa.

-- Então conta logo, Jess.

Aquela voz macia e curiosa desviou o olhar de Jessica das demais pessoas à frente. Ela sorriu, admirando aqueles olhos castanhos inquisidores.

-- O advogado da Marcela esteve ontem na delegacia -- Jéssica fez suspense por alguns segundos e continuou -- Sou a única beneficiária do testamento da Marcela.

Durante um longo tempo, os amigos se entreolharam em silêncio, até que, afinal Michelle comentou: 

-- O promotor vai usar isso contra você.

-- Vai mesmo -- afirmou Nilson.

-- Você nunca desconfiou que ela tinha feito um testamento?

-- Não Mi, isso nunca passou pela minha cabeça.

Inês permanecia sentada em silêncio, ouvindo atentamente. Seus dedos apertavam com força a taça de sorvete.

-- O advogado me disse que vai amanhã à sua casa. Com certeza pra explicar quais serão os próximos passos -- afirmou Nilson, lambendo o dedo.

-- Mesmo com o caso rolando e a Jéssica sendo a principal suspeita, ela poderá receber a herança, delegado? 

-- Não, Valquíria. Com certeza a herança ficará bloqueada até o encerramento do processo. Se a Jessica for condenada, batam na madeira, por favor -- todos bateram na mesa -- A Justiça decidirá que a Jessica é indigna de receber a herança.

Um suspiro escapou dos lábios de Jéssica.

-- Dou a mínima para essa herança. 

-- Pois deveria dar -- Inês que estivera em silêncio até aquele momento, resolveu intervir -- Ela é sua por direito. 

-- Esse dinheiro não me pertence, tia.

-- Não estou falando em dinheiro, minha filha. Estou falando das pessoas que dependem da Empresa Parker para sobreviver. Dos fornecedores, dos agricultores, do comércio local. A empresa será leiloada, o que vai acontecer caso ela caia em mãos erradas?

-- Inês tem razão, Jess.

-- Meu bolinho de chuva sempre tem razão -- disse Nilson, fazendo coraçãozinho com os dedos.

Valquíria olhou de lado para ele.

-- Você está ferrada Jessica, olha o nível da polícia local.

-- Marcela não tem nenhum parente vivo? -- perguntou Michelle.

-- A Marcela me disse que não -- respondeu Jessica apoiando uma das mãos sobre a mesa e a outra no encosto da cadeira de Michelle -- Ela não disse nada além disso​ e, confesso que não me interessei em perguntar.

-- Vamos embora, Jess? -- Michelle afastou a taça vazia para recostar-se na cadeira, com ar cansado -- O dia de hoje foi complicado.

-- Espero que os próximos sejam mais tranquilos -- Jessica olhou ao redor, à procura de Pepe, mas não o viu em lugar nenhum -- Onde esse cara se meteu? Estou super curiosa para saber o que eles descobriram lá na locadora de carro.

-- Você conversa com ele mais tarde, Jess.

Jessica empurrou a cadeira para trás e se levantou da mesa.

-- Tá certo! Quem vai com a gente?

 

Minutos depois...

-- O Pepe vai se ver comigo -- disse Jessica ao ligar o carro.

--Tenho quase certeza que ele encontrou um dos seus ficantes e já tomou outro rumo. Lembra daquele dia lá no shopping? -- recordou-lhe Valquíria franzindo o cenho.

-- Ele sumiu e só apareceu no dia seguinte -- Jessica parou o carro em uma intercessão -- Não me surpreenderei se ele só aparecer amanhã.

-- Se você esperou até agora, poderá esperar até amanhã -- disse Michelle brandamente.

O semáforo mudou e o carro alcançou velocidade. Jessica concentrou sua atenção na rodovia, enquanto Michelle apreciava as luzes do outro lado da baía. A cena era digna de um cartão postal, e ela não cansava de admirá-la.

O carro seguia em frente, a cidade ficou para trás e tudo se tornou escuro, com apenas os faróis do carro iluminando a estrada em frente. Não estavam mais em uma rodovia movimentada, ocasionalmente passavam por um carro.

 

Jessica subiu as escadas assim que chegaram em casa. Um longo banho de banheira, diminuiria a tensão do corpo e a ajudaria a relaxar.

Encheu a banheira, colocou sais relaxantes e muita espuma. Acendeu algumas velas, entrou e sentou-se. 

Aquilo era uma benção, reconheceu Jessica enquanto inclinava a cabeça contra um suporte para pescoço e fechava os olhos. Michelle estava certa, era o que ela precisava.

Mas a lembrança de Marcela repentinamente causou-lhe um arrepio por todo o corpo.

Assustada, Jessica abriu os olhos. A chama das velas ao redor do cômodo tremiam e dançavam freneticamente, a toalha caiu no chão, a lâmpada do quarto acendeu e apagou sozinha.

Desesperada, ela saiu da banheira, enrolou a toalha ao redor do corpo e correu para o quarto.

-- O que foi Jessica? -- perguntou Michelle, acendendo a luz do quarto.

-- Aiii... Meu Deus! O que faz aí parada? -- Jessica sentou-se na cama, branca como um papel.

-- Vim ver como você está.

Jessica respirou fundo, abraçando o próprio corpo, como se estivesse sentindo frio.  

-- Desculpa, por trazer mais problemas à sua vida.

Disse Jessica com um sorriso lento que roubou o fôlego de Michelle. A ruiva tocou o rosto dela com as duas mãos, beijou-a levemente e, em seguida disse com ternura:

-- Guarde bem o que vou dizer, meu amor, não importa as tempestades pelas quais passaremos em nossa vida. Nada, nada, será maior que a felicidade que encontramos nos braços uma da outra. 

Uma grande emoção tocou o peito de Jéssica. Obedecendo a um impulso, segurou-a pelo pescoço e puxou-a para junto de si. Seus lábios se roçaram, os olhos verdes examinando-a como se quisessem ver-lhe a alma.

-- Acabo de descobrir que você é a mulher do meu coração.

Michelle fez biquinho.

-- Descobriu isso só hoje, amor?

-- Não. Eu repito isso há 3.530 dias.

-- Não entendi Jess.

-- Faz 9 anos e 80 dias que nos conhecemos, 3.530 dias que eu te amo. Hoje é só mais um dia que eu me apaixono por você, como se fosse a primeira vez.

Michelle não resistiu e envolveu-a nos braços.


Feliz Dia dos Namorados.

 




 


 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 42 - Capitulo 42:
patty-321
patty-321

Em: 14/06/2021

Eita jess. Tudo contra ela.


Resposta do autor:

Olá patty.

Quando a maré não tá boa, tudo ruim acontece.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 13/06/2021

Minhas suspeitas sobre a herança estavam certas!!


Resposta do autor:

Sim, Lea. Na mosca!

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 13/06/2021

Oi Vandinha 

E a cada capítulo a Jessica fica enrolada. 

Pq ela não comentou do cara que andava bisbilhotando a frente da mansão??

Pepe deixou uma mulher curiosa na ansiedade, tenho pena quando ela aparecer kkkkk

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Pensamentos negativos atraem situações negativas. 

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 13/06/2021

Agora ela está ferrada: única herdeira? Será que o testamento é verdadeiro?

Vamos esperar os próximos!

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Agora vamos conversar sobre sentimentos ruins. Os espiritos desesperados, encosto para alguns, aproveitam-se de nossos momentos de fragilidade e tornam a vida da pessoa um inferno. Quando Jessica vencer a sua descrença, se sentirá mais forte para enfrentar os problemas.

Abraços fraternos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web