Quando Mia encarou as cortinas fechadas do quarto, quase chorou por ter acordado daquele sono extremamente gostoso, definitivamente um dos melhores sonos que já tivera e com certeza podia dizer que o motivo disso também era a conversa que havia tido com Helena antes de dormirem juntas. Em algum momento as duas haviam se desvencilhado daquele abraço no qual foram dormir e o motivo disso era obvio: A gata gordinha e preta havia se enfiado entre elas e agora, toda encolhida e realmente parecendo uma bola, dormia contra o peito de Helena em um sono bem pesado. Mia não pode deixar de sorrir fraco ao notar como aquela cena era linda, até a forma como Helena inconscientemente abraçava Vadia com muito cuidado. Imaginou quantas vezes aquelas duas já haviam dormido daquele jeito já que pareciam se encaixar tão bem.

Muito devagar e principalmente com muito cuidado, saiu da cama, o receio de acordar Helena foi deixado de lado quando finalmente ficou de pé ao lado do móvel. Porém, Vadia havia acordado e bocejava enquanto espreguiçava-se entre os braços de Helena. Mia sorriu enquanto dava a volta na cama, primeiro puxou o cobertor e cobriu melhor o corpo de Helena, em seguida pegou o celular da mexicana em cima do criado mudo já que não tinha a mínima ideia de onde estava o seu e bom, sabia que Helena não se importaria se usasse o celular dela. Não tinha senha, quando deslizou o dedo pela tela, a mesma iluminou-se e Mia pode ver a hora enquanto andava em direção ao banheiro, eram quase cinco horas da tarde e oficialmente as duas haviam dormido o dia inteiro. Deixou o celular em cima da Pia do banheiro assim que adentrou o mesmo e acendeu a luz, olhou-se no espelho enquanto se espreguiçava e bocejava, sentia-se extremamente melhor em comparação a como estava pela manhã e com certeza ainda sentia que estava levitando de tão bem e tão apaixonada que estava.

O miado baixinho de Vadia foi seguido pela gatinha se enroscando nas pernas de Mia, a Designer não se importou, já parecia completamente acostumada com a presença da gatinha. Olhou os itens da pia e pegou o enxaguante bucal, serviria por enquanto já que ela não tinha escova de dentes ali, passou alguns minutos cuidando da própria higiene antes de decidir tomar um banho, era uma das melhores coisas a se fazer logo após a ressaca, optou pelo banho de banheira por que queria relaxar e imaginava que Helena não iria dormir por muito mais tempo, apesar de que não tinha intenção alguma de acordá-la, sabia e vira como a morena estava extremamente cansada. Regulou a água para uma temperatura relativamente alta e enquanto amarrava os cabelos em um coque bem alto saiu do banheiro na ponta dos pés, automaticamente olhou para Helena, que ainda dormia e logo saiu do quarto sendo seguida por Vadia, porém, imediatamente a gatinha tomou a frente em uma corrida como se quisesse chegar primeiro que Mia a cozinha e obviamente conseguira. Mia sorriu, achava aquilo absurdamente fofo. A gata miava em torno de sua tigela quase vazia de ração e a Designer imediatamente colocou um pouco mais da ração seca, afinal, viera ali justamente com aquele intuito.

Quando voltou para o quarto alguns minutos depois, a banheira já estava quase no ponto e Mia usou esse tempo para adicionar um pouco de espuma, quando despejou o produto, passou alguns segundos agitando a água com a mão direita até dar-se por satisfeita e finalmente pode livrar-se da camisa que usava, não usava nada mais além, após isso só pegou o celular de Helena em cima da pia e entrou na banheira devagar, o corpo imediatamente relaxou e a morena ficou quase deitada enquanto os dedos ágeis digitavam o número da mãe no celular, respirou fundo enquanto fechava os olhos, a nuca apoiada bem na borda da banheira. Precisava dar uma explicação a mãe sobre a noite anterior, conhecia bem demais a Palermo mais velha para ter a certeza de que ela estava preocupada.

— Helena?! — a voz conhecida soou do outro lado da linha e Mia sorriu fraco.

— Não, sou eu Mamma. — respondeu enquanto sorria sem mostrar os dentes.

— Oh, graças a Deus. — o suspiro aliviado foi alto o suficiente para que Mia ouvisse.

— Eu sinto muito, eu não queria te preocupar dessa forma. — se remexeu um pouco dentro da banheira, a água estava simplesmente perfeita. — Eu deveria ter ligado mais cedo, mas dormi o dia inteiro.

— O que importa é que você está bem, não está?

— Muito. — riu por breves segundos e o sorriso bobo se alargou nos lábios com a vontade de contar o que havia acontecido, mas não o fez, ainda não era hora. — A Helena cuidou bem de mim. — abriu os olhos e encarou o teto por alguns segundos.

— A Helena é uma pessoa maravilhosa, ela não hesitou um segundo sequer em cuidar de você ontem à noite. — Mia podia com toda certeza imaginar o sorriso nos lábio da mãe naquele momento. — Preciso agradecê-la depois, onde ela está?

— Isso vai ter que esperar, ela está dormindo. — olhou em direção a porta do banheiro como se esperasse ver a mexicana ali, mas não vira. — Como você está?

— Um pouco melancólica. — respondeu com sinceridade e suspirou. Mia voltou a fechar os olhos enquanto ajeitava o celular contra o ouvido. — Você sabe... — Não completou a frase.

— Você quer companhia?

— Não, meu amor, quero que você aproveite o dia com a minha futura nora.

Mia riu, quase gargalhou com aquelas palavras, ah se Vera soubesse...

— Eu ainda não acredito que absolutamente todo mundo saiu de lá ontem com a certeza de que estávamos namorando.

Vera riu do outro lado da linha.

— Acho que suas tias paternas ficaram decepcionadas por não poderem perguntar sobre seus namorados.

As duas mulheres riram juntas e de forma cúmplice com as palavras de Vera. Quando abriu os olhos novamente deparou-se de imediato com Helena ainda sonolenta encostada na grade da porta do banheiro e com os braços cruzados, a designer sorriu de imediato.

— Eu prometo que irei aí essa semana para passarmos uma tarde juntas. — garantiu a mãe.

— Você sabe que eu vou cobrar, não sabe? — Vera questionou e Mia riu enquanto observava Helena andando devagar e já tirando sem pressa alguma as peças de roupa que vestia.

— É claro que eu sei, mas agora eu preciso desligar, ok?

— É claro, meu amor. Aproveite a Helena.

Mia sorriu com as palavras da mãe.

— Eu te amo, Mamma. — falou mais baixo e só desligou o celular quando ouviu a mãe retribuindo as suas palavras. A essa altura Helena já estava nua e amarrava os cabelos em um coque assim como Mia fizera para que os fios não se molhassem na água. — Eu te acordei? — questionou enquanto deixava o celular de lado e se ajeitava só um pouco enquanto observava Helena entrando na banheira devagar.

— Mais ou menos. — Helena respondeu, a voz parecia mais rouca do que o normal, acordara com a risada de Mia, mas fora extremamente gostoso acordar dessa forma. Assim que entrou na banheira virou-se de costas para Mia e devagar sentou-se bem entre as pernas dela e imediatamente foi abraçada pela Designer, as duas se encaixaram de forma praticamente perfeita e Mia sorriu enquanto beijava o ombro da mulher entre suas pernas e ia subindo os beijos até o rosto. — Usando minha banheira sem mim, que coisa feia, Amélia. — sussurrou de forma derretida depois daqueles beijos.

Mia riu.

— Eu sabia que assim que você acordasse você iria vir me fazer companhia. — rebateu a acusação. — Você dormiu bem?

— Muito, muito bem. — quase gem*u de satisfação ao dizer aquelas palavras, afinal, estava há tantos dias sem dormir bem. Molhou o rosto com a água quente e as mãos logo deslizaram pelos cabelos devagar antes de voltar a relaxar de uma vez e apoiar a nuca na altura do ombro de Mia, estava mole, culpa tanto da preguiça quanto da satisfação de estar nos braços de Mia mais uma vez. — Estava mesmo precisando.

— Você não vinha dormindo bem não é? Era perceptível.

Helena negou com um aceno de cabeça.

— Estava com medo de dormir. — falou com sinceridade e fechou os olhos ao virar um pouco a cabeça, assim que o fez recebeu um beijo carinhoso na altura da testa.

— Como estão as sessões com a Samantha? — questionou em tom calmo e nesse momento Helena se afastou e lentamente foi mudando de posição até virar-se de frente para Mia, queria olhar para ela.

— Terríveis e ao mesmo tempo maravilhosas. — respondeu com simplicidade enquanto encostava-se no outro lado da banheira, assim ficava frente a frente com Mia e suas pernas meio encolhidas e entrelaçadas a da morena. Sorriu para ela. — Você está tão gostosa nesse momento.

Mia riu.

— Está tentando mudar de assunto... — acusou.

Helena sorriu de forma um pouco larga enquanto apoiava o braço esquerdo na borda da banheira e apoiava a têmpora esquerda sobre o punho fechado.

— A Samantha está levantando assuntos os quais eu não esperava e não estou sabendo lidar com essas revelações ainda. — explicou.

— Que revelações?

— Você quer falar sobre isso nas nossas primeiras horas de namoro? — arqueou uma sobrancelha.

Mia sorriu enquanto dava de ombros.

— Tudo o que é relacionado à minha namorada, me interessa completamente. — Mia também arqueou uma sobrancelha.

Helena riu dessa vez, riu com a satisfação que sentiu ao ouvir aquelas palavras e principalmente com a satisfação que Mia exalava ao falar, mas ela não soube o que falar depois disso, ficou acanhada.

— Ok... Eu não esperava por isso. — admitiu um pouco sem graça.

Mia sorriu de forma larga, como se tivesse ganhado uma grande discussão e em seguida foi inclinando-se em direção a Helena, agradeceu mentalmente por a banheira ser pequena e logo estava se encaixando no colo de Helena, sentada bem de frente para ela.

— Hora de comemorar? — Helena questionou em tom baixinho, as mãos ágeis deslizando pela cintura de Mia com calma, com carinho e deslizavam com muita facilidade por conta da água.

— Com certeza. — Mia respondera já contra a boca de Helena e no segundo seguinte qualquer espaço entre elas sumira quando as bocas se encaixaram com perfeição e as línguas se entrelaçaram gostoso em um beijo lento e ao mesmo tempo saudoso, como se fizesse dias que elas não se beijavam daquela forma.

Logo em seguida pareceram conectar-se de uma forma tão perfeita que uma sabia muito bem o que a outra queria e tudo ocorreu de forma automática quando Helena se afastou um pouco do canto da banheira e parou bem no meio da mesma, as pernas se abriram um pouco e o quadril de Mia ficara bem encaixado entre elas enquanto as pernas da morena, antes flexionadas, agora rodeavam o quadril de Helena e se entrelaçavam atrás dela, assim, ambas pareciam ficar na mesma posição, na mesma altura, extremamente confortáveis e extremamente conectadas.

As mãos de ambas não ficavam paradas um segundo sequer, sempre deslizando pelas peles molhadas como se elas quisessem fazer questão que não queriam de forma alguma ficar sem se tocar. O mundo ao redor sumiu completamente, problemas, lembranças ruins, tudo parecia inexistente naquele momento e era tudo o que ambas mulheres queriam, principalmente Helena.

— Eu iria reclamar que a sua banheira é muito pequena. — Mia falou baixinho contra a boca de Helena e automaticamente Helena sorriu após aquelas palavras. — Agora estou agradecendo por ela ser.

— Imagino o quanto você se segurou para não reclamar. — Helena implicou em tom baixinho e encarou Mia de pertinho, um sorrisinho no canto de seus lábios enquanto a mão esquerda deslizava pelas costas de Mia com calma, seguindo um caminho invisível até a nuca da mulher, segurou-a de maneira firme já que com os cabelos de Mia presos, não tinha tanto acesso a eles. Fez Mia pender a cabeça um pouco para o lado e inclinou-se para ter livre acesso ao pescoço alvo, assim que encostou a boca na pele quente, sentiu imediatamente o corpo de Mia reagir, a proximidade era tanta que conseguia sentir fácil a forma como Mia se contorcera e se encolhera um pouco com o toque em seu pescoço.

A designer mordeu o lábio inferior, os olhos se fecharam enquanto derretia-se completamente com os beijos que recebia no pescoço, o corpo parecia esquentar cada vez mais, tanto por culpa da água morna da banheira, quanto por culpa dos toques de Helena, quando um gemido escapara de seus lábios, fora no exato momento em que recebera uma ch*pada mais forte no pescoço, com certeza não suficientemente forte para lhe marcar, mas suficiente demais para fazer a sua bocet* reagir.

Porém, Mia repentinamente sentiu um toque bem diferente em seu braço direito e teve que olhar a procura do que era e quando viu a patinha preta e gorda esticada em sua direção enquanto Vadia estava em pé com a outra pata apoiada na borda da banheira, ela gargalhou com aquela cena, ainda por ser algo que ela absolutamente não esperava. Helena por sua vez, sem entender, os olhos alarmados buscaram motivos para aquela risada e logo encontraram a gatinha preta voltando a sentar-se no chão enquanto olhava para ambas as mulheres e miava em busca de um pouco de atenção.

— Meu Deus, Vadia. — Helena riu junto com Mia por alguns segundos enquanto esticava a mão para acariciar a cabeça da gatinha extremamente carente.

— Como sempre quebrando climas, isso é tão a cara da Vadia. — Mia falou enquanto se inclinava um pouco para dar um beijo no rosto de Helena e outro no ombro. — Vamos sair daqui.

— Se continuar com isso eu vou dar pro gato da vizinha todos os seus sachês. — Helena ameaçou em tom brincalhão, o que arrancou outra risada de Mia enquanto a Designer ia, muito devagar, se desvencilhando dos braços da Artista. — Não... — Helena reclamou quando Mia já ia levantando.

— Não se preocupe, eu só vou por ela pra fora. — Mia falou enquanto já estava de pé na banheira, devagar saiu da mesma e já foi puxando uma das toalhas penduradas e envolvendo o corpo com certa rapidez ante de abaixar-se para pegar a gatinha no colo. — Você é um bebê, não pode ver essas coisas. — falou para a felina como se ela realmente fosse entender alguma coisa e logo tomou rumo para fora do banheiro.

Helena tinha um sorriso bobo no rosto com a forma como Mia sempre tratava Vadia com tanto carinho, mas logo ergueu-se da banheira, sentou-se na beirada da mesma e puxou  o tampão do ralo para que a água e a espuma escoassem juntas e enfim saiu, pegou uma toalha e foi se enxugando com calma antes de sair do banheiro enrolada na mesma, foi no momento exato em que Mia voltava para o quarto sozinha e fechava a porta do mesmo.

— O clima morreu? — Mia questionou enquanto virava-se de frente para Helena logo após fechar a porta e dar alguns passos à frente.

A mexicana riu enquanto ia se aproximando da namorada, tocou a cintura dela assim que se aproximou o suficiente e deu a volta para ficar atrás de Mia.

— Acredite, Amélia, acho que matar tão fácil assim o tesão que eu sinto por você é simplesmente impossível. — explicou enquanto puxava a toalha da morena e a deixava cair no chão, fez o mesmo com a sua e sentiu um arrepio quando os seios pressionaram as costas de Mia quando os corpos se colaram.

Mia sorriu de forma extremamente safada com aquelas palavras, mas não falou nada, só olhou por cima do ombro para a mulher atrás de sí. A mexicana ergueu as mãos e calmamente soltou os cabelos de Mia.

— Você sabe que eu o prefiro assim. — sussurrou enquanto colocava-os por cima do ombro esquerdo deixando assim as costas, o ombro direito e o pescoço bem expostos para Helena.

— Digamos que na vez que você me falou que prefere ele solto, eu não dei muito crédito por vários motivos. — Mia falou em tom baixo, afinal, tal momento lembrado por Mia acontecera na segunda vez em que tivera a dançarina em seu colo.

Helena riu enquanto se inclinava um pouco e dava um beijo carinhoso no ombro de Mia, logo em seguida os lábios foram arrastando-se pela pele clara bem devagar até o pescoço, outro beijo, as mãos tomaram a cintura de Mia devagar, a esquerda subiu, deslizando devagar até agarrar o seio esquerdo num aperto bem firme, até possessivo e a direita desceu até enfiar-se entre as pernas de Mia, que automaticamente se abriram um pouco em resposta.

— Você fica maravilhosa com o cabelo amarrado, principalmente com esses coques sem capricho que você faz só para prendê-lo. É sexy. — Helena falou baixo, os dedos se afundando entre os lábios quentes da bocet*, prendendo o clit*ris entre eles. A mão esquerda que antes tomava o seio farto com tanto gosto, afastou-se assim como o corpo de Helena também se afastou alguns centímetros somente para que sua mão puxasse os cabelos de Mia novamente para trás. — Mas quando ele está solto, além de te deixar ainda mais linda, há tantos benefícios, Amélia... — enrolou repentinamente os fios escuros em sua mão, dando uma volta rápida e os puxou logo em seguida fazendo Mia pender a cabeça para trás em meio ao puxão, Helena com certeza deixara bem claro qual era o benefício que tinha quando os cabelos de Mia estavam soltos.

Mia quase se derreteu completamente junto com um gemido um pouco alto quando o cabelo foi puxado daquela forma e o arrepio que sentiu viera do couro cabeludo e descera diretamente até a sua bocet* já inundada por prazer e por mel na companhia dos dedos ágeis de Helena, mas um sorriso ainda mais largo se formou em seus lábios com a satisfação de estar tendo exatamente o que queria. Helena começou a guiar Mia a passos calmos, ambas andado como se fossem uma só, tão coladas que estavam. E então subiram na cama, não se afastaram mais do que o necessário e logo estavam mais uma vez bem encaixadas uma contra a outra, Mia de joelhos e meio sentada bem no meio da cama e Helena completamente encaixada atrás dela na mesma posição, seus seios completamente prensados contra as costas da Designer, não havia mais um centímetro sequer as separando e foi aí que tudo ficou mais gostoso.

A mão da Artista ficava muito mais livre entre as pernas de Mia naquela posição e seus dedos movimentavam-se com muita maestria sobre o clit*ris sensível em movimentos circulares e bem firmes, havia soltado os cabelos da morena e a mão livre mais uma vez se ocupara com um dos seios em um aperto bem firme e de lá não saiu mais, como se aquele fosse o lugar certo de sua mão e ela não ficava parada, massageava o seio com apertos gostosos, esfregava o biquinho duro contra a palma de sua mão, o girava entre os dedos e apertava o seio com uma posse inconsciente a qual ela nem sabia que tinha, mas que havia despertado no momento em que Mia se tornara oficialmente a sua namorada.

Mia estava inquieta, o corpo fervia sob as mãos de Helena e ela não conseguia de forma alguma manter-se quieta por muito tempo, o quadril estava sempre movimentando-se, rebol*ndo de acordo com os movimentos dos dedos de Helena, as mãos pequenas e a boca sempre entreaberta, afinal o prazer era tanto que não conseguia se conter. As mãos inquietas se espalmaram nas coxas de Helena e as apertaram com força, como se isso fosse aliviar um pouco a enxurrada de sensações que percorriam o seu corpo, a mão esquerda largou o seio mais uma vez e emaranhou-se entre os fios escuros do cabelo de Mia apenas para puxar-lhe, fazendo-a virar a cabeça para o lado direito o suficiente para que Helena pudesse se inclinar e tomar aqueles lábios carnudos em um beijo intenso e extremamente safado e cheio de gemidos abafados, céus, aquilo era simplesmente delicioso, tinha como não goz*r em segundos daquela forma?

Porém, o novo gemido fora de protesto quando a mão de Helena se afastara de sua bocet* e o beijo foi quebrado quando Mia encarou Helena, a respiração um pouco ofegante, Helena sorriu quando viu a reação de Mia, o cenho franzido, a boca entreaberta e os olhos um pouco alarmados, era absurdamente perfeito.

— Você fica linda quando me olha assim, contrariada por que não te dei o que você quer. — falou baixinho enquanto erguia a mão direita e os dedos melados pelo mel da morena deslizaram pelos lábios carnudos dela.

— Você parece estar tirando um proveito muito grande disso. — Mia falou baixinho e beijou a ponta dos dedos de Helena.

— Estou. — admitiu na cara de pau e inclinou-se só um pouco para lamber os lábios de Mia de forma lenta e tão safada que fez a designer arfar hipnotizada por aquele ato delicioso. — Eu quero você de quatro.

As unhas de Mia fincaram-se com um pouco de força nas coxa de Helena com aquelas palavras, céus, como o conjunto de cinco palavras conseguia ter tanto poder sobre ela? Mia a encarou em silencio por alguns segundos, os olho indo e vindo entre a boca e os olhos de Helena, sorriu fraco em seguida antes de falar baixinho:

— Sim senhora. — provocou em tom baixinho, mas logo acatou, virou o rosto e inclinou o próprio corpo, foi um pouco além da posição quando os braços cederam e Mia deitou o tronco na cama, os seios se espremeram contra o colchão, o rosto ficara apoiado de lado e as mãos deslizaram pela cama devagar a procura de algo para agarrar como se imaginasse que realmente iria precisar se agarrar em algo para aguentar o que estava por vir, as pernas ficaram afastadas e a bunda bem empinada, proporcionando para Helena uma visão simplesmente espetacular.

A mexicana chegou a lamber os lábios quando a boca enchera de água com o desejo que sentira ao ver a bocet* exposta, os lábios melados pelo mel pareciam brilhar de tão convidativos que estavam, Helena lembrava muito bem de certa vez onde Mia confessara que a sua posição preferida era aquela, mas não imaginava que iria amar tanto vê-la daquele jeito. Uau. A própria bocet* se contraíra em resposta aquele momento e o corpo se arrepiou de uma forma que fez sua bocet* encher-se com o mel que escorrera de forma quase imediata. Então a mexicana sorriu com toda a safadeza que habitava o seu corpo e se ajeitou um pouco aproximando-se mais de Mia, as mãos ágeis tomaram o corpo com posse, com luxúria e deslizaram pela pele macia.

— Que inocência a minha achar que você não poderia ficar ainda mais gostosa. — Helena comentou, enquanto a mão esquerda subia pela linha da coluna da Designer a mão direita ia pelo caminho contrário e descia para a bunda até enfiar-se entre as pernas e tocar a bocet* quente, espalmou bem a mão em cima, esfregou e sentiu como estava molhada e tão quente, os dedos da mão esquerda se enfiaram entre os fios escuros e as unhas curtas chegaram a arranhar levemente o couro cabeludo de Mia quando os dedos se retraíram e puxaram os fios escuros de maneira bem firme, quase no momento exato em que dois dedos se afundavam no interior da bocet* como se pertencessem ali desde sempre.

Helena gem*u junto com Mia, gem*u por que fora indescritível a sensação de ter seus dedos sendo pressionados pelo interior quente e extremamente macio da bocet* de Amélia. Puxou os cabelos da morena com um pouco mais de força, retirando o rosto dela da cama, deixando-o suspenso pelos cabelos quando os dedos começaram a ir e vir em um ritmo gostoso e em uma força moderada, usava o dedo anelar e o do meio unidos num vai e vem que ganhava força e ritmo de forma rápida até o momento em que era possível ouvir nitidamente o barulho gostoso dos dedos entrando e saindo e o momento em que parte da mão de Helena chocava-se contra os lábios melados da bocet*.

Mia chegou a praticamente gritar com as investidas da namorada, fora pera de surpresa pela pegada da mexicana e céus, como estava adorando e sua bocet* deixava isso extremamente claro. O calor que sentia, como se o fogo do inferno estivesse a consumindo, estava certa, realmente precisava de algo para apertar e por isso torcia os lençóis da cama com ambas as mãos, com tanta força que o nó de seus dedos chegaram a ficar levemente avermelhados, um novo puxão nos cabelos e um grito um pouco alto escapara de seus lábios, o tronco fora forçado a se erguer um pouco da cama e os olhos que mal se mantinham abertos encaravam a cabeceira da cama, não havia opção de mover a cabeça para os lados, estava completamente limitada pelo aperto em seus cabelos, achava ruim? De forma alguma.

E Helena fazia de propósito, os músculos tensos do braço direito protestavam levemente com a frequência dos movimentos, mas ela não se importava, completamente decidida a arrancar um orgasmo verdadeiramente intenso da Designer que estava sempre lhe mostrando tantas coisas novas no sex*, então era a vez dela de mostrar algo.

— Helena... — gem*u o nome da namorada, as mãos inquietas deslizaram pelo colchão, o lençol que o cobria já não era mais o suficiente para servir de escape para os apertos de Mia, aquela sensação crescia em seu ventre, muito mais forte do que o normal e estava a deixando completamente insana, tanto que não conseguia focar em absolutamente mais nada além do próprio prazer e quando o orgasmo chegara, fora tão forte que as pernas da morena fecharam-se de uma vez junto com um gemido alto e duradouro enquanto a bocet* se contraía inteira em torno dos dedos de Helena que parecia não demonstrar nenhum interesse em parar, Mia contorceu-se e até mesmo tentou escapar, mas tudo o que conseguira fora uma fisgada em seu couro cabeludo e quando gritou, nenhum som saiu, a bocet* contraiu-se ainda mais para logo em seguida tentar expulsar os dedos de Helena expulsando junto um líquido transparente em um esguicho de poucos segundos que fizera absolutamente cada parte do corpo de Amélia tremer, principalmente as pernas que tremeram visivelmente por alguns segundos e quando finalmente conseguiu gem*r, o gemido foi aliviado e choroso enquanto os dedos de Helena agora esfregavam sua bocet* devagar até afastar a mão. Quando soltou os cabelos de Mia a mulher deixou que o corpo cedesse e deitou de uma vez, não sem antes virar-se de barriga para cima, a respiração nitidamente extremamente ofegante.

Helena sorriu enquanto inclinava-se em direção a Mia e logo deitava-se sobre ela, o que foi muito bem vindo por Mia.

— Meu Deus, Helena. — falou baixinho enquanto erguia a perna esquerda e encaixava a coxa bem na curva da cintura de Helena. Helena respondeu colando sua boca a de Mia e a beijando com tanta vontade quanto antes e Mia não ficara para trás, apesar de ter tido um dos orgasmos mais deliciosos de sua vida a vontade que tinha de Helena era muito maior que qualquer outra coisa e as duas estavam completamente decididas a trans*r até que saciassem completamente todas as suas vontades, afinal... Estavam comemorando o início do namoro.

Fim do capítulo