O farol por brinamiranda
Como vocês imaginam que seria uma ida a praia com Anna, Kayra, as gêmeas e Júlia?, uma bagunça, não?. Mas quem sabe com Melina como visita o domingo seja um pouco mais suave.
Capitulo 11 - Vamos a La Push
- Amélia, Alice, quem é?. – Gritei perguntando quem era por trás da campainha que não parava de berrar.
- Ah, é só a Júlia... – Respondeu Amélia abrindo a porta.
- Oi querida, tudo bem?. – Infelizmente de onde estava até pude sentir a força do sorriso forçado.
- Tudo, entra, a Tia Ka estava mesmo te esperando.
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Permaneci de mãos dadas com Anna, e sorri abertamente feliz porque Júlia tinha aceitado o meu convite e iria conosco passar um domingo na praia, quem sabe assim ela estreitava os laços de afeto com as filhas?.
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- Fico feliz com sua presença.
- Acho que só você ficou feliz, mesmo assim, obrigada. – Após a sua fala, soltei a mão de Anna, e me aproximei falando baixinho após me comover com os traços idênticos aos das gêmeas.
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- É questão de tempo, mas, deixa te apresentar uma pessoa, essa é Melina, uma querida amiga, ela veio passar uns dias conosco em Ilha Verde.
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Júlia sorriu ao encarar a moça de longos cabelos cor de chocolate e expressivos olhos cinza, tão claros que pareciam transparentes, olhando espantada em seguida ao sentir o calor que vinha da mão estendida para si.
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- Prazer Melina.
- O prazer é todo meu, só assim tenho companhia para ir dirigindo até La Push, não entendo porque escolheram essa praia, não é lá que vivem os Quileutes, uns índios não muito acolhedores?.
- Desculpa, mas, não se diz índios e sim indígenas.
- E tem diferença?.
- Muita, a palavra “índio” é genérica, fora que tem um caráter depreciativo, é uma expressão cheia de preconceitos, mas, é um assunto muito longo para ser discutido assim rapidamente, espero em breve ter a chance de poder explicar todo o contexto.
- Sim, podemos combinar, vai ser muito bom ter uma aula de Antropologia, as vezes vamos carregando preconceito sem saber.
- Entender que desconhece já é um grande começo.
- Que bom, então, podemos ir?.
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Olhei para as duas novamente sorrindo, estava esperançosa que de alguma maneira Melina ajudasse Júlia, mas, não queria deixar dúvidas quanto a praia escolhida e fui explicando todas as questões que envolviam nossa decisão.
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- Então Júlia, é como te falei, La Push é distante, mas, poucas pessoas frequentam, e graças a Deus lá eles obedecem as normas de segurança da pandemia, podemos admirar a natureza, comer algumas coisas gostosas sem correr riscos, depois as meninas adoram essa praia, com suas conchas coloridas e areia macia. Quando aos indígenas eles vendem seu artesanato, só não aceitam que os brancos queiram comprar por uma mixaria, depois adoramos ouvir suas lendas.
- Entendi, já que Miraflor, a praia que sugeri, está fora de cogitação, vamos então, a que escolheram.
- Isso...vamos a La Push.
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Só muito tempo depois eu soube da conversa que Melina e Júlia tiveram no carro.
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- Então Melina, como conheceu Kayra?. – Perguntou Júlia levantando a sobrancelha esquerda.
- Em uma sala de bate papo, acredita?, foi amizade a primeira vista, aquele tipo de conexão que vem da alma, muito interessante, quando precisei tirar umas férias ela me convidou para nos conhecermos pessoalmente e acabei fazendo amizade com a família inteira.
- Eu fui casada com Anna, sabe?, o casamento já estava ruim das pernas quando ela resolveu engravidar, acho que ela acreditava que um filho talvez resgatasse nosso sentimento, então fizemos todos os procedimentos, por fim escolhemos um doador de um banco de sêmen gringo, e fizemos a FIV, fertilização in vitro.
- E?.
- Quando Anna estava com quatro meses descobrimos que as gêmeas eram xifópagas, ainda dava tempo de abortar, mas, ela não quis. Eu sei, te parece cruel, não é?.
- Acho que não teve maturidade nem mesmo espiritual, aliás, está se esforçando, mas, eu vi como olhou para as meninas.
- Melina, vai, é estranho pra caramba, eu tento olha-las como normais, mas, por Deus, não são...
- E já parou para pensar como elas se sentem vendo a mãe biológica as olhando como se fossem uma aberração?. Lembre-se que são apenas crianças.
- Bom, vou conviver o tempo que for preciso, quero receber a herança da minha mãe, depois eu deixo essa família em paz, porque elas sinceramente não precisam de mim.
- Realmente não precisam, Amélia e Alice tem todo o amor do mundo de Anna, agora de Kayra, na verdade, acredite, você quem precisa delas.
- Se você diz.
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A chegada na barraca foi motivo de muita comemoração, as meninas correram com seus baldes e pás para brincar na areia enquanto sentamos para fazer os pedidos.
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- Alguém me acompanha na cerveja?.
- Júlia, acho que vou na água de coco... – Respondeu Anna chamando o garçom em seguida.
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Melina, mesmo sem gostar de cerveja, prometeu acompanhar, não queria que Júlia bebesse sozinha, muito menos que se sentisse deslocada.
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- Essa praia é muito linda, esse mar é de um azul quase transparente, fora que esse vento batendo nos nossos rostos é uma delícia, clima delicioso, parece que o tempo passa mais lento.
- Ai Melina, eu não sinto nada disso, estou sentindo é fome mesmo, vamos pedir uns caranguejos, o bicho é feio, mas, é muito gostoso, só me dá aflição aqueles pelos entrando na minha boca, muito nojento, não acham?, deviam vir depilados.
- Você acha?
- Sim, né Mel, você tem uns questionamentos engraçados.
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Anna olhou de forma irônica e nem precisou dizer nada para eu saber exatamente o que pensou, no entanto sua educação fez com que segurasse a língua dentro da boca. Após comer os caranguejos Júlia passou a olhar de um lado para o outro.
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- Os patrulheiros não estão, acho que vou dar um mergulho no mar.
- Você não tem medo de levar uma multa?, além do mais, regras são regras, quem frequenta La Push, pelo que me explicaram, já sabe que não pode tomar banho de mar.
- E como o Covid será transmitido?, pelas as águas?, saiba que fiz aquele teste horroroso, não estou doente, portanto tenho todo o direito de mergulhar.
- Se você pensa assim, não tem nada que possamos fazer.
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Júlia já havia se levantado sem se preocupar com os conselhos de Melina, quando sentiu uma mão forte e morena a segurar pelo braço.
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- Você não pode fazer isso.
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A loira olhou sem acreditar, encarando a morena de pele dourada e olhos cor de mel com total indiferença, mesmo a achando muito bonita.
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- Não disse que esses índios são selvagens?.
- Selvagem é você que não respeita a natureza e nem as normas, mas, vamos fazer o seguinte, vou te deixar dar um mergulho, mas, peça autorização para os seres da água, quem sabe o mar limpa esse monte de sujeira que leva nesse coração.
- Pois eu vou mesmo e não vou pedir autorização a povo algum, era só o que me faltava, pedir autorização para o povo das águas, aliás, não estou vendo povo nenhum.
- Você quem sabe...
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Júlia entrou no mar passando pela primeira onda, sorrindo em nossa direção satisfeita enquanto dava beijinhos em seu ombro, estava ainda de costas quando veio a segunda onda, e com isso as forças das águas a empurraram de volta para a areia, fato que se repetiu inúmeras vezes até que cansada retornou para a barraca falando todos os xingamentos que conhecia, e olha que não eram poucos.
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- Está tudo bem?.
- Tudo Kayra, não se preocupe, só engoli um pouco de água. – Em seguida ela olhou para a indígena que a olhava de braços cruzados tentando conter o riso.
- Pode tirar esse sorrisinho da cara sua indígena.
- Bom, eu avisei, se quer um conselho, não retorne, você não foi bem recebida pelo povo das águas. Agora se quiser olhar um artesanato indígena e conversar um pouco, estarei naquela barraca ao lado com minha família, é só me chamar, meu nome é Moara.
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Júlia tomou uma ducha de água doce, sentando ao lado de Melina, colocando a máscara, esperando que o corpo secasse.
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- Você viu que descarada?, ainda levei uma cantada barata da índia, quer dizer, da indígena, mas, era só o que me faltava.
- Não veja como um demérito, ela é uma linda moça e cheia de conhecimento, talvez não o que está acostumada, pois ela tem o conhecimento dos ancestrais. Se quer saber, acho que teria muito a aprender com ela. E se te interessa ela é oceanógrafa, o garçom estava nos contando.
- Nossa, que exótica – Respondeu exagerando nas tintas do deboche.
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Milena apenas riu sem se importar com o comentário. Quando as meninas voltaram vi que traziam consigo conchinhas do mar, mostrando para nós enquanto diziam empolgadas.
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- Sabem o que a indiazinha nos contou?, que que essas conchinhas são os enfeites das sereias, elas usam de maneiras diferentes, essas brancas são para crianças, essas rosas para as adolescentes, e essas mais escuras são para as casadas.
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Vi que Melina prestava atenção, olhando cada conchinha com carinho demasiado, enquanto Júlia cruzou os braços para dizer.
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- Tem uma coisa que é inegável, vocês e a índia tem criatividade muito fértil...
- Mas, é verdade – Falou Alice contrariada.
- Ora querida, de certo acreditam em fadas, duendes, gnomos, bruxas, acertei?. – Alice virou o rosto e Amélia respondeu.
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- Sim acreditamos, mas, também acreditamos que você é uma chata.
- Amélia, não fale assim com a Júlia, ela é sua mãe tanto quanto eu.
- Porque?, só porque temos o nome e o sobrenome dela na certidão?, ou porque ela arrumou a sementinha?. Ah, para né mamãe, ela nem gosta da gente.
- Isso é muito injusto, eu fugi, tudo bem, mas, não tenho como gostar de vocês se não me dão uma chance sequer, como vou gostar de duas crianças que só me dão fora?, e pior, que quase me mataram.
- Não...não foi por querer.
- E vão dizer o que?, que tiveram uma crise de esquecimento momentâneo?, que um espírito falou para fazer aquilo?
- Quer saber, fique à vontade para ir embora de nossas vidas, Júlia.
- Ah, mas, não vou mesmo.
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Quando vi que as meninas estavam ficando nervosas demais, segurei as mãos de Alice, perguntando as duas se queriam dar uma olhadinha no mar, quando elas concordaram avisei que voltaríamos logo, então, seguimos até a areia, só depois que pedi licença para o povo das águas, me aproximei com elas para molhar a ponta dos pés.
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- Meninas, vocês precisam entender que nem todas as pessoas tem a capacidade de ver a magia...
- Eu sei Tia Ka, isso não importa, de verdade...
- E o que importa?.
- Sabe, nós queríamos mesmo era ser duas crianças normais, sair sem que as pessoas ficassem nos olhando com medo, ou pena, porque tivemos que nascer assim?.
- A gente não entende as coisas da vida, não é?, eu gostaria de ter respostas para todas as dúvidas de vocês, mas, não tenho.
- Mas tia, não é para ficar triste, depois, não é porque a vida não é fácil que ela é ruim.
- Que lição me deu agora Amélia, obrigada.
- De nada....tia, vamos comprar umas pulseirinhas indígenas?.
- Porque não deixa sua mãe Júlia comprar?.
- Ela não é minha mãe...nossa mãe.
- Claro que é, e em breve vão amar a Júlia como parte da sua família.
- Eca, eu prefiro virar um sapo gordo e coaxante. – Ri e as levantei, voltando com as duas no braço, enquanto fazia barulho de sapo ao mesmo tempo em que pulava.
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- Anna, as meninas estão com vontade de comprar umas pulseiras com Moara, vamos lá?. – Melina cutucou Júlia de forma discreta.
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- Ah, deixa que eu compro, vem conosco Melina?.
- Claro...
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Amélia segurou a mão de Melina, enquanto Alice deixou a mão de Júlia no ar, observei quando se aproximaram da barraca dos Quileutes, mas, o teor da conversa foi contado por Alice na semana seguinte.
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- Olá, o que desejam mocinhas?.
- Oi, queremos pulseirinhas, duas de pedrinhas, dessas transparentes, a minha quero rosa, e a sua Alice?.
- Lilás, é a minha cor preferida.
- Adorei, linda escolha, vamos colocar uma em cada braço, estão lindas, olhem.
- Obrigada moça, como é seu nome?.
- Moara, sabia que são a cópia da mãe de vocês?.
- Essa é nossa mãe biológica, mas, nossa mãe mesmo é a Anna, ela cuida da gente desde sempre.
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Moara encarou Júlia fazendo uma leitura da sua energia para dizer.
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- Essas crianças vieram para iluminar seu coração, quando estiver pronta, venha a La Push que faço questão de fazer um ritual de purificação e quem sabe consegue se livrar dessas feridas que te corroem a alma?.
- Pode esperar sentada, eu não volto a essa praia nunca mais.
- Não é o que estou vendo.
- Bom, pulseiras compradas, podemos ir.
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Quanto retornaram as gêmeas mostraram as pulseiras coloridas e logo voltaram a brincar na areia, enquanto Melina explicou um pouco do que descobriu sobre os Quileutes, segundo suas crenças antigas, eles foram transformados em lobos por um viajante, acreditando que os meninos da tribo ao atingir a puberdade, poderiam sair em busca de seus poderes sobrenaturais, inclusive virando lobos para proteger a tribo.
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- Nossa que interessante. – Falou Júlia olhando com desdém para continuar a fala – Então, acho que poderíamos continuar essa conversa em um jantar essa noite, adoro comida japonesa, aceita o convite?.
- Claro...
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A noite depois que as meninas dormiram e Melina saiu com Júlia para jantar, podemos aproveitar um pouco para namorar, estava com saudade do cheiro, do gosto e da pele de Anna, assim adormecemos saciadas, nuas e felizes. Enquanto de longe alguém escutava...
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Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Que eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem
E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela...
Fim do capítulo
E então gente acham que Júlia tem salvação?. rsrsrsrs...
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HelOliveira
Em: 28/04/2021
Amiga tem muitos seres de luz tentando ajudar Julia, mas ela parece ser a única que não quer mudanças e sim só o dinheiro...até agora não aposto nela, vou só esperar...
Bjos
Resposta do autor:
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Oi Helena, desculpe a demora em responder...bom, Júlia está tendo várias chances e possibilidades de mudar, quem sabe ela se encontra com Melina ou Mara?. Vamos esperar, ah tem capítulo novo, espero que goste. Bjs
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Gabi2020
Em: 26/04/2021
Oi Sá!
Você foi tão boazinha com a Júlia, devia ter deixado ela levar uns caldos , mulher chata! Será que Melina consegue mudar isso?
As meninas são umas graças, mas ainda precisam aprender a controlar seus instintos, com certeza a tia Ka vai ajudar.
Beijos
Resposta do autor:
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Ah, fui boazinha, ela tentou, mas, após uns caldos desistiu kkkkk...vamos ver se ela vai conseguir se modificar com a ajuda de Melina, ou Moara, quem sabe?.
As gêmeas essas são pequenas ainda tem muita coisa a aprender, agora a véia está sumida, né? rsrsrs.
bjs
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thaloren
Em: 26/04/2021
Sabrina,
Se quer a opinião de uma fada sensata, no caso eu, acho que a júlia vai mudar, fazer as pazes com as filhas e se transformar em uma pessoa bem melhor, agora só não sei se quem vai ser responsável pela mudança será Melina ou Moara.
Amando essa história, se soubesse teria entrado antes para esse site.
beijos
Resposta do autor:
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Oi Thaís,
Será que Júlia vai mudar assim tão drasticamente?, estou na torcida muito mais pelas crianças, agora, ainda não fechei o final então tudo pode mudar. Essa semana volto com Dália e Elisa, um capítulo só delas acredito.
beijos
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Gabriella Herculano
Em: 26/04/2021
Bom dia amiga,
Olha essa Júlia é péssima, achei tão bem feito a queda, se bobear a bixa está aglomerando por ai, não sei se ela tem salvação não, ó, fiquei foi com pena das gêmeas, não deve ser fácil mesmo. Agora Sá, a peste não merece ficar nem com a Moara e nem com a Melina, só se ela mudar muito, tipo papo de muuuuuito mesmo.
E sigo fina e educada, tomando apenas chá de café da manhã.
beijos
Resposta do autor:
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Bom dia Gaby,
Pelo visto todas curtiram a queda de Júlia no mar, mas, sabe que também acho que ela tem toda pinta de quem aglomera por ai. Bom, vai que o coração dela muda, não é?. Tenha fé rsrsrsrs.
Deixa de ser cara de pau, não estava nem respirando de tanto que comeu no churrasco rsrsrs.
bjssss
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Rosa Maria
Em: 26/04/2021
Brina...
Mais um capítulo intrigante, Melina chegou e com paciência está conseguindo "conviver" com Júlia quem sabe consegue ajudar como fez com a própria Kayra quando conheceu desolada na sala de bate papo,será que esse é o don de Melina, ajudar quem precisa? Pois se for vai ter trabalho com Julia, eita ser "amargo". Agora incrível é esse fogo todo de Kayra por Anna que só aumenta. Kkkkk
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
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Bom dia Rosinha,
Fico feliz que tenha gostado do capítulo. É realmente a Melina consegue levar a Júlia de boa, assim como a Kayra, e acho que tem toda razão, Melina tem um dom de ajudar, mas, pode ser que Moara seja ainda mais eficiente, não sei, vamos ver como os fatos se desenrolam, né?.
Ah, Kayra segue com um fogo intenso em relação a Anna, amor, paixão e tesão a definem rsrsrs.
bjsss linda
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florakferraro
Em: 26/04/2021
kakakakakakaka eu imaginei direitinho a Júlia indo e voltando tentando entrar no mar, como ela é ridícula, ainda deu beijinho no ombro, bem feito, quem mandou não seguir o conselho de quem é da região?, muito cuzona. Adorei, nem sei se ela vai mudar, talvez com o tempo. Como a Melina não é da cidade, pode ser que ela fique com a Moara mesmo.
bjuuuuussss
Resposta do autor:
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Júlia não se importa com a opinião de ninguém, ainda não fechei na minha cabeça o final dessa personagem, então, vamos ver. Ah, você esqueceu um detalhe, ela também não mora em Ilha Verde, ainda não sabemos muito dela, só que está louca pela herança...rsrsrs
bj
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Lara Lefevre
Em: 26/04/2021
Bom dia Sá,
Amei o capítulo de hoje, e confesso ri muito com o caldo que a Júlia levou do mar, intragável essa mulher, na minha opinião ela não muda, ela não gosta das crianças, só pensa nela e no dinheiro, o pior que acho que ela vai ser disputada por duas mulheres bem legais, e ela não merece nenhuma das duas. Gostei da Moara, ela quem devia ficar com a Melina.
xêro
Resposta do autor:
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Ai Lara,
Nem lembro mais a última vez que ouvi falar em "caldo" kkkkkkkkkkk mas, que foi merecido, foi. Sim, por enquanto ela é uó, e será que vai despertar o interesse das duas?, até agora Moara não disse nada demais, apenas a convidou para conhecer o artesanato, vamos ver como as coisas caminham. Valeu por curtir e comentar.
bjs
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