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O amor e suas nuances por Gabi2020 e Duda Fagundes

Ver comentários: 4

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Palavras: 3318
Acessos: 1660   |  Postado em: 19/04/2021

Capitulo 26

Chegamos em São Paulo quase onze horas da noite, estava esgotada, mas pelo menos no dia seguinte só iria trabalhar após o meio dia. Tomei um banho e apaguei.

Acordei com o telefone tocando, atendi sonolenta e era Marina.

- Saudades, tudo bem? Vamos jantar hoje?

Sentei na cama assustada, era mesmo a Marina? Que animação era aquela?

- Tudo bem sim, jantar onde? E o César?

- Pode ser aqui ou aí. O César já foi e eu viajo no domingo à noite.

Ainda estava confusa, mas adorei a ideia de ter Marina em casa.

- Vou cozinhar pra você, que horas posso te buscar? Estava empolgada e até esqueci que não tinha nada em casa.

- Não se preocupe, vou até você, que horas posso chegar?

“Pode ser agora, se quiser.”

- Chegas umas sete horas, aí conversamos.

- Tá bom, depois me passa o endereço certinho.

Desliguei e entrei em pânico, olhei em volta e tudo bagunçado... Roupas espalhadas, mala aberta. Corri até a cozinha e geladeira vazia.

Liguei para a esposa do zelador e pedi que ela viesse fazer uma faxina de urgência, ela disse que não podia, mas quando disse que pagaria o dobro, ela aceitou na hora. Já passava das nove, tomei um banho rápido e engoli um café, fui ao supermercado e comprei algumas coisas, na volta fui a uma loja de tortas e peguei uma de chocolate belga.

Cheguei atrasada para trabalhar, fui direto para minha sala e não demorou para Lara chegar, estava com um sorriso enorme, disse que passou o fim de semana com a Janine no sítio da família e todos foram muito amáveis com ela.

- Que bom Lara, pelo visto teremos um casamento em breve?

- Ainda é cedo, mas a pedi em namoro.

- Que bonitinho.

- Deixa de ser debochada garota!

- Não é deboche, é que achei fofo você pedindo alguém em namoro.

Lara mostrou a língua e saiu da sala, trabalhei direto sem nem parar para o almoço, pedi à Lara que trouxesse um sanduíche, queria sair no horário.

Pouco antes das cinco e meia, finalizei uns relatórios e corri para casa, antes parei numa joalheria e comprei uma corrente com um pingente com o símbolo do curso de fisioterapia bem delicado. Sorri imaginando a carinha que Marina ia fazer quando recebesse.

Preparei um lasanha ao molho funghi, coloquei um vinho para gelar e corri para o banho, escolhi uma roupa mais casual e pontualmente as sete horas, Marina chegou. Abri a porta nervosa e ela estava lá com aquele sorriso que me deixava de pernas bambas. Nos abraçamos e senti seu perfume delicioso.

- Está com uma cor ótima Duda, adorei seu bronzeado.

- Obrigada – Respondi sem graça.

Levei Marina para conhecer o apartamento, ela gostou, depois dei o presente.

- Que lindo, amei! Coloca em mim? Pediu entregando a corrente.

Fiquei atrás dela, estava tremendo, Marina ergueu o cabelo, pedi licença e coloquei a corrente em volta do pescoço, meus dedos gelados encostaram em sua pele e senti ela se arrepiar.

- Pronto.

Marina foi até o espelho e sorriu com o resultado.

- Obrigada, vou usar sempre!

Seu sorriso aberto me deixou sem palavras, será que ela sabia do impacto que me causava? Balancei a cabeça e pedi que ela sentasse, abri o vinho e servi.

- Como foi seu carnaval? Perguntou Marina.

Falei sobre tudo, inclusive de Ágata, Marina pareceu um pouco incomodada, mas não comentou nada, apenas deu um leve sorriso. Perguntei como tinha sido o dela.

- Passei o carnaval organizando as coisas para a viagem, nesse ponto César é um zero à esquerda, não resolve nada, mas saímos para jantar fora, fomos à casa dos meus pais...Bem tranquilo.

Ficamos em silêncio, nos olhando e falei:

- Vou sentir sua falta...

- Também Duda, gosto tanto de estar com você...Seu sorriso me acalma, você faz eu me sentir bem.

Fui pega de surpresa com aquela declaração...Se ela soubesse as sensações que causa em mim.

- Não vamos perder o contato e até domingo quero te ver todos os dias.

“Enlouqueceu de vez, o que ela vai pensar?”

Marina ficou vermelha, claro que percebeu o clima de flerte entre nós.

- Sem dúvida, amanhã podemos jantar com meus pais, o que acha? Eles te adoram...

- Só eles?.

Marina ficou me olhando, baixou a cabeça... Delicadamente ergui seu queixo e a fiz olhar para mim.

- Tudo bem Marina, foi uma pergunta boba.

Levantei, mas fui puxada pela mão, sentei novamente e fiquei esperando ela falar alguma coisa.

- Vou sentir muitas saudades! Já disse e repito, você é muito especial.

Nosso clima de flerte foi quebrado pelo toque do meu celular, pensei em ignorar, mas podia ser Silvinha ou Flavinha. Era Silvinha, querendo marcar um café na sexta, estava com os dias apertados, mas aceitei, além da saudade, queria ver como ela estava.

- Como está a Silvia? Perguntou Marina assim que desliguei.

- Aparentemente bem, vamos tomar um café na sexta e aí vejo de perto.

- Ela vai voltar a fazer o tratamento?

- Disse que sim, conversei com o Rick mais cedo e ele contou que foram ao médico hoje e amanhã ela fez uma sessão de radioterapia e na segunda começa quimioterapia.

- Vai dar tudo certo. E vocês vão viajar esse ano ainda, lembra?

- Vamos sim, você bem que podia vir com a gente.

- Seria tudo de bom, mas tem o César e ele não vai querer viajar assim meio do nada.

- Como do nada? Você fala de planejamento?

- Isso também...Mas o César é meio reticente em relação aos meus amigos.

“Ele é um chato isso sim!”

- Não deixe o César controlar sua vida, nem deixe seus amigos de lado por causa dele... Relacionamentos vem e vão, mas amigos são para sempre.

Dei uma piscada e levantei para pôr a mesa, Marina ficou pensativa, mas não falou nada. Mesa arrumada, jantamos conversando amenidades, sem flertes ou meia palavras.

Terminado o jantar, fomos para sala e acabamos com o vinho, assistimos televisão, demos muitas risadas. Perto da meia noite, ela levantou para ir embora, secretamente queria que ela ficasse, mas não podia pedir. Chamei um táxi e nos despedimos com um longo abraço.

No dia seguinte fui jantar na casa dos pais de Marina, foi maravilhoso, além de me receberem super bem, fui tratada como filha.

- Aproveite Duda, não tratamos o César assim. – Brincou Vitor, aproveitando que Marina tinha ido ajudar a mãe.

Fiquei sem saber o que falar, mas Vítor continuou:

- O César é um bom rapaz, mas acho que ele acaba podando nossa filha, ela deixa de fazer muita coisa para não desagradá-lo. Há tempos não via minha filha animada como está agora.

Vítor deu uma piscada marota e fiquei sem entender, mas resolvi entrar na brincadeira:

- Também o marido está fora e agora ela está aproveitando as mini férias.

- Que podiam ser definitivas né? Cá pra nós, esse casamento começou bem, mas depois de um tempo a família começou a interferir e Marina para não desagradar, cede as vontades tanto do César, quanto da família.

- E vocês hein? O que tanto conversam aí? Marina chegava com uma travessa de salada.

- Nada demais filha.

O jantar seguiu animado, conversamos sobre minha família, sobre meu desejo de escrever um livro, Laís ficou interessada, disse que uma de suas grandes amigas era editora, me animei e prometi que assim que tivesse algo falaria.

- Domingo é meu aniversário e vamos comemorar em Atibaia, você está convidada, faço questão que vá.

- Nossa Laís, nem sei o que dizer.

- É só aceitar, vamos no sábado, se quiser ir conosco.  – Completou Vítor.

- Vou no domingo, sábado minha ex esposa, vai passar no apartamento para pegar umas caixas que ficaram lá.

- Será que você pode me levar no aeroporto Duda? Assim meus pais podem aproveitar até segunda.

- Filha deixa que seu pai te leva Interveio Laís.

- Pode deixar Marina, te levo sim.

Na sexta-feira acordei bem, iria tomar café com a Silvinha, depois Marina e eu iríamos ao teatro, estava animada. Cheguei mais cedo para trabalhar, estranhei não ver Lara, fui até sua sala e a encontrei toda séria trabalhado em seu notebook.

- Bom dia tudo bem?

- Oi Duda bom dia! Disse tirando os óculos de grau, que davam um charme a mais.

- Muito trabalho? Não te vi a hora que cheguei.

- Sentiu saudades?. Piscou brincando – Mas sim, estou cheia de trabalho. Quer um café?

- Vim aqui pra isso!

- Interesseira.

Tomamos nosso café e logo cada uma foi cuidar de seus afazeres, passei a manhã no laboratório e não saí para almoçar, levei inclusive, uma bronca da Lara, que falou que a cada dia eu emagrecia mais. Pedi a ela que me trouxesse um lanche.

Consegui uma brecha e as três e meia sai do trabalho e encontrei com Silvinha no Fran’s, achei minha amiga com a aparência melhor, estava feliz.

- Essa viagem me fez tão bem, voltei com mais força e determinação para vencer essa doença.

- É assim que se fala.

Fizemos os pedidos e Silvinha falava sem parar, contava dos passeios que fez com Rick e as crianças, das brincadeiras novas que aprendeu, das amizades que fez... Ela estava radiante.

- E você minha amiga, me conte como foi o casamento da Renata com detalhes e o carnaval, a Flavinha disse que você ficou com a proprietária da pousada, depois que diga certinho onde é, vou lá com o Rick e os meninos e ainda peço desconto.

- Vai me usar é? Devolvi a brincadeira.

- Só um pouco, tenho marido e dois filhos, imagine a despesa.

Passamos uma tarde agradável, ficamos até quase seis horas conversando, dando risada, falando besteiras... Combinamos um jantar no meu apartamento no domingo.

- Vai cozinhar?

- Óbvio que não, vamos comer pizza.

- Sabiaaaaa... Mas se a Marina fosse era capaz de fazer até a massa do macarrão.

- Que exagero Sil!

- Te conheço Duda...Mas agora preciso ir, daqui a pouco o Rick chega do trabalho. Se cuida viu? Adorei o café!

- Se cuida também, vamos nos falando esse fim-de-semana.

Silvinha entrou no carro e antes de dar partida, abriu o vidro e falou:

- Te adoro Dudinha! Soprou um beijo e saiu.

Fui para casa me sentindo estranha, uma angústia. Liguei para Flavinha para ver se estava tudo bem, ela disse que sim e que também estava assim, angustiada.

- Estamos de TPM Duda, só pode.  Brincou.

- Deve ser. Olha falei com a Sil e domingo quero vocês aqui pra gente comer pizza.

- Pode deixar que vamos, amanhã a Bia vai ajudar o Rick com o imposto de renda e almoçamos por lá.

- Tá bom amiga, vou tomar um banho, daqui a pouco tenho que pegar a Marina para irmos ao teatro.

- Ah vocês duas, nem falo nada!

Dei risada e desliguei, tomei um banho rápido e caprichei no visual, queria deixar minha ruiva impressionada, mas quando cheguei para busca-la, quem ficou de queixo caído fui eu, como podia ser tão perfeita assim? Marina estava extremamente elegante e sexy, usava um vestido azul marinho rodado, na cintura um cinto vermelho dava um charme todo especial.

- Tá linda Duda! Disse assim que entrou no carro e me beijou na bochecha.

- Obrigada, mas já se olhou no espelho?

Sorrimos uma para a outra e seguimos para o teatro, a peça era uma comédia maravilhosa, nunca tinha visto Marina rir tanto e como era bonito de ver aquela gargalhada. Logo depois fomos jantar e apesar de todo o clima descontraído, ainda estava angustiada.

- O que você tem Duda?  Parece preocupada.

- Tá tudo bem. Disfarcei tomando um gole de água.

- Não está, você está se esforçando, mas percebi que está com um olhar meio pra baixo. Aconteceu alguma coisa no trabalho?

- Não aconteceu nada, mas não sei dizer o que tenho. Estou meio angustiada, já liguei pra Flavinha e tá tudo certo, passei a tarde com a Sil e foi ótimo.

- Você não está tensa, por causa da Cris?

- Acho que não, mas vai passar. Assim que chegar em casa, faço um chá de camomila e me acalmo.

- Faça mesmo. Marina fez uma leve carícia na minha mão e ficamos um tempo nos olhando.

Deixei Marina em casa e combinamos de nos encontrarmos domingo no aniversário da mãe dela.

Fui dirigindo e tentando entender o que se passava comigo, liguei o rádio e tocava uma música da época de faculdade, que eu, Silvinha e Flavinha gostávamos muito, inclusive costumava dizer que era “nossa música”.

.

My Friend – Groove Armada

Whenever I'm down
I call on you my friend
A helping hand you lend
In my time of need
Whenever I'm down
I call on you my friend

Listen

Whenever I'm down
I call on you my friend
A helping hand you lend
In my time of need
Whenever I'm down
I call on you my friend

Whenever I'm down
And all that's going on
It's really going on, just one of those days and ya
You say the right things, to keep me going on
To keep me going strong

Whenever I'm down

Ain't nobody
Ain't nobody

Whenever I'm down
I call on you my friend
A helping hand you lend
In my time of need
Whenever I'm down
I call on you my friend

Whenever I'm down
And all that's going on
It's really going on, just one of those days and ya
You say the right things, to keep me going on
To keep me going strong

Whenever I'm down
I call on you my friend
A helping hand you lend
In my time of need
Whenever I'm down
I call on you my friend

Whenever I'm down
I call on you

Whenever I'm down
I call

Listen

Ain't nobody
Ain't nobody

Listen

.

Meu Amigo

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo
Uma mão amiga me auxilia
Nas horas que preciso
Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo

Ouça!

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você meu amigo
Uma mão amiga me auxilia
Nas horas que preciso
Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo

Toda vez que estou pra baixo
E que tudo está acontecendo
Realmente acontecendo, é apenas um daqueles dias
Você diz as palavras certas, para eu seguir em frente
E me manter forte

Toda vez que estou para baixo

E mais ninguém
E mais ninguém

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo
Uma mão amiga me auxilia
Nas horas que preciso
Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo

Toda vez que estou pra baixo
E que tudo está acontecendo
Realmente acontecendo, é apenas um daqueles dias
Você diz as palavras certas, para eu seguir em frente
E me manter forte

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo
Uma mão amiga me auxilia
Nas horas que preciso
Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você, meu amigo

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo você...

Toda vez que estou pra baixo
Eu chamo...

Ouça!

E mais ninguém
E mais ninguém

Ouça!

.

 

A música tocando alta e eu lembrando de vários momentos só nossos, passeios, brincadeiras, viagens, brigas, choros...Casamento da Silvinha, o nascimento dos meninos... Momentos inesquecíveis, deu uma nostalgia.

Assim que cheguei em casa, avisei  Marina e fui tomar banho para dormir, antes de deitar fiquei com vontade de ligar para Silvinha, mas era muito tarde. Fiz o chá e apaguei.

Sábado pela manhã, fui ao supermercado fazer compras, depois passei numa loja e comprei um presente para Laís. Passei o resto do dia organizando algumas coisas no apartamento, perto das cinco Cris chegou, aparentemente estava bem, disse que Carol estava estacionando o carro e logo subiria para ajudar com as caixas, disse que ficasse à vontade e fui para o escritório, fazer algumas anotações e começar o planejamento para as aulas que voltariam na próxima semana.

Estava distraída olhando o celular, quando Cris entrou no escritório sem bater, percebi que ela estava com os olhos vermelhos, levantei assustada:

- O que houve Cris?

- A Bia tá aí...

Nem esperei ela terminar, saí correndo até a sala, Bia estava de pé de costas pra mim.

- Bia?

Quando ela virou, vi seu rosto transtornado, olhei em volta em busca de Flavinha, mas Bia foi mais rápida.

- A Flávia tá bem.

Fiquei muda, sem reação, Bia veio até mim, pediu que eu sentasse.

- Querida, a Silvia passou mal após o almoço...

- Onde ela tá? Vou me trocar e vou com você.  Disse levantando.

- Duda espera!

Voltei minha atenção para ela, Cris voltou e logo Carol veio da cozinha com um copo de água...Na hora entendi tudo, mas precisava ouvir, para ter certeza de que não era um pesadelo.

- A Sil teve uma parada cardíaca e faleceu...Sinto muito Duda!

Bia me abraçou forte e eu senti o chão desabando, que pesadelo era aquele? Precisava acordar!

- Fala que é mentira Bia, por favor!

Eu chorava, Bia chorava, Cris também...Carol consolava a mãe.

- Preciso ver a Sil, cadê a Flavinha?

- A Flávia está no hospital com o Rick, ela teve uma queda de pressão, mas está bem.

Cris me abraçou, disse para eu tentar ser firme, que Silvinha estava bem. Sinceramente não prestei atenção em mais nada, corri até meu quarto e me joguei na cama aos prantos.

Por que? Por que a Silvinha? Não era justo com ela, não era justo com o Rick, não era justo como os meninos e não era justo com a gente!

Bia pediu licença, entrou e me abraçou.

- Perdemos nossa referência Bia, o que vai ser da gente?

- Vamos nos unir, a Silvinha quer isso.

- Quero ir para o hospital, preciso falar com o Rick e ver a Flávia.

- Fica aqui, já tem muita gente lá. Vou buscar a Flavia e volto com ela, tá bom?

- Não demora, por favor.

- Volto o mais rápido que puder. Ah a Cris e a Carol deixaram um beijo e já foram. Bia levantou, beijou minha testa e saiu.

Levantei, fui até a cozinha e tomei um copo de água. Sentia uma dor tão grande, pensei em ligar para Helena, mas com certeza ela não atenderia. Fiquei andando de um lado para o outro, até que liguei para Marina, quando ela ouviu minha voz, percebeu na hora que eu não estava bem.

- Duda o que houve? Está chorando...

- A Silvinha... A Sil...

- Calma! O que aconteceu com a Silvia.

Não consegui falar, meu celular caiu no chão e eu chorava alto, não sei quanto tempo fiquei ali, senti braços em volta de mim, me chamando, olhei sem entender nada.

- Duda! Duda!

Marina sacudia meu ombro, como ela tinha chegado tão rápido?

- Marina...

- Sinto muito querida! Marina me abraçou forte, só então percebi que mais afastadas estavam Flavinha e Bia.

Ficamos as quatro na sala, fiquei deitada no colo de Marina que acariciava meus cabelos enquanto Flavinha estava agarrada à Bia.

- Vou fazer alguma coisa para comer. Disse Marina.

- Não estou com fome. Rebati.

- Precisam comer, vou fazer uma sopa leve.

Marina levantou e foi até a cozinha.

- Gostei dela. - Disse Flavinha.

- Como ela entrou aqui?

- A porta estava destrancada, ela entrou e te viu agachada na cozinha, logo depois nós chegamos e te trouxemos até aqui. Explicou Bia.

Fui até Flavinha e nos abraçamos, o choro veio dolorido. Bia tentou nos consolar, mas caiu no choro também, coube à Marina nos confortar.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Olá meninas,

Escrever esse capítulo foi muito difícil... Descanse em paz Silvinha!

Até quarta!


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Comentários para 26 - Capitulo 26:
Jujuba2020
Jujuba2020

Em: 02/05/2021

Capitulo triste, 

 

Lara Namorando

Marina partindo o coração da Du

E Silvinha desencarnando.

 

 

Muitas perdas para Dudinha assimilar.

 

 

Força Duuuuuuuu


Resposta do autor:

 

Sem dúvida foi um dos capítulos mais tristes e difíceis de escrever.


Beijos

Responder

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fernandail79
fernandail79

Em: 19/04/2021

Oi, autora,

 

Que capítulo triste! Espero que Silvinha descanse em paz. :(


Resposta do autor:

 

Oi Fernanda!

Foi bem difícil escrever :(

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Gabriella Herculano
Gabriella Herculano

Em: 19/04/2021

Eu não lembro ao certo como soube, acho que foi publicado no grupo da escola, e lembro de ter demorando umas duas horas com o choro preso na garganta.

Vamos todas ao Catz brindar em homenagem a Silvinha, ela vai ficar feliz.


Resposta do autor:

 

Silvinha merece todas as homenagens!

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

brinamiranda
brinamiranda

Em: 19/04/2021

Ah amiga, onde ela estiver com certeza deve ter ficado feliz com a sensibilidade e a beleza desse capítulo, quase um ano que Silvinha partiu levando seu sorriso aberto, sua amizade, seu jeito debochado de ser, mas, ficam as boas lembranças de uma linda amizade, e a certeza que um dia nos encontraremos...no meu coração ela é eterna, imortal, e um dia ainda volto no Catz para tomar o chocolate quente que prometemos tomar juntas.

beijo grande e obrigada pela força na época :)


Resposta do autor:

 

Oi Sá!

Silvinha com certeza foi muito especial e um dia vocês irão se encontrar.


Beijos


Resposta do autor:

 

Oi Sá!

Silvinha com certeza foi muito especial e um dia vocês irão se encontrar.


Beijos

Responder

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