Não sabia a quanto tempo estava chorando só percebeu o tempo quando alguém chamou seu nome.

- Tia o que aconteceu aqui? Porque a senhora tá chorando?  Vida corre e pega qualquer bebida para sua mãe ela está muito nervosa. Marina foi logo entrando e abraçando Luíza que estava com o rosto mais vermelho que tomate e os olhos pareciam olhos de vampiros dos filmes de terror de tão inchados e vermelhos que estavam.

- Sua mãe vai me deixar e eu não sei, mas viver sem ela. - soluçava sem ar, não imaginava ter que começar  tudo de novo  e dessa vez conhecendo o sabor da morena se antes já era difícil imagine agora que conhecia cada parte e cada sorriso, agora que sabia O que era dormir de conchinha, como continuar vivendo e ter que acordar todos os dias sem sua morena.ao lado ou por cima dela, como viver sem isso?

- por que? Ela disse isso? - Marina tentava conversar e acalmar quando Bia entrou trazendo um copo de vinho cheio e entregou para a mãe que bebeu de um só gole. depois de limpar a boca com a costa da mão continuou o que vinha dizendo.

_ eu sabia de uma coisa horrível e não contei para ela e agora que contei ela me deu as costas.

-Não acredito que ela vá fazer isso, a senhora mudou a vida da minha mãe.  -Dessa vez quem falou foi Virgínia que tinham um carinho imenso pela tia as duas se entendiam muito bem. Virgínia sentou na cama e abraçou Luíza fazendo carinho na sua mão - a senhora é o sol da vida da minha mãe.

- mas sua mãe detesta mentiras e eu praticamente menti - confessou já um pouco mais animada com a atenção das meninas, Virginia era só atenção e cuidados gostava de Luíza de uma forma que não sabia explicar, era como se realmente a outra fosse sua segunda mãe  e sentia que o amor era recíproco, pois sempre Luíza estava por perto lhe aconselhando mostrando as coisas certas nunca lhe criticando ou dizendo que ela era criança Luíza tinha por ela respeito e ela devolvia na mesma moeda, estavam conversando sobre a  novidade do dia ou seja Virgínia e Helena  Luiza estava mais calma quando ouviram Marcos entrar de uma vez no quarto.

- Tem alguém pelada, posso entrar? -olhava para todos os lados como a procura de alguém escondido.

- Você já está dentro mal educado, a boa educação manda bater na porta e só quando o dono manda entrar e que a gente entra. -- Marina passou carão no irmão.

- acontece que aqui é o quarto das minhas mães e um filho pode entrar no quarto da mãe, Dis pra ela mamãe Luíza. - Ninguém aguentou a cara de pau dele é a gargalhada foi geral.

-o que você queria descarado? - Virgínia perguntou.

- Quero um vale light para passar a noite com a Helena ela precisa descobri o charme  de mais um Linhares.- Virgínia partiu para cima de Marcos que corria se escondendo atrás de Marina ou da Bia  e já ia para Luíza quando ouviram o grito lá da escada.

-É  para hoje Marcos , ou você  não achou o quarto?- Fabiana gritava lá embaixo.

- A dona da porr* toda está convocando todos para uma reunião  geral parece que cabeças   vão rolar.- sentenciou de modo solene Virgínia segurou a mão  de Luíza e desceram a escada lentamente.

Na sala ampla com dois conjuntos de sofá em L com  5 lugares  cada e um tapete imenso espalhado no chão, na parede uma televisão de 32 polegadas   tamanho G  fazia o contraste no com todo o  ambiente.

Na sala só o lustre se mantinha acesso não  se avistava um pé de pessoa, Luíza deduziu que poderiam estar lá fora  perto da piscina era o local onde todos se reuniam opara rodo conversar ver um filme em família.

Churrascos e muitas vezes para os menores dormir em barracas como se estivessem acampando  de verdade.

Lá estava ela imponente como uma rainha sentada na ponta da mesa onde já estavam, rodo, Bernardo, Roberta tinha ido no cinema e Mateus estava viajando em lua de mel.

Luíza andava tentando ler a fisionomia da morena, para saber a quantas estava sua raiva, ela não olhava direto para ela mas olhou a todos os filhos .

-sentem -se e você Marcos só escute não vou chamar os menores, o que irão  ouvir aqui concordando ou não, não pode passar daquele portão, quanto  aos ausente depois saberão,  e a senhora dona Luiza  trate de vim se sentar aqui.

Luíza sentou calada aliviada sem olhar para ninguém  mas sentiu o Marcos querendo zoar, e tentando ficar sério com medo da mãe.

-Marcelo mostre a gravação que eu nem quero saber como conseguiu. - Olhava meio de soslaio para o filho.

-gravei isso no dia da formatura de vocês. _ lançou um olhar para Marina e Marcos.

- O delegado me chamou, para reconhecer uma chácara. -Continuou Marcelo sendo interrompido pela mãe.

- Que chácara era essa? E o que isso tem a ver com a surra que você deu no seu pai? - Luiza a achou mais calma, só preocupada, isso acalmou seu coração.

- Eu vou chegar lá. Bem messes atrás ele foi em uma loja de material. agrícola e comprou umas coisas esquisitas para um homem que trabalha com peças de carro. - Continuou Marcelo.

-Defina esquisito meu filho - Pediu tocando a mão do filho.

-Pá, enxada, 8 braçadeiras, fita adesiva plástica, colchão d’água, algemas, chicote, e outras coisas além de alugar uma chácara perto de Aquiraz em. Local de difícil acesso no meio do nada e 6 pitbulls incluindo Matias a Duquesa.  - todos respiraram alto, Fabiana tremia as mãos e tentava esconder por baixo da mesa e Marina chorava amparada por Biatriz.

-O que ele pretendia com isso-quem perguntou foi Geruza.

-No dia da festa eu fui na delegacia e lá  fui informado que  ele tinha espancado um rapaz por ele ser homossexual,  o rapaz deu queixa por que teve um braço  e uma costela quebrado pelo espacamento sofrido, foi expedido uma ordem de prisão e ninguém encontrou ele, então o delegado fez uma investigação e descobriu essa chácara  e me chamou para saber se era da nossa família.

-E onde é essa chácara-Geruza continuou a questionar.

- No Euzébio, um lugar escondido, o policial seguiu ele é descobriu tudo que ele pretendia, era sequestrar você mamãe,  você  Tia Luíza e você  Biatriz, manter as três  proezas em celas e todo dia estuprar uma na frente das outras duas , e quando não tivessem mais forças  ele soltaria para os cachorros  comer vocês  vivas ou mortas.- todas estavam em estado de choque.

- o investigador me contou e me mostrou ele falando o que ia fazer quando pegasse vos, me mostrou escondido do delegado. Então eu fui na chácara não tinha ninguém os cachorros não tinham comido eu alimentei os cães e fui procurar ele é lá estava ele longe vigiando o local. Quando cheguei perto tirei as chaves dele do banco junto com seus documentos, depois discutimos, pois, ele afirmou na minha cara tudo que ele iria fazer, eu não me controlei e desci o cacete.

-Matou pelo menos? -  Dessa vez foi Virgínia, que mesmo chorando conseguiu fazer a pergunta que todos ali tinham vontade de fazer e por algum motivo não conseguiam colocar em palavras a.

- Tia Luíza chegou e não deixou antes, porém eu o deixei bem estragado, em seguida tirei todos os documentos do carro e dele quando a ambulância chegou levou ele como indigente.

-Alguém viu? Tem como ser descoberto? - essa foi Geruza com o instinto de advogada falando mais forte.

_ não, nem câmera nem testemunhas, mandei Marcelo vir embora e fui pegar a carteira que Fabiana tinha esquecido, quando sai ele ainda estava lá desmaiado voltei e chamei o vigia disse a ele que tinha um homem passando mal no carro, o vigia chamou o socorro e eu vim embora.

_onde estão os documentos? A advogada continuava com as perguntas.

- Queimei tudo não sobrou nada.

- Sem provas não tem crime. E dele alguém tem notícia?

- Não, como não era grave os ferimentos ele deve ter saído no dia seguinte ou no mesmo,

-Pois amanhã Marcelo vê vai na delegacia saber se o delegado já o prendeu, e saber notícias dos cachorros, eu vou procurar um mandado judicial para resgatar os cachorros.

- É quanto a Alberto, vamos fazer o quê? -Fabiana perguntou a Geruza

- Não vou poder acusar diretamente para não levantar suspeitas, mas posso fazer uma denúncia do morador da chácara e assim a polícia chega mais fácil até ele.

- Faz sentido isso aí que a Geruza está falando - Marcelo interrompeu - como ele já responde a outras acusações ....

- Como as de violência doméstica, mais esses sequestros seguidos de estupro e assassinato que ele está planejando e outras tantas dessa vez pegam ele. - Geruza sentenciou.

- E a melhor parte vocês não sabem - todos olharam para Marcelo segurando o celular na mão - no dia da festa e da briga, todas as acusações que ele fez achando que estava só eu e ele, todo que foi dito, eu gravei.

Marcos gritou uns esses sequestros ensurdecedores com as declarações dos irmãos seguidos de Palmas muitas, quando olhou para a mãe que estava o encarando lentamente sentou no mesmo local lembrando do que ela havia dito no começo da reunião familiar. Aí ver a forma como ele voltou a sentar parecendo um cachorro ferido todos com exceção das mães vaiaram de forma descontrolada todos batiam uns nos outros só pararam quando Fabiana bateu com força na mesa com a tábua de carne que estava ali por perto na churrasqueira.

- Quietos todos, parecem um monte de crianças, pelo amor de Deus gente, o assunto é sério, está rindo de que dona Luíza, Está querendo se juntar a eles na bagunça - Luiza de canto de boca, os olhos brilhando e Fabiana continuou- não  diga nada sua cara já dis tudo.

- Continuando o que vinha dizendo  todo cuidado é pouco - e virando para Luíza- mãe  pelo menos por enquanto nada  de andar sem  segurança isso serve para você também dona Biatriz. Marcelo eu quero uma cópia da gravação. Pode soltar o som.

Marcelo preparou o aparelho de som conectou o celular e a gravação começou assim que
apertou o play na tela do celular.

Continua.

 

Fim do capítulo