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Revelação - Série One Wolf por Ellen Costa

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Palavras: 5443
Acessos: 2685   |  Postado em: 07/04/2021

Notas iniciais:

BOA LEITURA! >< 

CAPÍTULO 16

HERA

Assim que o jantar de boas vindas do aristocrata Felipe acabou, me dirigi a casa de Lorena. Ainda não tinha ido lá, muitas coisas foram acontecendo - uma atrás da outra -, e por ser o braço direito do Supremo Alfa, preciso estar em todas as reuniões, tratar de todos os assuntos relacionados a proteção da alcateia - juntamente com Luís -, liderar as equipes que investigam os invasores, e as equipes que tentam descobrir quem passa informações de dentro desta - e de outras alcateias - aos nossos inimigos. Sem contar minhas tarefas fixas, como, cuidar dos treinos da Guarda Real, manter contato com as equipes de Segurança e Contenção da alcateia Suprema. Recentemente, ajudar Luís no treinamento de novos recrutas para as equipes do condomínio, passou a fazer parte da minha lista de tarefas fixas, já que ficaremos por aqui por durante tempo, preciso me atentar a nossa segurança aqui.

Quando Luís me levou até seu escritório, um dia depois que vi Lorena na reunião, e abriu seu banco de dados, com o cadastro de todos funcionários que trabalham na Contenção e Segurança, para que eu encontrasse Lorena entre os funcionários, não demorou muito para encontrá-la. Contudo, as informações sobre ela no banco de dados, foram quase inúteis. Assim que Luís abriu seus dados, as únicas informações sobre ela, eram seu nome, seu endereço, seu cargo na equipe, seu local e horário de trabalho. Saber tão pouco sobre ela me deixou possessa. Saber que ela não tem família, e ouvir Luís contar como ela chegou a alcateia, fez todos meus instintos protetores apitarem. Minha vontade, imediatamente, foi ir buscá-la e deixá-la segura com minha mãe, longe de qualquer perigo que poderia correr, no entanto, sei que as coisas não serão tão fáceis assim.

Dias depois de ler o arquivo de Lorena, com seus dados, resolvia outros assuntos com o Supremo, quando a alcateia é atacada, e adivinhem? Exatamente onde ela trabalha. A sala de câmaras foi um dos alvos dos rebeldes, entretanto, ainda não sei se no dia em questão, ela estava trabalhando, torci para que não. Independente disso, Lorena não trabalhará mais, assim que nos encontrarmos e esclarecermos as coisas, ela passará a viver comigo, longe de qualquer coisa que represente perigo para ela. Ela é minha companheira, e é meu dever protegê-la.

Assim que o jantar terminou, avisei o Supremo que iria resolver um assunto, ele claramente estranhou, mas não questionou na frente de outras pessoas. Tento controlar o ciúme crescendo cada vez mais em meu coração, como um vírus se alastrando na velocidade da luz, todas as vezes que me lembro de Lorena saindo da festa com uma mulher loira, muito bem arrumada. Não sei quem é aquela mulher, mas sei que é alguém importante, afinal, só participaram do jantar aristocratas e empresários da alcateia.

Do lado de fora da grande mansão, pedi meu carro ao segurança, que e em minutos, já está em minha frente. Dirigi até o endereço que Luís havia me dado. Seguindo as orientações de Luís, cheguei a um bairro simples, onde pequenas casas se distribuem lado a lado, com muros baixos as separando. Freio bruscamente quando encontro o número da casa de Lorena. As pressas deixei o carro em ponto morto, e sai do carro. Esmurrei a porta da frente, porém, ninguém respondeu. Me afastei, olhando para a porta, considerando pô-la a baixo se for preciso. Pelo estreito vão embaixo da porta, pude ver que nenhuma luz estava acessa do outro lado. Soquei a porta novamente, prometendo derrubá-la na próxima.

- Ei! - Um homem na casa ao lado, pôs a cabeça para fora da porta, me olhando. - Ela não está. Saiu umas sete horas da noite, ainda não voltou.

- Como sabe? - Pergunto irritada. A não ser que ele tenha câmeras na rua, ou fique fuxicando a vida dos vizinhos, não tem como ele saber com tanta certeza.

- Nossas casas são quase grudadas, posso ouvir tudo o que ela faz dentro de casa. Assim como sei que ela também pode ouvir tudo o que faço aqui. Sem contar que o chuveiro dela faz um barulho terrível quando ela o usa, por isso sei que ela ainda não voltou, porque ainda não escutei o barulho do chuveiro. - O encaro confusa por alguns segundos.

Barulho no chuveiro? Contenho um resmungo de irritação.

- Sabe para onde ela deve ter ido?

- As vezes ela dorme na casa da amiga, quando não está se exercitando, mas considerando o horário, deve ter ido trabalhar. - Compreendi que o vizinho não tem nada concreto para me dizer sobre o paradeiro de Lorena, então volto para o carro, ainda mais irritada.

Quando vi Lorena saindo do jantar escorada na 'miss mundo', percebi que alguma coisa estava errada. Lorena estava pálida, parecia estar escorada demais na loira, como se estivesse com dor, ou prestes a desmaiar. Não parecia bem, no entanto, do local onde estava no momento em que vi, não poderia afirmar com certeza.

"Para onde você foi?"

Ao tentar alcançá-la para falar com ela, diversas pessoas me pararam no caminho, e quando finalmente consegui sair do grande salão, não havia nenhum rastro ou pista de para onde foram. Aceitei ficar até o final do jantar, e depois procuraria na casa dela, que é onde ela devia estar, no entanto, ela não está.

Engulo o ciúme cada vez mais resistente.

Depois de sair da casa da Lorena, dei algumas voltas pelo bairro, esperançosa de que a veria por ali, e voltei novamente duas vezes a casa dela, mas encontrei a mesma coisa em todas as vezes: a casa vazia, e Lorena ausente. Quando chego em casa, depois de várias voltas, descubro que todos já haviam voltado do jantar, e estavam todos em seus quartos dormindo. Me dirijo ao meu e decido procurá-la no dia seguinte, antes e depois da reunião com Lucas, Luís, o Supremo, Miranda e eu. Aparentemente, durante o último ataque, uma garota mostrou ter poderes, e conversaremos com ela no dia seguinte. Lucas não foi específico, não citou o nome da garota, mas disse que tem algo importante sobre a família dela para informar. Depois da tal reunião, caçarei Lorena até os confins do inferno se for preciso.

Depois do banho, me encontrei deitada na cama, repassando o breve momento em que vi Lorena passar com a loira ao seu lado, indo em direção a saída. Elas estariam tendo um caso? Acho muito bom que não. Quem era aquela mulher para ela? Meus olhos começaram a pesar, conforme as perguntas foram surgindo em minha mente, e adormeci sendo atormentada pela falta das respostas.

                                                                                  ~*~

- Hera? - Me viro na cama atordoada.

- Sim. - Passo a mão pelo rosto, sentindo meu cabelo todo bagunçado e espalhado pelo travesseiro. Ao levantar a cabeça, vejo meu pai parado na porta do quarto, somente com a cabeça para dentro. Com uma rápida olhada pela janela, noto que ainda não havia amanhecido.

- Posso entrar? - Ele pergunta da porta.

- Sim, que horas são? - Ele entra fechando a porta atrás de si. Ao se aproximar da cama, seu roupão preto, até os pés, balança com o a brisa que entra pela janela do quarto. Ele se senta na beirada da cama com seu corpo tenso. Sua expressão preocupada me deixou desperta, e me perguntei o que o estaria incomodando tanto para deixá-lo dessa forma.

- Ainda vai dar seis horas da manhã. - Saio da cama indo ao banheiro. Depois de fazer minha higiene matinal, volto para o quarto me sentando numa poltrona perto da cama. Não me importei de estar usando um pijama, afinal, o conjunto é largo e discreto, por tanto, não me incomodei em trocar de roupa.

- Aconteceu alguma coisa? - Pergunto, me preparando para o pior. Desde que chegamos a essa alcateia não tivemos um dia de folga, um dia de paz. Cada dia é uma coisa diferente, contudo, segundo Lucas, tudo estava em plena paz e harmonia antes de chegarmos. Precisei de todo meu auto controle para não esmurrá-lo, quando insinuou isso.

- Na verdade, ainda não, mas não é sobre os problemas que quero falar com você. Percebi que você tem estado um pouco estranha esses dias, irritada. O que é muito incomum vindo de você. Está acontecendo alguma coisa? - Ele me olha curioso, e eu deixo um suspiro cansado sair dos meus lábios. É impressionante como meu pai me conhece tão bem. Ele me conhece melhor até que minha mãe, mas acredito que isso seja por conta do trabalho, já que passo muito mais tempo com ele do que com ela.

- Encontrei minha companheira, marquei ela, mas não a encontrei ontem, quando fui vê-la depois do jantar. - A expressão séria no rosto dele não é surpresa, raramente algo o surpreende.

- Não me parece ser só isso. - Mordo o lábio inferior, contendo a careta que quis fazer, ao lembrar da cena de Lorena com a loira.

- Ela estava no jantar ontem, vi quando ela saiu do jantar com uma mulher que não conheço. Talvez seja só coisa da minha cabeça, talvez eu tenha visto errado, mas tive a impressão de que ela não estava bem. Não tenho como ter certeza, já que quando saí do jantar ontem, não a encontrei.

- Mas você sabe onde ela mora, talvez você a encontre hoje.

- Sim, talvez, porém estou com um pressentimento ruim sobre isso, não sei por que.

- Você vai tentar vê-la hoje, antes da reunião das dez? - Confirmo com a cabeça. Ele se levanta e para na porta antes de sair.

- Assim que a encontrar, traga ela para cá. Sua mãe vai amar essa notícia. - Ele sorri e deixa o quarto.

Me deito novamente na cama, mesmo sabendo que não conseguirei mais dormir. Por causa da ansiedade, as horas passam irritantemente devagar. Quando o relógio mostrou ser nove horas da manhã, decido ir novamente a casa dela. Nove horas é um bom horário para se estar em casa, no entanto, ao chegar lá, me deparo com a mesma situação do dia anterior.

"Ela não dormiu em casa..."

Ninguém atendeu a porta. O mesmo vizinho do dia anterior saiu para me informar que ela ainda não havia voltado, e por uns segundos, a raiva quase me dominou, mas a preocupação conseguiu superar todos sentimentos conflitantes em mim. Após deixar meu número de celular com o tal vizinho, vou em direção ao Centro Empresarial, tentando me preparar para a reunião que se seguirá. Mesmo assim, durante todo o trajeto, a cena de Lorena saindo da festa com a loira misteriosa, se repetiu em minha mente, e a cada repetição, minha preocupação ia tomando uma dimensão mais alarmante que a anterior. Só me sentirei tranquila quando finalmente a encontrar, e quando isso acontecer, Lorena não vai sair debaixo das minhas vistas, nunca mais.

Ao estacionar o carro em frente ao Centro Empresarial, noto ser a primeira vez, em muito tempo, que ando sem nenhum Guarda para me escoltar. Libertador. 

"Hora de trabalhar."

Depois de inspirar e expirar diversas vezes antes de sair do carro, me dirijo ao prédio, entregando a chave ao manobrista. O Centro Empresarial é um prédio residencial - exteriormente -, com o interior cheio de lojas, restaurantes e um banco nos primeiros pisos. Nos três últimos andares ficam as salas de reuniões, escritórios do Alfa e Beta, e os departamentos financeiros e administrativos da alcateia. Dentro do prédio, o clima fresco do ambiente contrastou com o clima quente do lado de fora, me deixando aliviada pelo frescor. Suor escorreu por entre meus seios, devido o calor de quase trinta graus do lado de fora. Passo por todas as lojas, ignorando atendentes e vendedores que tentam chamar minha atenção. Desde que cheguei a alcateia, tenho estado todos os dias nesse prédio, junto com o Supremo. Os funcionários sabem quem sou, me vem todos os dias, ainda assim, se limitam somente a me cumprimentar com um aceno de cabeça, mal sabem eles como sou grata por isso, socializar nunca foi uma das minhas características. Sigo na direção oposta pela qual entrei, e quando me deparo com o elevador, tento conter minha inquietação. Ainda assim, meu pé direito bate no chão repetidamente. Quando a porta do elevador se abre, me posiciono dentro do mesmo, selecionando o  andar.

Assim que o elevador parou, disparei pela porta indo em direção a sala de reunião no final do corredor.

- Srta. Hera, todos já estão te esperando. - A secretária que trabalha no andar, não me lembrei de seu nome, me diz nervosa. Somente aceno com a cabeça em confirmação, sem interromper meus passos.

Ao entrar na sala de reuniões, encontro o Supremo e meus irmãos sentados lado a lado com os braços apoiados na mesa. Ambos ouvindo atentamente o que Luís e Lucas diziam, provavelmente, sobre a garota misteriosa com poderes. Meu pai, juntamente com meus irmão, estão sentados do lado esquerdo da mesa. Lucas e Luís estão sentados do lado direito. Me dirijo a primeira cadeira vaga que encontro, me sentando ao lado de Luís, que fica entre Lucas e eu.

- Hera, tudo bem? - Lucas pergunta, e Luís somente acena com a cabeça em cumprimento.

- Tudo. - Sorrio educadamente. - Miranda não vem? - Pergunto ao notar a ausência da Profeta na mesa.

- Não consegui falar com ela essa manhã, mas quando conversei com ela ontem me confirmou que estaria aqui hoje. - Lucas diz e concordo com a cabeça. 

- De qualquer forma, ainda temos alguns minutos até as duas chegarem. - Matheus diz olhando o relógio de pulso extravagante.

- Luís, pode continuar o que dizia. - Neste momento, reparei na tensão no rosto do Supremo, e um alerta apitou em minha cabeça. Qual será o problema dessa vez?

- Ela diz ser filha de um dos Fundadores, por isso precisamos de Miranda, ela precisa entrar na mente de Lorena para nos dizer se o que ela diz é verdade. - Com a menção de Fundadores e Lorena, meu corpo enrijeceu. Primeiro, porque a relação do Supremo com um dos três Fundadores é totalmente delicada, para não dizer destrutiva. Se não fosse o título de Supremo Alfa, uma guerra já teria irrompido entre a família Castello e a Família Real. Segundo, Somente nesse momento, quando as duas palavras apareceram na mesma frase de Luís, um frio percorreu o meu corpo, e o lembrete de mal pressentimento que tenho sentido desde o jantar, retornou com fora total. A Família Fundadora Castello teve uma única filha mulher, que também se chamava Lorena. Minha companheira se chama Lorena. E Luís disse com todas as palavras que essa Lorena sobre qual conversamos nesse momento, afirma ser filha da Família Castello. 

"Isso só deve ser uma coincidência, não devem estar falando da minha Lorena."

- Lorena? - O Supremo pergunta com o cenho franzido. Ele se inclina para frente, pondo uma das mãos no queixo, como se tentasse se lembrar de algo. - Está se referindo a Família Castello?

"Não deve ser a minha Lorena. Isso é só uma coincidência."

- Sim. Suspendi ela da sala de câmeras depois desse dia. Não queria... - Lucas fica desconfortável. - Problemas.

- Espera. - Digo, chamando a atenção de todos. - Essa é a mesma Lorena que você me mostrou nos arquivos semana passada? - Luís pensa por um momento, e noto quando seu rosto se ilumina, com uma expressão surpresa.

- Sim, ela mesma. - Fecho os olhos amaldiçoando, e passo a mão no rosto. Quando abro os olhos novamente, o olhar inquiridor de meu pai examina meu rosto.

- É ela? - Ele pergunta. Todos na sala intercalam seus olhares entre mim e o Supremo, curiosos, sem entender do que falávamos.

- Vocês podem por favor nos esclarecer, de quem estão falando? - Matheus pergunta com certa preocupação na voz.

- Ela é a companheira da sua irmã. - Um coro de "OH!" é ouvido, seguido de alguns segundos de tensão e silêncio. Se não bastasse minha preocupação pelo sumiço dela, agora, tenho outras coisas com que me preocupar. Minha intuição não errou ao indicar que algo não estava bem com Lorena.

- Ela diz ter sido maltratada pelos pais, por isso fugiu. Ela disse que eles a ameaçaram na primeira transformação, então ela fugiu para o mais longe que pode, pois sabia que eles encenariam estar preocupados, a procurando nos arredores, e não queria dar a chance de cumprirem o que prometeram a ela. - Luís diz olhando para mim e o Supremo.

- O que prometeram a ela? - Pergunto, sentindo um calor conhecido por mim, se espalhar pelo meu corpo. Esse calor, é raiva, puro ódio.

- Ela diz que eles ameaçaram matá-la. - Mais alguns segundos de silêncio e tensão percorrem a sala, quando Lucas responde. - Ela disse que não sabe por que a odeiam tanto. Que a maltrataram desde que ela se lembra, mas nunca soube o por quê. - Me levanto da cadeira abruptamente, sentindo meu corpo formigar em necessidade de se transformar, e destruir tudo ao redor. Andando de um lado para o outro, não soube se sentia raiva, preocupação, medo, ou insegurança. Mas de uma coisa tenho certeza. Quero minha companheira agora, e ninguém vai  encostar um dedo nela.

- Afastei ela do trabalho, disse que conversaríamos com você, afinal você conhece a família dela. Sabe melhor do que nós, se o que ela está dizendo é verdade ou não. - Lucas diz me olhando com cautela. Retribuo o olhar com uma careta.

- Conheço a família dela sim, mas não a esse ponto. No entanto, já ouvi falar que Mario é mais do que rígido com os filhos, e sinceramente, quando a filha deles sumiu não vi tanta preocupação neles. Os irmão dela sequer fizeram questão de fingir alguma coisa. Claro que isso não é o suficiente para validar o que ela diz, mas acho que diz o suficiente, seja como for, Miranda vai esclarecer isso para nós.

- E se for verdade? - Pergunto. Todos ficam quietos.

- Teremos que investigar a família dela, e vamos ter que protegê-la, é melhor que ninguém sabia quem ela é. - O olhar tranquilizador do Supremo não foi o suficiente para me acalmar. Somente com ela aqui, em minha frente, vou ficar calma.

- Ela está atrasada. - Diz Luís, e todos automaticamente olhamos o relógio.

"Merda..."

O mau pressentimento que sentia desde o dia anterior aumentou.

- Me desculpem o atraso. - Miranda aparece no vão da porta, assustando todos nós. Ela entra na sala com seus saltos, e sua roupa social cinza combinando. Como a primeira dama, inclina o corpo majestosamente, reverenciando meu pai e dando um leve aceno com a cabeça para os outros. - Então? Onde está a garota?

- Não chegou ainda. - Uma expressão preocupada se acende no rosto de Miranda.

- Alguma coisa deve ter acontecido. - Ela diz com uma voz distante, como se tivesse se lembrado de algo de repente. Todos a olhamos atentos. Ela sabe de alguma coisa?

- Sabe de alguma coisa Miranda? - Como se lesse minha mente, Luís pergunta o que todos, provavelmente, pensamos no momento. Miranda se recompõe, balançando a cabeça sutilmente, como se espantasse os pensamentos para longe, e se senta na cadeira na ponta da mesa, perto da porta, mais distante de nós.

- Não muito sobre a garota, mas já estou tentando conhecê-la a um tempo. Elisângela teve alguns sonhos com ela, sobre os poderes dela, sobre o perigo que ela correria. Infelizmente, não consegui conhecê-la ainda, foram acontecendo muitas coisas e tive que ir adiando, mas pelo que Elisângela me disse, ela é uma boa garota, deve ter acontecido alguma coisa para não ter vindo.

Minha preocupação, já num nível exorbitante, toma uma proporção mais alarmante.

- Ela não estava em casa hoje quando fui novamente. - Digo Olhando para o Supremo, visivelmente preocupada.

- Inferno... - Ele passa a mão em seu cabelo grisalho já desalinhando.

- O que quer dizer? - Luís pergunta.

- Estou tentando falar com ela desde ontem, ela não atende o celular. Fui na casa dela várias vezes e ela não estava lá. Tenho quase certeza de que ela não está bem.

- Quando foi a última vez que a viu? - Lucas pergunta incomodado.

- Ontem no jantar do aristocrata Felipe, vi ela saindo da festa com uma mulher que não conheço. Não consegui falar com ela a tempo antes de perdê-la de vista. - Digo com leve desespero na voz.

- Calma, eu vou ligar para Lia, é a amiga dela, deve estar com ela. - Luís se levanta da mesa com o celular nas mãos. Ele leva alguns segundos procurando o número enquanto anda de um lado para o outro pela sala. Ele pressiona o celular no ouvido, e todos ficamos em silêncio, tensos, esperando. Depois de algumas tentativas sem nenhuma resposta, ele bufa negando com a cabeça, e tenta de novamente. - Ela não me atende. Lorena nunca deixou de me atender antes. - Mais alguns segundos. - Alô? Tudo bem Lia? Escuta, é um pouco urgente, Lorena está com você? Não... - Seu semblante passa de curioso para preocupado. - Com quem ela foi embora? Elisângela... Tudo bem, obrigado, estamos procurando por ela. Ela não veio na reunião hoje... Não, tudo bem, fique onde está, não é necessário, já vamos encontrá-la... Como? Doente? Mas... Tudo bem, tudo bem, vamos buscá-la, até, obrigado.

Ele desliga o celular tão preocupado quanto eu.

- Você tem razão. - Ele me olhou. - Lia disse que ela estava doente ontem, e que saiu da festa passando mal, mas para nossa sorte ela estava com Elisangela, e eu não tenho o número da Eli.

- Eu tenho. - Lucas diz.

- Meu celular descarregou ontem, talvez ela tivesse tentado me ligar, não sei dizer. - Miranda fica preocupada de repente.

- Elisângela... Tudo sim, preciso que você só me confirme uma coisa, Lorena está com você? Sim... Que bom, o quê? Doente? Sim, soubemos, sabe o que ela tem? Sim, sim, tudo bem, vou desligar. - Ele nos olha. - Ela está com Elisângela, está inconsciente pelo que ela disse, desde ontem a noite.

- Pela deusa Gaia. - Miranda diz com evidente preocupação na voz, e todos a olhamos novamente. Quando ela costumava dizer esse termo, não significa boa coisa. A expressão preocupada de Miranda me assusta, porquê tanta preocupação com Elisângela quando quem está doente e em perigo de vida é Lorena?

- Miranda? Tem alguma coisa para nos dizer? - O Supremo diz se levantando da cadeira. A essa altura, ninguém mais ficou em seus lugares, todos se espalharam pela sala, tensos.

- Na verdade tenho, porém, não posso afirmar com certeza, já que planejei contar aos senhores depois do ocorrido... - Mais uma vez meu sensor de mau pressentimento apita. - Essa garota, ela é diferente, e não digo somente pelos poderes dela. - Miranda respira fundo, tomando coragem para dizer o que pensava. - Elisângela teve uma visão sobre ela, aparentemente, ela é uma híbrida. - Mais um coro de "OH" e expressões de choque seguidas de incredulidade, se espalharam pelos rostos na sala. - Sim, eu sei, híbridos não existem. Por esse motivo planejei contar depois que tivesse certeza, de qualquer forma, pedi para que Elisângela ficasse de olho na garota, e considerando que Elisângela a levou para casa ontem, presumo que... - Miranda se agita, pegando sua bolsa Louis Vuitton que havia depositado sobre a mesa ao chegar. - Preciso saber se mina filha está bem. E quero ver isso com meus próprios olhos.

- Também quero ver isso com meus próprios olhos. - O Supremo diz. Sem esperar respostas, todos seguimos Miranda para fora da sala a passos largos. Ao sairmos da sala de reuniões, a secretária se assusta ao nos ver passando, sem entender o que estava acontecendo.

- Senhor! As reuniões!

- Adie todas as reuniões, não terei mais cabeça para elas hoje. - Meu pai diz sem olhar para secretária.

O Supremo e meus irmãos foram no carro que vieram, e eu preferi ficar sozinha no meu carro. Não conversei com ninguém. A única coisa que quero, é minha companheira.

"Híbrida... Por Gaia, como ela é uma híbrida?"

Balanço a cabeça afastando os pensamentos.

"Não me importo, desde de que ela esteja bem..."

Minutos depois, todos estacionamos em frente a casa da Profeta. Ela é a primeira a sair do carro, e ao chegar a porta de entrada, Miranda digita uma serie de dígitos no teclado de números ao lado do portão agilmente, liberando a porta em seguida. Quando todos a alcançamos no portão, Miranda já havia entrado pela casa, desaparecendo dentro da enorme mansão, deixando a porta aberta para nós. Seguindo o cheiro de sua preocupação pela casa, não demoramos a encontrá-la num quarto no final do corredor. Ao entrar no quarto, a primeira coisa que notei foram as cores claras e rosadas. O quarto é grande, e claramente feminino. Contendo uma cama grande de dossel em seu centro, e com a quantidade de pessoas preenchendo o quarto, o mesmo não pareceu mais tão grande. Com o olhar focado na cama, procurando Lorena, minha boca se abriu ao ver minha companheira deitada, tão pálida quanto uma folha de sulfite. Usando a mesma roupa do dia anterior, com um pano dobrado sobre sua testa. Seus olhos estão fechados, e não se abriu mesmo quando Miranda começou a falar com a loira do dia anterior, ao lado da cama. Me aproximei da cama, me sentando ao seu lado, e mesmo com o movimento do colchão, Lorena não abriu os olhos.

- O que ela tem? - Pergunto para a filha da Profeta, esperando que soubesse a resposta, e que não fosse a que esperávamos. Me recriminei interiormente ao ver minha companheira nessa situação, por ter pensado que ela poderia estar se divertindo com outra pessoa. Coloquei as costas da minha mão em seu rosto, notando o quão quente ela está.

- Ela está assim toda a madrugada, acordou algumas vezes para se alimentar, mas volta a dormir assim que o faz... - A loira do dia anterior, agora sei, filha de Miranda, chama-se Elisângela, me diz.

- Alimentar? - Todos perguntam. E fecho os olhos já imaginando ao que ela se referia.

- Sim, ela é realmente uma híbrida, e tenho quase certeza de que é a primeira híbrida que existe, ou já existiu no mundo. - Alguns segundos de silêncio. - Ontem a noite ela começou sua segunda mudança, e para isso ela precisou de sangue, já se alimentou algumas vezes. - Elisângela diz tranquilamente, como se o assunto fosse algo natural e corriqueiro em sua vida.

- Puta que pariu... - Uma série de palavrões irrompem pelo quarto.

- Vou levá-la para casa. - Digo sem me importar que alguém discorde. O silêncio recai sobre o quarto novamente.

- Você é a companheira dela? - Elisângela pergunta, e confirmo com a cabeça. - Se soubesse que ela já tinha te encontrado teria te procurado, ontem quando a levei do jantar, ela não teve muito tempo de dizer, ela não conseguia falar, e quando conseguiu alguma voz, foi para passar a noite gritando de dor. - Meu peito se apertou. 

"Ela passou a noite gritando de dor..."

- Dor? - Alguém que não me interessei em saber, perguntou.

- Sim. Como nunca existiu um híbrido antes dela, pesquisei a fisiologia dos vampiros. Pelo que estudei, quando uma pessoa nasce vampiro, a mudança para eles ocorre entre os vinte e vinte e cinco anos, Lorena tem vinte e dois. Essa mudança pela qual os vampiros passam, é quando o corpo deles passa a necessitar de sangue, antes disso, eles vivem como um humano, sem sangue. Mas essa mudança é muito dolorosa, assim como a nossa mudança, o corpo deles também dói e se transforma. Na nossa mudança, nos tornamos lobos, na mudança deles, seus corpos mudam de outra forma, se são homens, ficam maiores, ganham força física e músculos, já as mulheres não tem alteração na estrutura corporal, mas também ganham força física e agilidade, contudo, alguns não resistem e morrem durante a mudança.

- Lorena... - Luís não completa a pergunta, deixando implícito o que queremos saber.

- Não, acredito que ela não vá morrer, mas pelo que li, em alguns casos a mudança demora horas, alguns até dias, e é bem doloroso, não sei quanto tempo ainda ela vai continuar assim.

- Certo, isso não pode sair daqui. - O Supremo diz. - Acredito que algumas pessoas serão a favor de matá-la, ou no mínimo, expulsá-la daqui se souberem que ela não é uma de nós. - O olho séria, e ele completa. - Pelo menos, não uma lycan pura.

- Concordo. - Lucas diz.

- Fico me perguntando se Mario e Lizandra sabem disso. - O Supremo diz pensativo.

- Eles não podem saber que ela está aqui, acredito que são capazes de mandar alguém matá-la, como ela disse. - Luís relembra sobre a conversa no Centro Empresarial. Por um momento, havia me esquecido sobre a família de Lorena. Deixo um suspiro sair por meus lábios. Eles que ousem chegar perto da minha companheira para ver.

- Também acredito. - Lucas concorda. - Vamos mantê-la longe de todos, ela não poderá voltar a trabalhar, terá que ficar sendo observada.

- Ela não representa risco. - A voz de Miranda chama nossa atenção. Em algum momento da conversa, Miranda subiu na cama, parando ao lado de Lorena, com uma das mãos em cima do coração dela. - Tudo o que ela disse é verdade, ela tem tanto medo de sair daqui, quanto nós de que ela seja um risco.

- Como podemos ter certeza disso? - Lucas pergunta. O encaro sentindo um impulso quase incontrolável de arrancar sua cabeça. - Sinto muito Hera, mas também precisamos pensar na segurança da alcateia.

- Como disse, ela não é um risco para nós, ela é uma boa garota, devemos nos preocupar com os pais dela, se souberem onde ela está. Olhei as memórias dela, se eles desconfiarem, ela vai correr muito perigo.

- Vamos garantir que ninguém saiba. - Meu pai diz. - Ela ficará em nossa casa. - Ele diz me olhando, e confirmo com a cabeça mais tranquila, mesmo sabendo que ele teria apoiado levar Lorena para casa independente do motivo que a tornasse diferente.

Sem pensar muito mais, pego Lorena no colo como um bebe. Ela sequer abre os olhos, e seu corpo quente contra o meu me preocupa. Meus irmãos abrem o caminho quando passo por eles em direção a saída, ouço os passos atrás de mim, mas não me viro para saber de quem se trata.

- Hera... - A voz de Elisângela me alcança juntamente com seus passos.

- Sim. - A respondo sem parar de caminhar. Me sentirei melhor e mais calma quando Lorena estiver em minha casa, segura.

- Talvez ela precise se alimentar mais... - A voz tensa de Elisângela atinge meus ouvidos. Só então paro, e a olho.

- Eu vou fazer isso. - Não me importei por soar grossa ou possessiva. Dane-se. Lorena é minha. Minha companheira. E eu cuidarei dela.

- Sei disso, mas preciso te dizer, mesmo precisando se alimentar, ela se recusa a fazer, você precisa fazer um corte no pulso e forçar na boca dela. - Ela ergue o pulso, mostrando uma ferida horrível. Foi impossível deduzir qual dos ferimentos foram causados por cortes ou dentes.

- Entendi, obrigada. - Volto a caminhar. Quando chego em frente ao meu carro, me pergunto como a levarei sozinha, e como se ouvisse meus pensamentos, Igor aparece se oferecendo para dirigir, oferta que aceito de imediato. Ele abre a porta do carro para mim, e entro com Lorena em meus braços. Até então, ela não mostrou nenhum sinal de desconforto, nenhum gemido. Nada. Os olhos sequer tremeram durante toda a movimentação. Nenhuma indicação de que ela pode acordar a qualquer momento. 

"Calma. Uma coisa de cada vez, ela vai ficar bem, ela vai ficar bem."

A viagem de carro foi feita em silêncio, e mesmo que Igor entrasse em algum assunto, não teria ido muito longe. Meus pensamentos beiravam o desespero, Lorena não acordou, não se mexeu. Com muito esforço - da minha parte -, vi seu peito subir e descer, indicando sua respiração. 

Nunca quis tanto algo em minha vida, como quero ela bem. Quero minha companheira bem.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oiiiiiii genteee >< 


Esse cap ficou bem grande, e precisei revisar ele umas 4x antes de publicar rsrs Por isso a demora. Ainda assim, acho q devem ter ficado alguns erros, mas se virem podem me dizer, e me desculpem por eles, a gente lê, relê, chega uma hr q a gente não capta mais os erros rsrs


O acharam do cap?? Contem, estou curiosa ????????????


Espero que estejam gostando da história! Curtam e Comentem p me ajudar e me incentivar, AMO os comentários especulativos de vcs sobre oq vai acontecer ???—


Espero q tenham gostado ♥?


Até quarta q vem amores >< 


Fiquem bem e saúde p tds ????♥?


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Comentários para 17 - CAPÍTULO 16:
Flavia Rocha
Flavia Rocha

Em: 08/04/2021

Olá, autora. Esse capítulo foi muito bom, amei ele.

Ri muito com a Hera chamando a Elisângela de miss mundo... Adorei ver as reações deles descobrindo a verdade sobre Lorena. E gostei muito do momento pai e filha, a cada capítulo que passa gosto mais da família real.

Fofo a parte da Hera querer cuidar e proteger a Lorena. Ruim a parte de que pra proteger quer tirar a liberdade, tirar o trabalho e com certeza deixar a menina presa junto com a mãe em casa. Mesmo antes de saber todo o perigo que a Lorena corre Hera já pensava assim. Sorte que a Lorena já não gostava desse tipo de proteção e vai dar trabalho pra Hera.

Uma curiosidade que me bateu, quantos anos a Hera tem?

E eu tava aqui pensando que a Elisângela já sabia que a Hera é a companheira da Lorena, por ela ter previsto até quando a Lorena iria encontrar a companheira e ter dito que esta era uma pessoa boa.

Tô ansiosa pelo próximo capitulo. 

Até semana que vem, autora. Bom fim de semana.


Resposta do autor:

Oiiii!!! >< 

Então, a idade da Hera vou dizer mais p frente rsrs >< 

Sobre a Elisângela, ela sabia q a Lorena ia encontrar a companheira dela, e sabia q seria uma boa pessoa, MAS não sabia QUEM era exatamente. Num capítulo futuro, vou explicar melhor sobre os poderes das Profetas, mas adianto q os poderes delas com relação a prever sobre futuras companheiras (os), são mais como uma intuição. Não são como as visões q elas tem, onde veem o q vai acontecer e podem até ver as pessoas relacionadas. Quando se trata de saber sobre as companheiras(os) de cada pessoa, é mais como um intuição e nesses casos as profetas não vê quem são as pessoas, porém pode ter exceções também. >< 

Espero q tenha explicado de uma boa maneira rsrs 

Desculpa a demora p responder ><

Bom final d semana p vc tbm >< <3 

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Crika
Crika

Em: 07/04/2021

Eita lê lê...agora sim Lorena está protegida,...

Doida pra ver a reação de Lorena com tanta intensidade de Hera...

Como sempre vc arrasando com sua história...

Nós manda um extra,pra apaixonar-mos ainda mais...????????????


Resposta do autor:

>< 

Talvez tenha, talvez naõ kk Vai depender do tamanho do cap rsrs

Fico feliz q esteja gostando >< 

Responder

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Irinha
Irinha

Em: 07/04/2021

Com os meus dois amores juntos agora, pode taca-lhe o pau na família da Lore que eu vou amar.bjs


Resposta do autor:

Concordo ><

Responder

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