O farol por brinamiranda
Capitulo 1 - O farol
Olhei a mão direita marcada pela minha ira, ao mesmo tempo em ajeitava os cabelos ruivos e presos, tentando em vão tirar uma mexa que caia o tempo inteiro em meus olhos e que a todo custo tentava colocar atrás da orelha. Balancei a cabeça contrariada ao ver as marcas das minhas próprias mordidas avermelhando a pele branca, deixando um pequeno filete de sangue por baixo do tecido maculado. Caminhei resoluta até uma das caixas embrulhadas, puxei a fita crepe que a lacrava, revirei até encontrar uma garrafa e um pequeno copo, respirei fundo me servindo do delicioso licor de chocolate com café que havia escondido da ex após a cena final de um casamento mal sucedido que terminou com um "eu nunca te amei", e a forte bofetada que dei no rosto de quem me tirou tudo, inclusive a vontade de continuar vivendo, olhei a minha volta observando as inúmeras caixas arrumadas e enumeradas que iam ser levadas pela mudança amanhã mesmo, e podia afirmar sem medo de errar que o vazio da sala não era maior do que o da minha existência.
Minhas íris azuis buscaram até encontrar meu notebook largado em um canto qualquer, o coloquei no colo, abrindo a tampa vermelha para digitar "bate papo lésbico", será que ainda existia isso?, para minha surpresa encontrei um site batizado de "Lesbus", as salas eram divididas por idade, entrei na primeira disponível de 25-40 anos buscando um pseudônimo que parecesse sugestivo para conversar, entre "Só de toalha", "Gata de botas", "Voando", "Céu Azul", "Sorriso", vi um que me chamou atenção, "Lua Adversa", uma das poesias que mais gosto, e resolvi que dali alguma boa conversa poderia sair.
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Estrela: Boa noite...
Lua Adversa: Boa noite, tudo bem?.
Estrela: Na verdade não, há dois dias meu casamento terminou, estou aqui meio perdida em uma sala imensa em plena pandemia, tentando me encontrar entre milhares de caixas, buscando colar os cacos que sobraram da minha vida.
Lua Adversa: Entendo, mas, todo fim é um recomeço, acredite, hoje está doendo, mas, vai chegar uma hora que essa história vai ser apenas uma saudade.
Estrela: Helena jamais será uma saudade...ela me tirou tudo.
Lua Adversa: Se você diz...mas, o que te fez entrar no chat?, nunca te vi por aqui, só se entrava com outro nick.
Estrela: Não, é minha primeira vez, digamos que estou dando uma chance a vida, se ela me mostrar que pode ser interessante, que todo dia é um recomeço, quem sabe eu tiro uma ideia que trago na cabeça ao longo dos meses?.
Lua Adversa: Que ideia?.
Estrela: Estou de mudança como deve imaginar, como falei que estou cercada de caixas ficou fácil descobrir isso. Bom, amanhã chego a Ilha Verde, o lugar que escolhi para morrer.
Lua Adversa: Você está doente?.
Estrela: Não, tenho uma saúde de ferro, foi uma decisão minha...cansei dessa vida, desse mundo, das pessoas, de tudo...
Lua Adversa: E você acha que tirando sua vida vai estar livre da sua dor?.
Estrela: E não?.
Lua Adversa: Pela minha crença digo que vai estar condenando sua alma há um sofrimento ainda maior, que pode durar muito mais do que alguns meses.
Estrela: Não sei se você é desse mundo, mas, essa pandemia parece não ter fim, estou trabalhando online, a única pessoa que tinha comigo foi embora e o círculo parece estar se fechando...dois amigos já morreram desse maldito Covid 19, temos que sair de máscara, manter distanciamento, não nasci para isso, eu não sou um passarinho para viver em uma gaiola.
Lua Adversa: Entendi...mas, pode acreditar que o respirador é bem pior do que as máscaras...espere um minuto , está me dizendo que quer morrer porque está entediada?.
Estrela: Não acha um motivo justo?, nobre?, ah, quer saber?, não me importo com sua opinião, se é kardecista nem comece a falar do livro "O vale dos suicidas" porque já li, se for cristã a ideia do fogo eterno também não me aflige. Não perca seu tempo.
Lua Adversa: Vamos fazer assim...um ano, me dê um ano para te mostrar que a vida é linda e que sempre vai valer a pena, pega um caderno, vamos fazer uma "Bucket List, e vamos realizar desejos juntas, quer dizer, cada qual em sua cidade, é claro....como estamos no final do ano, a lista começa em janeiro, o que acha?.
Estrela: Até que pode ser interessante fazer uma lista de planos antes de morrer, gostei do desafio, te dou um ano, depois disso me mato.
Lua Adversa: Então...o primeiro desafio é nos encontramos na primeira sexta-feira no ano que vem, ah, no próximo encontro é obrigatório a companhia de um animal de estimação, qualquer um, só não pode ser comprado.
Estrela: Eu nunca tive bicho algum, mal sei cuidar de mim...
Lua Adversa: Ah....claro que sabe. Bom, me chamo Melina, na próxima vez abriremos a câmera do note para mostramos nossos pets, combinado?.
Estrela: Fechado...prazer, Kayra.
Melina: Até ano que vem, tenha um Feliz Natal e um excelente Ano Novo.
Kayra: Te desejo o mesmo, a gente se vê.
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Quando Melina saiu da sala online, busquei o travesseiro dentro de uma mala junto com a cobertor de estrelinhas, em seguida deitei no sofá já envolto em plástico sentindo uma sensação de recomeço, quem sabe seria esse o sinal que pedi ao universo?, e se no final das contas, depois de tudo que passei, talvez uma bela amizade fosse um bom motivo para continuar viva?, e foi assim que adormeci com um sorriso renovado.
Na manhã seguinte, assim que abri os olhos, senti o estômago revirar, a cabeça pesava como nunca antes, parecendo que todo o peso do meu corpo estivesse ali, fui até a pia da cozinha, lavei o rosto enxugando na camiseta comprida que vestia, em seguida busquei dentro de umas das mochilas a necessaire branca com tudo que precisava, além de toalha e roupas limpas, segui arrastando o corpo até o banho, quando sai ainda me sentia vazia e fraca, como se todo o brilho da noite anterior tivesse se apagado, olhei a garrafa de licor pela metade no chão, constatando que precisava comer antes da mudança.
Escolhi uma máscara pintada à mão com delicadas sakuras, uma camiseta frouxa de algodão bordada com a frase "A vida é breve" e delicadas rosas vermelhas, vesti uma calça jeans desbotada, calcei uma botinha preta de cano curto, coloquei a mochila nas costas, pegando o capacete rosa em cima da cadeira chegando em dez minutos a padaria. Sorri ao olhar uma placa pintada a mão com o nome do lugar "Chocolaterie", embaixo o aviso: "O uso da máscara é obrigatório", em seguida entrei, pedindo um chocolate gelado com chantilly e um sanduiche empanado de queijo quente, talvez fritura não fosse uma boa opção com a ressaca que estava, mesmo assim não me importei.
Tirei a máscara assim que a atendente saiu levando a bandeja e deixando meu café da manhã, quando abri a boca para dar a primeira mordida escutei um "com licença" baixinho, levantei os olhos bovinamente, colocando a máscara novamente.
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- Desculpa atrapalhar, mas...você é Kayra Montenegro, a escritora, não é?.
- Sim...deseja alguma coisa?.
- Nossa, eu sou sua fã, se incomoda de autografar a nova edição de "Xeque-Mate", por um acaso ele está na minha mochila.
- Claro, pode buscar.
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Fechei os olhos lembrando que esse era um dos livros que Helena havia roubado meus direitos autorais e quando pisquei novamente minha leitora estava de volta me olhando, sorri aberto esquecendo que minha boca estava coberta pela insuportável máscara, não queria de jeito algum decepcionar a adolescente a minha frente, muito menos seus olhos negros carregados de emoção, então, peguei uma caneta, coloquei uma das frases feitas que meus leitores adoravam entregando o livro de volta...
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"Dedique todo o seu silêncio aos seus planos mais caros até chegar o momento do Xeque-mate.
com carinho. Kayra".
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- Muito obrigada Kayra, você é demais, tem data para o próximo?.
- Ah, ainda estou escrevendo, obrigada pelo carinho e até mais.
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Tirei a máscara para continuar comendo, logicamente que o sanduiche estava frio e o chantilly tinha escorrido para o prato que segurava o chocolate, que já não estava tão gelado assim, a atendente deu de ombros compreendendo o que passava, mas, logo veio até a mim falando baixinho.
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- Quer que esquente o sanduiche, bata o leite novamente pondo um novo chantilly?.
- Se puder eu agradeço...
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Quando ela voltou percebi que na verdade ela não tinha requentado o sanduiche, mas, antes tinha feito um novo, o chocolate também estava geladinho, pois havia colocado um pouco de sorvete de creme e caprichado no chantilly, é, de fato estava tudo delicioso. Depois que terminei paguei a conta, a atendente pediu um autógrafo em outro livro igualmente "roubado", falando baixinho.
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- "Flores em você" é o meu livro preferido.
- Preciso confessar que o meu também, obrigada pelo lanche tão gostoso, até mais.
- Até...e o novo livro?.
- Está a caminho...
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Falei lembrando que do novo livro só tinha o título, o que deixava meu novo agente desesperado, precisava de um best seller para sair do buraco financeiro em que me encontrava. Antes de subir na moto olhei meu relógio percebendo que estava em cima da hora.
Quando cheguei o caminhão de mudança estava parado, um senhor coçou a cabeça careca quando me viu, não sei porque estavam tão agoniados, se eu sabia muito bem que as horas extras eram pagas por fora, eles também deveriam saber.
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- Que bom que a senhora chegou, está tudo separado e enumerado?.
- Sim, as coisas estão na sala principal, vamos entrando.
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Eles eram ágeis e em menos de duas horas estava na casa herdada de meus pais, que não entrava há muitos anos, e quando anoiteceu eles já haviam arrumado tudo em seus devidos lugares, e limpado. Peguei o celular, ligando para uma pizzaria, e da imensa sala com janelas de vidro que iam do piso ao chão pude ver ao longe a luz do farol iluminando o mar de Ilha Verde.
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- Entrega para Kayra Montenegro - Falou um rapaz do interfone.
- Um minutinho.
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Ajeitei o vestido branco todo bordado com andorinhas e que havia amassado inteiro ao me deitar no sofá.
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- Boa noite, aqui está a pizza metade aliche, metade quatro queijos como pediu.
- Obrigada, pode por em cima da mesa, deixei um descanso preparado, assim como para o refrigerante.
- Moça, desculpe perguntar, mas, a senhora vai morar sozinha nessa casa?.
- Sim, porque?.
- Nada, é uma casa tão grande, pensei que a nova moradora vinha trazendo uma família...
- Não...estou sozinha mesmo.
- Então com licença, bom apetite, já vou indo...ah, deve estar lembrando que semana que vem é ano novo e vai ter queima de fogos aqui em Ilha Verde, claro que com a pandemia não pode haver aglomeração na praia, mas, deve ser bonito de se ver os fogos explodindo no céu.
- Obrigada por avisar...como se chama mesmo?.
- Yuri... prazer.
- Até mais...
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Cortei a primeira fatia em grandes pedaços, tomando um gole do refrigerante que reza a lenda foi criado para ser um xarope, mas, que adicionando outras coisinhas a mais fez surgir um delicioso veneno. Senti o gás fazendo cócegas no estômago e arrotei, nada barulhento, mas, fiquei imaginando como seria duramente repreendida por minha mãe e arrotei novamente, dessa vez com gosto, rindo da situação.
Ao longe vi o farol com sua luz iluminando o mar e as montanhas negras que enfeitavam a ilha, a paisagem estava entre deprimente e linda, imaginei várias formas de finalizar minha existência, tinha um ano até realizar meu ato final, mas, até lá precisava escrever, queria deixar a única pessoa que me importava na vida em uma situação confortável, minha querida sobrinha Aurora, sete anos de pura travessura e inteligência.
Estava totalmente perdida em minhas lembranças quando ouvi algo parecido com um choro de um bebê vindo do jardim de trás, esfreguei meus olhos quando vi um pequeno filhote de gato branco e enormes olhos azuis que chorava baixinho,estava perdido de certo, e era tão lindo que devia ter um dono, de qualquer forma esperava ficar com ele até depois do feriado, abri um pouco a porta e ele simplesmente entrou se aconchegando no sofá e amassando as almofadas.
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- Folgada assim só pode ser uma mulher, você vai se chamar Luna.
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Falei e segui em busca de uma tigela com leite, lembrando que em breve precisaria mesmo de um animalzinho para mostrar a Melina...
Fim do capítulo
Espero que gostem e sigam comigo para entender um pouco melhor da vida de Kayra.
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Vanderly
Em: 15/06/2022
Olá, tudo bem?
Querida autora, eu comecei a ler esta história hoje e confesso; me arrependo de não ter acompanhado desde o seu início. É que depois de acompanhar algumas que nunca foram concluídas, dou mais preferência para as que já estão finalizadas.
Parabéns amando!
Eu também tive um momento desses como a kaira, achei que a morte levaria embora a minha dor, mas não tive coragem de seguir em frente com a loucura da minha cabeça doente, ainda não estou 100%, mas não corro riscos. Muito bom abordar esse tema.
Abraços!
Vanderly
Resposta do autor:
Bom dia,
Fico feliz que tenha gostado das minhas meninas, e ó, nunca é tarde, vai seguindo que conversamos sobre, adoro trocar ideias..
Sobre essa história, ela é bem diferente das demais...primeiro pelo enredo, depois pq demorei muito para concluir "O Farol", geralmente nunca deixo nada inacabado, acho que não é justo com quem nos lê, mas, minha mãe adoeceu e estive sem cabeça, depois com tudo certo, voltei...mas, não mudei nada do que já tinha escrito, deixei tudo como deixei...nem o que achei que poderia melhorar mudei, simplesmente porque me conheço, ia acabar redendo outras coisas...rsrsrs
Em relação a Kayra , ela tem muito do momento desanimado que passava...e quer saber?, após uma ferida aberta creio que também não estou 100%, mas, segui, é o que importa para mim, pra ti e para Kayra também...
Abraços
Lara Lefevre
Em: 09/06/2022
Linda, estou com saudade de um capítulo para chamar de nosso kkkk
beijos
ps. lancei essa e corri!!
Resposta do autor:
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Mulher, eu postei dois dias seguidos, estou escrevendo, tenha calma kkkk
beijos
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Lea
Em: 06/06/2022
Gosto do sobrenatural,e quero acreditar que a pequena tem um bom coração.
Resposta do autor:
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Olha, eu posso estar enganada, porque as vezes as histórias tem vida própria, mas, não vejo maldade na criança não. Vamos descobrir todas juntas, porque eu ainda não escrevi a próxima parte.
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Lea
Em: 06/06/2022
Adoro o quanto você nos dá atenção,mas não se preocupe em responder,sei o quanto a vida é corrida.
Tenha uma ótima tarde.
Resposta do autor:
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Ah, eu gosto de responder, curto a participação das leitoras, sabe?. Eu estou em casa de boa, uma ótima tarde pra vc também...
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Lea
Em: 05/06/2022
Pesquisei no YouTube,o título desde capítulo . Você é uma adepta a ópera?
Não sou uma conhecedora,mas gostei.
Resposta do autor:
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Meu pai sempre ouviu músicas clássicas e óperas, ai o tom de mistério do conto me fez achar que era uma boa ideia. =)
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Lea
Em: 04/06/2022
Já tive tais pensamentos iguais aos da Kayra,meus sobrinhos foram minha forteza,o meu querer continuar por aqui um pouco mais!
Resposta do autor:
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Lea,
Que bom que continua aqui para contar sua história. Acredite, o melhor sempre está por vir, inclusive na história.
Um abraço
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Val8005
Em: 21/04/2021
Olá!
Confesso que o titulo da sua estória já me chamou a atenção. E, quando comecei a ler, vi o qto é atual o que você descreve, pois, nesse momento surreal, a dor e o cansaço emocional tornaram-se uma realidade ainda mais próxima de nós.
Parabéns pela sua estória e narrativa!
Resposta do autor:
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Obrigada Val,
Fico feliz que tenha gostado das minhas mais novas meninas.
Kayra nasceu no meu cansaço com essa pandemia, claro que carreguei nas tintas para cria-la, mas,o cansaço emocional é todo meu.
Obrigada por comentar :)
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HelOliveira
Em: 08/04/2021
Já gostei logo de início e me deixou curiosa para conhecer melhor essas duas mulheres que prometem boas aventuras e fortes emoções..
Parabéns e já vou correndo ler o próximo
Bjos
Resposta do autor:
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Bom dia Helena,
Obrigada por ler e participar...sabe, geralmente eu não sei como terminam minhas histórias, essa veio com um finalzinho pronto na cabeça, mas, tudo pode mudar.
Fico feliz que tenha gostado das minhas novas meninas.
bjs
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Gabi2020
Em: 06/04/2021
Oi Sá!
Já gostei de cara da história, a riqueza em detalhes... Algumas coisas são familiares... Kkkkk...
Luna... Minha rajadinha terrível, irmã da Bentinha! Kkkk...
Curiosa com o encontro com a Melina.
Beijos e parabéns para nova história!
Resposta do autor:
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Oie Gabi,
Que bom que gostou da história e dos detalhes, aproveitei e fiz algumas homenagens a pessoas queridas.
As rajadinhas são pestinhas mesmo, né? rsrsrsrs.
beijos
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florakferraro
Em: 06/04/2021
Sá,
Adorei essa história, como surgiu essa ideia?, de onde veio essa personagem?, está tudo bem com você, não está?, qualquer coisa grite.
Eu gostei da Kayra, sua fragilidade a torna humana, quem nunca pensou como seria não estar aqui e se livrar dos problemas?.
Um abraço forte.
Resposta do autor:
Bom dia Flora,
Essa história surgiu entre uma aula e outra. Kayra apenas representa meu cansaço dessa pandemia...está tudo bem, eu jamais tiraria a minha vida, nao se preocupe.
bjs
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Rosa Maria
Em: 06/04/2021
Brina...
Que começo de história intrigante, já estou curiosa pelo desenrolar dos fatos. Um momento de dor intensa pode mudar nossas vidas. Por falar nisso parabéns por sempre ter riqueza de detalhes, coberta de estrelinhas, camiseta de rosas, o café e finalmente a pizza, Aliche é minha favorita (segredo viu?)...agora sala de bate papo lésbica, dúvido que isso seja de seu tempo...kkkk
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
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Bom dia Rosa,
Que legal ver seu comentário por aqui, fico feliz que tenha gostado, Kayra surgiu do meu cansaço, do meu descontentamento com essa pandemia, só "carreguei na tinta" em relação a isso. Ah, os detalhes são reais...a coberta de estrelinhas, a camiseta de rosas, o café, o chocolate e a provavel mistura de dois sabores...Aliche e Quatro queijos que AMO, pode deixar que seu segredo está bem guardado...rsrsrs.
Quanto a sala de bate papo já existia no meu tempo sim rsrsrs só não era frequentadora porque morro de preguiça de digitar....
beijos
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lis
Em: 05/04/2021
Boa noite autora, tudo bem? Bem interessante a estória, gostei, penso que ninguem deva tirar a sua vida por causa de outra pessoa gostei do trato que ela fez com a Melina de ter um ano para fazer ela desistir dessa idéia, e acredito que ela vai desistir sim, parabéns já ameio o primeiro capitulo
Resposta do autor:
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Bom dia Lis, tudo bem, e você?, fico feliz que tenha gostado do enredo, meio despretencioso, feito entre um coisa e outra, pelo que dizem boa parte das pessoas que cometem suicídio na verdade elas nem querem acabar com a própria vida, mas, com os problemas que a afligem.
Também acho que ela vai mudar de ideia, mas, personagens tem vida própria, nunca sei como a história vai terminar.
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Lara Lefevre
Em: 05/04/2021
Já gostei da história, embora tenha começado totalmente down, mas, sinto que vem coisa boa por ai, parabéns pela criação e pela criatividade, adoro sua maneira de descrever os personagens a partir da psicologia deles, mesmo que talvez de uma forma inconsciente. Parabéns Bri, você manda muito bem.
Um xêro grande e parabéns.
Resposta do autor:
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Isso ai Lalinha, tenha fé que a Kayra vai sair dessa, fico super feliz que tenha gostado, ah, nao existe uma história minha que a personalidade do personagem e seus porquês não entrem na história.
bjs
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Gabriella Herculano
Em: 05/04/2021
Sá, adorei a nova história, parece cheia de mistérios, estou torcendo que a Kayra permaneça viva, dê a volta por cima e se vingue desse embuste de ex. Confesso que gostei principalmente de Melina, eu gosto muito de personagens mais suaves como ela. Estou na torcida que elas se encontrem mesmo na pandemia. Parabéns por mais um causo.
bjus
Resposta do autor:
Oi Gaby,
Vamos esperar e ver como Kayra vai seguir com sua história, Helena ainda não apareceu para ela ter o prazer de se vingar, ah, e Melina é bem suave, até agora kkkkkkkkkkk, porque não se sabe, não é?.
bjs
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