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The only exception por Kivia-ass

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Palavras: 2413
Acessos: 16462   |  Postado em: 21/03/2021

Notas iniciais:

Segundo capitulo pra vocês!

Marcela Ferraz

POV MARCELA FERRAZ

 

 

        Abri os olhos e olhei para o relógio ao lado da minha cama marcando 05h47min da manhã, desde muito nova eu tinha essa mania terrível em acordar cedo demais. Peguei esse costume com o meu pai, ele dizia que acordar cedo era a melhor coisa que alguém pode fazer a si mesmo, pois assim conseguia aproveitar melhor todas as oportunidades que lhe fossem oferecidas. Passei a mão pelo rosto e me sentei na cama, olhei para o lado e Jaqueline dormia tranquilamente vestida seu pijama de seda e com venda nos olhos. Sai da cama sem fazer barulho e me encaminhei para o banheiro, banho era minha fonte de energia para enfrentar o dia. Tomei meu banho sem demorar muito, me enrolei no roupão e fui ao closet buscar o que vestir. Jaqueline continuava na mesma posição de antes, certeza que ela não acordaria por agora.

 

       Optei por uma calça de alfaiataria marrom e uma camisa da ceda no tom de azul marinho, Calcei uma sandália preta de tiras, Ajeitei meus cabelos e fiz uma maquiagem rápida. Hoje eu teria algumas reuniões importantes e minha agenda estava cheia desde cedo. Terminei de me arrumar e desci para tomar um café antes de sair.

 

-Bom dia Minha menina. – Sebastiana trabalha comigo desde que eu me entendo por gente e quando me mudei pra casa e Jaqueline, a trouxe comigo.

 

-Bom dia Tiana, tudo bem? – A mulher era uma segunda mãe pra mim.

 

-Eu estou bem, mas e você? Porque acordada tão cedo? – Ela me serviu uma xicara de café pura, do jeito que ela sabia que eu gostava.

 

-Vou passar na casa dos meus pais antes de ir pra Cyber. –Tiana se sentou e se serviu um café também. – Meu pai disse que tem um assunto pra tratar comigo.

 

-Seu Ricardo anda aprontando? – Ela me questionou, pois sabia a peça rara que meu pai era.

 

-Ainda não sei, mas vou lá descobrir. – Limpei meus lábios no guardanapo e fui até ela dando lhe um beijo no topo da cabeça. –Vou lá, quando Jaqueline acordar avise que eu encontro ela na hora da entrevista.

 

-Certo, tenha um bom dia minha filha. – Ela se despediu e eu segui em direção a garagem.

 

        Meu pai queria falar algo comigo desde ontem, mas quase não tive tempo livre por isso resolvi ir hoje cedo a sua casa, certeza que ele irá dizer algo sobre o meu relacionamento, era quase que um ritual. Toda semana ele tentava motivos para que eu me separasse de Jaqueline, nunca foi a mulher que ele queria pra mim, mas ela era quem sempre esteve comigo.

 

         Jaqueline e eu nos conhecemos em uma festa de alguns amigos em comum, começamos a conversar e quando demos conta estávamos nos beijando na garagem do prédio de uma de nossas amigas. Desde então nós duas nos unimos, ela veio com uma bagagem completa, Jaqueline já havia sido casada e com isso teve três filhas, nossa diferença de idade era de alguns anos e isso era um dos principais motivos pelo qual meu pai não aprovava essa união. Eu estava prestes a completar 38 e Jaqueline já estava no auge dos seus 53. Estávamos juntas há sete anos e esses anos me trouxeram muitos frutos, construímos muitas coisas juntas, montamos nossa empresa, educamos as meninas, mas meus pais insistiam em dizer que ela estava comigo por puro interesse. Livrei desses pensamentos quando vi que me aproxima da casa dos meus pais, acionei o controle do portão e entrei com o carro na garagem.

 

-Bom dia mãe. – Beijei o rosto dela assim que entrei na sala de jantar.

 

-Bom dia minha filha, hoje você madrugou. – Ela retribuiu o beijo e se sentou. – Seu pai já está descendo.

 

-Esse é o motivo pelo qual estou aqui tão cedo. – Minha mãe me sérvio café. – Ele me ligou dizendo que precisa tratar um assunto sério comigo.

 

-Não vá brigar com o seu pai, você sabe que ele está velho. – Ela fez uma carinha esgarçada e eu gargalhei

 

-Ele quem sempre arruma coisas pra implicar comigo. – Nesse momento meu pai entrou na sala e se juntou conosco.

 

-Bom dia minha gatas. – Ele estava de bom humor, então já podia me preparar pra ouvir algo ruim sobre Jaqueline. – Tudo bem minha filha?

 

-Estou sim, e o senhor?

 

-Estou ótimo. – Ele estranhamente estava feliz. – Acordei com uma sensação boa hoje, sei lá. Sinto que o universo quer me ajudar em algo.

 

-Começou os devaneios. – Minha mãe disse e meu pai mostrou língua a ela.

 

        Meus pais tinham quase 50 anos de casados e a relação dos dois era algo de se orgulhar. Que eu me lembre os dois nunca brigaram sério e tudo entre nossa família era resolvido no diálogo. Era lindo de ver os dois juntos, menos quando decidiam pegar no meu pé.

 

-Você sabe que eu sinto as coisas Carmen. – Meu pai respondeu minha mãe e eu continuei sorrido. – E algo me diz que minha filha irá se surpreender em breve.

 

-Ah pai nem vem pro meu lado. – Revirei os olhos e ele deu os obro. – O senhor sabe que eu não gosto de surpresas.

 

- Ai você resolve com o universo, só estou dizendo o que eu sinto. – Ele continuou o café e começamos um papo sobre politica.

 

Então pai, qual era o assunto importante que o senhor tinha pra me dizer ontem? – Ele me encarou por alguns segundo e parecia pensar no que me dizer.

 

-Vamos pro escritório? – Concordei com a cabeça e os três se levantaram.

 

-Eu vou cuidar das minhas plantas que eu ganho mais. – Minha mãe odiava falar de negócios e quase nunca participava dessas reuniões que meu pai convocava. – Filha, venha almoçar conosco no domingo.

 

-Devo vir sim, mãe. – Me despedi dela com um beijo e segui meu pai até o escritório.

 

       Já esperava pela ladainha de sempre, meu pai dizendo que Jaqueline não era mulher pra mim e que eu devia repensar sobre meu casamento, era sempre assim.

 

-E então? – Questionei assim que entramos.

 

-Filha, tudo o que eu te digo é para o seu bem. – Suspirei e balancei a cabeça negativamente.

 

-Pai, são sete anos do mesmo assunto.

 

-Por isso eu tomei a decisão de não me intrometer mais no seu relacionamento. – Olhei confusa e desacreditada nas palavras dele. – Eu não tenho direito de interferir na sua vida, você é uma mulher adulta e bem sucedida.

 

-Você está falando serio? – Questionei um tanto que espantada.

 

-Estou minha filha, eu tenho que deixar de ser esse velho bobo. – Estávamos de pé um de frente pro outo. – Logo logo eu vou morrer, e ao invés de aproveitar meu tempo com meus filhos eu fico criando atritos, até pra mim já está cansativo.

 

-Sim, está cansativo e repetitivo. – Sorri sem humor. – Mas porque isso agora?

 

-Só não quero brigar com você minha filha. – Ele me segurou pelas mãos.  – Sempre desejei que você e seu irmão fossem felizes e eu não tenho que ficar decidindo o que é felicidade pra vocês. Se é com ela que você se encontra feliz, então não cabe a mim dizer o contrario.

 

-Pai, eu sempre segui os seus concelhos, e tinha certeza que um dia o senhor reconheceria que isso não fazia bem pra nós dois.

 

-Eu sei minha filha, você e seu irmão sempre foram meu orgulho. – Meu pai me abraçou apertado e eu suspirei fundo, era quase um peso saindo das costas.

 

-Eu te amo pai. – Ele beijou meus cabelos e nos soltamos.

 

-Também amo você minha filha.

 

         Continuamos conversando sobre coisas da produtora e acabei me esquecendo da hora, Jaqueline ia encher o meu saco pelo atraso. Tínhamos marcado uma entrevista com mais uma candidata à vaga de produção de moda e há essa hora a pessoa já devia ter chegado.

 

         Me despedi do meu pai e segui para a Cyber, meu dia hoje seria corrido e agradeci por não ter pego transito até meu destino. Estacionei meu carro na garagem do prédio e assim que desci do carro meu telefone começou a tocar e vi que era meu irmão me ligando.

 

-Bom dia maninha tudo bem? – Ele disse contente do outro lado da linha.

 

-Bom dia Sandro, estou bem sim e você? – Respondi enquanto chamava o elevador.

 

-Te liguei pra saber da conversa com o papai. – Sorri ao me lembrar da conversa inusitada e comecei a contar o que havíamos conversado. – Gente, será que o papai foi substituído.

 

-Pois é ele estava estranho. – As portas do elevador se abriram e eu passei pela mesa de Alice.

 

-Acho que passarei lá na hora do almoço. – Sandro era advogado e tinha um escritório próximo a Cyber. – Te liguei pra te chamar pra uma happy hour, topa?

 

-Vou pensar. – Nesse momento entrei na sala de Jaqueline que estava acompanhada. - Te ligo mais tarde Sandro, não posso falar agora. –Entrei por completo e como um imã meus olhos encontraram com os da Garota senda na mesa de Jaqueline. – Bom dia desculpe o atraso. 

 

-Bom dia! –Ela respondeu com uma voz suave e eu senti algo estranho quando ela sorriu envergonha e abaixou a cabeça

 

-Marcela, eu pedi para que você não se atrasasse. – Jaqueline me repreendeu na frente dela, e isso me deixou irritada.

 

-Desculpe, mas tive que passar na casa do meu pai de vir pra cá. –Jaqueline revirou os olhos e eu passei a observar a mulher ali sentada.

 

-Essa é a Bia, posso te chamar assim né? – Jaqueline me perguntou e ela levantou o olhar. – E até o momento ela é a minha favorita.

 

-Muito prazer Beatriz! Me chamo Marcela Ferraz. –Beatriz era o nome dela, estendi a mão e um simples toque dela me deixou desconfortável com algo que eu não sabia definir. -- Posso ver o portfólio?

 

         Comecei a folear o fichário impecável e gostei do que via ali, Jaqueline mexia no celular e eu sabia que a decisão estava em minhas mãos. O trabalho da garota era belíssimo e certeza ela tinha talento pra agregar a Cyber.

 

-Gostei. –Ela se assustou e me encarou, os olhos castanhos esverdeados me prenderam por uns segundos e me senti hipnotizada. – Acho que é basicamente o perfil que buscamos, e vi que você já trabalhou com a Maria Amélia Gusmão.

 

-Sim, desde a faculdade.

 

-E por qual motivo não continuou com ela? –Questionei arqueando a sobrancelha, pois Maria Amélia era uma das melhores do mercado.

 

-Ela é uma pessoa incrível, mas depois de tanto tempo eu preferi buscar novos ares. –Concordei com a cabeça, mas sei que algo deve ter acontecido apesar de tudo Maria Amélia não era fácil.

 

-Entendo. – Jaqueline não estava nem ai para a nossa conversa e isso me deixou estressada. – Acho que vamos ficar com seu portfólio, analisá-lo melhor e entraremos em contato pode ser?

 

-Claro, ficarei no aguardo. – Nesse momento Lívia entrou na sala parecendo um foguete e eu odiava isso.

 

-MAMÃE, assim não dá pra trabalhar. – A menina parecia estar irritada, e eu sabia que devia ser por algo bobo.

-Lívia, estamos em reunião. – Jaqueline reprendeu a filha e eu fiquei de pé observando a cena. – Me fale o que aconteceu.

 

-Aconteceu que nessa empresa só existe gente incompetente. –Balancei a cabeça negativamente e ela continuou. – O Tiago não chegou até agora, e eu tenho outros compromissos, não posso ficar esperando a boa vontade dele.

 

-Calma filha, podemos achar outro fotografo. – Jaqueline tentava acalmar os ânimos da garota.

 

-Você não está atendendo mãe, ninguém vai querer pegar um trabalho assim em cima da hora. – Lívia sempre tinha seus momentos raivosos quando algo não saia como ela queria. –O Studio já está pronto, era só ele chegar e tirar as malditas fotos.

 

-Lívia, maneire no tom, por favor. –Eu sempre precisava intervir se não tudo virava um caos. – Vamos dar um jeito, mas você precisa se acalmar.

 

-Não tem como manter a calma com pessoa incompetentes Marcela. – Ela cruzou os braços e sentou na cadeira que a mãe dela ocupava.

 

-Gente, desculpe intrometer. – Beatriz que até então estava calada se pronunciou. – Mas eu tenho curso de fotografia inclusive trouxe uma mídia digital aqui comigo com alguns trabalhos, talvez eu possa ajudar, se vocês quiserem.  –Ela disparou a falar e eu sorri de lado.

 

-E quem é você. –Lívia questionou mal humorada.

 

-Sou Beatriz. –Era incrível a simpatia dela.

 

-E você sabe tirar fotos mesmo?

 

-Sim, posso lhe mostrar as que eu trouxe comigo.

 

-Não precisa, vou confiar em você. –Lívia com seu jeito espalhafatoso nem ao menos esperou Beatriz responder e já saiu arrastando ela pra fora da sala. – Você vai dar seu nome agora, e me mostrar que tem talento.

 

Suspirei irritada e Jaqueline balançou a cabeça, ela conhecia as filhas que tinha e as vezes isso era motivo de discussão entre nós duas.

 

-Jaqueline, a Lívia não pode fazer isso. – Peguei minha bolsa e me encaminhei ate a porta.

 

-Marcela você sabe que esse é o jeito dela. – Jaqueline mimava demais as filhas.

 

-Mas o jeito dela impulsivo atrapalha o nosso trabalho.

 

-Não vou discutir isso mais uma vez. – Ela sentou em sua mesa e ligou o computador, Jaqueline cuidava de achar novos clientes, e eu tomava conta de toda a parte burocrática.

 

-Você sabe que eu estou certa. – Ela revirou os olhos e sai de sua sala.

 

-Alice, avise Beatriz que quando ela terminar eu aguardo ela em minha sala.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

A boss ai pra vocês!


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